O Beijo do Anjo. escrita por Anjinha Herondale Uchiha


Capítulo 14
Décimo Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo, antes mesmo do meu "Heeeeeeeeeey, JaceCóticas!", quero agradecer à linda Anni Schreave pela brilhante recomendação. Que Jace-Todo-Poderoso esteja sempre convosco.

Parece que meu pedido de aniversário já está fazendo efeito... E, por esse presente de aniversário, trago este capítulo.
Lembrem-se: Recomendação=Presente. Presentes=Eu feliz. Eu Feliz=Clace.
Sutil, não é?
Ah, fala sério! O que vocês esperavam de mim?
Eu sou uma Anjinha Psicótica!
Eu sou má!
Mas, pelo menos, eu não sou do tipo de autora que cobra review. Eu pergunto se mereço e fica a critério de vocês. Afinal, eu não quero cobrar de vocês algo que eu não gosto que cobrem de mim.

Essa é a minha fic favorita (das que eu escrevo, é claro.)
Eu não queria começar a publicar as coisas que eu escrevia porque eu vejo minhas histórias como fragalhos de mim mesma. Fic são pedaços de você vividos por outras pessoas. Eu vejo a O beijo do anjo como o maior pedaço de mim.
Enfim, nem sei pq eu estou falando disso...

Bom, acho que é só isso...
Beijinhos para todas ;*
Psicoticamente, Anjinha.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/493716/chapter/14

POV Clary.

O grupo responsável pela missão foi composto por mim, Isabelle, Alec, Jace e Sebastian. Gabriel e Camille tiveram de ir à casa de um feiticeiro que estava tendo problemas com certos vampiros. Nós cinco fomos andando até um lugar com uma escadaria que ia para o subsolo. Eu me espantei ao ver pessoas andando por ali. O que elas faziam debaixo da terra?

Reparando meu espanto, Alec passou um braço por sobre meus ombros - Tocando minimamente minhas feridas no processo e me causando um desconforto - e sorriu.

– Fique calma, Clary. É só o metrô. - Afirmou.

– Um o que? - Perguntei, não entendendo.

Meus conhecimentos mundanos se limitavam à algumas músicas, telefone celular e Táxis.

– Um metrô. - Respondeu. - É como se fosse um trem que anda por debaixo da terra.

– Atá... O que é um trem?

Alec bateu com a mão na testa e gargalhou, atraindo a atenção dos outros três caçadores de sombras.

– O que foi? - Izzy perguntou, com uma cara confusa.

– Não é nada. - Resmunguei, cruzando os braços. Agora só o que faltava era eles começarem a rir de mim.

Isabelle revirou os olhos.

– Se não fosse nada Alec não estaria rindo. - Afirmou, com uma expressão irônica.

– Não é nada Is. - Disse Alec, com um sorriso contido. - A Clary não está acostumada com as coisas mundanas, só isso.

Ela sorriu e deu de ombros.

– Me diga algo que eu não sei sobre essa baixinha aí, Alexander, e eu te dou o meu chicote de electrum. - Ela desafiou, piscando para mim.

– Ela não sabe o que e um metrô. - Ele murmurou, aceitando o desafio.

– E nem o que é um trem, um Ipod e senso de moda. - Ela completou, contando nos dedos.

Peguei a faca que estava discretamente enfiada na bota e a ergui para Isabelle. Ela jogou a mão por sobre o peito e fingiu estar chocada.

– Você está me ameaçando, Clarissa?

– Ameaçando? Tipo dizer "Vou te cortar do umbigo até o pescoço e ver como é um Lightwood por dentro"? - Perguntei, com sarcasmo. - Izzy, querida, eu nunca faria isso.

Jace, que estava quieto encarando Sebastian, revirou os olhos e veio até nós, segurando a minha mão e puxando a faca, antes de guardá-la no próprio bolso.

– Vamos logo com isso, Luke Garroway está nos esperando. - Advertiu, com uma expressão severa, antes de me puxar pelo caminho até o tal metrô.

Eu, sem entender o motivo de tanta seriedade, resolvi ficar quieta. Tentei ler sua mente, mas estava bloqueada.

Droga de Isabelle!

Sebastian comprou os bilhetes e nós passamos por uma roleta (foi o que Alec disse que era), logo adentrando um veículo enorme, com várias janelas e portas automáticas - por onde várias pessoas passavam.

Encontramos um banco duplo vazio, onde Izzy e Sebastian sentaram - Deixando eu, Jace e Alec de pé.

Eu notava os olhares que muitas pessoas lançavam para nós. Eu sentia suas auras e lia seus pensamentos. Os mais velhos tinham medo de nós, achavam que éramos algum tipo de gangue. Os Jovens nos achavam descolados e bonitos. As crianças estavam eufóricas. Para elas, parecíamos os heróis da Marvel.

O que você pensaria se visse cinco adolescentes encobertos de tatuagens estranhas, trajando o negro e ignorando o resto da população?

(N/A: Eu sairia correndo e gritando: "Caçadores de sombras! Caçadores de Sombras!)

(N/Clary: Fique quieta, Anjinha! Me deixe contar a minha história sem essas suas intromissões.)

(N/A: :'( Você é má! Masok...)

