Scorpius & Rose (vol. 1) escrita por Janne Esquivel


Capítulo 34
Capitulo 33 - Preciso lhe perguntar uma coisa


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS, SEUS LINDOS!
Hey pessoas fofas! Como vão? Esse cap era para ter sido postado no dia 25 em comemoração ao dia do escritor, mas houve alguns probleminhas que não permitiu que o plano rolasse... Enfim! Mas agora tá aqui e feliz parabéns pessoal pelo dia do escrito atrasado!!!

Valeu mais uma vez, galera, pelos seus comentários e opiniões, eles são sempre de grande influencia e poder sobre mim! E queria agradecer também a querida @QueenJ pela sua recomendação pra lá de inspiradora e o seu bombardeio de comentários!

Esse capitulo é dedicado a todos que estão nos acompanhando, seja de cedo ou de mais tarde, enfim, é para todos os meus leitores queridos! Beijocas!!!



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Scorpius & Rose

Capitulo XXXIII - Preciso lhe perguntar uma coisa

Era difícil haver janelas nas masmorras e os meninos do sexto ano consideravam-se sortudos por haverem duas no seu quarto. O sol estava auto naquele começo de tarde iluminando um céu limpo de nuvens. A sua luz forte adentrara por aquelas duas janelas e cobria os corpos nus entrelaçados numa das camas do dormitório verde e prata.

A menina ruiva estava enroscada como um gatinha no corpo quente do namorado, ela dormia sobre o peitoril dele com a cabeça repousando na curva do seu pescoço, sentindo o seu aroma mais preferido do mundo todo: o perfume natural, delicioso e masculino dele. Mesmo que houvesse acabado de adormecer pelo cansaço não demorara em começar a sonhar, caminhando por entre cenas felizes e futuristas.

Segurando a mão dela na sua e as elevando para que seus olhos pudessem encarar aquele laço com mais clareza, Scorpius se sentia aliviado. Seu braço livre mantinha Rose presa a si enquanto ele se perdia na visão das mãos dadas. Franziu a testa, com sua cabeça pulsando fortemente com os pensamentos. Ele quase tinha pirado nas últimas semanas, a falta da presença e do contato de Rose tinha lhe roubado noites de sono e quase por completo sua sanidade. A preocupação de perde-la para sempre não o deixava um instante se quer, ele não podia dormir, nem podia se concentrar nas aulas, nos deveres de casa, nos jogos ou em mais nada enquanto aquele medo e insegurança o perseguissem. E agora lá estava ele, longe de todo o tormento, leve e despreocupado porque ela estava de volta em seus braços.

E a conclusão de tudo aquilo quase lhe tirou o ar.

– Rose? – chamou respirando fundo. Nada. – Rose? Baby, acorda.

– Hmm... – resmungou ela afogando ainda mais a cabeça no pescoço de Scorpius.

Ele riu pelo nariz. Ela estava incrivelmente sexy naquele momento, Scorpius quase esqueceu de seu objetivo quando ela o abraçou fortemente, como se fosse ele o ursinho de pelúcia dela numa manhã de segunda-feira, onde o pobre brinquedo tinha que aguentar os seus abraços de frustração e relutância por ter que acordar.

– Vamos, baby... Preciso lhe perguntar uma coisa.

– Hm?

– Preciso que você esteja olhando para mim também, por favor.

– Por que você não me deixa dormir? – Rose murmurou zangada, erguendo a cabeça, apoiando o queixo na mão livre (já que uma ainda estava entrelaçada com a de Scorpius) sobre o peito dele. Seus olhos grandes, sonolentos e azuis agora o encaravam emburrados. – Pronto, pode dizer.

– Merlin! Que gatinha enjoada – ele brincou beijando a ponta do nariz sardento dela.

– Você me acordou para dizer isso?

A cara emburrada de Rose e aqueles cabelos ruivos radicalmente desalinhados tomaram Scorpius por um outro longo momento. Ela estava maravilhosamente bela, ali simples e nua sobre si. Aquele era um momento puro, que seguia depois dos dois terem se entregado da forma mais linda e direta que conheciam, pela segunda vez das suas vidas. Ele queria que aquilo durasse, que se repetisse, queria acordar todas as manhas daquela forma. Estava decido então, sabia afinal o que estava fazendo e estava incrivelmente tranquilo com isso.

