Bom dia meus caros leitores!

Hoje estou muito animado por algum motivo. Sei lá, acho que a coisas ficaram mais fáceis desde que Electro foi para cadeia e Harry e Johnny descobriram minha identidade secreta. É melhor eu tomar mais cuidado com isso, ultimamente muitas pessoas estão sabendo do lance das teias. De agora em diante, ninguém vai saber da minha identidade secreta.

Depois da luta contra Electro, a escola fechou uns dias e agora estamos voltando aos nossos dias normais de aula. Neste momento eu estou saboreando um delicioso pudim de leite, já que a nossa velha cozinheira se demitiu e agora o cardápio está bem melhor. Harry, Johnny e Gwen se sentaram na minha mesa, cada um trazendo um prato diferente.

– Peter, você tem que provar essa torta! – Elogiou Harry. – É a melhor que eu já comi!

– Eu não consigo acreditar que tem batata frita no cardápio. – Disse Johnny Maravilhado.

– Como vocês consegue ficar tão alegres com isso? – Disse Gwen. – A Cozinheira trabalhava aqui há vinte anos e ela se despediu por causa de problemas emocionais. Como não ficaram traumatizados com isso?

– Eu tô numa boa. – Disse Harry saboreando sua torta

– Eu também. – Concordei.

– Já lutei com caras bem piores que o Electro. – Respondeu Johnny arrogante.

Inesperadamente, Felícia Hardy e outras meninas patricinhas se aproximaram em nossa mesa.

– Oi Harryzinho. – Disse Felícia com olhar encantador. – Você já viu o meu colar novo?

Olho para o pescoço dela e vejo um lindo colar de prata com um desenho e rosto de um gato de olhos verdes.

– Ual! – Disse Gwen olhando com inveja. – Ele é lindo. Onde conseguiu?

– Meu pai comprou pra mim. Nós fomos numa daquelas lojas de artefatos antigos. O vendedor insistia em não vendê-lo porque achava que ele tinha uma maldição ou sei lá o que. Ainda bem, que o MEU PAI, tem maneiras de convencer as pessoas. Enfim, aqui estou eu, com esse lindo colar!

Felícia Hardy era muito mimada. Se não conseguisse o que quer ela surtava. Sabemos que maldições e magias podem ser reais. Então, vou torcer pra que a maldição dela seja alguma coisa tipo “A feiura eterna” pra ela deixar de ser metidinha. Depois de se gabar toda, ela se retirou e deu mal olhado para Gwen deixando-a irada.

Enquanto ouvíamos Felícia se gabando de seu colar de gato novo, Mary Jane passa por nós, mas nos ignora por completo. Quando eu vi seu rosto ele estava triste o que não era muito comum nela. MJ sempre anda com um sorriso no rosto e fica alegre até nas situações críticas. Algo estava errado e eu me sinto meio culpado. Ela se feriu na luta do Electro e eu não dei muita atenção. Puxa! Como eu posso ser tão idiota. Mary Jane é minha melhor amiga e não posso vela triste.

– O que a MJ tem? – Perguntei á Harry. – Foi por causa da semana passada?

– Você não soube? – Disse Gwen. – O pai dela fugiu da cadeia.

Aquilo nos surpreendeu. Pelo que eu saiba o pai dela tinha morrido há muitos anos e desde em tão ela vive com a tia. Minha Tia May dizia que ele era um bêbado que vivia batendo na esposa e que um dia bateu o carro matando ele a esposa.

– Como assim “fugiu”? – Perguntamos eu, Harry e Johnny confusos.

– Ele fez um ataque terrorista há vários anos atrás. – Respondeu Gwen. – Meu pai disse que ele tentou afogar um monte de pessoas.

– Terrorista? – Disse Johnny. – Tipo os cara lá dos Dez Anéis?

– Não. – Respondeu Gwen meio assustada. – Muito pior!

– O que poderia ser pior que eles? – Questionei

– Um Mutante! – Sussurrou Gwen. – Mas, não digam pra mais ninguém!

