Rette Mich escrita por gaara do deserto


Capítulo 15
Nuvens de Tempestade - O Jardim


Notas iniciais do capítulo

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Eles andaram por um bom tempo. Os joelhos começavam a pedir uma parada e o sorvete parecia uma doce lembrança para o estômago. O céu pintava-se de nuvens gordas e o azul tornou-se mais forte. Era quase hora do almoço.

Mas não desanimaram, principalmente Aline, que não queria que o dia acabasse. O grupo enveredou-se pela parte mais afastada de Leipzig, com casas grandes e trechos cheios de árvores.

- Chegamos! – anunciaram os gêmeos, para alívio de Georg que tinha os pés doloridos.

- Até que enfim! – exclamou, respirando fundo – Eh, que lugar é esse? – perguntou em seguida, olhando de um lado para outro para o muro ruído que se estendia à frente, um portão enferrujado no meio coberto de trepadeiras secas.

- Podemos entrar aqui? – perguntou Aline, receosa de estar em propriedade abandonada.

- Ah... Não tem nenhuma placa de proibida a entrada ou coisa do tipo. – respondeu Tom, tranqüilizando-a apesar de ele mesmo não saber se podiam ou não estar lá. O fato é que ia com o irmão desde criança e nunca haviam visto ninguém pelo lugar.

- Venham! – disse Bill, empurrando o portão e liderando o grupo.

Os quatro entraram e folhas mortas estalaram sob seus pés em um jardim malcuidado, mas misteriosamente hipnotizante por seu ar europeu e antigo. Flores se misturavam com o capim alto e duas árvores se curvavam uma para a outra, formando um arco que era a entrada para as margens de um lago mediano e perfeitamente oval, cuja água cristalina era tocada pelo sol e brilhava em pequenos diamantes.

- É aqui. – disse Tom, sorrindo por voltar àquele lugar – O que acham, não é incrível?

- É lindo – disse Aline boquiaberta.

- Nunca pensei que vocês fossem ligados à natureza – comentou Georg, pasmo.

- Não somos, mas você tem que admitir que esse lugar é incrível! Então, vamos nos jogar na água? – disse Tom tirando os sapatos e as meias.

- Não sei não – disse Aline, que preferia só observar o lugar em vez de profaná-lo.

- Qual é? – disse Bill jogando a mochila perto da árvore e pulando no lago de roupas, depois de dobrar as barras da calça comprida até o joelho. – Vocês vão ficar aí mesmo? A água está ótima!

Tom e Georg o imitaram, embora tivessem optado por tirarem as camisas.

- E você Aline? – perguntou Tom, depois de emergir.

- Não sei...

- Eu pulo com você – disse, saindo do rio.

- Tudo bem – concordou Aline sorrindo. Ele segurou sua mão e guiou-a até uma das raízes expostas das árvores, de onde podiam pegar um bom impulso para pular no lago.

- No “três”, tá? 1, 2... 3! – Tom mergulhou com tudo, mas no último segundo, Aline soltou sua mão, fazendo-o pular sozinho.

Quando o gêmeo mais velho voltou à superfície, a garota explodia em risadas, tantas que até fechara os olhos.

- Você está rindo é? – perguntou Tom, ácido – Saiba que quem ri por último... – começou macabro.

-... Ri muito melhor. – completou Bill no ouvido de Aline, empurrando-a na água. Ela despencou, os olhos abertos de surpresa. Ao emergir, os três garotos riam alto.

- Eu te mato Bill Kaulitz! – ameaçou, acompanhando-os no riso. - Como saiu da água sem eu perceber?

- Você só se distraiu – respondeu ele, voltando para a água.

Aquele malcuidado jardim encheu-se de vida com a alegria de seus intrusos. Mesmo as flores que se escondiam no mato absorviam as risadas e brincadeiras que só eles tinham tempo para demonstrar. Porque ninguém mais se preocupava com um lugar abandonado como aquele... Cujo encanto se quebrara com a partida de seus antigos guardiões.

Era um verdadeiro jardim secreto. Ele abrigava uma amizade proibida e alguns corações leves de inocência... E o tempo parara. Lá estava um lugar à parte do mundo.

Por breves horas.

