Uma vida nova escrita por Luiza


Capítulo 40
Ensaios


Notas iniciais do capítulo

Deixe recado *-*



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POV Monica

–A rainha malvada será a Monica! – Disse ele me dando o papel.

Ele falou o resto o príncipe foi o Igor depois foi os sete anões foram o Diego que era o zangado, o Alexandro era o soneca, Henrique que era o dengoso, e como não tinha muitas pessoas na minha sala botaram as garotas para também serem alguns dos sete anões como a Lucia que era a atchim, Izabel que era o Mestre, Eloisa que era o dunga, o feliz era a Melissa. E esse eram os sete anões e o resto foi arvore flores e etc, outros também trabalharam por de traz das cortinas, como quem fazia as roupas ou ajudava a se lembrar do texto se a por acaso nos esquecer. Fiquei meio mal por ter pegado o papel de vila não gosto de ser uma vila e vou ter que envenenar a Catarina, mas foi engraçado por que o anão que o professor escolheu para o Diego e o que mais se encaixa nele kkkkkkk, brincadeira ele até ta bem feliz.

Nos ensaiamos a peça muitas vezes estávamos bons nisso não podíamos esquecer do texto de maneira alguma, não podíamos envergonhar a escola ainda mais por que fomos a turma escolhida para fazer a peça, tínhamos que apresentar perfeitamente sem erro nem um e ainda mais por que essa seria a ultima apresentação do ano e depois só teríamos o baile de primavera e então alguns se mudariam outros ficariam, e alguns de nos rodaríamos por isso era a ultima coisa que faríamos todos nos juntos. Confesso que já pensei um milhão de vezes em me mudar para a Itália com a minha tia, por que não né? Nada me impede de fazer isso quer dizer agora eu tenho algo que me impeça, e se eu realmente depois que acabar esse semestre eu querer ir morar com a minha tia, sei que vai magoar muito a todos com quem eu convivo ainda mais com o Diego que agora que acabamos de começar a namorar outra vez, mas isso e uma escolha unicamente minha e se eu tiver com vontade eu irei mas vou aproveitar cada minuto do lado deles de meus melhores amigos. Os ensaios acabaram e cada um foi para sua casa nada de grandes coisas pois tínhamos que ensaiar muito para não errarmos, e se por acaso a gente errasse uma fala a diretora ia quere comer nosso fígado, eu tenho medo daquela velha!

POV Miguel

Voltei da escola e fui para o quarto de meus pais, minha mãe estava ao lado dele segurando sua mão suas lagrimas caiam de seu rosto, mas ele ainda estava vivo seus olhos estavam abertos e piscavam de vez em quando que nem uma pessoa comum, ele estava deitado na cama, percebeu que eu estava o olhando e mandou eu chegar mais perto.

–Venha filho fique perto de mim. – Disse ele, com muito esforço ele sorriu sua voz era baixa como um sussurro.

–Pai. – Eu sentei ao lado dele e segurei sua outra mão.

Eu não aquentei meu pai estava morrendo de ante dos meus olhos e não pude fazer nada para que isso não aconteça, eu desmoronei eu chorava feito uma criança meus olhos estavam esvaziando litros e litros de lagrimas, aquilo me perfurava como se fosse uma faca afiada nada ia me magoar tanto nada, eu sabia que agora eu teria que ser o homem da casa e ter que aquentar as coisas os pesos da vida mas aquilo era pedir de mais para um garoto de 16 anos não conseguia ver a minha mãe daquele jeito ela sabia que eu estava sofrendo muito mas ela com certeza sofria mais que eu, seus olhos se fecharam ela os reprimia saindo ainda mais lagrimas eu queria a consolar mas eu não conseguia nem a mim mesmo me consolar acha que conseguiria fazer isso com ela, eu dei um beijo na testa de meu pai, levantei da cama onde eu estava deitado junto a ele e peguei minha mãe pelos braços levando ela para outro cômodo.

–Mãe se acalme! – Eu dizia isso a abraçando com toda força, para tentar conforta-la.

–Eu não posso velo assim não posso. – Ela chorava muito ela se agarrou em mim e deixou suas pernas sem carregar peso algum o peso de todo seu corpo estava em meus braços, ela era quase um palito por isso era fácil de segura-la em meus braços.

–Mãe, não temos o que fazer, ele não quer. – Eu disse aquilo para fazer ela parar de chorar, mas eu sabia que eu me sentia muito culpado por não ter forçado ele a se tratar a tentar a sobreviver para esse treco, não podia perde-lo par isso uma coisa que ele podia se tratar nos dávamos um jeito para conseguir a grana, a gente sempre deu um jeito.

