O Beijo do Anjo. escrita por Anjinha Herondale Uchiha


Capítulo 15
Décimo Primeiro Capítulo.


Notas iniciais do capítulo

E então, JaceCóticas!!!
Vocês gostaram da minha nova foto?? Yo Soy Fueda!

Essa é a segunda parte do Décimo capitulo. Eu tive que dividir pq minha mãe mandou eu dormir e eu não queria postar de manhã.

Jájá eu tenho que ir para a escola... Esse ano eu não vou ter férias pq os Fessores vão repor as aulas, pq ficaram de greve por 3 meses. Vê se pode...

Bom, é só isso!
Beijinhos Psicóticos.
Psicoticamente, Anjinha Psicótica H.U

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Ah, e mais uma coisa... Hoje tem Clace.



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"Caminhamos em direção ao metrô, mas - no meio do caminho - uma nuvem de fumaça negra e rasteira aparece, revelando mais de quinze demônios Raum.

Estávamos sendo atacados."

POV Clary.

O primeiro avançou, sem nem nos dar tempo de bolar alguma estratégia. Seus braços eram em forma de tentáculos, com ventosas cobertas por dentes afiados e desafiadores. Picam carne humana em menos de cinco segundos.

Mas não eram muito rápidos, de modo com que nós pudéssemos nos entreolhar e nos confundir.

Nossa sorte era de ali ser uma rua deserta do Brooklyn. Não haveria testemunhas ali.

Jace foi o primeiro a avançar, puxando uma Lâmina serafim do cinto. Ele tinha um raciocínio rápido e mais foco do que nós na arte de matar um demônio perigoso.

Sanvi.– Gritou, e o pequeno galho de madeira explodiu em fulgor e brilho, transformando-se em uma espada grande. Jace a rodou pelo cabo e partiu para cima do demônio, cortando um de seus braços. Sangue de demônio, negro e empelotado, começou a espirrar. Um pouco daquela substância foi parar no casaco dele, fazendo o mesmo começar a derretes e abrindo um buraco.

Jace sibilou e rosnou, pulando no Demônio e cortando sua cabeça e o tornando pó. O Raum voltou para sua dimensão.

Ele se levantou e tirou o que sobrou do casaco, jogando-o fora. Ele estava com uma camisa preta de meia-manga e apertada por baixo. Por Raziel, por que ele tinha que usar camisas tão apertadas?

Mas mudei o foco para os Demônios, antes de dizer alguma merda envergonhante.

O resto dos demônios vinha em nossa direção, sedentos por sangue. Sedentos por nosso sangue. Agora já não haviam apenas quatorze, tinha o dobro ou mais. Nós não podíamos ficar ali, não com mais e mais demônios vindo.

Alec pegou o arco dobrado dentro do casaco e o montou, deixando-o ereto. Começou a pegar as flechas de não sei de onde e a atirar nas criaturas.

Um por um, os demônios iam sumindo - Pela flecha ser benzida em solo sagrado e blá blá blá. Mas, para um que se ia, dois chegavam.

Uma hora as flechas de Alec pararam de atacar os demônios.

– Merda. As flechas acabaram. - Ele rosnou, enquanto indicava para o lugar que devíamos correr. - Se ficarmos aqui, nós morreremos. Se corrermos, nós podemos nos dividir e lutar com pequenos grupos separadamente.

– Mas somos cinco, Alec. - Falei, apreensiva, seguindo-o por uma das vielas do Brooklyn. - Um vai ter que ficar sozinho.

– E esse alguém sou eu. - Ele falou, puxando Isabelle para que a mesma andasse mais rápido.

– Nem pense nisso, Alec. Você não vai ficar sozinho. - Disse Jace, com uma expressão severa, enquanto caminhava de costas e lançava facas nos demônios que nos seguiam.

– Nada disso. O que te faz pensar que você está no comando?

– Em primeiro lugar... - Jace começou e só fez uma pequena pausa para arremessar uma faca. - Eu sou melhor do que você no combate. - Alec chiou. - E, em segundo, sou seu Parabatai. Nós somos mais fortes juntos.

– Mas você é impulsivo demais.

– Que seja... Eu vou sozinha. - Afirmei, virando a esquina junto deles.

– Ah, não vai mesmo. - Alec e Jace falaram em uníssono e depois se entreolhara, respeitando-se por serem uns machistas protetores.

– E por que não, posso saber? - Perguntei, com raiva. - Por que eu sou uma menina?

– Porque você é minha irmã. - Alec declarou, pegando meu pulso e me fazendo parar no meio do caminho. Os outros três caçadores de sombras também pararam. - E eu não posso deixar você se arriscar.

– O que fazemos já é arriscado. - Falei, puxando meu braço. - Leia o códex, Alec. O dever e a honra vem antes da família. Se você quer ser honrado e cumprir seu dever, deve me colocar em terceiro lugar no nível de prioridade.

– Mas você nunca lutou na vida...

– Alec, os demônios. - Jace interrompeu, ainda lançando suas pequenas facas. Quantas será que ele tinha? Um milhão?

– Eu nunca lutei contra demônios. - Rosnei, com seriedade. - Mas eu já lutei contra humanos.

– Não é a mesma coisa... - Ele afirmou, me olhando com uma expressão alterada.

– Alec, os demônios. - Jace falou novamente, enquanto Izzy pegava facas próprias e lançava também.

– Clary, você não vai...

