POV Miguel

Eu o olhava meu pai e um filme passava em minha cabeça os nossos momentos juntos que sempre foram maravilhosos claro que já passamos por muitas coisas difíceis mas sempre superávamos, meu herói se foi e o vazio no meu peito só aumentava cada lagrima que caia do meu rosto era uma lembrança que ia embora e agora só existia o vazio um buraco que não tinha como ser fechado nunca. Foi a primeira vez que ele disse eu te amo para mim pena que foi muito tarde para isso pena que não pude aproveitar cada minuto ao seu lado como eu queria ter aproveitado, me perdoa pai nunca chegarei ao seus pés meu herói. Sai da de lá e fui procurar o medico falei para ele ficar de olho em meu pai e para deixar ele pronto para ser levado ao necrotério. Eu sai do hospital e precisava falar com alguém a Monica era a pessoa que eu queria conversar ela me acalmava e me ajudava a entender as coisas de uma forma mais calma e gentil. Mas estava meio sem graça pois podia encontrar o Diego la na casa dela e daí ia ficar um clima meio ruim pois seila se eu bem conheço o Diego ele não iria se sentir bem em saber que eu e a Mô ficamos sozinhos um chorando no ombro do outro um consolando o outro nas horas difíceis como bons amigos fazem, mas acho que ele não entende ou pelo menos não quer entender que o que temos agora é só amizade e nada mais. Mandei uma mensagem para ela, e logo depois ela me respondeu assim “Miguel o Diego já esta saindo se quiser vim para cá para gente conversar eu vou estar esperando beijos.” Esperei o onibus para eu pegar, por que meu dinheiro não dava mais para o taxi.

POV Monica

Acordei com o barulho do celular quando abri era o Miguel que avia mandado uma mensagem para mim logo o respondi, percebi que o Diego tinha acordado levantei da cama fui no banheiro me arrumei um pouco e desci as escadas ele estava no sofá vendo TV cheguei na soleira da porta da sala e ele me olhou com um sorriso torto no rosto.

–Bom dia! – Disse ele.

–Bom dia! – Eu disse, também sorrindo.

–Hoje não fiz café para você. – Disse ele se levantando.

–Eu percebi mas não tem importância. – Eu disse dando lhe um beijo de bom dia.

–Só estava te esperando acordar preciso falar com meu pai ele deve estar preocupado. – Disse ele me dando um beijo na testa e depois foi embora.

–Eu subi novamente as escadas e botei outra roupa. – Me olhei no espelho e estava bom para quem iria ficar em casa.

Desci as escadas novamente e fui tomar meu café bem devagar como gosto de fazer, mas depois que dei a primeira dentada num sanduíche tocou a campainha levantei meio sem vontade até a porta abri e era quem eu pensei que era o Miguel encostado na porta sua cara triste me deixou mal.

–Entra. – Eu disse dando o lado para que ele passasse, fechei a porta. –Como esta se sentindo? – Eu perguntei levando ele até a sala para sentarmos no sofá.

–Bem mal. – Disse o Miguel.

–Calma Miguel a gente já sabia onde isso ia já sabíamos que um dia a gente passaria por isso as vezes mais cedo como as vezes mais tarde, agradeça pois pode viver bastante momentos ao lado dele pode ser feliz com ele viver momentos de dificuldades mas teve mais tempo ao lado dele do que eu ao lado de meus pais. – Eu disse.

–Eu sei Mô mas mesmo assim e difícil para mim aceitar ele é meu pai mesmo sabendo de tudo isso eu sei que já vivi muito com ele mesmo que para mim seja pouco e que eu queria mostrar que podia estar a altura dele que um dia seria pelo menos a metade do que ele é do que ele foi. – Disse Miguel.

–Eu sei Miguel, e ele também sabe você vai ser igual a ele um herói. – Eu disse sorrindo timidamente, acompanhando seu olhar triste.

–Obrigada. – Disse ele abaixando a cabeça para que eu não olhasse seus olhos que encheram de lagrimas.

–Eu sei que não irei ajudar muito, por que a melhor coisa que se pode fazer e ficar sozinho com sua dor uma hora ela passa só não deixe que a culpa inunde seus pensamentos vazios e que ela tome conta de você quase aconteceu comigo eu já não dormia mais nem comia direito os pensamentos os sonhos que eu tinha diziam que eu era a culpada pela morte deles, mas depois de muito tempo percebi que eu me culpava sem ter nem um tipo de culpa aparente foi um acidente horrível e foi uma coisa muito boa eu ter sobrevivido meus pais tenho certeza que ficaram felizes, mas só entendi isso depois de muito tempo e ainda aqueles sonhos sombrios invadem meus pensamentos a noite. Mas agora é mais fácil suportar com a ajuda do Diego. – Eu disse.

–As vezes acho que sou fraco e que não vou agüentar tanta responsabilidade, minha mãe esta me deixando louco! – Disse ele pondo suas mãos na cabeça.

–Como assim? – Perguntei.

–Ela acha ainda que meu pai esta entre nós. – Disse ele.

–Serio? – Perguntei.

–Sim, tenho medo de que ela não volte mais ao normal. – Disse ele.

–Acredite sua mãe e forte ela vai superar. – Eu disse o encorajando.

–Obrigada Mô, eu te adoro viu. – Disse ele me abraçando, eu me assustei pois ele me abraçou fraco e devagar ele sempre me da abraços de urso que me deixa sem ar, ele realmente estava mal mas eu sabia que não podia fazer nada eu sei como funciona essa coisa de perda e sei como é difícil não adianta ter alguém do seu lado só para dizer que as coisas vão melhorar isso todo mundo espera que aconteça, por isso acho melhor ele passar por isso como tem que ser passado vou ajudar ele o quanto eu puder e o quanto ele precisar.

