Uma vida nova escrita por Luiza


Capítulo 41
Nos bastidores Capitulo 1


Notas iniciais do capítulo

Deixem recado!!



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POV Monica

Eu fui dormir sedo aquela noite, infelizmente acordei sedo também sabia que hoje teria o ultimo ensaio e a noite seria a grande peça, como será que iríamos se sair será que lembraríamos do texto tomara que sim, eu estava nervosa pois nunca fui a malvada da historia nem sei como fazer isso direito. Hoje o dia estava nublado o céu estava escuro mas estava frio, sinal que não iria chover acho que até foi bom isso pois se chovesse estragaria a peça, levantei lentamente a janela embaçada quase caia neve do outro lado de tão frio que parecia ser o vento soprava la fora e as folhas nas arvores dançavam com o vento sendo a melodia. Fui para o banheiro tomar meu banho depois me vestir, ainda estava com sono cambaleei para fora do banheiro pois ainda estava com sono me vesti

E depois fui para cozinha sentei na mesa olhando o relógio, pensei que assim talvez o tempo passasse mais rápido mas não passou vi os ponteiros irem bem devagar como se estivesse em câmera lenta, isso me irritou levante da mesa fui para sala abri minha mochila para pegar a folha do ensaio, mas veio outra folha junto eu a abri e era um desenho meu eu sabia de quem era aquele traço como algum dia poderia me esquecer de traço tão belo e detalhado, na mesma hora que vi aquele desenho um lindo sorriso se abiu em meu rosto me lembrando da época boa que não vai voltar.

Subi as pressas para meu quarto novamente para achar um porta retrato, aquele desenho estava um pouco amassado mas dane-se abri uma pequena gaveta onde tinha vários porta retratos sem nem uma foto (não sei por que a minha tia guardava essas coisas né mas continuando), eu botei o desenho em um porta retrato e botei em cima da minha cômoda olhei aquele desenho e senti meus olhos encherem de lagrimas, por que eu tenho que escolher por que ele era uma pessoa tão importante para mim será que ninguém entende o meu sentimento por ele, tudo bem que esse sentimento muitas vezes me confundia mas agora que eu entendo que ele não se passava de um amigo para mim agora que sei que não teríamos nada que eu não deixaria que nossa amizade acabasse por cauda de um beijo qualquer, que ele levou um pedaço de meu peito novamente e que a confusão da minha mente atordoada esta tentando achar uma solução para essa dor que eu pensava ser sem sentido e estranha, entendo que precisar dele não é um sinal que eu preciso de seu beijo ou algo assim isso quer dizer que ele é um dos meus melhores amigos e que perde-lo é horrível e dói demais eu o amava como pensei mas não era um amor de namorados era mais que isso era um pedaço de mim que se esfarelava se despedaçava, cada vez que ele se afastava e mesmo que eu tentasse dar a ele um “gelo” ele ainda sabia que não era verdadeiro que eu não estava fazendo aquilo por não gostar dele ou por não querer ele por perto, mas sim para não me causar mais tantos problemas eu quero telo mas não posso. A campainha tocou eu saltei la de cima para a porta para ver quem era pois as 06:00 da manhã acho difícil ser o carteiro, abri a porta com minha cara melancólica que era como sempre ficava de manhã.

–Mô, vim te buscar! – Disse o Diego, ele sorria com seu humor da manhã que eu não consigo explicar, como ele consegue isso?!

–Para onde? – Eu perguntei.

–Para o colégio, para onde mais? – Disse ele sendo sarcástico.

–Mas não esta muito cedo? – Eu perguntei, o seu estava escuro ainda parecia noite tinha só um pouco de claridade.

–Não esta não! – Ele ficou encarando ainda com aquele sorriso torto.

–Espera vou pegar minha mochila. – Eu disse, entrei fui na minha cozinha peguei uma maça para não ficar com fome peguei minha mochila e sai, ele me esperava no lado de fora da minha casa, eu fechei a porta tranquei e vi que ele não estava de carro achei estranho e tive que perguntar para o Diego. –O que aconteceu seu pai não te trouxe?

–Nos falimos se lembra, e meu pai teve que vender o carro para conseguirmos algum lugar para morar. – Disse ele e no mesmo instante seu sorriso desapareceu, dando um ar triste em seu rosto.

–Hum, vamos logo. – Eu puxei ele até a parada de ônibus.

Quem estava la parado esperando seu ônibus chegar era o Miguel ele estava com seu rosto rígido olhava para o chão sua boca não tinha expressão alguma.

–Miguel? – Perguntei, se aproximando dele.

–Mô! – Gritou ele feliz em me ver o rosto dele se abriu com um lindo sorriso estampado em seu rosto, ele correu para mim e me abraçou com mais um de seus abraços de urso mas dessa vez ele pedia esse abraço para mim ele precisava de consolo.

–Aham, da pra largar a minha namorada? – Perguntou o Diego sendo sarcástico mais la no fundo ele falava muito serio, sua cara não era de brincadeira ele parecia bravo.