Aquilo nos inquietou. Pobre Mary Jane. Mutantes não são maus, mas há muitos que são terroristas e odeiam as pessoas normais. Para quem não sabe o que são mutantes, são pessoas que carregam um gene alterado que da umas características e habilidades incomum. São um pouco raros. Eu nunca conheci um. Mas, também quem iria se assumir mutante? Eles sofrem muita discriminação das pessoas. Então, a menos que você goste de ofensas e surras é melhor ficar quieto.

– Pobre Mary Jane. – Disse Harry Preocupado até demais. – Você já tentou conversar com ela, Gwen?

– Já. – Respondeu à loira. – Ela está muito triste e não quer falar com ninguém.

– Eu não gosto de ver a MJ triste. Temos que anima-la! – Harry sendo confiante.

– Não acha que você está se preocupando demais, Harry? – Falou Johnny erguendo as sobrancelhas.

– Está insinuando o que, cabeça de fosforo? – Harry ficando nervoso.

– Nada. – Calou-se Johnny.

– Coitada da Mary Jane. – Disse Gwen desanimada. – Ela deve estar triste por saber a tudo sobre seu passado era mentira. Ela deve estar angustiada por saber que o pai é mutante perigoso. E deve estar com medo que ele a encontre.

– Caramba! – Disse Harry chocado. – Um ser vivo consegue sentir tanto assim?

– Eu sou uma garota. Garotas sabem sentir as coisas. Diferente de vocês, meninos, que tem coração de PEDRA.

– Pois eu não! – Reagiu Harry. – Eu vou animar a MJ e já tenho o plano perfeito! Precisamos de Super-herói!

– Isso mesmo - Concordou Gwen. - Talvez alguém de vermelho e azul.

– E que lance teias dos pulsos. - Completou Johnny.

Percebo que eles estavam falando de mim. Sei que a MJ é minha amiga, mas não quero passar esse vexame. Mary Jane é fanaticamente apaixonada pelo aranha. Ou melhor, é obcecadamente apaixonada por ele.

– Então, Peter. O que vai ser? - Disse Harry me encarando. - Você quer ajudar a MJ para ela se sentir melhor? Está de disposto a fazer qualquer coisa para animá-la?

Eu congelei e fiquei refletindo por um tempo. MJ é minha amiga, mas ela também é louca. Só de me ver, ela já da uns berros escandalosos. Sem falar que ela é maníaca e perseguidora. Bem, tenho que imaginar o que o Capitão América faria.

Enquanto eu refletia aparece sobre meu ombro uma versão miniatura do Capitão que, inclusive até, usava seu uniforme clássico da Segunda Guerra Mundial.

"Um homem ou um guerreiro de verdade deve sempre ajudar os necessitados, especialmente se os necessitados sejam nossos amigos." - Disse a mini Capitão.

No outro ombro surge outra miniatura de outro personagem que diz: "Ah esse idiota de azul e vermelho não sabe de nada!" - Era aquele jovem mercenário que fazia vídeos no Youtube dele batendo em pessoas. Acho que se chamava DeadPool ou algo assim. - "Olha só. Eu sou o Capitão América eu adoro liberdade e eu amo meu namorado Obama" –Debochou e depois mostrou alíngua. - Escuta Cabeça de Teia. Tudo bem que a MJ é sua amiga, mas se você se meter nessa você vai acabar se dando muito mal. Confie em mim nessa".

– Como assim? - Respondi ao Deadpool imaginário. - Por que eu iria confiar em você? Você mata as pessoas fazendo piadas. E ainda, por causa do seu canal no Youtube, Tia May me proibiu de usar o computador por um mês.

Ele suspirou. - "Faça o que você quiser. Mas, depois não diga que eu não avisei".

As duas consciências imaginárias desaparecem de meus ombros e percebo que Harry, Gwen e Johnny olhavam estranhamente para mim.

– Peter, você está bem? - Perguntou Gwen.

– Estou. - Respondi

– Você ficou parado ai por uns cinco minutos olhando pro nada. - Disse Harry. Bem, não importa. Você vai ou não vai ajudar a MJ?

– Vou. - Respondi com certeza absoluta.

– Ótimo! - Harry tira do bolso um comunicador em forma de um pequeno fone de ouvido. - Pegue isso e depois, na hora da saída, você põe sua roupa e vai pra minha casa ou, pelo menos, o mais próximo possível. Quando eu der o sinal nesse comunicador, você aparece. Mas, apenas quando eu der o sinal. Nenhum momento antes. Ouviu?

