A História não contada de Apolo e Ártemis escrita por Biah


Capítulo 17
A Perfeita Mártir


Notas iniciais do capítulo

Gente, sinto muito mesmo pela demora enorme do capítulo. Eu escrevi 3 versões diferentes do capítulo, para poder ter uma base boa e ver qual eu conseguia continuar. Essa versão aqui venceu, e eis aqui o tão prometido capítulo 17. Espero que gostem. Aqui está minha lista de agradecimento. Obrigada:
*Àqueles que comentaram:
— Vi Malfoy Jackson
— Gabriel
— Juh Geranutti
— Scarlett Hudson
— leticia valdez
— daughter of the Sun
— Leka
* Àqueles que favoritaram:
— Ella Reying
— Anna Kane Jackson
— Katherine Rickwardt
— Koehler
— Juh Geranutti
— mihhy
— Mia Petrova
— Annabeth Potter Jackson
— Vi Malfoy Jackson
* Àqueles que estão acompanhando (os que estão visíveis para mim):
— Jordan Carter
— Anna Kane Jackson
— Hannah Nagisa
— Scarlett Hudson
— Filha de Atena
— leticia valdez

Agora, espero que gostem desse capítulo.



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Ártemis está em uma sala escura, com apenas um feixe de luz ao longe. Está descalça e sente algo viscoso em seus pés. Respira fundo e segue para a luz. De repente, ela tropeça em alguma coisa, acaba caindo no chão, e a coisa viscosa no chão se espalha por suas roupas e seus braços. Ela rasteja até o lado do objeto que a fez cair e começa a tateá-lo. Ela solta um grito estrangulado de horror.
– Uma... Mão. - sussurra ela, em pânico. A garota se levanta e começa a correr desesperadamente em direção à luz. Conforme se aproxima, consegue ver mais claramente que o líquido viscoso no chão é sangue, então ergue os braços e os vê completamente cobertos disso. Seu coração e sua respiração aceleram, e sente gosto de bile em sua boca. Ela começa a andar a passos largos até a luz, como se fosse sua salvação, porém para quando vê um corpo no chão. Ela reconheceria o cabelo dourado em qualquer lugar.
– APOLO! - grita a garota em desespero. Ela se aproxima e ajoelha-se ao lado do loiro, que está imóvel (nem sequer respirando) no chão. As lágrimas vêm com força total, Ártemis não faz nenhum esforço para contê-las, já que nada mais importa além dele. Ela grita enquanto uma fúria há muito adormecida preenche cada fibra de seu corpo, juntamente com o desejo de vingança. Ela grita e chora sem parar, até que ouve gritos vindos da luz.
Fica em pé em um salto e começa a correr até a luz novamente, desta vez ignorando tudo ao seu redor. Artie continua completamente suja de sangue, o cabelo solto e desgrenhado batendo em suas costas e o rosto inchado pelo choro. Ela começa a tremer, porém obriga-se a continuar em pé apesar de tudo, porque nada mais importa. A cada passo mais próximo da luz, o cheiro de morte se intensifica. Ela sabe o que a aguarda, mas pouco lhe importa só quer que os gritos parem.
Ela fecha as mãos em punhos com força, une toda sua coragem e anda a passos largos ignorando seu instinto que lhe diz para não fazê-lo. Art respira profundamente, até que tem certeza de que está suficientemente fria para continuar. Seus olhos ardendo com sua fúria, seus dentes travados e seus punhos cerrados são o único modo de continuar. Ela começa a cantar as mesmas frases repetidas vezes, sem nenhum motivo e sem entender exatamente seu significado:
– Anjos morrem todo dia, fico triste por eles então / Mas já não fico despedaçada, pois esses anjos levaram meu coração. Ártemis para repentinamente e coloca as mãos sobre a boca com olhos arregalados, agora levando em conta o peso dessas palavras. Sem Apolo, ela deixa de sentir qualquer outra coisa, a não ser a dor, o medo e um vazio assombroso em seu peito. Não era para ser assim. Ela devia superar isso e seguir em frente. Mas... Como? Como as pessoas conseguem fazer uma coisa dessas? Ela acabou de ver seu irmão morto a seus pés! Será praticamente impossível esquecer uma coisa dessas. A garota para de andar e respira fundo, tomando consciência de um fator fundamental, o qual esquecera assim que pôs os pés descalços naquela sala escura.
– Apolo é imortal. sussurra ela para si mesma Ele jamais estaria morto depois de um longo tempo, porque ele é imortal. Ártemis sorri, vira-se para trás e, quando está preparada para correr, surge um vulto estranho bem em sua frente, o que a faz recuar instintivamente. O vulto é bem maior que ela, completamente negro, exceto pelos estranhos olhos esmeralda que soam familiares à Ártemis. Os olhos esmeralda são a única coisa visível do vulto, e consequentemente a única coisa que a garota encara. Fecha os olhos, estende a mão, toca de leve o enorme vulto e percebe que é coberto de pelos.
