Scorpius & Rose (vol. 1) escrita por Janne Esquivel


Capítulo 35
Capitulo 34 - O teste


Notas iniciais do capítulo

Hey seus lindos! Jujubas de todos os sabores! Tudo bem com vocês?!

Passando aqui rapidinho pra postar um capitulo igualmente rápido, mas que de extrema importância para o desfecho dessa história ^-^

Obrigado pelos comentários que são como sempre lindos e inspiradores!

Beijos e boa leitura!



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Scorpius & Rose

Capitulo XXXIV - O teste

Rose passou a ficar distante nas semanas seguintes, de tudo e de todas e os motivos poderiam ser diversos.

As meninas e amigas mais próximas julgavam ser que o final do período estava cada vez mais próximos e Rose se encontrava carregada de estudos mais do que o normal, contando com o compromisso de ajudar o restante do time a revisar matérias. James e Louis julgaram ser por causa do fim do campeonato, com os últimos resultados no geral a final seria um clássico: Grifinória versus Sonsernia e isso lançava uma carga particularmente gigante em cima dos envolvidos. Já o melhor amigo supôs que a festa de despedida clandestina para James e Fred estava pilhando todo mundo, especialmente a ruiva, que não gostava muito de quebrar as regras e nem de imperfeições. Lara preferiu ficar calada e na dela. Por fim, Scorpius não tinha certeza de nada. Os dois estavam fortes e juntos outra vez, estudavam juntos, treinavam feitiços juntos e depois de toda ajuda com o Patrono, Rose conseguia produzir tal espectro com destreza. Porém, ainda sim Rose diminuíra os diálogos, parecia sempre preocupada e angustiada com algo e quando Scorpius arranjava um jeito de ficarem a sós por um tempo ela fugia alegando esquecer de fazer alguma coisa. Scorpius, antes certo do pedido que tinha feito a ela antes, agora estava com medo de tê-la assustado.

O fato era que ninguém estava correto sobre o motivo exato da angustia de Rose, sim, porque era apenas um motivo, bastante assustador ousava dizer.

Revisar as matérias e ajudar o restante do pessoal com suas próprias dúvidas era moleza, fazia isso todo ano com o grupo de estudo da biblioteca. Talvez Scorpius fosse dá um pouco de trabalho na final do campeonato de Quadribol, mas só talvez. Quanto a festa secreta? Ela estava mais do que tranquila, afinal estava tudo em ordem, quitado e equipado, faltava apenas a data e a hora chegar para que Fred e James participassem da comemoração mais louca daquela escola e como era um evento em prol do divertimento familiar, as regras que fosse se danar. E bom, não estava flertando e muito menos levando na brincadeira o pedido especial de Scorpius.

O problema era outro, muito maior e mais incerto. Diferente de tudo que ela já enfrentara.

Ela nunca provou verdadeiramente do sentimento de estar completa e incorrigivelmente perdida, nem do desconhecimento quanto ao o que fazer se suas suspeitas se confirmassem. Era muita coisa em jogo. Era sua vida, a sua carreira e o seu futuro na ponta da varinha. Oh Merlin! Era a vida de Scorpius também! O que ele diria? O que faria? Ah Grande Merlin! E o que os pais dos dois fariam?!

– Você precisa se acalmar, Rose! – Pediu Lara encarando a amiga. Rose mantinha a embalagem fechada nas mãos tremulas, os olhos fixos no nome do produto.

– Onde você conseguiu? – A ruiva perguntou, nervosa, mas sem nenhum interesse profundo. O que importava era que o meio de conseguir a resposta, que ao mesmo tempo queria e não queria, estava em suas mãos.

A verdade é que qualquer pergunta que ela pudesse fazer já era ganho, pois queria adiar o máximo possível o uso daquilo, porque a situação que aquela pequena caixa de papelão representava era assustadora.

– Eu mandei uma coruja para o mais novo dos meus irmãos. Ele é pediatra no mundo trouxa, o único que não trabalha com magia diretamente. Jack também é mais próximo de mim do que todos os outros e ainda mora com os meus pais, prometeu me ajudar e manter segredo. Eu disse que uma amiga estava precisando ter um resultado rápido e ele me enviou isso. Falou para seguir as instruções do rotulo.

– Você disse meu nome?

– Claro que não! Você confiou em mim!

E era verdade. De todos, Lara era sua única saída. Se contasse para Luna, a voz da razão falaria mais alto para a ruivinha e tudo poderia ir por água baixo. Ninguém poderia saber até Rose ter uma resposta concreta das suas dúvidas.