De canto de olho, vi duas meninas fúteis cochichando e rindo, uma olhava fixamente para Jace enquanto a outra fitava os próprios pés - envergonhadas.

Não precisei nem ler a mente delas para saber o que pensavam. Me peguei virando o rosto e olhando para Jace, estudando-o enquanto o mesmo se segurava em uma barra presa ao teto do veículo e conversava com Isabelle sobre o tal Luke Garroway.

O que elas viam nele se nem o conheciam?

Ele era bonito. Sim, muito bonito. Na beleza Alec tinha até vantagem, mas os traços de Jace eram muito mais interessantes. Ele tinha uma beleza profunda, devidamente esculpida nos lugares mais certos.

Os olhos também eram lindos. Era da mesma cor mesmo que exalava a aura da Arcanja Jocelyn. Ele tinha o dourado dos Anjos, a cor que não saía da minha mente. Deveria ser um crime essa cor pertencer a um humano, um crime terrivelmente estupendo.

O corpo era esguio e forte, mas não exageradamente. Os cabelos ondulavam até roçar na gola levantada da jaqueta preta, revelando apenas partes das tatuagens no pescoço - as runas que todos os caçadores de sombras tinham desde os doze anos. Ele deveria ter tatuagens espalhadas por todo o corpo. Desde o pescoço, passando pelo peitoral e...

Do nada, o tal metrô começa a andar já com velocidade, dando um solavanco que me empurrou para Jace. Ele se desequilibrou um pouco, mas a runa de equilíbrio não o permitiu cair. Ele me rodeou com um braço, passando pela minha cintura e parando a mão nas minhas costas. Bem. Encima. Da. Merda. Da. Ferida.

Eu choraminguei baixinho, com medo de Alec ou Sebastian ouvirem.

– Jace... Asas. - Murmurei e ele pareceu entender o recado, pois tirou a mão de onde estava e me estabilizou no meu lugar.

– Me desculpe. - Esboçou um sorriso encabulado. - Segure-se na barra de metal, não posso ficar te segurando a viagem toda - Não com seu irmão me olhando como quem vai me matar.

Assenti e me afastei dele, segurando na barra de metal. Quando estiquei meu braço, doeu tudo. Mas eu ignorei a dor, precisava me estabilizar emocionalmente antes de tudo. Ficar muito perto de Jace não era uma coisa boa para os meus nervos.

– O que aconteceu? - Perguntou, com uma sobrancelha erguida. - Seus reflexos são bons, você não teria caído em mim se estivesse prestando atenção.

– É que as duas garotas ali de trás estão encarando você. - Respondi, confusa.

– É claro que estão. - Ele sorriu, se virou e piscou para elas. - Eu sou extremamente atraente.

Revirei os olhos. Não pude evitar.

– Não ligue para o Jace, Clary. - Alec falou, com desdém. - O amor da vida dele é ele mesmo.

– Assim não tem que lidar com rejeição. - Murmurei, com um sorriso amarelo.

Jace ergueu uma sobrancelha e olhou nos meus olhos, o seu dourado agora felino.

– Na verdade, - Começou. - eu termino comigo mesmo de vez em quando. Sabe, para tornar as coisas mais interessantes.

– Quer dizer que até você se rejeita?

– Eu me acho arrogante as vezes. - Ele respondeu, como se fosse algo casual. - Mas também não consigo ficar longe da minha beleza esplêndida e inigualável.

– A humildade é um traço atraente, você sabia? - zombei.

– Os humildes podem herdar a terra, mas ela ainda pertencem à nós - Os esnobes. - Afirmou, piscando para mim.

– Cof.. Cof.. Clima. - Isabelle disse, naquele modo em que você finge tossir para envergonhar uma amiga.

– Cof.. Cof.. Quieta. - Eu respondi, fazendo Jace rir.

Eu apenas me virei para Alec e encerrei o assunto, sabendo que não deveria dar mais brechas para Jace. Eu tinha certeza de que depois ele faria o mesmo da outra noite, estaria se agarrando com qualquer uma por aí.

*******************************************************

Ao adentrarmos o tal restaurante sede do Clã dos Lobisomens de Manhattan, senti um temor. Não era comum eu sentir temores.

Três homens nos esperavam. Luke Garroway fazia parte do pequeno grupo. Mas eu não podia ouvir sua mente. Era algo extremamente estranho, algo que só havia acontecido com Chase.

Nós ouvimos uma reclamação sobre o clã dos Vampiros durante meia hora, até que Alec resolveu as pendências e nós enfim íamos sair, quando Luke pergunta:

– Essa é a filha de Valentim, Alexander?

Alec se virou e assentiu, meio desconfiado.

– Como você sabe?

– Eu era o melhor amigo de Valentim. Antes de eu virar... Você sabe o que... eu era um caçador de sombras. - Afirmou, com pesar. - Agora vão, eu preciso resolver pendências com pessoas cuja presença de vocês apavoram.

Os dois lobisomens nos acompanharam até a saída.

Caminhamos em direção ao metrô, mas - no meio do caminho - uma nuvem de fumaça negra e rasteira aparece, revelando mais de quinze demônios Raum.

Estávamos sendo atacados.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ae? Mereço reviews?
Beijinhuhs
Psicoticamente, A.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Beijo do Anjo." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.