O vulto começa a se mover, guiando a garota para mais perto da luz, ao mesmo tempo em que ele receia de ir até lá, pois sabe que seu lugar não é ali. O lugar dela é ali, não o dele; porém ali está ele, guiando-a para onde ela realmente pertence ao perceber que ela está perdida. Afinal, é a sua função ali. Ártemis não questiona, só segue para onde o vulto a guia, pois sabe que pode confiar nele, ele pode ser seu pilar. Ela confia nele, não cegamente, porém, ainda assim, o faz. Quando a garota sente suas pernas fraquejarem, o vulto se aproxima para que ela se apoie nele: é exatamente o que ela faz.
Ambos seguem assim até a luz, quando encontram uma espécie de linha imaginária entre a luz e a escuridão. Não é nada do que parecia no início: na verdade, parece realmente uma linha imaginária. A luz que Ártemis vira ao longe era só para dar-lhe a direção correta de onde ela deve estar, onde ela realmente pertence. Ela olha para o vulto que a sustentou por boa parte do caminho e sorri tristemente:
– Obrigada, amigo. Acho que é aqui que nos separamos. Os gritos estão bem mais próximos agora, recomeçam cada vez mais fortes. Ártemis diz apressada Eu tenho que ir. Ela desencosta do vulto e se aproxima da linha imaginária. Olha para trás, para o vulto de olhos esmeralda e percebe que agora sua imagem não está tão confusa. É um lobo gigante e negro com olhos verdes extremamente brilhantes. De alguma forma, ele lhe dá forças para continuar. Ele a reverencia, um claro sinal de que este é um adeus. Ártemis assente, acena com a mão e lhe dá o sorriso mais confiante que consegue. Ela fixa os olhos na luz, agora não tão apavorada quanto estava antes. Dá um passo à frente e atravessa a linha imaginária. Por um segundo, tudo fica completamente em silêncio, seguido por um flash de luz e depois pelos gritos bem próximos da garota. Ela olha para baixo e vê que todo o sangue que a sujava sumiu e a comprida camisola branca foi substituída por um vestido simples preto que vai até o joelho. Todo o sangue encontrado no chão foi substituído por água, o cabelo da menina já não está mais um desastre.
Ela passa a correr em meio à água na direção dos gritos, mas para quando percebe que não encontra nada em lugar nenhum. De repente avista um animal curioso: uma espécie de pássaro gigante com a cabeça de uma mulher. Provavelmente era isso que estava gritando. A coisa se vira para ela, os olhos muito amarelos fazem Ártemis se arrepiar até o âmago.
– Você está certa por estar assim, essas criaturas não são confiáveis. Art se vira e vê Circe praticamente ao seu lado, mas acaba não se importando tanto com isso.
– O que é isso? pergunta ela, vencida pela curiosidade.
– São chamadas de sereias. Ártemis fixa o olhar em Circe, completamente absorta em suas palavras Estão espalhadas em vários mundos diferentes. Preferem ilhas distantes para construir o ninho. A função delas é basicamente matar os aventureiros do mar que se distanciam muito. Intrusos, sabe? Ártemis assente.
– E como elas matam?
– O canto de uma sereia leva os navegantes à insanidade. A partir daí, há várias formas de morrer: alguns se jogam do navio, outros naufragam, alguns afundam e outros até viram a refeição delas. A criatura encara as duas garotas fixamente. Não é à toa que sinta medo delas. São catastróficas, as danadinhas. Circe ri.
– Você me viu chegando? Circe assente:
– Sim. Você e seu amiguinho também. Ai, ai, transmorfos... São bem úteis em batalha, se você quer saber.
– O que você fez com Eros? Ártemis pergunta de braços cruzados em frente ao peito.
– O fiz crescer, Ártemis. Só que um pouquinho mais depressa.
– Como?
– Uma poção que eu mesma preparei. Hécate não sabe sobre isso. Eu pretendo ser bem específica, já vou deixar tudo preto no branco.
– Então não vai escolher um lado?
– Artie, não se trata de lados aqui. Quando tudo isso acabar, só teremos duas opções: ou nos tornamos sobreviventes ou nos tornamos escravos.
– Não. Hécate quer que tudo volte ao Caos.
