Scorpius & Rose (vol. 1) escrita por Janne Esquivel


Capítulo 2
Capitulo 1 - O novo professor de DCAT


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capitulo quentinho para vocês, ansiosa já para saber as opiniões das surpresinhos que já demostrarei aqui!

Beijocas e aproveitem!



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Scorpius & Rose

Capitulo I – O novo professor de DCAT

A decoração estava impecável como sempre. As velas brancas flutuavam sobre todo o salão o iluminando, o teto estava enfeitiçado, coberto de nuvens e estrelas. Os talheres e pratos esperando pacientemente nos seus lugares até à hora em que fossem necessários, as quatro grandes mesas extremamente polidas e principalmente, todos estavam onde deviam estar. Os alunos tagarelavam como o nunca em seus lugares. A diretora não tinha se anunciado ainda, então todos eles aproveitavam o tempo para matar a saudades que as férias lhe causaram.

– Já percebeu que a cadeira do professor de DCAT está vazia? – Rose perguntou ao primo.

– Hãm?

– A cadeira, Sirius, a cadeira – ela o cutucou em busca de atenção.

– Ah! – o moreno se virou um pouco para observar um lugar vago na mesa dos professores – Achei que você já estivesse acostumada, o professor muda todo ano mesmo. Mas acho que esse não é muito competente... Ele já está bastante atrasado.

– Meu pai sempre disse que esse cargo é amaldiçoado – Rose deu de ombros – Estou curiosa para saber quem vai nos ensinar desta vez. Não havia nada na carta que recebemos sobre essa mudança e esse possível atraso.

– Eu não me surpreendo mais com esse tipo de coisa, espero de tudo desde lugar. Até porque o responsável pelas maiores surpresas sou eu, mas enfim... – James deu de ombros, voltando a atenção para a loira sentada ao seu lado direito – O que acha, baby?

– Do novo professor atrasado? – Dominique quis saber, Rose assentiu com um corpo um pouco inclinado sobre a mesa para ver a prima melhor, já que James estava entre elas – Não sei, mas acho que este atraso é proposital.

– Como assim? – o moreno disse confuso.

– Talvez McGonagall queira nos fazer uma surpresa, o que quer dizer que quem vai nos ensinar este ano será alguém muito importante e experiente do mundo bruxo.

– Até que faz sentido... – Rose falou pensativa.

– O que nos resta é esperar para confirmar – James suspirou sem interesse, voltando a conversar com os demais colegas mais próximos na mesa. A maioria compartilhava uma parte considerável do mesmo DNA.

Rose voltou a olhar para o seu próprio reflexo no prato vazio a sua frente, perdida completamente nos próprios pensamentos. A ruiva até teria continuado ali, se não fosse uma certa ruivinha um pouquinho menor sentar com tudo ao seu lado.

– Ah! – Lily suspirou, estava cansada de correr – Finalmente cheguei, perdi alguma coisa?

– Onde você estava, Lílian Luna? – Rose disparou – Já estava começando a achar que tinha voltado para Londres no Expresso Hogwarts.

Lily sorriu pelo nariz.

– Foi quase isso, mas depois eu te conto o que aconteceu. Se bem que já, já você sabe.

O sorrisinho presunçoso no rosto de Lily fez Rose estreitar os olhos e os penetra-los como faca na prima. Lilían sabia muito bem o que aquela expressão queria dizer, mas não se importou. Ela não cederia para um olhar daquele.

– Nem vem, Rose! Faz tempo que deixei de ceder a esse seu olharzinho. Tenha um pouco de paciência, pelo menos uma vez nessa sua vida!

Rose iria dirigir palavras não muito agradáveis para a prima, mas se conteve quando a Diretora McGonagall pediu atenção e respeito para a seleção das casas dos novos estudantes, que nesse momento adentravam de queixos caídos pelo Salão Principal.

