Marvel Young Universe: The Fantastic Spider-Kid escrita por Primus 7


Capítulo 6
Arco 2: Coração de Ferro


Notas iniciais do capítulo

Vilão de hoje: Rino!

Herói de hoje: Homem de Ferro.

Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/488650/chapter/6

A vida em Nova York pode ser difícil. Basicamente, todos nós temos que derrubar um leão por dia para conseguir chegar a nossos trabalhos e escolas. Porém, no meu caso, tenho derrubar um rinoceronte.

– Eu sou Rino e eu vou esmagar você!!!!!!!!!!!! – Disse um idiota de quase quatro metros de atura.

Se vocês vissem o que eu estou vendo, iriam se assustar. Esse cara parece se a junção de um ser humano com um rinoceronte. Sem falar das partes biomecânicas. Ele tem uma pele como a de um rinoceronte, mas com uma estatura de homem. Ele tem um par de mãos mecânicas e em suas costas tinha uma camada metálica. Resumindo: Ele é um Homem-Rinoceronte-Ciborgue.

Valeu destino! Você me trás esse cara mais um elefante voador e guerra pré-histórica não, né?

O pior de tudo é que hoje é minha apresentação do seminário. Se eu me atrasar, A Stacy vai me matar. Bem... se esse cara não me matar antes.

– Você não pode derrotar Rino! – Gabou-se o cérebro de perissodátilo. – Rino é maior! Rino é mais forte! Rino é...

– ...Mais burro por só saber falar na terceira pessoa! – O interrompi.

– É! Rino é mais burro por...- Ele para e percebe que foi um ofensa. – Ei! Ninguém chama o Rino de burro! Rino é um rinoceronte!

Caramba! De todos ostontos com quem lutei nessas últimas semanas, esse ai ganha de todos.

Rino curva seu corpo, de forma que seu grande chifre fique curvo para frente e começa a correr ferozmente com o intuito de me perfurar com o seu chifre. Mas, eu consegui evitar o golpe fazendo uma cambalhota sobre sua cabeça. Ele Por ser extremamente lerdo e devagar racionalmente ele continua correndo até se espatifar na parede. Foi com tanta força que sua cabeça ficou entalada.

– Você pode até ser grande, mas é muito lento. – Zombei.

Ele fazendo muito esforço consegue sair da parede.

– Rino vai te esmagar! – Gritou Rino levantando seus punhos mecânicos.

Ele tenta me socar, mas eu consigo me esquivar rápido.

– Errou!

Ele tenta novamente, mas o mesmo aconteceu.

– Errou de novo.

– Se Rino não consegue te esmagar, Rino consegue de destruir.

Algo acontece com uma de suas mãos. Ela se transforma numa metralhadora e ele começa a jogar tudo em mim.

Eu consegui esquivar dos seus tiros, mas não poderia manter esse ritmo. Quando eu pensei que não poderia ficar pior, ele transforma sua outra mão em um lança granada.

– Agora a coisas ficou séria! – Disse um pouco apavorado.

– Fim da linha, Garoto-Pulga.

No momento em que ele ia lançar suas granadas e me metralhar com o outro braço eu escutei um barulho. Parecia de um foguete. Então, alguma coisa bem pesado pousou entre mim e Rino.

– Pare, Rino! - Disse uma voz cibernética. – Não sabe que é feio ameaçar crianças?

Eu não acreditei em quem estava bem diante mim. Ele era exatamente como eu vi nos jornais: Uma estrutura mecânica vermelha com detalhes dourados. Era o HOMEM DE FERRO.

Homem de ferro é uma das figuras grandes de Nova York. Não se sabe muito ao seu respeito. Apenas que é um sujeito numa poderosa armadura feita pelas Indústrias Stark e é o guarda-costas pessoal de Tony Stark.Ele voa e dispara uns raios lazers pelas mãos.

Rino encara o Homem de Ferro com raiva. - Homem de Lata não vai deter Rino. - Ele levanta seu braço arma e aponta para ele. - Rino vai destruir Homem de Lata!

– É o que veremos. - Respondeu Homem de Ferro.

Antes de Rino começar a atirar com seu braço, Homem de Ferro agarrou sua mão e apertou com tanta força que seu braço quebrou. Rino tenta socá-lo com o outro braço, mas ele novamente agarra e o quebra. O Rinoceronte ficou furioso. Mesmo sem seus braços cibernéticos, ele tentava esmagá-lo com os pés.

– Jarvis JR. - Disse Homem de Ferro para o vento. - Concentre toda a energia para o centro.

De repente seu peito brilho tão intensamente e um lazer foi laçado em cima de Rino que foi jogado a vários metros a frente até bater num ônibus abandonado.

– Demais! - Disse ao me aproximar do Homem de Ferro. - Cara, você foi incrível!

– Muito obrigado, garoto. É bom saber que eu inspiro outros heróis.

Rino tenta se levantar e sair do ônibus.

– Caramba! -Resmungou o Homem de Ferro. - Esse cara é mesmo muito durão. Vou dar um jeito nisso

– Não é possível! - Resmungou Rino ainda meio acordado. Rino é mais forte. Rino é maior que Homem de Lata!

