O Gato E O Corvo escrita por Lara Green


Capítulo 15
Diana Recusa Um Caso


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, faz algum tempo dês da última vez, não é? Bem, mas eu estou de volta! Eu estava sentindo falta de escrever!
Obs: O título desse capítulo foi baseado no título de um dos capítulos de um livro que eu amo: O Assassinato No Expresso Do Oriente, da Agatha Christie. O capítulo em questão se chama "Poirot Recusa Um Caso"
"Creio nos riso e nas lagrimas como antídotos contra o ódio e o terror"
Charles Chaplin



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Sara estava deitada na cama, totalmente entediada, só quando Diana não estava lá e Sara não tinha nada para fazer ela se lembrou de que queria fazer parte do clube de fotografia.

– Por que Diana não está aqui? Ela vai embora brincar com seu amiguinho no telefone e eu tenho que ficar aqui, entediada – Sara franziu a testa – essa não, estou falando como Diana...

Enquanto Sara divagava seu celular fez um barulho que indica que chegou uma nova mensagem, Sara conferiu, era de um número que ela não conhecia, só quando ela leu o texto viu do que se tratava.

"Diana estava no taxi e houve uma explosão, talvez você queira vir ver como ela está, agora que são... Amigas...

236a Melcobe St, Vivian"

Sara se levantou rápido e correu para fora da escola, será que havia acontecido algo com Diana? Ela se xingou logo depois de pensar isso.

“Houve uma explosão Sara, alguma coisa obviamente aconteceu. Agora se Diana está bem...”

Ela foi até a rua e pegou um taxi, mesmo sabendo o que acontecera com o último, mas o taxi não explodiu. Sara chegou ao endereço citado na mensagem e bateu ansiosa na porta. Depois de alguns segundos Vivian apareceu, ela estava tomando achocolatado.

– Nossa – Vivian disse, enquanto tomava um gole – você veio rápido...

Sara estranhou, ela entrou e viu Diana sentada em uma cadeira, uma caneca com o mesmo achocolatado estava em uma mesinha à sua frente e ainda estava completamente cheia. Diana estava assistindo “Caça Fantasmas”.

– Haha, eu gosto dessa parte – Diana riu enquanto assistia Stay Puft, o homem marshmallow destruir a cidade, então ela notou Sara – Ah, oi Sara.

– M-mas, Diana! Eu pensei que você tinha se machucado!

Diana franziu a testa e olhou para o seu braço esquerdo, ele estava enfaixado.

– Um pouco... Mas não foi nada, algumas queimaduras apenas, eu estou bem.

Sara bateu a mão contra a própria testa, não acreditou que correra tudo aquilo à toa, ela se sentou no sofá e tomou um gole do achocolatado que Diana rejeitara. Vivian pareceu zangada, pegou o controle remoto e desligou a televisão.

– Hey! – Diana protestou – Era a melhor parte!

Vivian lançou-lhe um olhar zangado.

– O assunto é sério, Diana. Você pode assistir isso mais tarde.

Diana bufou.

– Eu não posso.

– Não pode ou não quer? Esqueça as suas bobagens isso é extremamente importante – Vivian parecia prestes a dar um sermão, Diana não parecia estar prestando atenção.

– Como vai a dieta?

– Bem – Vivian respondeu em tom furioso e suspirou – Sara, talvez você consiga convencê-la.

– Eu? Convencê-la a quê?

– Uma chatice qualquer do governo, não importa. Não conseguirá convencer-me mesmo – Diana se voltou à Vivian – por que você quer que eu investigue isso?

– Eu odeio admitir que você tem mais chances de encontrar alguma coisa do que nossos agentes, além do mais eu não posso me envolver com outras coisas, não com a situação na Guatemala tão...

Vivian se pegou falando demais, Diana e Sara olhavam para ela, Vivian pigarreou.

– Bem... Vocês não precisam saber, não é? Você parece estar andando mais na linha desde que vocês se converteram em amigas, irmãzinha – Vivian se voltou para Sara – Como é dividir o quarto com ela? Horrível, eu imagino.

– Eu nunca tenho tédio. Agora vocês podem me explicar o que está acontecendo, por favor?

Diana riu.

– Você é realmente lenta, não é?

Vivian se dispôs a explicar.

– Estão acontecendo algumas explosões em centros políticos de Londres recentemente e não sabemos por que, nem qual é o responsável.