Rose não percebera que o coração de Scorpius estava acelerado até então, só após sentir que os compassos agora se suavizavam ela se dera conta.

– Tinha ou tem alguma coisa te incomodando? – ela franziu o cenho.

– Casa comigo?

E foi isso. Simples e direto, porém sincero. O tom da pergunta basicamente refletia o clima do momento.

Rose arregalou os olhos, agora era o seu coração que ameaçava escapar pela boca. Ela ficou esperando aquela expressão decidida no rosto de Scorpius dá lugar a uma marota, depois ele gargalharia e diria que era brincadeira. Obviamente, isso não aconteceu.

– O-oi?

– Casa comigo, Rose Weasley? – Scorpius repetiu com um sorriso brincando nos lábios.

– V-você en-enlouque...

– Shhh... – Ele pôs um dedos nos lábios dela. – Antes que você pire, escute. Hoje, com você nos meus braços, eu descobri que é isso que quero. Quero você acordando assim, ao meu lado, depois de fazer amor loucamente com você. Quero você pra sempre do meu lado porque eu vou pirar se não tiver. Pode parecer egoísta, mas eu quero você só pra mim, pra sempre.

Rose se pôs sentada num pulo. Não era bem isso que Scorpius esperava, mas ele se pôs na mesma posição e a encarou com paciência. A ruiva estava quase inexpressiva, parecia no meio de uma briga interna, de um lado estava o exército que achava aquilo maravilhoso e sonho de toda garota, do outro estava o exército que achava aquilo loucura porque afinal Rose tinha sonhos e ambições a se cumprirem antes de pensar em casamento.

– Veja bem... – Ele decidiu continuar depois de ter concluído que a ruiva não estava em condições de dizer nada. – Não precisamos casar amanhã ou agora ou assim que sairmos desta escola. Mas eu preciso saber agora e de você Rose se é a mim que você quer, se sou eu que você ver no seu futuro, porque não tenha dúvida que eu só vejo você e seus cabelos ruivos e bagunçados no meu.

Um sorriso tomou conta do rosto de Rose devagar e Scorpius soltou a respiração que até então não sabia que prendia.

Merlin! É claro que era ele que aparecia nos seus sonhos futuristas, era absurdo achar que fosse outra pessoa.

Com a elegância e sensualidade de uma felina, Rose se aproximou de Scorpius e o montou, prendendo seus lábios nos dele. Aquele era o beijo mais sensual que os dois já tinham compartilhado. Era um beijo sem timidez, com certezas e principalmente amor.

– Então isso é um sim? – Ele perguntou, ainda com os lábios próximo.

– Você está tão inseguro assim a ponto de me pedir em casamento? – Ela provocou.

– Talvez...

– E eu tenho cabelos bagunçados?

– E eles são incrivelmente sexys.

Rose sorriu com prazer jogando a cabeça para trás, rebolando suavemente quando induziu Scorpius a se encaixar com perfeição junto a ela.

– Oh Rose! – Ele gemeu agarrando a cintura dela com precisão. – Vocês vai nos matar... Merlin!

– Oh não! – Rose gemeu em resposta, iniciando um movimento constante, mas ainda suave. – Você não pode morrer... Não sem antes casar comigo.

– E-então isso é um s-sim? – Quis saber ele, enquanto provava o doce sabor da pele de Rose, distribuindo beijo e mordidas, desde seus ombros até a nuca. Com as mãos mais firmes na cintura dela, ele foi controlando um ritmo mais frenético.

– Sim! Oh sim! Sim! E sempre será um sim para você.

.:x:.

– Eu não sei se fico espantado, com inveja ou orgulhoso de vocês dois. – Comentou Albus quando Scorpius e Rose finalmente saíram das masmorras e se juntaram aos amigos na hora do jantar.

– Quer calar a boca, Al! – Hugo resmungou, afastando o prato.

