Ela não é aquela garota doce que todo mundo pensa. É inteligente, tão inteligente como a mãe, mas gosta de bastante de voar, como a pai e seus padrinhos. Teve poucos namoricos, nenhum deles foi sério demais, pois ela gosta bastante de liberdade e jamais se permitiria ser controlada por um garoto. Foi indicada a Sonserina, mas seu coração gritava mais alto pela Grifinória e não se arrependeu por isso.

No segundo ano, foi selecionada como apanhadora do time de quadribol da sua casa e ao lado dos primos e irmão, levou o time a vitória pelos os dois anos seguidos. No terceiro ano, se envolveu em uma briga em defesa de sua melhor amiga e não se arrepende até hoje de ter sujado o hall da escola com o sangue de Zabini, mesmo que tenha recebido uma carta nada interessante de seus pais.

No quarto ano, foi indicada monitora da casa da Grifinória, mas se recusou mesmo diante das argumentações da mãe. O que ela queria mesmo era apenas estudar e se concentrar nas estratégias de quadribol. No quinto ano, teve um segundo namoro de três meses, o mais longo e mais sério que se permitiu chegar até então, ela colocou fim no relacionamento alegando que até o Salgueiro Lutador era mais interessante que o garoto. Simples assim, sem enrolação e sem nenhum pingo de arrependimento, até porque essa palavra não se encontra no vocabulário dela.

No sexto ano tudo mudou. Ela adora os amigos que tem, o carinho que oferece a eles é especial, mas em relação a um certo loirinho era diferente. Os dois sempre tiveram papos curtos, porém agraveis. Ela não sabia explicar o que sentia, mas sabia que sentia isso desde a primeira vez que pegou o Expresso Hogwarts e se acomodou junto com o primo na cabine dele. Ela se esforçou para esconder tudo alegando para si mesma que era um sentimento bobo e passageiro e fez isso muito bem, até pegá-lo faminto entre os corredores de Hogwarts com uma garota nos braços.

Rose Weasley, com seus cabelos ruivos, olhos da cor do mar e pele branca coberta de sardas foi abordada naquele momento por um sentimento que não fazia ideia que podia sentir. Porém, pior de tudo é que ela também não sabia como ia lidar com isso e talvez nem queira saber.

Ele já não é muito diferente do que muitos pensam de um Malfoy. Tem um talento de sangue com as mulheres, seu sorriso faz as pernas de boa parte da população feminina de Hogwarts tremer. O Chapéu Seletor mal foi posto em sua cabeça e logo berrou “Sonserina!” e não é para menos, o loiro de pele branca como vela é ambicioso e faz de tudo para conseguir o que quer, exceto fazer dos outros os degraus na escadaria da glória. Isso é uma filosofia que aprendeu com o próprio pai.

Seus primeiros anos em Hogwarts foram bem agitados, com o seu cronograma sempre dividido entre estudos, garotas e quadribol. Sendo que ele consegue sem nenhum esforço se dar super bem nas três tarefas. Apesar de não manter relações duradouras com muita gente da escola, ele faz questão de nunca romper com os Potters e Weasleys, pois sabe que nunca irá encontra amizade de verdade em outro lugar se não for com aquela família. Não que ele admita isso para alguém.

Scorpius Malfoy nunca se imaginou tão apaixonado por uma garota, até perceber depois de um acontecimento inesperado que Rose Weasley não pertence aos braços de ninguém a não ser o dele. Mas mal ele sabe que ela pode não concorda com esse sentimento.

No penúltimo ano da nova geração na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, o relacionamento de Scorpius e Rose não irá mudar só os dois, mas também todos a sua volta. Sendo assim, que se segurem bem nos cabos de suas vassouras, porque a turbulência apenas começou.