Marvel Young Universe: The Fantastic Spider-Kid escrita por Primus 7


Capítulo 5
Arco 2: Eletrização.


Notas iniciais do capítulo

Este capitulo é um tributo ao novo filme do Cabeça de Teia.
Também dedico este cap à Slayer.

Adivinhem o vilão de hoje?



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Era uma tarde sábado e eu estava no meu quarto assistindo Ben 10 e comendo uns salgadinhos, quando Tia May bate na porta do meu quarto.

– Peter! Uma amiga sua esta aqui.

– Puts! – Disse dando uma tapa em minha própria testa. – A Stacy vinha hoje fazer o trabalho de ciências.

Depois que a Senhorita sabe tudo me chantageou para ser o parceiro dela em todas as atividades e trabalhos até o final do ano, minha vida complicou muito. Peter faça isso Peter faça aquilo, é só o que ele vive dizendo. Aposto que ela só fez isso só para me encher mais o saco ainda. Maldita Stacy!

Enfim, coloquei minhas calças e desci as escadas.

– Você esqueceu, não foi? – Disse Stacy me cumprimentando já com uma bronca.

– Não, eu só... – Tio Ben interrompeu.

– Peter, não vai nos apresentar a sua amiga?

– É mesmo! Tia May e Tio Ben, essa é Gwen Stacy, minha colega de classe.

– É um prazer conhece-los. – Stacy levantou sua mão para cumprimenta-los.

– O Prazer é nosso. – Tia May e Tio Ben a cumprimentaram.

– Puxa vida, Ben! – Tia May cochichou no ouvido de Tio Ben. – Ela é linda.

– Sem dúvida! – Concordou Tio Ben.

Tia May fica com um brilho nos olhos. – Não acredito que o nosso Peter trouxe sua primeira namorada pra nos conhecer!

– Ela não é minha namorada!!! – Gritei. – Ela só veio aqui fazer um trabalho de ciências, que, aliás, é melhor a gente já ir começando.

Empurrei Stacy até as escadas e a forcei a subir até meu quarto.

– Seu pai também gostava de garotas espertas! – Revelou Tio Ben alto.

– Ela não é minha namorada!!!! – Gritei novamente e depois fechei a porta do meu quarto com força.

– Esses meus tios são umas figuras. – Disse constrangido. – Eles só falam coisas sem sentidos.

Ela riu.

– Não preocupe. – Ela observa meu quarto. – Puxa! Seu quarto é um chiqueiro, sabia? Por que não o arruma?

– De que adiantaria? Ele vai ficar bagunçado de novo.

Ela coloca a mão na testa. – Serio! Você é o super-herói mais porco que eu já vi. Devia se chamar Porco-aranha.

Não sei o porquê, mas quando ela disse isso eu me lembrei daquela cena do filme dos Simpsons e me ficava imaginando como um porco super-herói. Porco-aranha, porco-aranha. Pouco porco e mais aranha. Vai tecendo sua teia. Mas chouriço não faz isso... (Tá legal! Parei. Foi mal!). Serio? Já pensou como eu seria se fosse um Porco? Seria hilário!

Voltando a história, eu e Gwen pegamos nossos materiais, ligamos o computador e começamos a fazer nosso trabalho de biologia sobre vermes e parasitas. O objetivo do trabalho era fazer um seminário. Enquanto Stacy colava as figuras no cartaz que iria se apresentado, eu fazia a parte escrita.

Gastamos toda a tinta da minha impressora, mas o trabalho ficou ótimo. Até que eu e a Stacy fazemos uma boa dupla quando trabalhamos juntos ao invés de implicar um com o outro.

– Bem, acho que já fizemos tudo.

– Sim. – Concordou Gwen. – Ficou maravilhoso! Que horas são?

– Deve ser umas seis ou sete horas da noite.

– Acho que meu pai vem me buscar daqui a pouco. O que agente faz, agora?

Ela me olhou como tivesse esperando algo que eu fizesse ou algo que acontecesse.