–Filho, ele precisa ir pro hospital, não vou aquentar vê-lo morrer aqui deitado numa cama. – Ela disse aquilo fugindo de meu abraço, fiquei com medo que ela caísse então estava preparado para pegar ela em meus braços novamente se fosse preciso.

–Eu sei mas quero que meu pai veja primeiro a peça que iremos apresentar, por favor mãe pode ser sua ultima vez de ver uma coisa dessas. – Eu disse por fim.

–Tudo bem filho, agora vai se preocupar com coisas do seu colégio, você tem que pensar no seu futuro. – Ela deu um meio sorriso mas seus olhos ainda caiam lagrimas.

–Você vai parar de chorar? – Eu perguntei enxugando suas lagrimas.

–Vou sim, vou fazer o almoço para nos. – Disse ela indo para a cozinha.

Eu fui para o meu quarto ensaiar para esta peça, agora sim que quero ser o melhor meu pai vai ver como sou bom nisso, vai ter orgulho de mim.

POV Catarina

Fui para casa depois da aula e o meu pai e minha mãe estavam discutindo no escritório fui até a porta que tinha só uma pequena brecha pude ver que eles falavam sobre um “filho” que filho é esse? Meu pai era o que estava mais exaltado como sempre ele gritava com a minha mãe eu tentava ouvir mas só consegui ouvir a ultima coisa que ele falou para ela.

–Não vou cuidar dessa criança, nunca quis ela e você vai tira-la e isso é uma ordem! – Meu pai gritava sua cara de bravo me assustava.

Eu me escondi atrás de uma folhagem grande e vi que a minha mãe saiu do escritório em prantos e entrou em seu quarto, eu tive que ver o que estava acontecendo, subi as escadas correndo para o quarto da minha mãe entrei sem bater fechei a porta e pude ver que ela estava deitada na sua cama ela chorava com seus olhos fechados, e sua mão na barriga.

–Mãe. – Eu disse, e no mesmo instante ela abriu os olhos.

–O que quer aqui? – Perguntou ela ríspida. – Va embora!

–Mãe eu só quero ajudar. – Eu disse sentando na ponta da cama, e a fitei seus olhos eram de pura tristeza o que será que aconteceu?

–Você não pode ajudar em nada! – Ela disse, seus olhos caiam lagrimas e lagrimas mas ela continuava a me olhar como se eu fosse a culpada. – Sai daqui me deixe sozinha. – Eu a ignorei.

–Mãe você esta grávida? – Eu perguntei.

–Por que quer saber o que você tem a ver com isso garota, não se meta em assunto que não são seus! – Disse ela, e na mesma hora desviou o seu olhar para a grande janela que avia em seu quarto com uma varanda, a chuva caia forte do outro lado.

–Mãe, não vou ir embora enquanto não me contar. – Eu disse fazendo uma voz baixa como um sussurro.

Alguem abriu a porta e entrou era o meu pai ele olhava para a minha mãe e disse.

–Sim ela esta grávida, mas não vai ter o bebe. – Disse ele com uma voz dura.

–Que falta de educação, ouvir atrás da porta! – Eu disse com um tom sarcástico mas ele não levou na brincadeira seu rosto agora estava rígido.

–Saia, preciso falar com sua mãe a sós. – Disse meu pai.

–Mas...

–Saia já teve sua resposta. – Disse ele pegando no meu braço e me botando para fora do quarto, ele fechou a porta e trancou.

Tive medo que ele fizesse alguma coisa para ela, espero que não, por que ele não quer ter mais um filho? Eu adoraria ter um irmãozinho ou irmãzinha.

Fui para o meu quarto e peguei a folha que o professor me deu comecei a ensaiar. Eu ainda estava preocupada com a minha mãe que estava indefesa com meu pai la dentro mas não podia fazer nada, só avisei o motorista que se ele ouvisse gritos era para nos arrombarmos a porta.

POV Diego

Eu cheguei em casa e meu pai estava com as malas prontas na nossa sala quatro malas prontas, eu tive que perguntar.

–Pai essas malas são de quem? – Eu perguntei.

–São nossas Diego, o banco deu um prazo se lembra um prazo para acharmos algum lugar para morar e esse prazo acabou hoje, estas são nossas malas. – Ele disse com uma voz formal.

–Pai e minhas coisas, minha guitarra o resto dos instrumentos? – Eu perguntei.

–São todo deles, se eu não der a eles vou ficar devendo a eles, e eu não posso dever para o banco não quero meu nome sujo. – Ele disse indo para frente da casa com duas das malas. Eu peguei as outras duas que restavam e o segui para frente da casa, eu a fechei.

