Marvel Young Universe: The Fantastic Spider-Kid escrita por Primus 7


Capítulo 7
Arco 2: Choques do Passado


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora. Essa semana começou minhas provas e vocês sabem como é né? Bem estou com mais um capitulo dessa fic que esta cada com visualizações e isso está me cativando muito.Tive a maravilhosa primeira sensação de como é ter uma fic recomendada. Agradeço a Slayer por isso.

Hoje temos introdução de importantes personagens.

Sally Johnson que foi baseada na personagem de mesmo nome da serie Spider-Man: The New Animated Series de 2003.

Temos a introdução de Eddie Brock no universo Marvel Young.

e o spider-kid terá ajuda de uma incrível equipe.
dica: IV
No final vcs iram entender.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/488650/chapter/7

“Se Max Dillon morreu a mais de vinte anos, quem é o cara com quem lutei?”

Essa é a pergunta que fiquei me fazendo nos últimos dois dias. Como seria possível alguém que morreu voltar à vida? Bom, eu sou a prova viva que lances sobrenaturais existem, mas estamos falando de alguém que ressuscitou. Se ele tipo, voltou à vida, como será que fez? Usou magia? Voodoo? As esferas do dragão? Como?

Bem...Se eu não sei muito do Electro, mas da para descobrir mais sobre Max Dillon, afinal, ele estudava aqui na pequena Midtown. Por sorte, Gwen havia descoberto alguém que conhecia ele na infância. Era a nossa professora Inglês Sally Johnson. Ela era igual à garotinha que vimos no anuário de fotos da escola de 1992 que estudou na mesma classe que Max Dillon.

Era uma das ultimas aulas, Profª Sally estava no ensinando sobre Shakespeare. Eu, pessoalmente, adoro a aula dela. Ela é muito divertida e alegre e bonita também. Muitos garotos como meu amigo Harry ficam nas primeiras carteiras só pra ficar “olhando”. Já eu prefiro ficar com meu romance platônico com Liz Allan. Eu tento sempre sentar atrás dela para ficar olhando seu cabelo moreno lindo e perfumado. Ela era uma líder de torcida e era uma das mais bonitas, mas ao contrário das outras não era “mimada” e “arrogante”. Ao contrário, ela era muito doce, meiga, humilde e gentil. Nunca vou entender como ela ficou com Flash. Acho que os opostos se atraem mesmo.

Pois bem, o sinal bateu e intervalo começou. Eu e Gwen fomos até a mesa da professora.

– Professora. – Chamou Gwen. – Gostaríamos de fazer uma pergunta. Uma pergunta meio que pessoal.

– Claro! – Disse a jovem Professora. – Perguntem o que quiser.

– Você conheceu um tal de Max Dillon? - Perguntei.

Imediatamente ela desmancha o sorriso e suspira triste.

– Ele foi meu primeiro namorado. Ele havia morrido num acidente há muitos anos.

– Nós gostaríamos que a senhora contasse mais a respeito. Se não for muito incômodo.

– Não, claro que não. Eu vou contar a vocês tudo. – Disse a professora refazendo o sorriso. – Nós éramos dois estudantes talentosos. Max adorava ciências e eu adorava literatura. No inicio vivíamos implicando um com o outro, mas logo viramos grandes amigos. Você, Peter, me lembra muito ele. Um garoto tímido com uma vida social difícil, mas sempre com sorriso no rosto. – Sorri considerando o elogio. – Conforme o tempo passou e começamos a crescer. Ficamos muito próximos um do outro e nos tornamos mais que amigos um dia. Max era um sonhador. Vivia dizendo que iria inventar formas alternativas de energia que iram criar um mundo mai sustentável. Mas às vezes ele era um pouco agressivo e dizia que iria demolir essa escola por causa do Bullying que ele sofria diariamente. Tinha uns garotos um pouco mais velhos que também gostavam de mim. Eles viviam implicando com ele: O trancavam nos armários, jogavam ele nos vasos sanitários,e outros coisas ridículas e humilhantes. Um dia, esses garotos estavam perseguindo ele pelas ruas e Max resolveu se esconder em uma usina elétrica. Eu tentei impedir os garotos de baterem nele, mas cheguei tarde. Quando eu entrei testemunhei um horrível acidente. Um dos geradores sobrecarregou e Max foi eletrocutado até a morte. Foi horrível. – Professora Sally derrama uma lagrima. Deve ter sido muito traumático. – Quem mais sofreu foi à mãe de Max que morrei de depressão meses depois da morte do filho.