–Eu também te adoro. – Eu disse.

–Não sei para onde fugir. – Disse ele.

–Quando precisar fugir pode vim para ca sempre vai ter alguém. – Eu disse pegando suas mãos, e olhando pro seus olhos.

–Preciso ir, minha mãe esta em casa sozinha naquele estado tenho medo que ela faça uma loucura no estado que ela esta. – Ele se despediu deu um sorriso triste e foi embora.

Quando fechei a porta me joguei no sofá e liguei a TV.

POV Catarina

Cada minuto que passava me deixava mais preocupada será que ele esta melhor será que eu forcei muito a barra dele ontem eu só queria que ele não sofresse tanto e sei que ele esta sofrendo bastante seila só queria deixar ele melhor fazer que essa dor não fosse tão grande, ver ele assim me deixa mal.

E o pior de tudo e que dele não me deixa ajudar não me deixa consola-lo ele quer ser forte mas não é preciso ser assim sempre droga será que ele não entende!

POV Diego

Meu pai estava preocupado com o dinheiro que estava acabando eu perguntei a ele o que faríamos então.

–Vamos começar a trabalhar mas em que? – Perguntei.

–Aproveita suas férias filho, por que no fim do ano vamos nos mudar para os estados unidos. – Disse meu pai.

–Como? – Perguntei.

–La tem mais oportunidades para mim e para meu trabalho. – Disse meu pai.

–Mas e meus amigos? – Perguntei.

–Por isso que eu falei em aproveitar essas férias pois vão ser suas ultimas férias aqui. – Disse ele.

–Ta pai. – Eu disse por fim, saindo para dar uma volta pela cidade.

POV Miguel

Depois que sai da casa da Mô, fui para casa para ver como estava minha cheguei em casa e estava um silencio resolvi não chama-la por que se ela estava dormindo iria acordar ela, então decidi procurar-la achei ela bem onde pensei que ela estaria dormindo na cama num sono profundo um breve sorriso surgiu em meu rosto por ver ela assim bem. Não fiquei muito com ela tinha que resolver logo o enterro de meu pai, não sei mas acho que um grande enterro não será bom para minha mãe algo me diz que ela sofrera bastante se for assim acho melhor nós cremarmos ele e jogar em algum rio que ele gostasse ou algo assim. Bom fui novamente para o hospital e o medico falou que já tinham levado ele para o necrotério, ele me deu o endereço e eu fui atrás falei o que avia ocorrido e eles decidiram cremar ele, resolvi não esperar minha mãe ela precisava dormir descansar ela não iria se incomodar com isso pelo menos eu acho. Pelo menos consegui resolver um dos problemas agora vou falar com minha mãe para ver como ela esta e fazer ela se alimentar direito. Voltei para casa e ela estava acordada vendo TV na sala parecia normal, cheguei perto dela e sentei ao seu lado.

–Mãe, já resolvi o problema do meu pai. – Eu disse.

–Como assim problema? – Perguntou ela.

–Eu pedi que o cremassem. – Eu disse.

–Que ótimo, seu pai não tinha muito familiares mesmo ele foi filho único e seus tios já morreram. – Disse minha mãe.

–Onde vamos jogar suas cinzas? – Perguntei.

–Não sei filho acho que por enquanto, vamos deixar ele aqui. – Ela pegou de minha mão o pote onde estava as cinzas e botou em cima de um pequeno balcão. –Nunca quero esquece-lo. – Disse minha mãe.

–Não vamos esquecer dele nunca. – Eu disse abraçando ela.

UMA SEMANA SE PASSOU

POV Monica

Tinha mos marcado uma janta todos juntos eu o Diego o Miguel e a Cat, na janta todos deram uma ótima idéia de a gente meio que esquecer dos nossos problemas que são muitos, Miguel (Seu pai que morreu a pouco tempo), a Catarina (Sua mãe que esta grávida e seu pai não quer esse filho), Diego (Que esta com pouco dinheiro e que pode morar debaixo da ponte a qualquer momento), e eu estou bem meus problemas eu consegui resolver, agora vou ajudar meus amigos o quanto eu puder.

–Que tal uma viagem? – Eu sugeri todos me olharam.

–Boa idéia! – Disse o Diego.

–Mas para onde vamos? – Perguntou a Cat.

–Que tal uma viagem para uma floresta? – Sugeri.

–Eu adoro aventura! Gostei eu aponho! – Disse o Miguel.

–Eu também curti! – Disse o Diego.

–E você Cat? – Perguntei.

–Não sei se meus pais vão gostar. – Ela disse.

–Eu falo com eles. – Disse o Miguel. (Nesse meio tempo o pai de Catarina meio que respeitou um pouco mais Miguel pela sua dedicação a sua mãe e como ele foi maduro e responsável quando seu pai faleceu, o pai de Catarina meio que acabou aceitando o relacionamento deles e deixando eles namorarem, mas a mãe de Catarina ainda não gostava muito da idéia).

–Então estamos combinados! – Eu disse, sorrindo.

Continua...

IMPORTANTE

Esse fim de semana vou viajar, mas vou deixar para vocês esse capitulo e mais outro que irei escrever não sei se sera muito grande o outro, mas prometo que tentarei escrever por favor não desistem de minha historia adoro vocês obrigada por lerem e continuem lendo!! Comentem ai!!