Rose se perguntou se seria sempre assim enquanto estivessem naquela escola, se o seu relacionamento seria sempre tão transparente aos olhos dos primos.

– Ah, Huguito! Vai me dizer que você e Lily também... – Mas James parou por ali, tomando um choque com o pensamento horrível que invadiu sua cabeça. – OH DROGA! Eu não precisava dessa merda na minha cabeça! Argh!

– Pode crer, Jay. Eu também não precisava que você tivesse essa imagem minha na sua cabeça. – Provocou Lily ao lado do namorado, se virando para Scorpius em seguida. – Hey, cara... Eu sinto muito.

– Tudo bem – Scorpius assentiu abraçando Rose ao lado –. Peço desculpas também por ter gritado com você.

– Eu acho que eu te devo um pedido de desculpas também, Scorpius – Dominique sorriu para o loiro, que assentiu mais uma vez. – E Jay, vem comigo, preciso trocar uma ideia com você.

– Como assim trocar uma ideia? – O moreno questionou já sendo arrastado para fora do salão. – Nick! O jantar!

– Eu sei que você pode conseguir muito mais cantando os elfos da cozinha, agora vamos!

E saíram.

– Alguém pode me dizer o que está acontecendo? – Rose pediu.

– Estou meio perdido aqui também – Scorpius disse.

– Ah, também não é pra menos, vocês passaram o dia inteiro enfurnados dentro de um quarto!

– O que o Al está querendo dizer é que aquela cena da Dominique é para nos dar tempo. – Explicou Lara – Estamos quase em cima da festa surpresa e precisamos de um relatório completo.

– Isso explica a falta de Fred também não estar presente– Hugo completou – Afinal, o que fizeram com ele?

– Ellen está dando um jeito por nós – Louis respondeu.

– E depois vocês julgam a gente? – Scorpius bufou. – Seus hipócritas.

Os últimos detalhes foram enfim acertados depois que a galera resolveu sessar a troca de farpas. Logo o jantar também fora encerrado pela diretora e os alunos foram seguindo para os seus Salões Comunais. Exceto, talvez, por quatro jovens que não estavam nem aí para regras aquela noite. Estavam mais preocupados em levar um bom estoque de comida para uma noite para a Sala Precisa, pois eles precisavam desesperadamente de um tempo entre amigos a frente de uma enorme lareira.

Lara ficou responsável pelos doces, pegando tudo que podia de chocolate e goma de mascar em uma das suas fugas a Dedos de Mel. Logo depois de aprender a passagem secreta que levava o castelo até a loja com a ajuda de Albus, a garota tinha ficado experta nas escapadas, o que aliviava imensamente o moreno, porque Lara tinha uma sede de ser útil, mesmo que não precisasse se esforçar porque ela era tudo que seu namorado queria e muito mais. Porém, ainda estava sendo uma batalha muito complicada de se vencer para colocar isso em sua cabeça. Sendo a responsável por algo em alguns do planos da equipe, Lara sempre se sentia bem e não chegava perto de pensamentos suicidas. Al ficava pensando naquilo tudo como um louco e sua vontade de protege-la só crescia, porque Lara talvez fosse capaz de fazer de tudo para não se mostrar imprestável diante de quem ela ama, incluindo tarefas horrendas e incorrigíveis.

Contudo, o filho do meio dos Potters ficou de descolar alguns CDs de bandas trouxas. Apesar do mercado musical bruxo ter melhorado consideravelmente nos últimos anos, para Rose e Albus nada conseguiria superar a boa e velha música trouxa (no que Scorpius e Lara concordaram depois de ouvirem a diferença). O mundo da música trouxa tinha uma grande variações de estilos e escolhas, até porque havia muito mais gente trouxa no mundo do que bruxa, então a maioria das pessoas não conseguem entender estrofes que dizem “Vejo você no meu reflexo de Ojesed/ É seu cheiro que exala da Amortentia para mim”, entre outras parecidas e piores.