– Desculpa Professora. – Pediu Gwen. –Nós não queríamos...

– Não se preocupe Gwen – Disse a interrompendo. – Eu superei isso a muitos. Mas a lembranças ainda são fortes.

Nós três sorrimos e fomos aproveitar o nosso intervalo.

Eu Gwen pegamos nosso almoço nojento e sentamos juntos numa mesma mesa para falar sobre o assunto.

– Você esta bem, Peter? – Perguntou Gwen.

– Estou sim. É que eu meio que me identifiquei um pouco com o Max. Ele era como eu e agora virou um psicopata.

– Você nem sabe se esse tal de Electro é mesmo Max Dillon.

– Bem...- refleti. - Foi ele que me disse. E Max Dillon morreu com uma descarga elétrica, não foi?

– Ta bom, mas eletricidade não transforma ninguém em uma aberração. – Argumentou.

Nós dois estávamos muitos curiosos com esse mistério. Enquanto conversávamos um desconhecido se aproximou de nossa mesa.

– Oi senhorita Stacy – Disse um rapaz bem tímido e retraído com uma voz muito baixa.

– Oi Eddie! – Disse Gwen olhando alegremente para o menino.

O Rapaz era mais alto que eu. Tinha um cabelo loiro que ia até os ombros e cobria seus olhos. Usava uma camisa preta dos Ramones e usava um jeans velho cheio de rasgos. Tinha um visual de roqueiro que até que era bacana.

– Eu gostaria de saber se você poderia me dar outra aula, por que não intendo direito essa matéria e eu já tentei ler o livro umas quinhentas vezes e não intendi nada. – Disse Eddie.

– Claro! – Afirmou Gwen. – Marcamos pra esse sábado, o que acha?

– Certo! – Disse o rapaz meio sem jeito. – Esse sábado é bacana. –Ele saiu sorrindo.

– Quem era esse? -Perguntei à Gwen.

– Esse é Eddie Brock. Eu estou ajudando ele em ciências. Ele sofre de dislexia e reprovou uma serie. Ele meio tímido e não fala muito.

– Ele reprovou? Isso explica por ele ser mais velho.

– Eu sei que posso ajudá-lo. Eu acredito nele.

Por alguma razão nós dois sorrimos um para o outro. Trocamos estranhos olhares. Foi muito estranho e nós dois tentamos desviar o olhar.

– Eu acho que vou sentar lá com o Harry. – Disse sem graça.

– Eu...Eu...Vou falar com Professor Connors.

Pegamos nossas bandejas e fomos para cantos diferentes. No meio do caminho Senti meu sensor-aranha vibrar fortemente. Eu olho para cantos diferentes e nada acontece.

– Estranho, normalmente meu sensor-aranha não falha assim – Pensei.

Eu estava enganado. Ouve-se um forte barulho vindo dos portões da escola. Era como se tivessem sido arrebentados. Novamente, meu sensor-aranha vibrou e algo estranho aconteceu com as luzes da escola. Uma a uma foram se explodindo até que chegou ao refeitório onde enormes faíscas se formavam no ar. Elas começaram a se juntar e a formar um corpo humanóide. Parecia coisa de cinema.

– Eu sou ELECTRO! – Berrou o ser de eletricidade azul nu que se materializou bem no refeitório. Corri assim como todos os outros. Alguns corriam mais que os outros como Johnny Storm. Mas que covarde, né? Fui até o armário do zelador que ficava no meio do corredor e entrei nele. Assim que entrei ativei o relógio e a roupa se costurou magicamente e em alguns segundos o Fantástico Garoto-Aranha está pronto pra briga.

Electro estava destruindo todo com suas faíscas.

– Eu passei minha vida inteiro comendo essa comida maldita. Agora chegou a hora finalmente eu impor a minha opinião. Antes eu era fraco, mas agora eu sou UM DEUS! – Lanço uma gelatina na cara dele.

– Que tal provar essa gelatina? – Gozei. – Um Deus? Deus não anda pelado na frente de crianças. – Ele se vira de corpo inteiro para mim e me encara zangado. – Santa descarga! O que ouve com o passarinho? Ele fugiu?