– Eu não sei. Que tal assistir TV? Eu gosto de assistir o Cartoonetwork.

– Ah, Cartoonetwork? Pode ser. – Ele fez uma cara triste e desanimada como se não fosse o que ela queria.

– Comecei a alterar os canais a procura do CN, mas por um instante passou pelo canal de noticias.

– Espera! Volta no canal de noticias! – Ordenou Gwen.

Eu então retornei ao canal de noticias e mostrava algum incidente ocorrendo nos Times Square. Havia centenas em volta de uma área quase vazia, onde apenas um estranho homem com capa azul estava. Não conseguia ver direito, mas aquele homem parecia que liberava faíscas pelas mãos.

A notícia dizia o seguinte: Aparentemente, doze civis e quatro policias foram eletrocutados apenas por se aproximarem desse mutante misterioso que apareceu nos Times Squere. Ele parece estar perturbado e confuso. A cena mostra vários policiais feridos, inclusive o pai de Gwen.

– Meu Deus! – Gritou desesperada. – Meu pai está ferido. - Ela começa a chorar. – Eu não quero que meu pai morra!

Eu coloquei a mão sobre seu ombro.

– Não se preocupe Gwen. Eu vou ajuda-lo. Fique aqui e me de cobertura.

– Mas, o que vou dizer aos seus Tios?

– Fala que eu...Tive diarreia e que eu vou ficar no banheiro por um bom tempo.

Pressionei o botão de meu relógio e minha e milhares de fios se uniram magicamente para formar a roupa do Fantástico Garoto-Aranha. Depois eu saltei da janela do meu quarto e comecei a me balançar.

A propósito, sabem o que eu mais gosto e ser o Garoto-Aranha?

De tudo! Não tem sensação melhor do que balançar em teias lutando contra a gravidade. Mas, agora não é hora de brincadeira. Tenho que ir até a Times Square e rápido.

Depois algum tempo nos ares eu finamente cheguei a Times Square. Ela estava exatamente como no noticiário. Helicópteros de notícia apontavam grades faróis para o sujeito que usava um capuz. Aterrissei na causada da Times Square e um policial apontou uma arma para mim.

– Parado, Garoto da máscara!

– Ei, cara! Eu sou um dos mocinhos. – Expliquei-lhe.

Por sorte o pai da Gwen aparece e pede para ele abaixar a arma.

– Steve abaixa arma. – Ordenou o pai da Gwen. Ele com queimaduras leves em um dos braços e com cortes na perna. – Este garoto é um herói. Ele salvou minha filha. Ele está do nosso lado.

– Steve abaixa a arma, mas ainda me olha com cara de desconfiado.

– Detetive, o que está acontecendo aqui? – Perguntei

– Não sabemos exatamente. Esse cara apareceu ai do nada e fez esse estrago todo. – Ele aponta para varias queimaduras no chão e um monte de carros danificados. – Ele parece ser capaz de produzir correntes elétricas. Quanto mais nervoso, mas poderoso ele fica. Estamos tentamos deixa-lo calmo, mas quanto mais no aproximamos, mais perturbado ele fica. Ele dever ser algum mutante maluco.

– Hum...- Pensei. – Olha, mutantes não são minha especialidade. Mas, eu vou ver o que eu posso fazer.

Faço uma grande manobra com um salto e aterrisso quase em frente ao cara do capuz.

– Fala ai, Faísca?! – Comprimente.

– Quem é você?! Perguntou assustado. – Fique longe de mim!

– Fique calma, cara! Eu sou o Garoto-Aranha. Sou um super-herói.

– Um super-herói? Como o Homem-Aracnídeo? – Falou o homem com uma voz estranha como se tivesse falando em frente a um ventilador. Sua pela era azul e emitia faíscas. Seu rosto era deformado e seu cabelo era levantado para cima.

– Isso mesmo. Eu vim ajudar você.

– Me ajudar? Mas eu sou um João ninguém.

– Não, cara. Você não é! Diga-me qual o seu nome.

– Max. Max Dillon.