Scorpius tinha a tarefa de conseguir bebidas, usando a capa da invisibilidade para invadir a cozinha do castelo, pegar quantas jarras de suco de abobora pudesse carregar. Teve que segurar a risada para não ser descoberto quando entrou e viu James em toda sua glória de pegador cantar as elfas e empregadas que trabalhavam na louça e na arrumação da cozinha. É claro que aquele era o cômodo do castelo que mais tinha comida, sempre e a toda hora, e Jay estava faminto, o que só deixava a cena mais engraçada porque por mais que estivesse fazendo o que sabia fazer de melhor, ele também estava desesperado de fome.

Já Rose foi a última a chegar na Sala, porque tinha sido complicado pegar o som de Lily sem que ela percebesse. Isso porque (a) ela iria ficar extremamente irritada por pegarem algo seu sem seu consentimento e (b) porque ela não estava convidada, o que a deixaria extremamente irritada ao quadrado. Mas que fique claro que nenhuma magoa a respeito de Lily tinha sido guardada, mas os quatro jovens eram um grupo especial de amigos desde a noite na Mansão Malfoy que precisava de um tempo para eles, já que as coisas tinham sido enfim normalizadas.

Depois que estavam todos presentes ao som de Bom Jovi, as entradas foram seladas e o Mapa do Maroto foi largado em um canto e tudo estava garantido para que ninguém atrapalhasse aquela festa particular, os quatro se juntaram ao redor da lareira com uma cesta de chocolates e copos de suco.

– Você ainda não me contou como conseguiu a Capa do seu pai – disse Lara para Albus enquanto desembrulhava uma barra com recheio de pimenta.

– Eu roubei quando tinha 13 anos na visita do terceiro ano ao Ministério. – Contou ele com ar orgulhoso e nostálgico – Jay quase pirou porque ele vinha tentando isso desde que entrou aqui. Ele procurou em todo lugar da nossa casa, tentou de tudo e em todo lugar, menos procurar no escritório de Auror do velho, no Ministério.

– Desde então os irmãos Potter usam e abusam dela aqui dentro – Rose ironizou com um leve tom de arrogância – Nunca precisei dela para passar a noite na sessão reservada da biblioteca.

– Isso porque o tio Ron facilitou as coisas para você! Meu pai nunca soltou uma informaçãozinha ou truque se quer! Tio George é que ainda se preocupa de verdade com o futuro maroto dessa escola.

– Ah Lara! – Falou Scorpius quando viu Rose ficar vermelha no tom que só indicava o início de uma longa discussão com o primo dela. – Mas você tinha que ter presenciado a noite do roubo do Mapa do Maroto.

– Você roubou isso também?

– Na verdade, princesa, foi a Lily. Mas ela precisou da minha ajuda, da de Scorpius, da de James e da do elfo domestico de Scorpius... Foi uma verdadeira operação. A maior que já fizemos...

Então a narração da noite de natal do primeiro ano de Scorpius e Albus teve início. O loiro tinha sido convidado a passar o natal com os Potters, já que a amizade entre as duas famílias dependia daqueles garotos. Lily teve a ideia no meio da noite de roubar o Mapa, ela tinha visto a mãe guardar no guarda-roupa do casal num dia de limpeza. A ruivinha sabia da importância daquele pergaminho quando ingressasse na escola e prometeu arrumar o mapa depois que os irmãos prometessem deixar ela usar quando enfim estivesse estudando em Hogwarts. Al precisou – com muita destreza e agilidade – colocar uma poção no vinho dos pais para que os mesmos dormissem, poção essa preparada por James com o auxílio de Scorpius e da coruja dele que conseguiu os ingredientes subornando o elfo domestico da sua casa.

Foi uma noite e tanto, apesar de Lily quase não achar o Mapa porque ele tinha sido trocado de lugar, mas ainda se mantinha no quarto. Apesar também de Al quase ser pego, assim como a fabricação clandestina de poção no quarto de James porque uma fumaça estranha começou a sair pela janela e várias outras séries de acontecimentos, como queda; provação de poção (o que fez Scorpius dormir até a tarde do outro dia por ser a cobaia, assim com Harry e Gina) e etc.

– Mas eu ainda acho que se Teddy estivesse lá teria sido mais fácil...

– E seu pai nunca desconfiou? – Lara quis saber impressionada.