Ele estava muito desorientado, mas conseguiu de levantar. Ele começa então a correr meio desengonçado curvando seu chifre para frente.

– Fala serio? - Reclamou homem de ferro. - Esse cara não aprende mesmo! - Ele ergue seu braço apontando para Rino. Um estranho compartimente se abre e um míssil pequeno é disparado. O míssil podia ser pequeno, mas quando acerto Rino fez uma baita explosão. Não tão grande para destruir o quarteirão todo, mas o suficiente para derrubar Rino.

Fiquei maravilhado. Pela primeiríssima vez eu vejo um herói profissional em ação. Ele é incrível!

– Cara, você foi inacreditável! - Bajulei. - Os lazers, os mísseis, foi tudo incrível.

– Apenas fiz meu trabalho garoto. - Respondeu.

– Eu queria um autografo seu. Sou um grande fan! - Pedi meio tímido.

– Claro! Só preciso de um papel.

– Deixa comigo! - Corri até a esquina onde deixei minha mala antes da batalha com Rino e peguei meu caderno.

– Aqui está. - Entreguei-lhe o caderno e uma caneta.

– "Para o jovem super-herói do seu amigo de Ferro". - Disse enquanto escrevia em meu caderno.

– Valeu! - Agradeci.

– Não foi nada, Senhor Parker! - Disse ao me devolver o caderno.

Fiquei assustado.

– Como você descobriu minha identidade secreta?

– Estava no caderno. Tente evitar de trazer objetos pessoais em ação. Além deles serem um grande incômodo, ele expõe muito sua identidade.

– Valeu pelo conselho. Nunca tinha pensado nisso.

– Não foi nada. Você é um jovem incrível também. Seus poderes são impressionantes.

De repente me recordo que estava atrasado para o trabalho da escola.

– Puts! - Disse estapeando minha própria testa.

– O que foi? - Perguntou curioso.

– A apresentação do trabalho do Professor Connors já era. Minha parceira e eu vamos tirar zero.

Homem de fero parou e refletiu um. - Você disse Professor Connors? Meu chefe bonitão, Tony Stark, talvez consiga uma justificativa para você.

– Serio? Ele consegue? - Questionei.

– Rapaz, ele é Tony Stark! Ele consegue tudo. - Argumentou. - Vá para escola e eu vejo o que posso fazer.

Meio puxa-saco do chefe, mas ele ainda é demais!

– Valeu Homem de Ferro!

– Mias uma vez, não foi nada. - Ele esticou as mãos para baixo e ativou os propulsores e começou a decolar. - Ah, e não se preocupe com sua identidade. Não vou contar pra ninguém.

Foi a ultima coisa que ele falou antes de voar na velocidade do som.

Não fiquei parado. Peguei minhas coisas e fui balançado desesperado para a escola.

Ao me aproximar de sua entrada, desfiz meu traje mágico atrás de uma árvore e fui correndo feito Sonic The Hedgehog para a minha sala. Quando abri a porta da sala vi um monte de meninos e meninas entorno da mesa do professor. Não conseguia ver o que acontecia. Eu entrei meio de fininho e fui surpreendido por Mary Jane que me recebeu com um de seus sufocantes abraços. De repente aquela multidão de colegas veio em minha direção.

– Peter eu fiquei tão preocupada com você! – Falou enquanto me abraçava sufocadamente. – Aquele tal de Rino teria te ferido se não fosse o Homem de Ferro.

– Espera, como?

De repente todos os meus colegas começaram a me fazer perguntas quase que simultaneamente.

– Crianças, por favor, saem de cima do menino. Ele precisa respirar.

– Galera, ouçam o Profº. Connors. Ele deve estar muito estressado. – Concordou um voz desconhecida porém meio familiar.

Quando a multidão se abriu, vi uma pessoa ao lado do Porfessor Connors. Era um jovem de cabelo moreno, olhos azuis e usava umas roupas caras. Eu só o reconheci por um único detalhe: Um Reator Ark em seu peito.

Homem de Ferro cumpriu com o que ele tinha prometido. Tony Stark veio pessoalmente ao meu professor para lhe justificar meu atraso.

– É muito bom te conhecer pessoalmente garoto. – Disse Tony Stark esticando seu braço.

– Eu não consigo acreditar que estou apertando a mão de Tony Stark.

– Homem de Ferro me disse que você é um jovem muito corajoso. – Ele piscou para mim.

Será que ele sabia da minha identidade secreta. Homem de Ferro disse que não ia contar para ninguém.

– Com certeza! – Concordou Connors. – Não é todo dia que um menino de treze anos se arrisca para ajudar o Homem de ferro e o Garoto-Aranha.

– Então é isso só isso que ele sabe? Ainda bem. – Pensei aliviado.

Gwen estava ao meu lado sem sequer ter visto ela chegar. Ela estava com uma cara de curiosa. Ela sabia do meu segredo e com certeza sabia que isso não era verdade.

– Mas, Professor, e o trabalho? – Perguntei.