–Desculpa. – Disse o Miguel, rapidamente me soltando e se afastando ele sabia que o Diego não saiba que éramos muito amigos por isso ele não queria confusão.

–Olha la nosso ônibus! – Eu disse.

Eu estiquei o braço para que o ônibus parasse, nos entramos pagamos passamos a catraca e sentamos, cada um em um canto diferente sendo assim sem muita conversa.

POV Catarina

Eu acordei estava deitada na cama ainda vestida com a roupa de ontem eu acordei meio atordoada e com dor de cabeça, eu pulei da cama quando lembrei da minha mãe e do meu pai dentro daquele quarto e como minha mãe podia estar agora morta, no mesmo instante senti meu estomago embrulhar só de pensar nessa hipótese, levantei rápido da cama e fui ao quarto deles eu abri lentamente e vi que quem dormia la era minha mãe meu pai não estava mais la onde será que ele estava será que saiu mais cedo? Voltei ao meu quarto fechei a porta e fui tomar meu banho me arrumei desci as escadas e fui em direção a sala de jantar almoço e etc, quem estava la era meu pai sentado a mesa com uma mesa farta e estava lendo o jornal e não me viu chegar. Sentei a mesa junto a ele mas mesmo assim ele não fez questão de ver quem era por isso falei.

–Pai? – Eu perguntei, rachando aquele silencio entre nos.

–Sim? – Disse ele, ainda com o jornal em seu rosto.

–Pode me levar hoje para escola? – Eu perguntei para ele.

–Claro. – Disse ele num tom de rispidez.

–Pai? – Eu perguntei.

–Fala? – Disse ele agora descendo seu jornal e me olhando com uma cara brava.

–Acordou mais cedo hoje? – Perguntei com uma voz normal.

–Não. – Disse ele, se levantou da mesa e foi para fora da casa.

Eu me levantei peguei minha mochila e o segui para fora da casa, ele já me esperava dentro de seu carro eu entrei e fomos em direção ao colégio.

POV Monica

Nos chegamos no colégio e fomos direto para o ginásio onde estávamos ensaiando e onde seria a peça, ainda ninguém avia chegado por isso nos começamos a ensaiar, nos três até a Catarina chegar ela chegou aplaudindo.

–Estão indo muito bem, mas acho que falta alguém! – Disse ela rindo.

Ela se aproximou e começou a ensaiar com a gente, cada vez mais começou a chegar e chegar gente então preferimos parar de ensaiar eu fui com o Diego para um lado e o Miguel puxou a Catarina para outro lado.

POV Miguel

Eu percebi que a Catarina não estava muito bem, então puxei ela para um canto para conversarmos melhor.

–O que ouve? – Perguntei a ela.

–Nada demais. – Ela disse, seu rosto estava rígido parecia uma pedra.

–Qual é o problema de me contar? – Eu perguntei.

–Por que você não precisa saber. – Ela respondeu, e saiu.

Por que ela não quer me contar, será que é serio? Fiquei la parado tentando procurar ela com os olhos.

POV Monica

–Como foi seu dia de mudança ontem? – Eu perguntei ao Diego.

–Foi surpreendente. – Ele disse levantando uma de suas sombrancelhas, mas ele olhava sobre meu ombro olhava para outra pessoa.

–O que á? – Eu perguntei fazendo ele me olhar.

–Hã? – Disse ele agora estava meio desnorteado, mas agora ele me olhava. – Não a nada. – Ele disse pondo seu braço envolta do meu pescoço e me fazendo ir para outro lado.

POV Catarina

Eu estava um pouco distante, parecia que não estava no colégio sabe. Eu estava pensando no meu pai nessa manhã a tranqüilidade dele me assustou, ele parecia tranqüilo sem preocupação totalmente de boa como qualquer outro dia, mas isso é muito estranho pois meu pai se irrita muito fácil e ele fica assim por dias ainda mais quando é com a minha mãe. Estava presa em meus pensamentos só queria ficar sozinha só isso. O professor de teatro que estava fazendo a peça com a gente entrou seu sorriso ficou estampado em seu rosto quando percebeu que tinha bastante alunos para sua peça, ele ficou a frente de todos com um grito pediu silencio.

–Por favor pessoal, fiquem quietos! – Disse o professor, fazendo a maioria ficar calada. – Bom digam que estudaram o texto, pois hoje vai ser o ultimo ensaio e depois a grande peça que será a noite, eu peço a vocês que quem não estudou muito bem o texto peça ajuda para seus colegas que estudaram pois não vai ser legal se vocês errarem. Pois bem, vou deixar esse palco para vocês começarem a se arrumar e se tiverem algum problema me chamem, estarei falando com a diretora para cuidar dos preparativos de hoje a noite! – Disse ele, descendo do palco e saindo do ginásio.

A Monica me mandou subir primeiro, pois eu era que tinha o papel principal a que estava em quase todas as cenas e etc. Cada um veio em sua cena e assim ficou mais fácil mas era meio estranho sem os figurinos.

POV Monica

Depois que ensaiamos descemos do palco, e ficamos esperando o professor e a diretora chegar. Quando eles chegaram subiram ao palco e falaram.