- Eu quero mostrar uma coisa para vocês – disse Bill, ao saírem do lago, as roupas encharcadas lançando água na terra – Me sigam – Tom, ao lado do irmão, sorria, já sabendo do que se tratava. Aline e Georg iam atrás, curiosos pela próxima surpresa.

Avançaram no terreno irregular até sua parte mais alta, onde existiam mais árvores. “Não é mesmo um simples jardim”, pensava Aline, que tentava apreender todos os detalhes do lugar. Georg chamava sua atenção, instando-a a andar cada vez que ela parava.

- É aqui. – disse Bill, apontando uma árvore de galhos longos, onde em dois deles estavam amarradas cordas com pneus nas pontas. Era atípica da Alemanha, que era decorada mais por pinheiros resistentes aos invernos do que por espécimes calorosos como aquele.

- É uma espécie de balanço? – perguntou Georg, que por ser naturalmente um “garoto-da-cidade”, nunca vira uma coisa daquelas a não ser em filmes.

- É – responderam os gêmeos ao mesmo tempo. – Você fica de pé e se balança forte até atingir uma altura grande. – explicou Bill.

- Uma altura grande? – perguntou Aline, quase gaguejando.

- Isso mesmo! – exclamou Tom com as mãos na cintura – Vai me dizer que está com medo? – acrescentou cinicamente.

- Claro que não! – apressou-se ela a responder, fazendo-o rir.

- Então... Quem vão ser os primeiros? – perguntou Georg, pigarreando no intuito de desviar a atenção de Tom à Aline.

- Eu! – disse Bill, que não percebera nada.

- Eu empurro o Bill. – ofereceu-se Tom, olhando com ar de riso para Georg.

- Então, Aline, eu empurro você – disse Georg.

Bill e Aline posicionaram-se em cada pneu e Tom e Georg começaram a empurrá-los. A velocidade e altura aumentaram em poucos minutos e enquanto o gêmeo mais novo ria, a garota fechou os olhos para tentar controlar o pânico na boca do estômago.

– Está tudo bem, Aline?! – gritou Bill ao perceber que a amiga estava estranha.

- Não... – gemeu ela, olhando sem querer para baixo – Não!!! – repetiu, horrorizada.

- Georg... PARA DE EMPURRAR! – gritou Bill, as pernas projetando-se para frente para saltar do balanço. Georg obedeceu-o e Aline desceu, cambaleando e colocando uma mão na testa e outra na barriga.

- Você está bem?! – perguntou o vizinho, inclinando-se para ela para o caso de um eventual desmaio. Os gêmeos correram para ajudá-la.

- Está enjoada? – perguntou Bill, enquanto Tom tomava-a pela mão para que se sentasse aos pés da árvore.

- Eu vou ficar bem – garantiu Aline, respirando fundo, tentando não preocupá-los mais do que já estavam -, talvez eu só tenha um pouco de aversão a altura. – “Um pouco”, pensaram os três, nada convencidos - Podem continuar. – disse ela, num tom mandão que eles não ousaram contestar.

O jardim ensaiou um pedido de desculpas, fazendo uma leve corrente de ar brincar com os cabelos ruivos da garota. Aline suspirou, abraçando os joelhos e sorrindo, mais aliviada de ter os pés firmes no chão.

Ficou satisfeita em apenas observar seus amigos.

***

Na casa dos Kaulitz os saltos dos sapatos da matriarca estavam quase furando o chão de tanto que lhe atingiam, perfazendo o mesmo círculo de ansiedade.

- Onde eles estão, Gordon?! – perguntou, talvez pela décima vez naquela meia hora.

- E eu que sei...?– disse Gordon baixinho, sereno como sempre, pois apesar de não saber onde seus filhos estavam, fazia uma idéia de quem estava com eles.

- O que disse? – perguntou Simone, voltando para o marido com uma cara assustadora.

- Disse para ficar calma – respondeu ele, sorrindo amarelo e pousando as mãos nos ombros dela. Que mulher tensa.

- Você está pedindo calma? – retrucou ela, desvencilhando-se - Os meus filhos desapareceram!

- Nossos filhos – corrigiu ele, cruzando os braços. Muito tenso.

***

As luzes da casa de Aline estavam apagadas, mas logo se acenderam quando Sophia irrompeu pela porta.

- Filha, cheguei! – anunciou aos pulos, esperando que a filha aparecesse para felicitá-la – Filha? – repetiu, estranhando.