– Desculpe - a ruiva voltou a dizer –, eu estou um pouquinho nervosa.

– Não fique... Seja otimista. Independente do resultado, vamos fazer pra que tudo fique bem, está certo?

– Vamos? Nós? Lara, você não tem nada a ver com isso, não quero encher os outros com os meus problemas.

– Bom... Eu sei que não tenho nada a ver com isso, na verdade, não diretamente – a morena se atreveu a sorrir em tal situação -, mas você é minha amiga e quando eu precisei era você que estava lá, foi você que me levou até Al. É justo e um grande prazer retribuir em qualquer coisa que precisar.

Os olhos de Rose se encheram de lágrimas no estopim do desespero, Lara envolveu a amiga nos braços e a abraçou com força, deixando-a chorar que nem beber. A promessa da morena estava no calor daquele abraço e era tudo que Rose precisava sentir. Estava apavorada, mas a sua determinação e coragem estavam de volta a postos graças aquele contado humano.

O mundo não ia acabar.

Ia ficar tudo bem.

– Agora entre logo nesse box e resolva logo isso, depois pensaremos no que fazer.

O banheiro feminino da Murta-Que-Geme ainda era evitado em massa. Porém, Lara não tinha medo e nem raiva da Murta, na realidade as duas até que mantinham um papo agradável, devendo-se ao fato de que o fantasma fora o primeiro amigo de Lara em toda Hogwarts.

– E então? Quem é o pai? – Murta perguntou aparecendo ao lado da morena, que olhava com apreensão a cabine em que Rose tinha se trancado.

– Você já fez perguntas demais. – Lara disse com calma. – Me prometa que não contará do que aconteceu aqui a ninguém, Murta.

– Se você souber o número de garotas que já me pediram isso. Tadinhas...

– Murta...

– Tá bem! Tá bem! Fico de boca fechada.

Rose saiu da cabine, a mão segurando o bastão, os olhos fixos no painel, a expressão indecifrável.

– E então? O que diz aí? – A voz de Lara era urgente, porém quase rouca.

– Eu não estou grávida... – disse simplesmente, mais pra si do que pra qualquer outro. Então ergueu o olhar para a amiga e o fantasma e abriu um largo sorriso aliviado. – Lara, eu não estou grávida!

Uma onda de alívio invadiu o corpo das duas, que se abraçaram bem apertado mais uma vez. Rose tornou a chorar de felicidade, mesmo que sentisse algo no fundo do seu coração que poderia ser chamada de decepção. A situação ainda era delicada quanto ao que sentia diante a notícia, porque ela percebeu que teria adorado a ideia. Sim, adoraria construir sua vida e sua carreira, uma base segura para enfim construir uma família e iria ser assim, mas talvez não fosse tão ruim se não acontecesse nessa ordem. Imaginar que poderia e que quase pode gerar um pedaço seu e dele dentro de si era algo um tanto arrebatador, ter chegado tão perto a isso só deixava tudo mais intenso.

– Você está bem? – Lara perguntou quando as duas se soltaram.

– Sim... – Rose abriu um sorriso sincero. – É só que... É uma ideia confusa. É quase um sonho ter um filho de Scorpius. Sonho esse que eu nem sabia que possuía. Poderia até ter sido realizado agora e mesmo que tornasse tudo mais difícil, não seria o fim do mundo.

– Pense nisso como uma revelação. É isso que você quer Rose. Você quer um futuro com o seu namorado, isso agora está ainda mais do que certo. Mas pense que tudo é ao seu tempo, flor. Tudo virá. Vocês se amam e não vivem um sem o outro, mas vocês tem que dar tempo ao tempo, entende?

– Uhum. Sim, agora eu vejo isso... Você sempre a moça dos conselhos.

Lara riu pelo nariz, discordando com a cabeça. Rose a observou e esperou paciente que o riso se fosse.

– Lara?

– Sim?

– Não podemos contar a ninguém o que houve aqui.

– Como assim? Nem pra Scorpius?

– Não! Nem mesmo para ele...

– Você tem certeza?

– Absoluta.

– Se eu não estivesse vendo isso nos seus olhos, lhe questionaria. Se é assim que você deseja, então isso aqui nunca aconteceu.

– Obrigada.


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Notas finais do capítulo


E então? O que acharam? Tenso? Estranho? Sei lá! Comentem!

Estamos na nossa reta final galera, mas ainda vou dar um presente a vocês por aqui, que tal fazerem pedidos. O que gostaria que acontecesse mais nesse sexto ano? Ein? Diz aí o pedido e quem sabe eu não posso realizar?

Beijocas e até o próximo!



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