– Ah, que se foda. - Falei, antes de sair correndo por um caminho, sozinha. Os demônios me farejariam e boa parte se separaria do resto do grupo. Eu podia encarar alguns demônios. Eu tinha asas. Eu tinha facas. Eu tinha determinação.

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POV Jace.

Não podia ser muito desatento, ainda mais quando se tem que afastar tantos Raum, mas pude notar Alec perder a cor ao ver Clary correr com toda sua velocidade mundo a fora.

– Jace! - Ele gritou. - Vá atras dela. Você corre mais do que eu.

– Ela vai saber se virar sozinha, Alec. Sua irmã já é crescida.

Alec me ignorou e se virou para Sebastian. Ah, não.

– Sebastian, vá atras dela. Por favor, vá atras dela...

Eu puxei Izzy pela cintura e corri com ela, deixando-a perto do Verlac.

– Deixe que eu vou. - Bufei, admitindo derrota. Eu nunca deixaria um Verlac ir no meu lugar. Nem Ferrando.

Saí correndo na mesma direção que ela, notando a aura dourada que me indicava para onde ela estava indo. Me deparei com a ruiva cercada por mais de dez demônios, com uma lâmina em cada mão, cortando-os.

Ela sabia se virar, eu não tinha dúvidas disso.

Me peguei pulando para onde ela estava, pegando minha própria lâmina e os executando.

*******************************************************

POV Clary.

Me surpreendi ao notar Jace ao meu lado, lutando. Esperava que Alec aceitasse, não que fosse tolo e o mandasse atrás de mim.

– Saia. - Ordenei, rodando a lâmina que estava na minha mão direita. - Você está matando meus demônios, ache alguns para você.

Ele riu, mas não desviou a atenção dos demônios.

– Tsc. Tsc. Que possessiva. - Disse, ainda rindo. - Tem problemas em dividir?

– Todos os possíveis. - Afirmei, usando as duas lâminas em movimento de tesoura e transformando mais um demônio em pó. Aquela poeira cinzenta se espalhou pelo ar, até cair suavemente no chão.

Pulvis et umbra sumus.– Falamos ao mesmo tempo, perdidos em pensamentos, enquanto lutávamos juntos. Suspirei. - Muito bem, você me convenceu, pode matar meus demônios.

Jace riu suavemente, mas ainda assim não parou de matar.

– Vamos chutar alguns traseiros demoníacos. - Afirmou, com um sorriso endiabrado.

E por assim foi, devastamos a orla, Jace com sua lâmina e facas de vez em quando e eu com minhas duas lâminas-serafim - Invi e Uteeniel.

Mas, quando pensamos que havíamos acabado, um Raum intacto e mais veloz do que os outros veio de trás de um carro velho e pulou em Jace. Jace tinha reflexos bons, mas não conseguiu evitar que uma das ventosas do Demônio perfurasse sua barrida e lhe cravasse um dente no abdome.

Eu peguei minha lâmina e, assustada, cravei nas costas do demônio - que chiou antes de se desfazer.

Larguei a espada e caí sobre os meus joelhos ao lado de Jace. O mesmo tentava parar o sangue que jorrava da ferida profunda no abdome.

– Faça uma iratze em mim, Clary. - Pediu. Eu peguei minha estela e o fiz, mas me lembrei de que feridas demoníacas não podiam ser curadas por marcas angelicais.

O sangue continuava a espichar e o dente enorme ainda estava cravado ali. Puxá-lo só iria fazer sangrar ainda mais.

Ai, Raziel! O que eu podia fazer? Seu rosto já estava ficando pálido e suas roupas ensopadas de sangue.

– Ai meu Anjo, Jace! Aguente firme, eu vou encontrar os outros e...

Ele só sorriu e se levantou, tirando a camisa para prensar a ferida. Eu, corada, desviei o olhar para que ele não pensasse que eu estava obcecada e, vendo os músculos peitorais e o abdome definido...

Foco, Clarissa! Foco!

Foi então que eu me lembrei. Uma vez em que eu ajudei Chase, quando ele brigou contra Castiel. Eu curei Chase com o fogo celestial. Com... Um beijo.

Não era seguro, mas era a melhor opção para ajudar Jace. Ele entenderia, entenderia que eu o beijara não porque quis, mas sim por dever e honra.

Mas eu não queria beijá-lo?

Sim, queria. E seria hipocrisia dizer que não.

Quanto mais rápido eu fizesse aquilo, melhor. Empurraria meus sentimentos para bem longe e faria o que fosse preciso.

Sem me dar mais tempo para pensar, me joguei de encontro a Jace e selei meus lábios aos seus, segurando seu queixo com as duas mãos para poder beijá-lo.

Jace ficou surpreso e inquieto, mas rodeou a sua mão livre pela minha cintura, puxando-me mais para perto.

Separei meus lábios dos dele minimamente.

– Fique quieto. - Pedi, com uma leve irritação, antes de voltar a unir meus lábios com os seus.

Era uma sensação indescritível, enervante. A maciez de seus lábios ágeis era devastadora, tão devastadora que até fechei meus olhos. Já era o suficiente para curá-lo, eu sabia, mas não conseguia parar. Comecei uma briga interna.

Já chega!

Continue!

Ele já está bem!

Mas você ainda quer isso!

Pare já com isso!

Não, não pare! Você quer beijá-lo, aproveite a oportunidade única.

Pare, Clary! Agora!

E então, com tanta seriedade da minha mente, eu me afastei, confusa demais.

A ferida de Jace já estava cicatrizando, o dente expelindo.

Mas havia uma ferida no meu coração.


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Notas finais do capítulo

E ae? Mereço reviews?