– Não é terrorismo? – Sara sugeriu.

– Já consideramos essa possibilidade. Mas eu pessoalmente não acredito nela.

Sara olhou para Diana.

– Por que está olhando para mim, Sara? Eu já disse que não quero participar disso – Diana tirou o celular do bolso e começou a digitar qualquer coisa.

– Pare de agir como se ainda fossemos crianças – Vivian repreendeu a irmã – você só recusa por pirraça?

– Cara, você é muito chata. Vamos, Sara, eu estou cansada, espero que depois de sair eu não acorde aqui de novo...

Diana saiu pela porta e Sara não viu outra opção senão segui-la, quando já estava na rua Sara perguntou:

– Por que você recusou? Você pode não gostar da sua irmã, mas ela tem razão quando disse que esse caso é importante.

Diana mostrou o celular a Sara.

– Isso é mais. Eu ainda estou longe de descobrir todos os segredos da pessoa que fala comigo, mas de uma coisa eu sei: Ela é uma das pessoas mais perigosas que já existiu. Digo, ela é uma e várias pessoas ao mesmo tempo, ela é o comandante de não apenas um exército, mas um exército de exércitos.

Sara ficou incomodada.

– O que isso quer dizer?

Diana pensou por um instante.

– Eu não sei, quando descobrir te falo. Está com fome?

*******************************************************************

Diana e Sara foram até uma lanchonete, Sara pediu um pedaço de bolo e um café, Diana não comeu nada.

– Você não come? – Sara perguntou.

– O que? – Diana estava distraída.

– Eu nunca te vi comendo, a única vez que eu te vi com comida foram nozes, mas você estava jogando elas pela janela.

Diana sorriu ao lembrar daquilo.

– Eu não como muito. Atrapalha meu raciocínio.

– E causa Xeroftalmia.

Diana se preparou para responder, mas, como já era de se esperar, o celular tocou, Diana atendeu.

– Sabe, isso já está ficando clichê.

– Uma coisa clichê só é clichê por que funcionou muitas vezes – aVoz respondeu.

– Ok, me convenceu.

Diana não conseguia ver, mas a pessoa do outro lado sorria.

– Como isso é clichê, eu imagino que você saiba o que vai acontecer agora.

– Sim, vai me propor um joguinho.

– Vá até a rua... – A pessoa no outro lado parecia estar se divertindo intensamente.

Diana foi até a rua, Sara se levantou e foi junto. Ela não ouvira o que Diana ouviu, mas ela sabia que era aquele cara de novo. Quando Diana saiu pela porta ela encarou a rua, era estranho, a polícia fechara toda a rua, deixando apenas um grande espaço, nesse espaço havia quase cinquenta pessoas, o que chamou a atenção de Diana foi que elas estavam exatamente como as pessoas da sala, não se mexiam, não falavam, não faziam nada. A voz no telefone continuou:

– Consegue adivinhar qual jogo é agora? Desculpe, eu sei que pode parecer repetitivo, mas eu amei jogar com você.

Como Diana não respondeu ela continuou falando:

– Você já jogou o jogo “cara a cara” não é? Bom, mas é exatamente isso! Uma dessas pessoas está prestes a morrer. E seu objetivo é descobrir qual! Na última vez eu fiz você descobrir quem era o assassino, é o que geralmente acontece, “o detetive tem que descobrir o assassino” blá,blá,blá... Dessa vez você tem que descobrir a vítima! No fim até que não é tão clichê assim, não é? O que está esperando? Pode começar a fazer as perguntas. Você não está duvidando de mim, está?

Nesse momento ouvi-se o barulho de um tiro, o qual Diana não sabia de onde vinha, a bala passou bem ao lado da cabeça de Sara e foi parar na parede às suas costas.

– Pronto. Ainda duvida do que eu estou falando? Faça sua pergunta e tente adivinhar qual dessas pessoas pode morrer.

A voz no telefone ria.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo! Gostaram do capítulo? Não ficou tão grande quanto eu gostaria mas eu pelo menos achei melhor que o anterior. E eu vou dar um conselho para você, se você gosta da minha fic, assista "Shelock" a série da BBC, eu me inspiro nela em algumas coisas, se você já viu e leu a minha fic deve perceber. Eu aconselho também à assistir uma série chamada "Lie To Me" principalmente se você gosta das partes que falam de expressões faciais.