–Caros alunos, os seus figurinos estarão prontos no fim do dia, mas terão que ir até as pessoas que estão cuidando do figurino para tirar sua medidas e fazer o traje, podem ir será na sala de ciências que é a maior, podem ir e sem tumulto. – Pediu a diretora.

Todos alunos começaram a sair, eu e o Diego fomos bem devagar para não pegar a multidão, senti quando o Diego pegou minha mão devagar com medo de eu negar, mas eu deixei a gente era namorado né qual é o problema. Nos chegamos la e tinha uma fila enorme pois só tinha duas pessoas cuidando de tirar as medidas uma menina (que não era da nossa turma), e o outro menino (que também não era da nossa turma), depois que a fila ficou menor, foi a nossa vez a “menina” que tirou minhas medidas apertava a fita métrica em minha cintura fazendo eu quase ficar sem ar.

–Tem um corpo bonito, mas não tem curvas. – Ela disse sorrindo, mas não era para mim era para o Diego que estava atrás. Eu empurrei sua mão para que ela tirasse da minha cintura e sai da fila. Baranga, falando que eu não tenho curvas!!

Depois que ela tirou as medidas do Diego, obviamente eu fiquei cuidando para ver se ela não ia dar em cima dele, e não deu outra ela ficou rindo, e ele olhava toda ora para mim com uma cara de não tenho culpa, eu estava com a cara fechada meu rosto estava rígido e eu parecia estar com a cara brava, ele dava umas risadas de canto de boca pela minha reação. Depois que ele saiu de la ela fez a mesma coisa com o outro garoto que estava atrás do Diego na fila. Nos saímos da sala e ele começou a tirar com a minha cara.

–Ciuminho é? – Perguntou ele rindo.

–Nada a vê! – Eu disse revirando os olhos.

–Até que ela tem razão você não tem muitas curvas! – Ele começou a rir.

–Cala boca! – Eu tive que rir com ele, por que era hilário até que ela tem razão eu não tenho muitas curvas.

–Vem aqui minha marrentinha. – Ele disse aquilo com uma voz fofa, me puxando pela cintura, ainda sorrindo. E me beijou.

POV Catarina

Eu sai da sala de ciências e dei de cara com o Miguel, nos se olhamos ele me puxou pelo pulso até uma outra sala ele fecho a porta, me botando em sua frente para que eu não tivesse chance de sair.

–O que esta a vendo por que não quer que eu te ajude? – Ele perguntou.

–Por que, não a nada a fazer eu só estou chatiada com uma coisa mas é que.....

–Fala? – Disse ele preocupado seu rosto ficava apreensivo, não consiga esconder as coisas dele.

–Minha mãe esta grávida, e meus pais brigaram por causa disso to com medo que ela perca o bebe, e se ele fizer isso vai ser a gota da água! – Eu disse a ele.

–Como ele vai fazer que ela perca o bebe? – Perguntou o Miguel.

–Vai bater nela, até ela perder ou vai mandar tirar. – Eu disse.

–Meu deus. – Seu rosto estava branco como papel, ele estava pálido seu rosto era de muitas emoções, tinha medo sofrimento preocupação e a que ficava mais aparente era a pena.

–Viu, eu tenho motivo para ficar preocupada. – Eu disse, mas não olhava em seus olhos pois aquilo que ele sentia era o que eu sentia, e não era uma sensação muito boa não.

–É pelo visto tem, então eu te perdôo! – Disse ele rindo mas não parecia um riso muito natural.

Ele pegou meu rosto e me olhou tentando me confortar com seu olhar, e aquilo ajudou meu rosto estava triste estava com muito medo.

–Eu não vou deixar que te machuquem. – Disse ele afagando uma de minhas lagrimas, não notei que estava começando a desmoronar. A nossa sintonia e tão grande que parecia que ele sabia o que eu estava pensando.

–Eu sei. – Eu disse gaguejando.

Ele enxugou minhas lagrimas, saímos da sala seu braço em volta da minha cintura para me deixar estável para que eu não caísse, fomos até o ginásio e o professor estava liberando os alunos para irem para suas casas para poder só voltar com seus responsáveis, eu me despedi do Miguel e fui para casa.

POV Monica

Eu e o Diego saímos do colégio e ele meio que se convidou para ir la pra minha casa eu deixei ele quase não tinha casa mesmo, eu não vi o Miguel pegar ônibus com a gente e isso me preocupou. Quando chegamos la na minha casa fomos olhar um filme.

–Não vai para casa avisar pro seu pai da peça? – Eu perguntei.

–Não eu passo uma mensagem. – Disse ele. Ele já estava deitado no sofá ele me puxou e eu cai em cima dele, e então nos começamos a rir.

–Se eu me machucar a culpa e sua! – Eu disse rindo.

–Capaz, não seria capaz de uma coisa dessas. – Ele falou sarcasticamente, mas ainda continuava rir.


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Notas finais do capítulo

Tomara que gostem, deixe recado. Obrigada por ler



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