Durante os quinze minutos seguintes Sophia revirou a casa atrás de Aline, aos berros, mas não a achou.

Até que a campainha soou no térreo e ela correu até a porta, desesperada.

- Ah, oi! – saudou-a Henry - Vi você chegar.

- Estava me espionando Henry? – perguntou ela, sem pensar direito no que estava falando. (n/Ca:Nem eu entendi essa, mana... O.o)

- Claro que não! – exclamou ele, corando, mas logo se recompondo - O caso é que o Georg sumiu e pensei que você poderia saber dele...

- Não, eu não sei... Mas a Aline também sumiu.

- Que ótimo! – resmungou Henry, jogando as mãos pro alto, frustrado.

***

Os braços de Tom pesavam de tanto ter que empurrar o irmão e Georg, e eles estavam tontos de tanto girar. Cansados, se juntaram a Aline ao pé da árvore; e com um acréscimo de cara-de-pau, os gêmeos se deitaram na grama apoiando a cabeça na coxa de Aline, um em cada uma enquanto Georg se sentou e apoiou a cabeça no ombro dela.

- Hm, abusados! – reclamou ela. Eles riram (n/a: eu não reclamaria*-----*), fazendo-a rir também. O céu se coloria de uma mistura de azul escuro e roxo, e a luz reclamava território, avançando pálida e minguante.

- Aline, estamos muito felizes por você estar aqui com a gente – disseram os gêmeos – E Georg, te agradecemos por ter levado ela até a escola.

- Eu também estou muito feliz por estar aqui com vocês, estava com saudades – disse ela corando.

- Ela ‘tava na maior deprê por causa de vocês – comentou Georg, se espreguiçando displicentemente. Os gêmeos tornaram a rir.

- Cala a boca – resmungou ela pelo canto da boca.

- Posso contar uma piada? – perguntou Bill, levantando a mão.

- Tá – disse Aline.

- Não! – responderam Georg e Tom juntos.

- Não comecem – pediu Bill, franzido a testa.

- Não concorde Aline, o Bill é péssimo em contar piadas – avisou-a Tom.

- Só ele ri das piadas que conta. – acrescentou Georg.

- Não pode ser tão ruim – disse ela, mas por causa da amizade do que outra coisa.

- Obrigado – agradeceu Bill, conformado - A piada é assim: uma vez, um garoto chegou para a mãe dele e disse: “mãe eu sou um....”

- Cara vai chover, temos que ir andando – disse Tom, se levantando de repente. Georg percebeu a pirraça do amigo e sufocou o riso.

- Espera aí, não terminei de contar... – reclamou Bill. (n/a: ohhhhhhhhhh *----* //n/Ca: ORLY?)

- Já passamos da hora de voltar para casa – explicou Tom, fingindo seriedade – A dona Simone vai matar a gente! – lembrou subitamente assustado.

- E eu tô com fome – disse Georg, esfregando a barriga. E pondo-se a andar, deixaram Bill e Aline para trás.

- Bill, sua piada fica para outro dia – ela cochichou, para que só ele ouvisse.

- Tá bom – disse ele, contente.

O jardim recolheu-se, bocejando, depois que os quatro partiram pelos portões enferrujados.

***

- Eu não estou mais agüentando, estou a ponto de chamar a policia – exasperou-se Simone, quase arrancando os cabelos.

- Não é para tanto, daqui a pouco eles aparecem... – disse Gordon, em mais uma inútil tentativa de acalmá-la.

- Claro! – gritou ela de repente, triunfante - Como eu não pensei nisso antes?! – e puxou o marido do sofá com uma incrível força - Vem Gordon, já sei onde os gêmeos estão!

- Onde?

- Tenho certeza que aquela garota tá metida no sumiço deles!

- Simone...

- Vem! – ela o arrastou pelo braço e eles saíram antes que Gordon pudesse se manifestar.

***

- Eu vou matar esse garoto! – disse Henry, estalando os dedos. Estava realmente furioso, o que era raro, apesar de ser tão severo com o filho. Sophia suspirou alto, uma caneca de café nas mãos. Lançava um olhar desanimado vez ou outra para o telefone na mesinha de centro e lamentava-se por ainda não ter comprado um celular para a filha.

A chuva prevista por Tom começou a cair. Sophia foi até a janela, engolindo em seco.