– Sim, mas, por que não posso aparecer de primeira?

– É pra ser uma surpresa. Eu vou levar ela até a mansão. Tem que pega-la desprevenida. Ok?

– OK!

Aceitei a missão e voltei a minha aula normal. Quando chegou a hora de sair, rapidamente eu peguei minhas coisas e fui ao beco mais próximo, onde eu ativei meu relógio que fez surgir minha roupa do FANTÁSTICO GAROTO-ARANHA e fui balançando pelos edifícios, rumo à Mansão dos Osborn.

Adoro aquele lugar. Muito espaçoso e cheio de coisas caras. Harry e eu sempre brincamos naquela casa. Fazemos bagunça e jogamos todos os tipos de coisas por lá. Quase sempre, não recebemos broncas de nenhum adulto, já que de adulto por lá, só tem os Mordomos e faxineiras. O pai do Harry, o bilionário Norman Osborn, está sempre viajando e não dá muita atenção a Harry. Coitado dele. Tem tudo, mas não tem nada. Eu, ao menos, tenho meus Tios.

Enfim, cheguei à casa dos Osborn e fiquei sentado no telhado da Mansão aguardando o tal sinal que Harry iria dar. Entediados, comecei a treinar minhas falas.

– “Olá, minha jovem! Eu sou fantástico... “– Ensaiei. – Não. Tem que ser de um jeito descolado assim: “Olá gata! Eu sou o FANTÁSTICO...” . “Olá gata”? Parece que estou xavecando ela. Que tal um jeito mais divertido e animado. “Olá menina! Eu sou o fantástico Garoto-Aranha. Estou aqui para animar o seu dia”. Que isso? Parece até que eu virei um apresentador de programa infantil.

De repente, escuto no comunicador que Harry havia me dado à voz de Mary Jane.

– Harry mostra logo que você quer me mostrar. Eu quero ir pra casa. Não estou muito bem hoje.

– Eu sei. Por isso quero te dar algo que, com certeza, irá te animar.

– Tudo bem. Mas, mostra logo o que é.

– Bem, não é “uma coisa". É alguém.

– Quem?

– Espera até chegarmos a VARANDA DA MANSÃO para você descobrir.

– Por que você gritou assim?

– Por que eu sei que você vai ficar animada quando chegarmos a VARANDA!

O último grito quase estourou meus tímpanos. Chama isso de sinal, Harry? Bem, a varanda é bem ali. Dando um salto eu aterrisso nela firmemente. Aguardei por uns segundos até que Harry abre a porta da varanda e Mary Jane se surpreende ao me ver.

– Olá! - Disse acenando.

– AH MEU DEUS!! - Gritou Mary Jane. - Você é o Garoto-Aranha!!

– É a roupa me entregou, não é? - Brinquei.

Mary Jane respirava ansiosa. Suas pernas tremiam e respirava de forma ofegante. - Calma MJ. Respira fundo. - Disse a si mesma.

– O seu amigo, Harry Osborn disse que você tem andado meio triste nos últimos dias. Então, pra te animar, eu resolvi dar uma passadinha aqui.

– Serio, Harry? - Disse MJ com os olhos brilhando. - Você fez isso por mim?

– Claro! - Afirmou Harry coçando a nuca e corando. - Fiz isso porque somos amigos!

– E quanto você pagou pra ele? - Perguntou MJ.

– O que como assim? - Dissemos Harry e eu confusos.

– Ora? Não vai dizer que você veio aqui só porque você quis. Olha, já vou fazer treze anos e não sou boba. Eu sei que o Harry está te pagando por isso, mas quer saber? Eu não ligo. Fico feliz só por falar com você.

Eu e Harry coramos constrangidos. Vocês ai de casa sabem que eu faço isso de graça. Mas, pensando por outro lado, seria bem legal se o Harry me pagasse por isso. Que foi? Vai dizer que isso é sacana? Ah Qual é? Até super-heróis precisam de grana de vez em quando. Fico parte do meu tempo livre batendo em criminosos de graça e isso já não basta? Afinal, eu tenho que fazer algo pra ajudar a Tia May e o TIo Ben, não acham?