A mesa da Grifinória vibrava a cada aluno selecionado para os leões. Rose observava tudo com calma, era a única quieta ali. Ela gostava sempre de lembrar quando era ela sentada naquele banco e quando era dela a cabeça em que o Chapéu Seletor repousou. Ele chegou a lhe oferecer Sonserina e ela estava tão nervosa que não conseguia nem resolver se argumentaria contra. Rose lembra, como se estivesse acontecido a poucos minutos, do Chapéu ter feito uma longa pausa para refletir melhor até gritar em alto e bom som que ela era mais uma Weasley na Grifinória.

Foi um dia de muita felicidade e realização para ela. Até hoje faz por onde pertencer à casa vermelha e dourada e pretende continuar assim até o último dia de sua vida.

– Acredito que todos já devem está se perguntando sobre o lugar vago na nossa mesa de professores – Minerva disse calmamente com a ponta da própria varinha encostada no pescoço, tirando Rose dos seus devaneios – Acredito que não precisam se preocupar, já que nosso novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas está presente no castelo, mas gostaríamos de fazer uma surpresinha com vocês.

– Bingo! – Dominique sussurrou dando um soco discreto no ar, fazendo todos a sua volta rirem baixinho. James a beijou rapidamente na bochecha e voltou a atenção para sua Diretora.

– Também acredito que todos os alunos iram adorar a idéia de terem ele como professor de vocês durante um ano inteiro – McGonagall continuou com tanta calma na voz, que os alunos já começavam a se irritar com o suspense – Peço que vocês aproveitem ao máximo essa oportunidade, afinal, é extremamente necessário usufruir de toda essa matéria , que coloca medo em tantos alunos, quando se tem um grande auror responsável por ela e...

Enquanto a velha diretora continuava com seu discurso repleto de dicas e engrandecimento sobre o professor misterioso, Lily não parava quieta no seu lugar. A casula dos Potters estava com um sorriso ansioso no rosto e batia palminhas discretamente.

– Você sabe quem é, não é? – Rose intimou sussurrando e mantendo estreito os olhos para a prima, mas Lily não respondeu, fingido não ter ouvido a pergunta.

Rose começou a ligar lentamente os mínimos pontos que tinha, mas a voz de McGonagall ecoando pelo salão atrapalhava seu raciocínio.

– ... quero que vocês recebam o Professor Potter! – Minerva exclamou feliz apontando para a entrada do salão, onde no meio dela havia um homem alto, moreno e de óculos com armação redonda.

O salão explodiu em expressões de espanto e salvas de palmas alternando entre curtos intervalos de tempo. Nenhum aluno ali sabia direito o que realmente fazer.

James cuspiu todo o suco que estava bebendo de uma forma bem trágica, molhando todos sentados a sua frente na mesa. Rose, Dominique e Lily caíram na gargalhada, enquanto Hugo, Roxanne e Louis olhavam para o moreno com um ódio mortal.

– Sirius – Rose o chamou, rindo tanto que até se curvava sobre a mesa – Você está literalmente ferrado!

Harry Potter atravessou o Salão Principal sorridente, acenando para uns aqui e ali. Demorou os olhos um pouco nos filhos, mas seguiu sem parar até subir a elevação no fundo do salão e ficar ao lado de Minerva. A abraçou devagar e rapidamente, depois ficou esperando sua vez de se pronunciar, como tinha combinado com bastante antecedência.

Minerva só precisou pigarrear para que os murmúrios de surpresa cessassem. O silêncio até reinaria se não fosse por uma torce engasgada e descontrolada vinda da mesa da Sonserina. O jovem moreno de olhos verdes bem vivos estava debruçado sobre o móvel, o loiro ao seu lado batia forte nas suas costas e olhava para todos desconcertado com a vergonha. Albus Potter teve que engolir o drama que a surpresa lhe causara quando ouviu um pigarrear familiar, assustador e grosso ecoar pelo Salão Principal. Seu pai emitia uma expressão pavorosa ao olhar para ele.

– Controle-se Potter! – Scorpius sussurrou bravo para o amigo, que ainda tinha o rosto avermelhado.

– Cale-se, Malfoy! Meu pai vai ser meu professor, não vê? – Albus murmurou tentando recuperar o fôlego e parar de tossir – Logo o meu pai? O meu pai? Isso é um pesadelo!