– Aquele cara sempre sabe de tudo, princesa – Al respondeu com carinho, beijando a ponta do nariz da namorada. – Jay, quando estava bisbilhotando uns documentos no escritório lá de casa, encontrou o testamento do Sr. Potter e nós descobrimos que o Mapa do Maroto estaria destinado à ele, assim como a Capa a mim e a primeira varinha do papai a Lily. Claro que haviam outras coisas, assim como bens ao Teddy e a tal da herança, mas na verdade, só aquilo importava pra gente. Mas como o pai sempre foi e é, ele não ia entregar tudo de mão beijada. Nós tínhamos que merecer entende?

– Acho que sim... – Respondeu Lara.

– Eu só acho injusto Lily só ter ficado com a primeira varinha dele. – Comentou Scorpius.

– Ah baby, você não iria achar nada injusto se tivesse pelo menos sentido ela. A energia é demais! – Rose informou. – A primeira da minha mãe ficou para mim, ela decidiu trocar depois que entrou no Ministério. Elas tem história e experiência, ainda mais levando em conta do que passaram.

– Mas vocês dois meio que passaram na prova... – Continuou Scorpius depois de um tempo para o amigo. – Não lembro de saber nenhuma travessura de Lily.

– Lily é a princesinha do papai, Scorpius – bufou Al – Ela só precisa fazer carinha de choro e puff!, o mundo fica aos pés dela.

– Severus! Lily não é nem um pouco mimada!

– A Lily é a Lily, Rose... Não tem como dizer não para aquela pirralha.

A conversa simples e divertida se estendeu para a maior parte da noite. Os quatro riram, comeram e beberam como bons melhores amigos fazem. Depois precisaram de cobertores e uma chama menos luminosa para enfim dormirem. A divisão foi simples: Scorpius e Rose estavam abraçados e confortáveis num largo saco de dormir e não muito distante Lara e Albus se encontravam quase da mesma forma, exceto pelo fato de se manterem acordados um pouco mais, se encarando em silêncio sob a fraca luz das cinzas da lareira.

– Você é linda – Al sussurrou tão baixo que só mesmo Lara podia ouvi-lo.

Ela desviou os olhos com vergonha. Não estava acostumada ao prazer de um elogio, mesmo que fizesse dias em que Al estivesse ao seu lado, lhe repetindo constantemente o quanto ela era especial. Talvez ela nunca se acostumasse.

– Hey... Olhe para mim. Seus olhos são perfeitos quando brilham, sabia?

– Ninguém é perfeito, Al.

– Ah, mas você é sim! Por que é tão difícil para você acreditar que é perfeita, perfeita para mim?

Potter e suas palavras doces!

Aquele sorriso seguido de belas palavras tanto a aquecia quanto a assustava. E se não fosse real? Era bom demais para ser verdade. Não! Nada era bom demais, nada tinha amor demais, nada era perfeito demais! Era impossível... Só que... E se ele fosse real? Se ele fosse perfeito para ela e um dia a amasse?

Lara não queria pensar. Perguntas e medos como aqueles lhe levavam para pensamentos sombrios, que não poderia evitar se permitisse que aquela linha de pensamento perdurasse um pouco mais. Terminou por beijá-lo inocentemente, o surpreendendo por um leve momento até que ele tornou a beijá-la de verdade em resposta.

– Boa noite, Al – ela sussurrou fechando os olhos e se aconchegando no calor do corpo do namorado.

– Boa noite, princesa – o moreno respondeu devagar, beijando de leve o topo da cabeça dela.

Logo a respiração suave e regular pode ser ouvida da parte de Lara, ela tinha caído nas areias dos sonhos. Al a abraçou firme e fechou os olhos também e sem nem mesmo perceber, no momento em que se encontrava na linha limite entre a realidade e a deliciosa inconsciência, ele sussurrou:

– Eu amo você.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Interessante? Show de bola? Péssimo? Qualquer coisa! Me digam! Sempre me digam tá bom?

E deixa eu adiantar (porque sou mais ansiosa que vocês) que no final dessa fanfic tem surpresa para vocês! Beijos e até o próximo!



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