Voltando a história, MJ estava empolgada com a minha presença. Ela chacoalhava as pernas e mordia os lábios eufórica.

– Puxa, eu tenho tantas perguntas pra te fazer! Como foi que você ganhou seus poderes? Qual foi maior coisa que levantou na vida? Você gosta de comer insetos? Já viajou para o futuro? Consegue falar com aranhas? Seus pais foram mortos quando pequeno? Você tem namorada?

Mary jane disparou um rajada de perguntas. Eu tinha que responder de forma rápida e que não induzisse minha verdadeira identidade.

Fui picado por uma aranha mágica.

Uma carro compacto.

Definitivamente, não.

Não.

Nunca tentei.

Eu não sou o Batman

Tenho! (mentira)

– O que? - Disse Mary Jane desiludida. - Você já tem namorada? Quer dizer que eu cheguei tarde de mais.

– Lamento, mas eu já tenho. - Menti de novo.

– Qual o nome dela? - Disse me encarando. - Eu conheço ela?

– Ah, você com certeza não conhece! Ela mora em outro estado. - Menti mais uma vez.

– Qual o nome dela?! - Exigiu MJ.

Essa garota é insistente pra cachorro. Entendem agora o por que deu achar ela maluca de carteirinha? Agora, tenho que pensar em um nome e rápido.

– O Nome dela é... - Enrolei. - É... Liz Stacy Hardesky.

– Se eu encontrar essa "Stacy Hardesky por ai eu vou mostrar a ela quem é que manda!

MJ é oficialmente a pior candidata a namorada da minha lista. Ela é legal como amiga, mas se ela começa a gostar de você ela vira um maluca obsessiva. Já pensou como seria se fossemos namorados de verdade?

Situação imaginária:

MJ: Peter, aonde você foi? Como pode me abandonar? Você não me ama? O que eu tenho de errado? É AQUELA PIRRALHA QUE SENTA ATRÁS DE VOCÊ NA AULA DE CIÊNCIAS, NÃO É? VOCÊ ESTAVA DANDO EM CIMA DELA PELAS MINHAS COSTAS, NÃO É? DEPOIS DE TUDO O QUE PASSAMOS, É ASSIM QUE VAI ACABAR? EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ FEZ ISSO COMIGO! EU QUERIA NUNCA TER CONHECIDO PETER PARKER!!!

Eu: Eu só fui no banheiro.

Seria horrível mesmo.

Enquanto isso, Harry pegou de seu quarto uma filmadora e um tripé.

– Harry, o que você esta fazendo? - Perguntou MJ.

– Eu quero imortalizar esse momento. Vamos fazer uma entrevista.

Mary se empolgou com a idéia. - Nossa, isso seria maravilhoso! Eu posso Garoto-Aranha? - Perguntou fazendo uma carinha carente.

– Pode, mas têm que ser rápido. Eu tenho que voltar a patrulha (com patrulha quero dizer casa).

– Vai ser rapidinho. Eu prometo.

Harry instalou a câmera e deu a MJ um microfone. - Vamos lá. MJ, sabe o que vai fazer, né?

– Sei. Esqueceu? Eu faço parte dos clubes de jornalismo e de teatro. Eu posso dizer até que a mídia me ama. - Disse a ruiva confiante.

– Beleza. Vamos lá: 5, 4, 3,2, 1 e gravando...

"Olá!

Eu sou Mary Jane Watson. Sou do sétimo ano da Escola Midtown e estou aqui diante de um dos heróis que salvaram a minha querida escola do terrível e perigoso vilão conhecido como Electro. Ele é forte é ágil como um aracnídeo; Ele é o FANTÁSTICO GAROTO-ARANHA!"

Tenho que reconhecer o talento da MJ pra coisa. Ela improvisou legal um texto e ficou bem relaxada diante a câmera. Normalmente, como Peter Parker, eu me esconderia e fugiria correndo para o mais longe possível. Mas, como Garoto-Aranha, eu me sinto muito confortável diante a cãmera. Vou fazer tranquilamente essa entrevista.

