Uma vida nova escrita por Luiza


Capítulo 44
A peça Ato 2


Notas iniciais do capítulo

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Ato 2

Os dias passam

POV Príncipe Felipe (Igor)

Cada dia passa e sinto mais vontade de vê-la, mesmo sabendo que ela não me ama da mesma maneira que eu a ela isso não importa mais pra mim ela é única, ela e minha. Dizem que amor a primeira vista não existe isso é mentira só a prova disso eu a amo sei que sim, e sei como o amor pode ser perigoso quando não correspondido.

POV Rainha má (Monica)

Hoje é mais um dia, sem aquela coisinha estar morta, o espelho esta certo só vou ter paz quando ela se for, alem de tudo isso meu filho resolveu se apaixonar anda por ai todo suspiroso e anda toda hora na floresta, espero que essa garota seja descente.

POV Branca de neve (Catarina)

O céu escuro como se você noite esta frio la fora caia neve em todo o chão, ouvi um barulho na sala e logo minha mãe gritou meu nome.

–Branca de neve, alguém quer falar com você! – Gritou ela la da sala.

Sai rapidamente do meu pequeno quarto e fui para a sala a porta estava aberta e um lindo rapaz se apresentava de modo gentil se sorriso iluminava tudo como o sol, eu já o conhecia era meu amigo dês da infância sempre brincávamos juntos, mas agora ele esta me ajudando em algo bem mais importante descobrir quem sou minha mãe afirma que não sou filha dela de sangue mas sempre quando pergunto pra ela sobre isso ela muda de assunto rapidamente, não entendo o por que é só me responder como ela me achou como vim parar aqui e por que ela me acolheu, preciso saber da onde vim de quem eu vim preciso saber quem são meus pais verdadeiros, la no fundo algo me diz para não mexer nessa historia mas eu preciso de respostas. Como ia dizendo esse amigo meu esta me ajudando a ter essas “respostas” que tanto quero, o nome dele ninguém sabe direito mas ele e chamado de caçador.

–Oii chegou cedo hoje! – Eu disse sorridente.

–Sim terminei o que tinha que fazer e vim te ajudar. – Disse ele encostando levemente na porta, ele era grande e marombado acho que de tanto correr e o que mais faz conhece a floresta como a palma da mão.

–Que bom então vamos! – Eu disse pegando a minha cesta. – Adeus mãe! – Gritei para ela.

Seguimos até o bosque onde comecei a colher flores, confesso que ele não me ajudava muito mais era uma proteção contra os bichos do bosque, ele começou então a dizer qual eram as novidades do meu caso.

–Descobri coisas sobre a sua “família”. – Disse ele, sussurrando.

–Que tipo de coisas? – Perguntei.

–Descobri de uma linhagem sua, e de sua família e que pode levar até seus pais. – Disse ele, chegando mais perto para me ajudar a colher.

–O que descobriu? – Perguntei curiosa.

–Que você vem de uma linhagem de ricos, de príncipes e princesas você tem sangue azul madame! – Disse ele zombando de mim.

–Cala boca! – Empurrei ele de leve, ele me puxou e caímos sobre a grama. –Se eu me machucar você vai ver! – Eu disse rindo.

–Descobri também o nome de sua mãe, mas do seu pai não achei muita coisa e que é difícil achar esse tipo de coisa aqui na cidade não temos muitos livros. – Disse ele, me soltando devagar me pondo assim ao lado dele.

–Qual é o nome dela? – Perguntei.

–Alice. – Disse ele.

–Lindo nome! – Disse com um sorriso triste, nos lábios.

–Desculpe, por não saber mais nada. – Suspirou ele, num tom de voz triste.

–Capaz já disse muito, e eu agradeço! – Disse tentando animalo sem muito sucesso.

–Você sempre, me alegrando. – Disse ele mexendo em uma mecha de meu cabelo negro.

–Obrigada por me ajudar. – Cheguei perto dele e o abracei com força, o Maximo que pude.

–O que posso fazer é a minha melhor amiga! – Disse ele também me abraçando, mas com menos força para não me machucar.