– Não, não quer. Faz-se silêncio por alguns minutos enquanto a sereia continua encarando as duas garotas cautelosamente. Circe suspira e continua Vocês pressupõem que Hécate esteja querendo matar a tudo e todos, mas na verdade o que ela quer é bem mais simples: Poder. Ela quer ser a rainha de tudo, repleta de escravos ao seu redor.
– Mas eu pensei que...
– Pense direito, Ártemis. Para que Hécate mandasse tudo de volta ao Caos, primeiro ela precisaria ter o controle de tudo. Circe ergue as sobrancelhas para Ártemis e espera pacientemente até que a Caçadora diz, finalmente:
– O que ela realmente quer é perpetuar esse controle. sua voz é um pouco mais alta que um sussurro - Ela diz que quer bem mais que isso para que os guerreiros não parem de lutar, mas mesmo assim ela teria o controle total da situação e os massacraria.
– Exato. Circe sorri Sabia que você entenderia. Foi exatamente por isso que escolhi você. a bruxa bate palmas com uma empolgação repentina. Ártemis a olha fixa e cautelosamente:
– Me escolheu? Circe morde o lábio inferior por um tempo, depois se aproxima e segura as mãos de Ártemis, olhando no fundo dos olhos da garota:
– Ártemis, essa sou eu de verdade. Acho que... Devo me desculpar pelo que fiz a você... Antes. Escute, Ares foi levado a uma cela de segurança máxima, e nem mesmo eu sei onde fica. Assim que vocês invadiram o Olimpo Hécate ficou sabendo; não é mais seguro vocês permanecerem no Templo. Circe volta a encarar a sereia e Ártemis se mantém firme:
– Como assim, você me escolheu, Circe? Para quê?
– Digamos que você é minha protegida. Circe responde de uma vez. Depois ela ergue a mão e faz um gesto elegante no ar, o que gera uma espécie de fumaça brilhante vermelha Xô. A sereia grita e sai voando para longe. Circe fica de frente para Ártemis, que engole em seco. A bruxa suspira Eu escolhi você bem antes, Ártemis. Pode notar que você foi a ultima dos Olimpianos que resolvi matar. Nunca se perguntou o porquê disso?
– Diga logo o que você quer. exige Ártemis impaciente com os dentes cerrados. Circe sorri:
– Ártemis, você não entende? Você é a perfeita mártir! A Olimpiana arregala os olhos:
– O quê?... ela arfa em busca de ar. Mártir? Só por isso Circe a escolheu? Mas... Ela é uma protegida? A protegida de Circe?
– O que eu quero dizer é que você é diferente do outros Olimpianos. Ártemis, nunca notou que quando você perde uma coisa muito valiosa, você deixa de se importar consigo mesma? Eu observei isso quando estive no Templo das Luas Gêmeas. Depois que matei Apolo, você veio me enfrentar de cabeça erguida. Ártemis, você é definitivamente uma mártir!
– A perfeita mártir... repete ela, tentando se acostumar com a palavra.
– Devo dizer que você é uma peça fundamental do jogo. Quando o que está sob sua pele morre, você vê além de si mesma, e não se importa de morrer por algo maior que você.
– O que está sob a minha pele, Circe? pergunta Ártemis receosa. Circe pisca e arqueia as sobrancelhas em sinal de surpresa, em seguida franze o cenho:
– Achei que a essa altura você já saberia. diz e balança a cabeça em descrença Seu irmão está sob sua pele, Ártemis. Você faria qualquer coisa por ele. Isso é uma implicação e tanto, considerando que ele precisa morrer para que você se torne uma mártir.
– Isso é uma ameaça? Circe ri:
– Só abra seus olhos.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Ártemis abre os olhos e se encontra deitada em sua cama com a luz fraca do abajur acesa. Sua visão fica embaçada por um segundo até que os detalhes entrem em foco lentamente. Ela vira a cabeça devagar vasculhando o quarto até que vê alguém ao lado da janela aberta. Veste uma calça justa preta, botas pretas de cano longo, uma camiseta com um decote discreto cor rubi e um casaco preto comprido que marca suas curvas e lhe parece bem confortável; sua varinha emite um brilho discreto mostrando que se encontra dentro de sua bota esquerda. Seus cabelos são quase completamente negros, porém desta vez não são mechas vermelhas e sim todos os fios do cabelo começando um pouco abaixo das orelhas.
Circe sorri para Ártemis, que fica um pouco desnorteada com a visita. Pensamentos vem à mil em sua cabeça, enquanto seus olhos focam na bruxa com mais clareza. Após constatar que a bruxa manipulou seu sonho, Ártemis decide continuar a conversa de onde o sonho acabou.
– Você vai matar o meu irmão? Circe sorri:
– Ah, boa noite para você também, Ártemis. Ártemis permanece olhando no fundo dos olhos azuis de Circe. A bruxa se aproxima calmamente da cama onde a Caçadora está sentada e também se senta, mantendo certa distância dela. Seu rosto fica sério Não matarei Apolo se você interpretar bem o seu papel. Você já sabe qual é o seu papel nesse jogo?
– Mártir. responde Ártemis automaticamente. Circe sorri levemente, e Ártemis não pode deixar de reparar no quanto a bruxa é bonita.
– Excelente. ela acena firmemente com a cabeça Ah, eu tenho tantos planos pra você, Ártemis... Se você ao menos soubesse o quanto eu...
– PODE PARAR POR AÍ. Artie sibila alto. Circe pula de susto e arregala os olhos, prestando total atenção em Art. Eu não sou seu brinquedo, Circe. Já não basta você vir até mim com essa história de que me escolheu como sua protegida porque eu sou uma boa mártir quando meu irmão está morto. Não me venha com Oh, Ártemis, eu tenho tantos planos pra você. Eu aceito ser sua protegida por minha própria segurança, mas eu não sou um peão que você pode mover para ajudar a ganhar o jogo.
– Ártemis, você tem noção do quanto vale um mártir? Um verdadeiro mártir? Pois acredite, nesta partida de xadrez, vale muito. Isso te torna no mínimo um bispo, não um peão. Hécate tem seus soldados, que ela acredita serem mártires, mas ela está completamente enganada. Todos lá têm interesses pessoais em tudo isso, e no fim farão o que acharem melhor; com ou sem Hécate.
– O mártir não precisa ser um soldado, não é?
– Desde que ele lute pela causa, não. Art assente.
– Você fez essa escolha há muito tempo? Quero dizer, deve ter sido uma decisão difícil de tomar. De me ter como... Protegida.
– Faz algum tempo sim. Mas só tive certeza da minha escolha quando estive aqui e vi você de verdade. Ártemis franze o cenho:
– De verdade?
– Bem, um guerreiro não é nada sem sua coragem. Porém, quando nos enfrentamos, consegui ver algo a mais em ti, Ártemis. Ainda não sei bem o que era, mas tenho certeza de que vi. Vi através de toda a sua fúria e de toda sua coragem. Estava lá, bem no seu olhar; eu vi. Ártemis se encolhe e sussurra, tentando esconder o leve rubor de suas bochechas:
– Não sei do que você está falando. Circe ergue uma sobrancelha e sorri:
– Ah, você sabe exatamente do que estou falando. Faz parecer que não para que eu não peça para fazer de novo. Circe estende a mão e segura a de Ártemis por cima do cobertor peludo cinza Fique tranquila. Não vou pedir para que se exponha novamente. Pelo menos, não daquele jeito. Devemos guardar algum elemento surpresa para a batalha mais próxima. Ártemis não conseguiu esconder seu sorriso e seus olhos brilharam forte. Apesar de ocultar quase o tempo todo, Ártemis, como todo guerreiro, anseia por uma guerra; nem que seja só uma única batalha. Mesmo assim, anseia por uma luta, anseia pela adrenalina de ter seu arco em sua mão, seu inimigo na mira e tudo devastado a seu redor.
Ártemis sabe exatamente o que deve ser feito. Cada osso, cada junta e cada fibra de seu corpo anseiam pela chance de mostrar do que ela é capaz, do que ela realmente é capaz; quer elevar seus limites ao extremo, sentir que tudo o que tem feito até agora tem um significado. Sentir que ela mesma estar no campo de batalha tem um significado, um muito maior do que todos imaginam. E, no fim, é tudo verdade. Ártemis deseja isso, é disso que ela precisa. É isso o que ela quer. E eis que Circe vê novamente o lampejo brilhante nos olhos de Ártemis, o mesmo lampejo que a fez tomar sua decisão sem voltar atrás. É o que Ártemis deseja no fundo de sua alma. Guerra.
Circe lhe retribui o sorriso.
– Agora acho melhor eu ir, Ártemis. Teremos muito que conversar amanhã.
– Estará aqui amanhã?
– Pretendo achar a super cela de segurança em que trancafiaram Ares. Não desistirei até conseguir. responde séria. Art assente:
– Boa noite, então. Circe se levanta, vai até o lado da janela e responde:
– Boa noite, Ártemis.
Circe sai pela janela, que se fecha segundos depois e é trancada sozinha por uma fumaça brilhante vermelha quase imperceptível. Ártemis se ajeita na cama, puxa seus cobertores quentes e fecha os olhos. Desta vez, Circe não manipulará seus sonhos. Ela está em paz por hoje, mas terá muito no que pensar amanhã.


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Notas finais do capítulo

O capítulo compensou o atraso? E aí, o que acharam? Legal, chato, estranho... Por favor, comentem! Beijos e até o próximo capítulo.



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