– Escuta Max. Eu preciso que você colabore com essas pessoas. Elas querem te ajudar e ajudar todos a sua volta.

– Eu não quero ir com eles. Quero a minha mãe.

– A sua mãe? E onde ela está?

Ele ficou parado e de repente começa a respirar ofegante e acelerado.

Calma, Max! O que foi? – Perguntei a ele.

– Minha mãe está morta! – Ele respira cada vez mais ofegante e fica cada vez mais nervoso. – Ela está morta! Ela está morta. Ela está mortahhhhh! – Ele fica repetindo isso enquanto o brilho azul de sua pele fica mais intenso e chega ao ponto e explodir.

Com ajuda do meu sensor-aranha eu consegui me esquivar para trás antes de Max emitir uma poderosa explosão elétrica, liberando fatais faíscas elétricas. Uma delas ia em direção ao Detetive Stacy. Por sorte, usando minhas teias, eu consegui puxa-lo para o lado esquivando das descargas.

– Não! Aconteceu de novo. – Disse Max ficando mais calmo. Ele olha para suas mãos azuis. E começa a correr de forma desengonçada e envergonhada.

– Max, espera! – Gritei enquanto corria atrás dele.

Max corria de forma tão desengonçada que acabou tropeçando e caindo comicamente de cara no asfalto, perto de uma banca de revistas, cujos jornais estavam todos espalhados. Max se levanta e percebe que suas mãos seus pés estavam colados nos jornais. Ele tenta tira-los, mas eles acabam colando de novo por causa do processo de eletrização.

Ele tentava de tudo para remover os jornais, mas tudo que conseguia era escorregar e cair de novo no chão.

Devo admitir, aquilo foi muito engraçado. Todas as pessoas que estavam em Time Square agora estavam rindo e dando gargalhadas das trapalhadas de Max. Porém, ele não havia gostado muito disso.

Se ele tivesse sobrancelhas ele teria as franzido. Ele olhou furioso para a população e se levantou.

– Parem! Parem! Parem! – Gritou Max. – Parem de rir de mim! – Mas, elas não paravam. Ao contrario, começaram a rir mais alto.

– Galera, da um tempo ai! – Pedi gentilmente as pessoas, mas elas me ignoravam também.

Max colocou as mãos nos ouvidos e se contorceu todo. Seus olhos estavam esbugalhados e estava prestas a explodir novamente. Detetive Stacy e os outros policiais imediatamente saíram o local, já prevendo o que iria acontecer.

Max explodiu de novo emitindo descargas ainda mais perigosas. Eu, dando uma serie de mortais de costas, consegui esquivar do ataque.

Desta vez ele estava mesmo zangado. A eletricidade era expelida pelo seu corpo ferozmente. Ele vem andando em minha direção com um rosto enfurecido.

– Você não é um herói! Você é como ELES! Você só quer me humilhar. Causar-me dor e sofrimento. Mas, saiba que isso não vai acontecer de novo. Eu destruirei todos aqueles que me causaram dor! – Ele libera para cima de mim um poderoso relâmpago, mas com minha agilidade eu consigo me esquivar facilmente.

– Qual é Max? Vamos conversar!

– Não! Max Dillan era um fraco que deixava os outros lhe humilharem. Eu sou seu vingador. Eu sou ELECTRO!!!!!!! – Ele lança mais raios para cima de mim. Para me esquivar, eu dou um grande salto e fico num semáforo perto.

– Serio? Electro foi o melhor que arranjou? Eu prefiro te chamar de Faísca mesmo.

Eletro lança uma forte corrente elétrica no chão que caminha pelas fiações dos semáforos. Se eu não tivesse o abandonado, eu teria levado um choque daqueles.

Por sorte minha, Tio Ben era eletricista e vivia me dizendo: Peter, nunca se deve combinar eletricidade e água. Nunca, pensei que isso seria útil agora. Uma aguazinha e ele perde toda a carga. Mas, aonde vou achar agua por aqui. Olho ao meu redor e vejo um hidrante. Perfeito! Agora, é só enganar o Faísca. Eu dou salto e caio em frente ao hidrante.

