P.O.V Dietri

Estávamos indo explorar as montanhas, em busca de tributos ou comida, quando ouvimos o som do canhão, obviamente nos assustamos, Marcelus decidiu ir sozinho para a ilha, sabíamos que era um local perigoso, mas ele teimou.

Corremos até o lago, ou ilha tanto faz, para procurar o Marcelus, Camile foi na frente, ela achou um pedaço de tecido da blusa que Marcelus usava, todos ficaram assustados, então começou a vir sangue em nossa direção, boiando, logo depois apareceu um braço, Camile arregalou os olhos e foi até o braço, tinha um bracelete escrito L + M, Lana mais Marcelus, que coisa patética!

Nesse exato momento Arcadia começa a chorar e se abraça em Jorddan, ai que raiva, queria eu esta-la consolando, eles nem se conhecem direito! Ela me conhece desde que eu nasci! Mas também, que tipo de carreirista chora? Ela não merece esse lugar, por mais de seus olhos, seu cabelo... foco! Não ligue para ela e para o ridículo do Jorddan, eles serão os próximos, e no final, você vai vencer e mostrar para aqueles babacas do que você é capaz, você vai vencer Dietri, você é melhor que todo mundo aqui, esse ano, ta fácil.

P.O.V. CHRISTIAN

Acordei cedo, quando acordei as garotas ainda estavam dormindo, decidi procurar comida, afinal, não tínhamos muita coisa.

De longe avistei um coqueiro, ok normal, estávamos na ilha, mas, será que não tinham armadilhas? Está fácil demais!

Subo, estou me segurando firme pra não cair, é meio escorregadio, mas acho que dá pra ir até o final, quando estou quase alcançando-o eu escorrego, minha mão raspa com força e faz um corte enorme, está sangrando muito, não consigo me segurar e caio de costas, achei que seria meu fim, tudo estava escuro, até que escutei uma voz...

Acordo um tempo depois, Samara está cuidando da minha mão e Jasmine está com uma espécie de pote de água na mão, tento me levantar, afinal, não quero ser um peso morto.

– o que vocês argh! – sinto uma dor enorme nas costas.

– shhhh, fique quieto. – diz Samara pegando minha mão.

– o que houve? – pergunto dolorido

– você caiu da árvore, caiu de muito alto – diz Samara doce

– e ela te viu e foi correndo te ajudar – diz Jasmine rindo

– cala a boca Jasmine! – fala Sâmara ndo corada

– vou buscar água, só não se comam aí – ela fala rindo, Samara fica mais vermelha do que já estava.

– você tem mesmo 12 anos? – pergunta Samara num tom de raiva, mas a garota só virou pra traz e deu um sorrisinho maliciante.

– então... por que me salvou? – pergunto

– vocês me salvaram de me afogar ontem, isso não foi nada.

– claro que foi! Eu poderia ter morrido!

– eu também... – tento me levantar mas ela me abaixa de novo – você tem que descansar – eu teimo e fico apoiado pelos cotovelos, ela tenta me abaixar mas cai em cima de mim, estamos prestes a nos beijar, podia sentir sua respiração quando...

– carreiristas! – aparece Jasmine gritando ofegante – estão aqui! – rapidamente Samara se levanta de cima de mim.

– quem Jasmine? – pergunta Samara

– os carreiristas! – nos entreolhamos depois olhamos para a praia, eles ainda estão longe, elas pegam as coisas e socam na mochila, Jasmine pega as coisas enquanto Samara me levanta, me sinto um peso morto, queria deixa-las ir sozinhas, mas quando vi já estávamos nos distanciando do acampamento. Seria esse nosso fim?

POV Daniel

Me escondo atrás de uma grande rocha vulcânica, e sento, ofegante. Vir para a área do vulcão (inativo) não foi a melhor opção, estava tentando encontrar tesouros, mas acabei encontrando esses malditos bestantes! Parecem salamandras... de fogo! O corpo delas é coberto por chamas, e, nem preciso dizer que estou todo queimado, não é?

Ouço o barulho de chamas atrás de mim, e, já sabendo o que era, coloco novamente a mochila nas costas, seguro firmemente minhas facas, e saio de trás da rocha, correndo o mais rápido que posso. Me viro de vez em quando, jogando uma faca em uma salamandra. As facas já estão acabando, então começo a escalar o vulcão. Olho para trás, e sorrio. Elas não podem escalar.

Escalo mais um pouco, procurando uma saliência para poder descansar, quando sinto o chão tremer. Me seguro mais forte, tentando não cair, mas começo a ouvir um barulho de... fogo? Não... lava! Mas o vulcão não estava inativo? Eu olhei! O barulho fica mais alto, e num ato de desespero, me solto, caindo no chão, por cima do braço direito. Sinto uma dor horrível, e sei que está quebrado.