– Hilário como sempre Cabeça de teia. – Disse o peladão azul. – Eu evoluí muito desde nossa última luta. Aprendi alguns truques e aprendi a controlar esse poder que me foi dado. Agora, Posso realizar minha vingança que venho a tanto tempo desejando.

Recordo-me do que a Professora Sally havia falado há poucos minutos.

– Você quer destruir a escola inteira?

– Sim e também todos que aqui estudaram ou estudam também iram pagar.

– Mas, essas pessoas não têm nada haver com o que aconteceu com você! – Argumentei. – Elas são inocentes.

– Ninguém é inocente! – Gritou o faísca. – Elas só não tiveram a chance de me humilhar. – Ele lança um poderoso raio, mas dou uma cambalhota para trás e esquivo do ataque.

Olho para ao meu redor e vejo uma lata de refrigerante. Com uma teia eu o arremesso bem na cara do peladão.

– Relaxa um pouco ai, cara. Experimenta um refri.

Ele fica freneticamente zangado e começa e vem pra cima de mim. Percebo que é hora de fugir. Balançando por dentro da escola vou fugindo e me esquivando de seus raios. Porém, quando passamos pelos corredores ele para um segundo de me perseguir e olha furioso para os armários.

– Eram nesses malditos armários que eles me trancavam!

Inúmeras faíscas saiam se seu corpo e começavam a criar um campo magnético que começou a levitar os armários escolares. Eram uns vinte armários em pleno ar e voam papeis, livros e cadernos em todas as direções. Fazendo um movimento com as mãos ele aponta os armários pra minha direção e os lança com toda a força. Desvio de um, desvio de outro, mas vários me acertam pelas costas e me lançam em direção ao pátio da escola. Cai feio no chão.

Aquele golpe foi forte e fico todo quebrado no chão não conseguindo me mover direito.

– Agora chegou sei fim aracnídeo. – Disse Electro se aproximando levitando um monte de armários. Ele usa seus poderes para agrupá-los e assumir a forma de um cubo feito de armários para me esmagar. – Você será o primeiro que eu vou destruir. Depois eu vou destruir todos os estudantes e depois a cidade inteira. Todos iram pagar pelo que fizeram a Max Dillon!

Ele se prepara para me esmagar. Meu corpo está dolorido não conseguia me mexer. Consigo vagamente mover pescoço e olhar as outras crianças assistindo escondidas a luta. Nunca pensei que ia morrer assim. Não consegui ser um herói. Adeus Tio Ben e Tia May. Adeus Harry, Mary Jane e Gwen meus grandes amigos. Adeus.

Não, hoje não! Onde eu estou com a cabeça? Eu já derrotei esse peladão metido a Super-Choque uma vez. Posso derrotar de novo!

Ele liberta os armários de seu poder eletromagnético deixando eles sobre o domínio da gravidade, mas por um grande reflexo instantâneo eu consegui me esquivar rolando pelo chão. Eu tento me levantar, mas estava muito desorientado e tonto sem falar que minhas pernas doíam pra caramba.

– É assim que você vai lutar? – Disse Electro zombando da minha condição. – Você é persistente, mas em algum momento você estará fraco demais para lutar e a sua hora vai chegar.

De repente escuto um grito de uma voz grossa. – Pode até ser, o faísca mas agora TA NA HORA DO PAL!!!! – Uma medonha figura alaranjada golpeia Electro em pleno ar e ele é arremessado contra a parede.

Olho para a cima e vejo uma medonha nave que parecia coisa de da serie Star Trek. Ela aterrissa no pátio da escola e saem três jovens muito estranhos. O primeiro usava cores azuis e brancas em uniforme que parecia um traje de astronauta. O cabelo dele tinha luzes brancas e usava uns óculos que parecia de mergulho. Ao lado dele estava uma garota com uma máscara e roupa azul com detalhes rosa e um garoto da minha altura que literalmente estava em chamas. A criatura que havia atacado Electro se reúne a eles.

– Belo golpe, Pesadão. – Disse o garoto em chamas.

– Foi mesmo não foi. – Disso o monstro alaranjado feito de pura pedra que usava apenas uma calça azul e preta.

Notei que em todos eles tinham um desenho do número quatro em algarismo romano em alguma parte do corpo

– Quem são vocês? – Perguntei.

O garoto da roupa azul e branca que deveria ser o líder se aproximou. – Não há o que temer Garoto-Aranha. Nós somos seus amigos. SOMOS O QUARTETO FANTÁSTICO!!

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar.