Zumbilândia escrita por Gato Cinza


Capítulo 20
Seguindo viagem


Notas iniciais do capítulo

Ei chocolates....
troquei o titulo da historia (na verdade só tirei o interativa)
mas a historia continua a mesma, zumbis falantes, uma doida atras de uma cura, zumbis malvados, pessoas tentando sobreviver, mais zumbis...
BOA LEITURA



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PdV - Curt

Tem algo errado no ar e isso até os mortos podem sentir, continuamos nossa viagem para o leste a caminho da Carolina do Sul quando J chamou atenção de Arícia para uma águia. Ela pegou o arco e preparou uma flecha.

– Não vai acertar - a águia voava alto demais para que ela conseguisse.

Arícia não se moveu, ficou seguindo a ave com os olhos até que desapareceu. Seguimos a direção por onde a águia foi em alguns minutos estávamos próximos a uma colônia.

– Vai lá? – perguntei olhando para a fumaça que subia provavelmente uma fogueira

– Não, aqueles dois homens da noite anterior devem ter vindo dessa colônia, não acho que seja seguro levar um zumbi, mesmo sendo a Jay, para junto deles.

Mesmo sendo a J? Ela deu o homem vivo para J devorar e fala da zumbi como se ela fosse uma criança bagunceira que pode ser controlada com facilidade. Não sei quanto a criação de outros zumbis - embora ache que apenas essa louca tem um zumbi como amiga - mas provavelmente tenham um controle semelhante ao que ela tem, “não coma o Curt, nem os cavalos”, “não deixe seu jantar sair andando atrás de carne humana”, eu estou para variar falando com a zumbi.

...

Arícia retomou a viagem sem dizer uma palavra e estamos assim há três dias e meio. Ela não diz nada, apenas caça comida e fica em silêncio olhando para J.

– Que esta acontecendo com ela? – perguntei contra minha vontade a J

– Ca-asa

Entendi, ela sente falta da família. Me habituei á ideia de não criar laços emocionais com ninguém e a companhia fria e estranha de uma mulher que não sorri e uma zumbi, nunca foi nada além de companheiros de viagens. É assim que vejo as únicas criaturas que encontrei em minha viajem, uma caçadora de mira incrível, uma zumbi obediente, um cavalo com nome de poeta e só.

Me esqueci, ou melhor optei por me esquecer que ela tem uma família segura em uma colônia em outro país e que ela vai me abandonar assim que tiver certeza que não a cura para os zumbis. Talvez seja melhor eu ir embora antes, assim que chegarmos á Carolina do sul eu vou seguir meu caminho sem olhar para trás, Arícia sabe se cuidar melhor que eu. É melhor que ela siga seu caminho e eu o meu.

PdV – Arícia

Radiação eletromagnética ou mutação genética por raio gama, que de qualquer modo será uma espécie de radiação. Estou ficando maluca preciso chegar logo ao laboratório da usina onde se iniciou esse caos zumbi antes que fique de vez maluca.

Viver minha vida antes de destruí-la de uma vez por todas foi uma das coisas que vim fazer fora dos muros da colônia. Não estou vivendo nada além de uma grande confusão mental. Se não conseguir uma forma de acabar com o processo de necromorfose que sofremos ao sermos mordidos essa minha viagem não terá valido nada.

Não achei nada do lado de fora dos muros além de uma zumbi, um homenzinho irritante e dor de cabeça. Arthur tinha razão sou uma louca em querer encontrar uma cura que nem os cientistas conseguiram, o que eu queria mesmo era fugir de meu casamento. E consegui.

Preciso me livrar de dessa culpa que me corroí. Eu não fugi de meu casamento, eu vim conhecer o mundo, descobrir o que aconteceu com os zumbis – ficaram mais inteligentes – e encontrar um antídoto para não me transformar em morta viva.

Pensamento positivo não funciona coisa nenhuma. E Curt esta me olhando de novo, coisa mais irritante ele acha que não vejo? Claro que eu estou de costas para ele, mas ainda posso vê-lo me observando. Ele tentou ser mais que uma companhia de viagem ou só quis um pouco de conforto, mas agora já ficou claro que não passo de uma companhia mais desagradável que Jay.

Gosto da Jay ela não me incomoda, não fala e já esta morta o que significa que não preciso me preocupar com ela. Sei que ela ainda quer almoçar o Curt, logo essa vontade dela será saciada. Afinal vou precisar de uma cobaia para minha experiência genética e Curt é o único humano disponível para me ajudar.

Devia ter trazido mais alguém comigo ou ter deixado um daqueles homens vivos. Talvez devesse voltar até a colônia e achar alguns voluntários. Onde acharei outra cobaia se Curt morrer ou virar um zumbi? Vou dormir, penso nas cobaias quando precisar delas.


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Notas finais do capítulo

J e Curt amigos ou Curt jantar da J?
ainda não me decidi
^^



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