“Aline onde você se meteu?”

Mal se sucedeu esse pensamento, a campainha tocou cinco vezes seguidas. Sophia e Henry entreolharam-se e correram até a porta.

Mas o que invadiu a casa mais pareceu um furacão.

- Onde eles estão? – Simone foi entrando num passo firme, furioso.

- Como descobriu onde eu moro? – perguntou Sophia, os olhos arregalados para aquela figura.

- Procurei seu nome na lista telefônica e achei seu endereço. – explicou a outra, num tom de desprezo. Gordon olhou para a dona da casa, pedindo desculpas mudamente.

- Você é maluca – disse Sophia baixinho.

- Onde os meus filhos estão?! – perguntou Simone em voz alta, completamente acusatória. Estava quase para pular no pescoço de alguém.

- Eles também sumiram? – inquiriu Henry, postando-se ao lado de Sophia.

- Como assim “também sumiram”? – perguntou Gordon, muito mais disposto a pensar racionalmente.

- Aline e Georg também sumiram – respondeu Sophia, muito mais disposta a conversar com alguém que pensava racionalmente.

- Eu tenho certeza de que eles estão aqui! – gritou Simone, apontando o dedo na cara da outra. Nem ouvia o que os outros diziam de tão alucinada que estava.

- Eu não sei dos seus filhos – retrucou, nada intimidada.

- Eu vou achá-los nem que tenha que revirar essa casa de cabeça para baixo.

- Vá em frente, só aviso que é desperdício de tempo.

- Simone... – murmurou Gordon, cansado. Mas não deteve, assim como nenhum dos outros dois, a procura de Simone, que revirou a casa em busca dos filhos.

Com certeza era desperdício de tempo, mas quem podia com ela?

Do lado de fora a chuva caía com força, mal parecendo que houvera bom tempo a poucas horas. Os garotos detinham-se embaixo de um ponto de ônibus coberto, receosos, divididos entre a vontade de ficar ali e esperar a chuva ceder ou saírem correndo desembestados para dentro da casa de Aline, que ficava mais perto. Quando por fim tinham se decidido pela casa, acabaram encharcados em milésimos de segundo e Tom estacou no meio de um jardim, olhando fixamente para frente. Bill imitou-o, esquecendo-se da chuva.

- Ah não! – exclamou.

- O que foi? – perguntou Aline, voltando-se para eles e puxando Georg junto.

- O carro dos nossos pais – disseram os gêmeos. – A gente tá ferrado – acrescentou Tom, cujas roupas estavam pesadíssimas ao redor do corpo magro.

- Bom, acho que eu vou indo – disse Georg, apurando a situação covardemente.

- Não, você vai com a gente – disse Aline, segurando-o pela manga da camisa.

Eles engoliram em seco e prosseguiram para a casa com uma sensação agourenta de que deviam dar meia volta.

- Não falei que eles não estavam aqui?

- Simone, vamos embora, eles já podem até estar em casa – disse Gordon, irritado, pegando a mulher pelo braço antes que ela respondesse.

- Você os escondeu, não é? – mas ela não parara com as acusações, mesmo tendo vasculhado por conta própria cada canto da casa.

- Era só o que me faltava – disse Sophia rindo sem humor nenhum.

- Não debocha da minha cara, senão eu chamo a policia – avisou Simone, louca para esbofeteá-la.

- Não! Não precisa! – gritou Tom, entrando pela porta no exato momento em que a mãe ameaçava levantar a mão – Estamos aqui! – disseram os gêmeos juntos. Estavam completamente molhados ao virem acompanhados de Aline e Georg, cujos pais imediatamente lançaram-lhe olhares que diziam que eles estavam encrencados.

- Ah! Meus meninos! – exclamou Simone os abraçando, sem se importar com o estado deles. Eles pediram calmamente para que ela os soltasse, ao que a fúria materna lançou-se contra Aline, que estava mais perto – Eu sabia que essa fedelha estava metida no sumiço de vocês.

- Ei, eu tenho nome! – ela reclamou, subitamente irritada.

- Onde vocês estavam? – perguntou Gordon, querendo que a mulher se focasse primeiramente nos filhos antes de perder as estribeiras com uma garotinha décadas mais nova.

- Estávamos com nossos amigos, só isso. – respondeu Tom, sério – Queríamos ver a Aline.