– Ei, Electro! – O chamei. – Você se acha o tal só por que joga esses raiozinhos. Quero ver você brigar no mano a mano! – O provoquei.

Ele energiza seus punhos e os levanta furiosamente para me socar, mas, bem no momento em que seu punho, eu dou uma cambalhota e passo por baixo de suas pernas e ele por acidente, acaba socando o hidrante.

O hidrante quebra e a água é jogava bem na cara de Max. Ele perde totalmente a força e sua pela vira um cinzento escuro. Fraco, ele desmaia no chão.

Com o vilão derrotado, Detetive Stacy se reaproximou e me cumprimento.

– Você conseguiu Garoto-Aranha! Você o derrotou.

– Não foi nada Pai da...Quero dizer...Detetive Stacy.

– Muito obrigado mais uma vez. Você é um exemplo. Um verdadeiro Herói.

– Ora! Eu sou o amigo da vizinhança, não sou?

Lanço uma teia e volto a balançando de volta ao Queens, minha casa.

Para manter o segredo, eu entro pela janela e a Stacy me recebe com um abraço. Ela deve ter visto o noticiário.

– Você conseguiu. Você o salvou.

– Claro! Não é para isso que servem os heróis?

Ela sorriu, mas fez cara de séria.

– Quem era aquele maluco? – Perguntou a garota loira dos olhos azuis.

– Eu não sei. Ele disse que se chamava Max Dillan.

– Max Dillan? Esse nome é familiar.

Tia May então me chama. – Peter, está melhor? – Imediatamente eu desfaço o meu traje e eu Gwen descêssemos para a sala.

– Então, Peter, você está se sentindo melhor.

– Estou sim, tia, muito melhor!

– Esta vendo! É o que acontece quando se só fica comendo essas porcarias de salgadinhos. A partir de amanhã, você só vai comer vegetais!

– Ah não, Tia May, eu odeia vegetais!

– Anão é um homem pequeno. Você vai comer e pronto.

Às vezes, ser um herói custa. E custa caro.

Um barulho de buzina aparece em frente a nossa casa era um carro policial e nele estava o Detetive Stacy.

– Meu pai chegou – Anunciou Gwen.

Eu a acompanhei até o carro e cumprimentei seu pai.

– Você deve ser o Peter.

– Sou sim.

– É um prazer conhece-lo.

– O prazer é todo meu.

Isso era estranho. Tecnicamente eu já conhecia, mas estava o cumprimentando só agora.

Gwen se aproximou de mim e ficou tímida.

– Então, eu te vejo na segunda?

– Sim.

– Foi legal fazer o trabalho com você. Acho que formamos uma boa dupla.

– Também acho. – Concordei.

– E obrigada de novo por... você sabe.

– Serio. Não foi nada.

Ela se aproximou de mim e encostou seus lábios doces em minha bochecha.

– Você é o meu herói! –Ela sussurrou em meu ouvido. Depois ela entrou no carro e foi embora.

Essa foi minha primeira experiência com lábios femininos que não tenham sido os da Tia May. Como foi? Nojento no início, mas depois veio uma estranha sensação na área como um leve choque gostoso. Mas, o mais estranho é que foi da garota que eu mais odeio no mundo. De repente fiquei com nojo de novo. Chega de eletricidade por hoje.

Eu me virei e vi Tio Ben e Tia May observando tudo orgulhosos na entrada da casa.

– Não se preocupe, filho. No seu primeiro encontro, seu pai também só ganhou um beijo na bochecha. – Disse Tio Ben

– Tio Ben, pela milionésima vez, ELA NÃO É MINHA NAMORADA!

E esse foi mais um dia da vida estranha de Peter Parker.

Cortesia do seu amigo de sempre!

O fantástico Porco-Aranha!

Cuidado!
Ele é o Porco-Aranha!

Tá bom! Parei! Agora é serio.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar.
Aceito sugestões.
Qual personagem você mais quer que apareça em TFSK?



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