Depois que nos abraçamos deitei minha cabeça em seu ombro, e fechei meus olhos o vento soprava forte em meu cabelo ele estendeu a mão ela estava aberta e eu botei minha mão na sua os dedos se entrelaçaram, nos dois fechamos os olhos pude sentir que estava vermelha pois minhas bochechas estavam quentes, estava morrendo de vergonha pois meus pais de veriam estar na primeira fila e eu estava la com o Miguel mesmo que era só uma peça meu pai conhecia ele e sabia o que sentia por ele e pior, e que pude ver que todos olhavam pra gente bem atentos. Ficamos la parados até as cortinas se fecharem para ir para uma nova cena. Graças aos céus.

POV Rainha Má (Monica)

Mais uma vez fui ao meu espelho mas não queria ouvi-lo sabia sua resposta e só de lembrar-me me irrita profundamente, ter que ouvir que aquela coisinha e mais bela que eu mais bela que todas as meninas do reino isso é realmente irritante podia ser qualquer uma mas não tinha que ser a maldita filha do rei, a única coisinha que eu não suporto de jeito algum, e que agora que ela esta novamente em meu caminho preciso eliminar ela de uma vez por todas, que nem fiz com seu pai. Sai de meu quarto as pressas para procurar meu filho, se ele gosta tanto de aventuras vou lhe dar um lindo presente quero que ele faça ou melhor que ele mate aquela menina tenho certeza que vai ser uma aventura e tanto para meu lindo filho. (PS: Só pra vocês saberem ele não era filho do rei e sim de um relacionamento que a rainha teve paralelo com o relacionamento que ela tinha com o rei o que quer dizer que a rainha traia o rei com outro cara e daí teve um filho desse cara e antes de ter a criança matou o rei e se livrou da Branca de neve.).

–Filho! – Dizia ela gritando pelos corredores para que ele a ouvisse.

–Mãe? – Gritou ele subindo as escadas correndo. –O que ouve aconteceu algo? – Perguntou ele.

–Sim meu filho algo terrível, acredita que a uma mulher mais linda que eu! – Disse e aquilo era uma afirmação não podia a ver uma mulher mais linda que eu isso era impossível.

–Há é só isso. – Disse ele se virando de costas e indo em borá.

–Filho! – Gritei, com raiva.

–O que quer? – Perguntou me.

–Ora ingrato quero que me escute, não vire nunca mais de costas para mim ouviu não esqueça que te dei tudo! E agora quero que me ajude em algo. – Eu disse.

–O que? – Perguntou.

–Que pegue uma menina e traga para mim. – Disse a ele, e como sabia que ele estava apaixonado sabia que não teria nem uma chance de ele se apaixonar pela Branca de neve.

–Que menina? – Ele perguntou.

–Branca de neve. – Eu disse, e no mesmo instante uma cara de pavor apareceu em seu rosto.

–O que quer que eu faça com ela? – Perguntou ele, com medo.

–Nada meu filho e que é uma moça tão bela que quero conhecer-la! – Eu disse, não queria que ele soubesse das minhas intenções com ela meu filho e uma pessoa de bom coração, então nunca que ele mataria alguém por causa disso ele acha que beleza não é tudo e bla bla bla.

–Serio, que bom vou trazer sim, mas tem idéia de onde ela mora? – Perguntou me.

–Não terá que se virar, mas tenho certeza que se saira muito bem você adora uma aventura não?! – Disse sorrindo.

–Sim, sim. – Disse ele por fim.

Fui para meu quarto pensando em uma morte adequada para a princesa, pensei em uma morte lenta e horrenda ou uma morte rápida mas que você bem doida, ou até não matar-la e sim ferir todo aquele lindo rostinho branco e deixar ela viva e sempre com um espelho para poder ver seu lindo rosto desfigurado! Seria um belo castigo. Hahahahahaha.

POV Príncipe Felipe (Igor)

Que bom assim posso apresentar ela a minha mãe como minha namorada, e até mesmo posso pensar em pedir ela em casamento! Sei o que minha vai dizer sobre isso mas o que importa, me sinto bem ao lado dela ela me deixa feliz preciso avisar-la do jantar que ou almoço que minha mãe a oferecera em sua omenagem. Vou esperar até a manhã para que eu procure a no bosque.

POV Branca de neve (Catarina)

Passamos bons momentos juntos, ele sempre esteve ao meu lado até mesmo quando eu esta errada ele sempre esteve ali com seu braço amigo para que eu chorasse e minha mãe nunca se incomodou de sairmos juntos, pelo contrario ela sempre achou muito legal ele é meu melhor amigo sempre estamos juntos e sei que ele precisa de mim, ele é órfão e ficar sozinho não é muito bom passa a maioria do tempo trabalhado e a outra parte comigo, ele corta lenha para a nossa vila mas como esse trabalho tem muita gente ele fica pouco tempo de trabalho e depois fica com tempo livre por isso caminha pelo bosque faz trilhas e me ajuda a colher flores para minha mãe.

–Vamos, esta começando a escurecer. – Eu disse me levantando.

–Espera. – Disse ele, me puxou e eu cai sentada novamente em seu lado.

–O que ouve? – Perguntei.

–Fica aqui comigo, não quero ficar sozinho. – Disse ele.

–Não posso minha mãe vai ficar brava. – Eu disse.

–Por favor. – Pediu ele. –O silencio da noite, ficar sozinho e horrível. – Disse ele, seu tom de voz era baixo e cada vez o seu estava mais escuro.

–Tudo bem, mas se algum bicho vier atacar. – Eu disse levantando uma sombrancelha.

–Eu estou aqui, nada vai acontecer. – Disse ele me abraçando, como se estivesse me protegendo.

Ele saiu para o bosque para pegar algumas lenhas, voltou logo depois com suas mãos cheias de madeira fez uma fogueira e jogou as lenhas que pegou no fogo, agora estava mais quente.

–Deite. – Disse ele, estava deitado na grama olhando para o céu. Deitei junto a ele, ele percebeu que eu estava com frio me abraçou mas mesmo assim não olhava para mim e sim para o céu estrelado.

–Linda noite. – Eu disse.

–Linda mesmo. – Disse ele, seus olhos brilhantes que não piscavam eram latejantes olhando para o céu. –O que sente por mim? – Perguntou.

–Como assim? – Perguntei.

–Ora você entendeu muito bem, quero saber o que sente por mim? – Perguntou ele novamente.

–Uma grande amizade! – Eu disse.

–Só? – Perguntou ele.

–Isso é pouco? – Eu perguntei.

–E que sinto muito mais por você do que você por mim. – Ele disse. –Eu te amo. –Ele disse, isso num tom triste ele lentamente floxou seus braços para que se eu quisesse eu pudesse sair.

–Eu também. – Eu disse.

–Mas não é o mesmo amor. – Disse ele ainda olhando pro céu mas agora su testa estava enrrugada.

–Como não? – Eu perguntei.

–Por favor, Branca você não me ama você não me ama! Diga logo isso! – Gritou ele, sua voz ecoava em minha cabeça.

–Será uma mentira! – Eu gritei.

–Por que faz isso? – Perguntou ele, mas não era uma pergunta para mim e sim mais para ele mesmo.

–Isso o que? – Eu perguntei, minha voz era irritada e ríspida.

–Isso que faz de brincar com as pessoas. você consegue tudo sempre e quando quer! – Disse ele, ele se afastou devagar de mim tinha uma pequena distancia entre nos mas pude ver que essa distancia era bem maior do que parecia.

–Esta louco eu não faço isso! – Eu disse.

–Como não, eu achei e-eu pensei que entre nos existia alguma coisa, alem de amizade. – Disse ele num tom de voz triste.

–Desculpe se te decepcionei. – Eu disse.

–Eu sonho alto, esse é meu problema sonho tão alto que quando acordo eu despenco e caio direto num abismo. – Disse ele sua voz ficou num sussurro.

–Pare de falar assim, não quero te ver mal. – Eu disse, me aproximei mais dele e deitei minha cabeça em seu ombro.

–É loucura eu ainda te amar? – Perguntou ele.

–Sim, e espero que nunca pare de ser louco. - Disse o abraçando mais forte, ele riu

Dormimos ali mesmo deitados na grama. Acordei e o sol batia forte em nosso rosto acordei meio desnorteada, dei um leve empurrão no Caçador para que ele acordasse, ele se assustou quando percebeu que era eu.

–O que foi, será que sou tão feia? – Eu ri.

–Não e que eu achei que era sonho. – Disse ele também sorrindo.

Levantamos e ele me levou para casa dei adeus a ele entrei em casa bem devagar e minha mãe já estava na cozinha não deu certo ela me parou quando iria entrar em meu quarto.

–Onde você estava? – Perguntou ela.

–Com o Caçador. – Eu disse.

–Mas aonde? – Perguntou novamente.

–No bosque. – Eu disse.

–Vocês dormiram la?! – Perguntou ela incrédula.

–Sim. – Eu respondia tranquilamente, mas por dentro estava com medo.

–Vocês não fizeram nada não é? – Perguntou ela.

–Não mãe, por favor ele é meu amigo meu melhor amigo! – Eu disse

–Tenho certeza que para ele você é mais que uma simples amiga. – Disse minha mãe.

–Por favor, me deixe! – Eu disse indo para meu quarto.

Deitei na cama e fiquei pensando no que ele disse na noite passada, será que ele ficou chateado comigo.

POV Príncipe Felipe (Igor)

Sai do castelo cedo para procurar ela primeiro fui ao bosque e la não achei nada só uma fogueira apagada mas alem disso nada mais, depois fui para a vila do reino procurei nas casas perguntando para as pessoas até que achei numa casa uma senhora.

–Bom dia conhece a Branca de neve? – Perguntei.

–Sim é minha filha por que? – Perguntou a mulher.

–Será que posso falar com ela por um momento? – Perguntou o principe.

–Claro entre. – Disse a mulher deixando o príncipe entrar. – Espere um momento que vou chamar ela. – Disse a mulher.

Ela entrou para um corredor e depois vi que Branca de neve saia dele e a mulher logo atrás.

–Há sim veio pagar o que me deve? – Perguntou Branca de neve.

–Como? – Perguntou o príncipe.

–O dinheiro dos anões! – Disse ela.

–Há sim eu esqueci mil desculpas. – Disse o príncipe.

–Mas se não é por isso então por que veio? – Perguntei.

–Minha mãe quer vê-la, acha você muito bela falou que fará uma janta em sua omenagem! – Disse ele sorrindo.

–A Rainha? – Perguntou a mãe de Branca de neve.

–Sim. – Disse o príncipe ele não olhava para mulher só para a Branca.

–Você não ira! – Disse a mãe e Branca.

–Como? – Perguntou ao mesmo tempo Branca de neve e o príncipe.

–Isso mesmo que vocês ouviram minha filha não vai se meter com aquela mulher! – Disse a senhora.

–Não fale assim da minha mãe, sua sua pobre! – Eu disse com raiva.

–Não fale assim da minha mãe garoto, por favor se retire da minha casa agora! – Disse Branca de neve.

–Mas Branca, por que? – Perguntou.

–Porque ela é minha mãe e se você quisesse mesmo que eu estivesse la me trataria melhor, eu e minha mãe agora sai daqui! – Disse ela.

–Mas Branca! – Disse ele.

–Saia!! – Gritou ela, pondo ele para fora.

Eu sai da casa e fui para o castelo falei diretamente com a minha mãe e ela fez um escarcéu ficou muito brava e falou que iria se vingar eu falei que não precisava, sabia que a vingança da minha mãe seria muito horrível e mesmo que a Branca de neve fez aquilo eu ainda gosto dela, e muito.

POV Rainha Má (Monica)

Ele saiu de minha sala e a raiva só aumentou ninguém fala assim com meu filho, sei de um encanto perfeito que ira matar-la rápido e sem desconfiança uma maça será perfeito uma maça suculenta e doce para minha princesa. Hahahahahahaha.

As cortinas se fecharam e o Ato 2 acabou prontos pro Ato 3 ;) estão gostando comenta ai!!


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Notas finais do capítulo

Tomara que gostem deixe recado. Obrigada por ler



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