–Para onde vamos? – Eu perguntei.

–Eu vendi o carro, e ele não estava incluso no que o banco queria, então vamos conseguir um apartamento por aqui perto barato para que sobre algum dinheiro para nos sustentarmos até eu arrumar um emprego. – Disse meu pai, acenando para um taxi que vinha la longe, ele parou na nossa frente botei as malas no porta malas e entramos no taxi meu pai falou o nome de um hotel ali perto, e então o taxi seguiu.

–Você não vai continuar fazendo o que fazia? – Perguntei.

–Não quero perder tudo novamente. – Disse meu pai.

–Deu seis reais. – Disse o motorista numa voz amigável, nos já tínhamos chegado na frente do hotel era um hotel simples mas devia ser bem confortável.

Nos pagamos ele e então ele seguiu nos entramos no saguão e falamos com a recepcionista, pedimos um quarto e depois que ela deu a chave nos entramos no elevador que levamos até o quinto andar se quiséssemos, mas o nosso quarto era no segundo andar. Nos saímos do elevador e fomos para o quarto, nele avia só uma pequena suíte com banheiro uma cama de casal um sofá.

–Tenho uma peça, para fazer e preciso ensaiar. – Eu falei a ele.

–Que peça, e quando vai ser? – Ele perguntou.

–Branca de neve, e vai ser amanhã a noite. – Eu disse.

–Os pais vão? – Ele perguntou.

–Vão, e depois vai ser as férias. – Eu disse.

–Bom, fica a vontade eu vou procurar um apartamento, aqui perto. – Ele disse.

–Ta.

Ele saiu e eu fiquei la estudando aquele bendito texto.

POV Monica

Eu ouvi a campainha tocar me levantei do sofá e abri a porta, do outro lado estava chovendo muito e quem estava a minha porta era o Angelo, eu deixei ele entrar pois estava frio la fora e chovia muito.

–O que quer? – Perguntei indo logo pros finalmente, não queria que o Diego tivesse um treco por causa do Angelo e o Diego sabe quando minto.

–Primeiro, você esta linda hoje. – Disse ele com aquele sorriso brilhante que ofuscou os meus olhos bravos.

–Obrigada. – Disse ríspida.

–Tem uma toalha para me secar? – Perguntou ele, subi as escadas e fui ao banheiro abri o armarinho e la estava um monte de toalhas coloridas peguei uma toalha verde ela parecia ser peluciada, desci as escadas e pude ver que ele estava com a minha folha de ensaio em suas mãos.

–Esta aqui a toalha! – Joguei a toalha em sua cara, para que ele parasse de ler droga odeio gente enxerida.

–Então você é a malvada?! – Ele riu, seu sorriso era bonito e suas gargalhadas pareciam musica, mas continuava o príncipe imperfeito.

–Sou. – Eu disse, sendo ríspida. – Desculpe mas se puder dizer o que quer seria bem mais fácil.

–Eu vim me despedir novamente, pois minha mãe não gosta mais daqui ela acha insuportável, ela falou que tem muito pobre vê se eu posso. – Ele deu uma risada e revirou os olhos como se não concordasse com a mãe.

–Hmmm, adeus. – Eu disse nem ligando para o que ele dizia, eu decidi dar um gelo nele, mas me doía saber que mais uma vez não ia mais ver seu rosto.

–Adeus, Mô saiba que eu gosto muito de você. – Ele se aproximou ele chegou perto bem perto mesmo ele ia me beijar mas daí eu disse.

–Não faça isso. – Eu sussurrei mas sei que ele ouviu.

–Mas vai ser a ultima vez que vamos nos ver. – Ele dizia isso com uma voz fraca e triste.

–Pelo menos teremos boas lembranças um do outro. – Eu disse me afastando.

–Adeus. – Ele disse sorrindo com seu sorriso torto, ele abriu a porta olhou para traz seus olhos eram tristes, e então fechou a porta.

OTIMO agora vou ficar muito contente! Não era para eu perde-lo não era isso que eu queria, queria que fossemos amigos outra vez e não que ele fosse embora e eu nunca mais visse ele, tudo bem que ele não queria ser só meu “amigo” mas e daí assim mesmo não queria perde-lo e qual é o problema da mãe dele, aff que droga já sinto falta dele queria que as coisas voltassem ao normal outra vez, chega de beijos e namoros estragarem amizades verdadeira amizades boas que eu tinha, e que eu perdi por causa do amor.

Continua....


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Notas finais do capítulo

Tomara que gostem, deixe recado. Obrigada por lerem



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