Destino escrita por carolfsan, BruniinhaJO, carol_macoli


Capítulo 4
A Viagem


Notas iniciais do capítulo

oe!
td bem com vcs?
mais no fim



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A viagem de carro até o aeroporto foi tranquila. Minha mãe não disse uma única palavra, mesmo que eu saiba que ela tava louca pra me mandar reduzir, mas estavamos na mesma velocidade do meu pai - e ela sempre soube que gosto de velocidade tanto quanto meu pai.
 No meio do caminho, meu pai pegou um desvio, e daí eu acelerei. Teríamos de ficar esperando no aeroporto, mas eu não ligo. Ficar esperando com minha mãe era algo bom, ela sabia como fazer o tempo voar. Na verdade, nós é que estavamos quase voando - e ainda não tinha chego nem na metade da velocidade máxima - mesmo, que correndo, a gente ia mais rápido, era estimulante poder acelerar mesmo.
 Ao chegarmos no aeroporto, TODOS pararam o que quer que estivessem fazendo praolhar pra gente. No começo pensei que olhavam o carro, mas quando saímos dele - eu tinha fechado a capota, tinha começado a garoar - parecia que nem existia o carro atrás de nós. Ainda bem que meu pai já tinha instalado o alarme no carro. Não estava afim que roubassem ele. Não, não era pelo dinheiro. Isso tinhamos de sobra, podíamos muito bem comprar outro desse facilmente - mesmo que seja uma edição limitada e nem esteja disponível ainda... Não, o dinheiro não me importa. É pelo valor sentimental dele. É o meu presente de 6 anos ( mas parece ser de 18), e representa minha liberdade.
 Quando entramos no salão, todo mundo parou para olhar - de novo. Todos os caras do salão - até os acompanhados - olhavam pra gente, e só faltavam babar. As mulheres - principalmente as companheiras dos babões - nos olhavam com inveja (consegui identificar um pouco de raiva também)
 - Nunca mais vou a algum com você! Ninguém para de olhar! - Lhe falei num volume e velocidade que os humanos nem notaram.
 - Eles estão olhando pra você! - me respondeu.-Vá se acostumando! É sempre assim.
 Nos sentamos - não precisamos, mas cumprimos o nosso disfarce - e, em 40 minutos depois, meu pai chegou. Estava de costas pra porta, mas nem precisava ve-lo para saber que era ele. Só um vampiro causa tanto impacto assim. Todas as mulheres o olhavam. E os homens o avaliavam com certa inveja. A expressão no rosto de minha mãe me confirmou que era ele. Nos levantamos e fomos a seu encontro:
 - Me desculpem pela demora- disse beijando minha mãe.- O taxista não queria correr.
 - Não demorou.-respondi
 - Não mesmo - completou minha mãe - Ainda falta 15 minutos para o embarque.
 - Então é melhor eu me apressar. - disse caminhando para o check-in.

 ***

 - Não quer vir mesmo, filha? - insistiu minha mãe pela última vez. - Ainda dá tempo de fazer o  check-in. E você já tem a passagem. Vai ter tempo de sobra pra dirigir em Forks!
 - Não mãe. Eu Quero ir de carro. E não dá tempo de fazer check-in. "Pai! Me dá uma ajuda aqui!"
 - Vamos, Bella. Não queremos perder o vôo, não é?
 "Valeu pai."
 - Vamos.- concluiu derrotada minha mãe.- Vou levar as malas. Já volto.
 - Valeu pai- disse quando ela se afastou.-Ela quer mesmo que eu vá com vocês, né?
 - Quer... mas ela entende que você não é mais a garotinha dela. Você já é crescida...- disse a última parte com certa tristeza.
 - Não fica assim pai. -e o abracei.
 - É que a gente sempre ficou junto. E agora você vai sozinha pra casa. Parece que foi ontem que você dava seus primeiros passos e dizia suas primeiras palavras, e fica difícil se acostumar com voce tão grande!
 - Não foi ontem, mas faz menos tempo que pra famílias comuns. Você teve menos tempo pra me ver crescer, pra se acostumar que não sou bebê, mas temos a eternidade pra ficar juntos.
 - É, nós temos.-Disse animando-se um pouco.
 - Temos que embarcar.-disse minha mãe, sorrindo um pouco.- e me abraçou, novamente.
 - Também vou sentir a falta de vocês. Mas temos todo o tempo do mundo depois.
 - Você tem razão Renesmee.
 - Nessie, no porta-luvas, junto com os documentos, tem um celular, cortesia de Alice.
 - Certo. E você tinha mesmo razão, esse carro é muito rápido!
 - Vê se não toma uma multa no seu primeiro dia, hein?
 - Pode deixar pai.-falei alto para que minha mãe ouvisse "Vou passar tão rápido que eles não vão nem saber a cor do carro." acrescentei em pensamento num tom de brincadeira. Com certeza minha mãe teria um treco se ouvisse aquilo.
 - Essa é minha menina! - disse rindo de meus pensamentos.
 Me despedi e os vi embarcarem. Saí do saguão do aeroporto - e devo admitir, todo mundo tava me olhando - e entrei no carro. Baixei a capota, e saí do estacionamento. Quando cheguei na estrada principal, acelerei mais ainda. Já estava na fronteira do Canadá, quando um toque de celular me fez reduzir.


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Notas finais do capítulo

quero coments, ta?
espero q gostem
big bjs*