Zumbilândia escrita por Gato Cinza


Capítulo 22
Sem dizer adeus


Notas iniciais do capítulo

boa leitura



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Pelas garras do gato

Agatha e Luke chegaram na cidade de Ás ao amanhecer, embora ainda discutissem sobre o que iam fazer totalmente indecisos sobre as suas ações futuras ambos estavam decididos a terminar com aquilo e ambos sabiam que o outro estava determinado a não desistir.

Luke estava impressionado com a determinação de Agatha em reaver sua balsa, á achava teimosa e de uma forma insensata corajosa e isso lhe agradava. Naquele inicio de manha eles simplesmente dormiram cada um absorto em seus planos. Ele em se vingar da zumbi que lhe roubara a família. Ela em para onde ir quando tivesse sua balsa novamente.

Após seus merecidos descanso recomeçaram a discutir como agir e decidiram agir conforme os planos de Luke.

Agatha pegou sua moto e saiu pelas ruas com a intenção de atrair a atenção dos zumbis. Alguns metros dali Luke quebrava garrafas e mais garrafas de bebidas no cofre do banco em que por muito tempo ele se escondeu.

Quando Agatha conseguiu atrair a atenção dos zumbis fez a volta e foi para o banco se encontrar com Luke. Levou um tempo significativo para que estivessem cercados dentro do prédio.

– Voocê – Ás sibilou entrando no prédio olhando para Luke.

Ele suspirou, mas não saiu do lado de Agatha que segurava as duas pistolas miradas na zumbi. Os outros zumbis fechavam o cerco em passos lentos. Luke apertava o machadinho com força fazendo os nós dos dedos ficarem brancos.

Agatha começou atirar abrindo caminho para dentro do cofre, Luke lhe dava cobertura a ela. Quando chegaram dentro do cofre ficaram presos. Ás deu um sorriso de triunfo ao vê-los encurralados. Agatha deu um sorriso também.

Luke pegou uma garrafa e acendeu fogo no tecido úmido que logo estava em chamas e jogou na direção de Ás que desviou, a garrafa atingiu outro zumbi atraindo por alguns segundos a atenção dos outros. Agatha e Luke usaram esse segundo para saírem as pressas do lugar, ele deixou o último isqueiro que tinha para trás. Correram para fora do cofre fechando a porta.

Alguns minutos depois estavam próximos á praia onde a balsa de Agatha estava. Então Luke parou e sentou no chão.

– Que foi? – perguntou Agatha sorrindo

– Será que deu certo? – perguntou ele olhando para trás

Nenhum dos dois pensou em observar o prédio e chamas para ver se algum zumbi saiu. Mas ambos desejavam que tivesse funcionado.

– Claro que deu – respondeu Agatha com uma falsa confiança bastante convincente.

Luke concordou com a cabeça. Suspirando profundamente fazendo uma careta assombrosa de dor.

– Ainda tem munição ai?

– Não, por quê? Acha que ainda tem zumbis aqui?

– Acho – ele deitou no chão – eu fui mordido – sussurrou

– O que? – perguntou Agatha achando ter ouvido errado

– Um zumbi me mordeu quando saiamos. Preciso que me mate

– Não vou te matar – protestou Agatha se aproximando dele

Luke estava com os olhos negros abertos olhando para o nada. Agatha o cutucou com o pé o chamando, mas ele não reagiu. Pegou o machadinho da mão dele e seguiu para praia, a moto e suas coisas estavam próximas á sua balsa. Não ia matar Luke, ele era um amigo.

Se virou assustada quando ouviu aquele famílias som produzido por zumbis, uma mistura de zumbido com sibilar, um barulho que fazer arrepiar. Luke vinha para cima dela com a boca aberta e mãos esticadas. Ela girou o machadinho na mão e o decapitou. Olhou para a cabeça dele com os olhos sem vida, sentiu um embrulho no estomago e baixou vomitando.

...

Agatha chutou a roda do carro, andou alguns metros e escalou o que sobrara de um ônibus. Precisava de gasolina, ficou por alguns minutos olhando a imensidão de mato, arvores e ruínas do que um dia fora uma das maiores cidades do mundo, Nova Iorque. Deu um suspiro profundo e deitou na lataria enferrujada do veiculo de transporte terrestre destruído á mais de 40 anos. Fitou as estrelas brilhantes no fundo escuro da noite e sorriu com tristeza.

– Você existe mesmo? – perguntou para o nada deixando uma lagrima rolar pelo rosto cansado.


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Notas finais do capítulo

O capitulo foi curtinho... Falta de criatividade...



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