Scorpius riu baixinho, voltando a olhar para um dos maiores heróis do mundo bruxo.

– Pois bem. Senhor Potter? – McGonagall falou – Gostaria de dizer algumas palavras a essas centenas de pares de olhinhos surpresos?

– Apenas dizer que me sinto muito feliz e honrado em assumir esta responsabilidade e trabalhar ao lado de pessoas tão importante para mim – ele sorriu para todos – Espero que este ano seja mais um daqueles anos que eu jamais irei esquecer nesta escola e que vocês, alunos, sintam o mesmo.

Os aplausos foram começando novamente devagar divagar, quase ninguém tinha saído do choque por completo. Todos começavam a fazer qualquer movimento lentamente, como se estivessem acabado de acordar. Mas segundos depois o salão explodiu em palmas e assovios. Não só os alunos, mas também todos os professores estavam eletrizados com a idéia. Minerva abraçou Harry mais uma vez e o encaminhou para seu lugar na mesa do corpo de professores, dando inicio logo em seguida ao banquete de boas vindas a um novo ano letivo. Enquanto O Eleito conversavam com seus antigos mestres, matando a saudade de todos eles, James na mesa da Grifinória mal encarava a comida.

– Como eu irei continuar com tudo o que eu tinha planejado para esse ano com o meu pai aqui? – ele choramingou.

– Ah, baby, você é James Sirius! Consegue passar a perna em todo mundo quando vai fazer traquinagem – Dominique encorajou o namorado.

– Menos no papai – Lily alfinetou dando uma mordida em um bolinho de cenoura.

– Ah! Obrigado por me lembrar disso, irmãzinha!

– Não pira, cara! – Fred, que até então estava calado e pensativo, se pronunciou – Eu tenho algumas idéias...

– E que idéias seriam essa, irmãozinho? – Roxanne perguntou desafiadora.

– Titio Harry ali, é tão maroto quanto todos nós aqui – o ruivo explicou com o seu típico sorriso safado – O único problema possível que teremos com ele será nas aulas, mas temos uma cabeça Rose para nos ajudar. Fora delas, ele vai até dá umas boas gargalhadas com a gente como sempre faz nos fins de semana na Toca.

– Acontece que estamos em uma escola bastante severa e não na casa dos avôs liberais, mano.

– Não faz diferença! Somos Weasleys!

– Merlin que te ouça – James suspirou.

Rose nem queria se meter naquele assunto. Era perda de tempo discuti sobre os milhares de planos já bolados para esse ano que poderiam ir por água abaixo por causa de Harry Potter, até porque eles só saberiam mesmo se as brincadeiras iriam dar certo ou não na hora em que fossem executados.

Ela estava era mais feliz do que medrosa por ter seu padrinho, tão bom quanto é, como seu professor da sua matéria preferida. Rose se perguntou por algum tempo, enquanto comia, se seus pais sabiam disso. Sua mãe até parecia mais elétrica do que antes quando a deixou na Estação 9¾ e seu pai tinha uma bela cara de paisagem naquela manhã. Com certeza os dois sabiam disso, afinal, por que seria o contrário?

Deviam ter pelo menos me contado, a ruivinha pensou girando o pescoço um pouco e olhando para traz a procura do melhor amigo. Lá estava Severus, mais branco como nunca. Parecia conversar mecanicamente com o Malfoy ao seu lado. O moreno não olhava nada em especial. Rose riu baixinho daquilo e voltou para sua comida. Era engraçado ver Albus daquele jeito, tão fora do normal. Ele costumava ser sempre seguro, mas agora parecia um patinho que acabou de sair do ovo.

– É... – ela comentou em voz alta, chamando a atenção dos primos – Jamais será esquecido.

– O quê que jamais será esquecido? – Hugo perguntou no meio de uma mordida na coxa de galinha que segurava.

– O ano, Hugo – Lily respondeu por Rose animada – Este completamente, vai ser o melhor de todos.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Comentem! Acho que o que aconteceu logo de começo vai dá o gostinho de quero mais que eu pretendo causar em vocês, estou errada?