- Por que me desobedeceram? – questionou Simone - Pensei que tinha sido bem clara quando falei que não queria vocês perto dessa garota!

- Pediu isso aos seus filhos? – disse Sophia, abismada – Você é pior do que eu pensava.

- Você não se mete porque dos meus filhos cuido eu!

- Não fala assim com a minha mãe! – esbravejou Aline, pondo-se entre as duas - Quem você pensa que é?

- Só podia ser sua filha mesmo. – sibilou Simone, enojada.

- Mãe, já chega! – disse Bill, cerrando os punhos.

- Esse comportamento dos meus filhos também deve ter dedo seu, Sophia – continuou, a voz cheia de veneno. A outra ia retorquir quando Georg se meteu na discussão.

- A Sophia não tem nada a ver com isso, a idéia de ir buscar os gêmeos na escola foi toda minha – confessou.

- Como é que é?!

- Georg... – disseram os gêmeos, batendo na testa ao mesmo tempo.

- Me deixa ver se entendi – disse Simone sarcasticamente - Vocês fugiram do colégio para ficar com essa garota?!

- Pois é, né? – eles riram, coçando a cabeça e provocando risadas em Gordon. Simone respirou fundo, tentando acalmar-se. Definitivamente a situação estava lhe exigindo todo o autocontrole que ainda possuía.

- Essa é a ultima vez que vou repetir... Não quero vocês perto dessa garota novamente entenderam? E eu estou profundamente decepcionada com sua atitude Georg. – Simone segurou os gêmeos pelos pulsos – Vamos. – disse à Gordon.

Eles foram embora, deixando todos da casa boquiabertos.

- Pode falar, qual é meu castigo? – perguntou Aline à Sophia, desanimada.

- Nenhum. – respondeu a mãe, cruzando os braços e sorrindo.

- Nenhum?! – espantou-se a garota, certa de que não ouvira direito.

- Apesar de você merecer um dos bons, eu sei que o que você fez foi por essa amizade – explicou-lhe - Mas me deixou muito preocupada. Podia ter avisado, filha.

- Me desculpe.

- Já passou... Fiquei feliz por você ter muito mais coragem do que eu para enfrentar a Simone.

- Aquela mulher com certeza tem problemas, ela quer proteger eles de tudo! – exclamou Henry, indicando a porta – Georg, como ela deixou você ser amigo deles?

- Olha bem para o meu rostinho e me responde se pareço ameaçador. – caçoou Georg.

- Eu não me esqueci de você garoto – disse Henry, olhando com um misto de severidade e hilaridade – Nunca mais faça uma besteira dessas.

- Tá.

- Você não foi a aula hoje. – lembrou-lhe o pai.

- Você não me acordou.

- Acorda sozinho, moleque!

- Vamo’ parar com isso, por favor – pediu Sophia, mais aliviada pelo o pior já ter passado. – Aline, acho melhor você subir e tomar um banho. – ao que a filha imediatamente lhe obedeceu, marchando para as escadas.

- Já que está resolvido, nós já vamos – avisou Henry.

- Ainda tá chovendo um pouco – a mulher disse, sorrindo-lhe gentilmente - Georg você pode tomar banho no meu banheiro, enquanto seu pai pode ir pegar uma roupa para você.

- Não precisa nossa casa é aqui na frente. – disse Henry, incomodado com a gentileza.

- Eu insisto – retrucou Sophia, pegando Georg pelos ombros - É a segunda porta à esquerda, querido.


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Notas finais do capítulo

Bom, esperamos que tenham gostado. Se possível (SE POSSÍVEL) deixem reviews, comentando o que gostaram (e o que odiaram, o que é fácil de adivinhar *tosse* SIMONE! *tosse*)

Para aqueles que curtem o nosso trabalho, gostaríamos que dessem uma lida em nosso novo projeto, "Filth in the Beauty", uma fic da banda the GazettE. Para aqueles que apreciam a banda, é uma boa oportunidade de nos ajudarem (porque somos... novas fãs, por assim se dizer) e para aqueles que não conhecem, é uma boa oportunidade de conhecer uma banda muito legal (LEGAL?), e não precisa necessariamente conhecer a história dos integrantes na vida real, já que é UA.

Beleza? Desculpa a propaganda descarada, mas quem arrisca não petisca!
Um bom... Resto de domingo!