Mesmo sendo destro e isso podendo me afetar (e muito) nos jogos, me levanto o mais rápido que posso, só pensando em me salvar. As salamandras sumiram, sinto que os idealizadores estão zombando de mim, já sabem que estou morto. O barulho para de repente, e cometo o erro de olhar para trás. A lava avançava silenciosamente, cada vez mais mortalmente perto. Era muito rápida, mas consegui ter uma vantagem. Quando já estava quase na cornucópia, sinto uma coisa dura bater nas minhas costas, causando uma dor insuportável. Caio no chão, e olho para trás, vendo uma rocha vulcânica. Mais delas saiam do vulcão, mas não eram necessárias para me matar. O volume da lava parecia ter aumentado, e logo me alcança. A dor é insuportável, e logo minha visão escurece.

POV Rosalyn

Acordamos cedo, não tínhamos muita comida então resolvemos explorar, com cuidado claro, se esbarrássemos com os carreiristas, não teria jeito.

Jason estava carregando todo peso sozinho, as vezes ele reclamava de dor nas costas, mas quem mandou ele ser machista? Eu me ofereci pra ajuda-lo, umas 5 vezes!

Estávamos em um local com muito mato, então resolvi ir na frente e abrir caminho pra ele, que estava com as mochilas, então ele pisou em algo que fez um barulho não muito alto, mas capaz de ouvir.

– cuidado! – digo baixinho

– não tenho culpa! A mochila ta pesando! – ele devolve no mesmo tom de voz

– o que isso tem a ver com o que eu disse – nós dois rimos

– nada mesmo, ei você...

– shhhhh – ouço um barulho atrás dos arbustos, e vejo uma coisa prateada também, não consigo conter minha curiosidade, vou em silencio quase absoluto olhar, só ouvia-se a minha respiração, a respiração do Jason e... Tinha mais alguém ali, sim eu ouço super bem.

Aproximei-me devagar, vi algo se mexendo, então puxei um galho para ver melhor, não acreditei no que vi, corri em direção dela, me senti tão feliz ao vê-la!

– como estou feliz de vê-la viva! – Era Melany, ela fala me abraçando

– é tão bom te ver, você está segurando uma espada? – pergunto indiferente

– ah sim e não... É da Brianna.

– ela está aqui? Como ela está? – pergunto animada, nesse momento aparece Jason atrás de nós, acho que Melany não compreendeu muito bem que nós éramos aliados, e o por que disso? Porque ela correu na direção dele com a espada, sorte que ele segurou a mão dela convenhamos, ela não sabe usar espada.

– calma Melany! Ele é meu amigo!- digo nervosa

– ah desculpe... – ela fica envergonhada tadinha, me agüento para não rir.

– esse é o Jason, distrito 9. – apresento-os e eles apertam as mãos.

– ah, foi mal pelo... susto. - diz Melany.

– não foi nada – vejo que ele também esta contendo o riso. Brianna aparece entre as árvores, ela está com o cabelo todo bagunçado, como se acabasse de acordar, ela me vê e logo corre em minha direção, eu a abraço com toda força.

– ãmm... Brianna lembra de mim? Sou Jason do seu distrito e nos conhecemos desde pequenos! – ela olha pra ele e ri, como todas nós.

Passasse um tempo, Jason e Brianna estão colhendo frutas enquanto eu e Melany preparamos o fogo, nesse meio tempo, começamos a conversar.

– então... – diz ela – qual é seu lance com o Jason?

– lance? – pergunto surpresa

– é! Como vocês viraram aliados?

– estávamos correndo, tropeçamos um no outro, e caímos ladeira a baixo.

– que romântico! – diz ela, achei que ela estivesse brincando, mas vi na cara dela que não estava.

– você ta louca? Caímos de um barranco!

– então você admite que ta afim dele! – fico mais vermelha que os cabelos da Katherine

– Não! – respondo gaguejando

– ah qual é! – ela se aproxima de mim e fala mais baixo - Eu vejo o jeito que ele olha pra você! E você olha igualzinho pra ele, e o olhar é de apaixonado, veja bem!

– Melany eu não to! Isso é um jogo mortal! No final só um sobrevive!

– e isso torna mais bonito ainda, amor impossível! ai adorei!

– você está louca! Você comeu alguma fruta estragada ou coisa do tipo?

– fale o que quiser NADA muda minha opinião!

Tive que parar de negar, não que ela estivesse certa, mas, ou será que estava? A questão é que só um sai vivo, provavelmente não serei eu, mas, MEU DEUS CONCIENCIA CHATA, CREDO! Eu não gosto dele, isso é um jogo, foco Rose, foco!

Fiquei o resto do dia sem falar com ela, as vezes eu olhava pra ela e ela dava um sorrisinho maliciador e apontava pra ele, quando chegou a noite, vi a foto de apenas dois tributos no céu, pelas minhas contas, agora faltam 11 tributos morrerem, acho que só com um milagre consigo voltar pra casa mas, quem sabe, tudo é possível...