– Não se preocupe Peter. Vou adiar sua apresentação. Você não vai perder nota.

– Ufa! – Suspirei aliviado.

Tony riu.

– Peter, você é mesmo o jovenzinho esperto. Faz-me lembrar de mim mesmo quando criança. Eu também era um dos favoritos do Professor Connors.

– Você já estudou aqui Sr. Stark?

Ele levantou a sobrancelhas.

– Pode me chamar de Tony. Sr. Stark é meu pai. Eu ainda vou fazer dezoito anos. – Disse com um sorriso sarcástico. – E sim. Eu estudei nesta unidade quando pequeno.

– É verdade. Tony era como você, Peter. Tirava boas notas sempre e se dedicava muito.

Eles dois riram juntos.

– Bons tempos, não eram? – Tony olha seu relógio. – Puxa! Agora fui eu que me atrasei. Ta na hora de voltar para minha aula. Foi muito bom te conhecer Peter. Até mais Galerinha. – Ele se despediu e foi embora.

– Até mais Tony! – Responderam simultaneamente todas as meninas da sala. E depois elas simultaneamente suspiraram apaixonadas pelo adolescente milionário.

Depois disso o sinal bateu e o intervalo começou. Foi almoçar com Harry a Mary Jane, mas a classe inteira veio a minha mesa e começou a fazer perguntas mais uma vez.

– Ai Parker, como era o tal do Rino? – Perguntou Flash.

– Era meio homem, meio rinoceronte e tinha braços mecânicos que disparavam granadas.

Por mais que aquilo tenha saído meio esquisito, a turma acreditou totalmente.

– E como era o aranha? – Perguntou Felícia Hardy, considera a garota mais bonita dda escola. Ela não falava muito comigo quando não estou a ajudando na aula do Connors.

– Ele era ágil e forte. Muito forte. Forte tipo o Hulk. – Exagerei.

– Nossa! – Disse Felícia maravilhada. –Acho que me apaixonei! – Ela suspirou.

De repente no meio daquela multidão, escutei uma voz famiiar.

– Peter. – Disse voz que vinha trás a multidão. – O professor Connors quer conversar com você.

Era a Gwen. Larguei meu almoço e mergulhei na multidão para ir até ela.

– Da licencinha, pessoal.

Com muita dificuldade em passar por aquele pessoal, eu cheguei até ela.

– O que ele quer comigo? - Perguntei.

– Ele quer que você o encontre na biblioteca agora. – Disse Gwen.

– Beleza.

Eu Gwen fomos até a biblioteca, mas não vi o Connors em lugar algum da biblioteca.

– Onde é que ele está? – Perguntei curioso.

Ela riu. – Isso foi só uma desculpa. Eu só queria te tirar de lá.

Eu sorri.

– Garota esperta! – Elogiei-a

– Claro que eu sou! – Se gabou. – Eu fiz isso por que precisava falar com você.

– Serio? Sobre o que?

Nós nos sentamos em uma das mesas da biblioteca.

– Primeiramente eu queria lhe entregar isso. – Ele estica e me entrega uma papel com algo escrito nele.

– Um autógrafo do Stark! – Gritei baixo. - Como você conseguiu?

– Ele deu para todo mundo na sala. Como você estava “ocupado” eu guardei um para você.

– Valeu Gwen! – agradeci. – Você é dez!

Por um segundo achei que o Autógrafo do Stark era igual ao do Homem de Ferro, mas era só impressão minha.

Ela sorriu, mas depois fez uma cara meio triste.

– Agora eu preciso falar com você algo muito importante, Peter.

– O que é? – Perguntei curioso.

– Você se lembra do cara que você lutou sábado passado?

Acenei com a cabeça.

– Ele desapareceu.

– O que? – Confuso.

– Meu pai chegou a prendê-lo, mas no caminho até a prisão ele sumiu sem deixar rastros.

– Como isso é possível? – Ainda confuso.

– Eu não sei, mas isso não é o mais inacreditável. Você disse que ele se chamava Max Dillon?

– Isso mesmo. – Confirmei.

– Bem... Eu pesquisei sobre ele. Sabia que já havia visto ele em algum lugar. – Ela coloca sobre a mesa um velho anuário escolar de 1991, depois ela abra na página e mostra um garoto triste segurando um troféu de ciências. – Esse é Max Dillon. O único com esse nome na cidade inteira. Ganhou olimpíada de ciências do fundamental em 1991 com doze anos.

Além de o Electro ser azul e ter o rosto meio deformado, o já era adulto, então não vi muitas semelhanças a não ser a cor do cabelo.

– Acha que o Electro é esse garoto?

– Bem eu não sei no acreditar. Ultimamente coisas bem impossíveis têm ocorrido, mas não é possível que seja ele.

– Por que você acha isso? – Perguntei meio assustado

– Por que Max Dillan morreu a mais de vinte anos em um acidente em uma usina elétrica.

Aquilo me deixou perplexo. Se esse menino morreu a mais de vinte anos, quem era o cara com quem lutei?

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Marvel Young Universe: The Fantastic Spider-Kid" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.