"Pode me chamar só de Aranha se quiser. Estamos entre amigos" - Respondi para a câmera.

"Você salvou nossa escola e se tornou um símbolo de coragem." - Disse Mary. - "Por favor, nos diga, qual é a sua motivação?"

Cocei a nuca e refleti.- "Bem... Digamos que eu fui picado pelo bichinho da responsabilidade. Eu acho que se todas..."– De repente meu sensor- aranha começa a vibrar.

– Alguma coisa errada? - Perguntou MJ

– Meu sensor-aranha está louco. Tem alguma coisa errada.

Inesperadamente, o chão da Mansão começa a vibrar.

– Isso é um terremoto? - Perguntou Harry

– Eu acho que não. - Deduzi.

Infelizmente, eu estava certo. Depois de alguns instantes, todas as torneiras da casa começaram a se abrir sozinhas e despejar litros e mais litros de água em segundos. A água começou a vazar pela casa e foi transbordando até quase a varanda. Harry estranhava e eu me preparava para o perigo, mas MJ estava congelada com um expressão de medo. Ela recuou uns passos e começou a chorar.

– Não! - Repetiu duas vezes com desespero. - Ele me achou. Ele está aqui!

– Quem está aqui? - Perguntei

– O meu Pai! - Disse assustada.

Toda a água da casa começou a se mover e levitar como se estivesse viva. Cada vez mais, começou a assumir uma forma humanoide. De um segundo a outro, a água assumiu a forma de uma homem.

– Mary Jane! - Disse o homem d'água. - Até que em fim eu te encontrei, minha filha.

– Eu não sou sua filha! - Gritou Mary com raiva e ódio. - Fica longe de mim.

– Não posso fazer isso filha. Você é minha criança. Eu, como pai, devo lhe mostrar quem você é de verdade. Venha comigo e você saberá de tudo.

– Não! - Berrou Mary.

– Então, você não me da escolha a não ser te levar a força.

Harry se zangou. Tomou coragem e se colocou na frente dele. - Nem vem, Homem- H20 (Zero), ela disse NÃO!

Entre na onda dele. - Isso ai! Se ela não que ir com você, ela não vai! Se quiser pegar ela,vai ter que passar por nós!

O pai de MJ sorriu sarcasticamente. - Está bem!

Saem de seu corpo dois tentáculos feitos de água pura que se enrolam em nossa cintura e depois nos arremessão longe para dentro da mansão. Harry acaba caindo em cima de uma mobilha pra lá de cara , enquanto eu, esmaguei acidentalmente sua teve LCD. Aproveitando a oportunidade, o homem-d'água se transforma em uma esfera de liquido e captura MJ lá dentro. Depois ele sai rolando da mansão como uma bola.

Harry rapidamente se recupera e se levanta e vem me socorrer. Eu estava meio tonto com tudo girando na minha cabeça. De repente, uma figura pequena e ,provavelmente imaginária, aparece em meu ombro esquerdo. Era o mini Deadpool.

"Há Há! - Gargalhou sarcasticamente. - Eu falei que você ia se ferrar e você se ferrou! Tôma cabeça de teia!!".

– Eu te ODEIO TANTO DEADPOOL! - Gritei em minha cabeça depois ele some no ar novamente.

Harry me ajudou a me reerguer. - Vamos, Peter! Levante-se agora! Temos que ir atrás deles. Temos que salvar Mary Jane!

– Correção: Eu vou salvá-la. Você tem que ficar aqui.

– Nem vem, mano! - Desafiou-me. - Eu quero salvá-la. Eu preciso salvá-la!

– Eu sei Harry. - Coloquei minha mão sobre seu ombro. - Mas você não tem poderes. Você pode se machucar. Preciso que você fique aqui.

– Tudo bem. Mas, por favor, não volte sem ela! - Disse com uma expressão forte.

– Pode deixar amigo! Eu sou o Garoto-Aranha, esqueceu?

Saltei da varanda e fui balançando pela cidade. Por sorte minha, esse sujeito d'água deixou um grande rastro de destruição. É melhor segui-lo antes que eu perco a pista. O que será que ele quer com Mary Jane? Bem... seja lá o que for, não é coisa boa.

Continua...