Destino escrita por carolfsan, BruniinhaJO, carol_macoli


Capítulo 14
Rastro e Novidades


Notas iniciais do capítulo

oe!
notas no final



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 Era manhã e a luz do dia me acordou.  Abri os olhos e vi uma luz amarelada entrando pela janela. Sol! Em Forks! Isso é praticamente um milagre. Estiquei-me na cama.  Não havia percebido, mas a cama estava vazia.  Apenas eu, e o cobertor amontoado na ponta. Cadê Jacob? Sentei-me assustada. Cadê ele? Não é possível sonhar com aquilo, eu dormi abraçada a Jacob. E agora, eu acordo e ele simplesmente sumiu! A prova que ele dormiu aqui, comigo, é seu cheiro forte. Mas, ele sumiu!
Levantei-me, e troquei de roupa – é, eu dormi com o vestido da festa. Coloquei um short confortável e uma regata branca. Amarrei o cabelo num rabo de cavalo, e saí para  procurá-lo.
 Em seu quarto ele nem passou, seu cheiro vai para as escadas... Desci para o primeiro andar. Ele havia passado por aqui, faz pouco tempo. Esse andar está vazio. Estranho. Cadê meus tios e avós? Devem estar lá embaixo. Apurei os ouvidos. O térreo está vazio, exceto por um  grande coração e um chiar de frigideira. Corri escadas abaixo, e o encontro na cozinha. Parei na porta, e o observei. Ele estava de costas para a porta, procurando por algo no balcão, enquanto o cheiro de ovos e bacons sendo fritos enchia a cozinha. Aproximei-me, me apoiando no balcão da direita, de onde, ele não me veria, a não ser que virasse a cabeça exatamente para onde eu estava...
 Como eu queria, ele pegou o que queria no balcão - um pote - e voltou para o fogão. Pela quantidade é para mim também. Uau! O que eu fiz pra merecer ele? Além de tudo, sabe cozinhar e muito bem! Ele é perfeito!
 Aproximei-me sorrateiramente por trás, e o abracei.
 - Bom dia querida - disse-me numa voz calma e alegre.
 - Bom dia. Isso aí - apontei pra frigideira - é só pra gente, ou tem alguns Lobos vindo tomar café da manhã com a gente? - perguntei rindo
 - Só pra gente. Hm... Acho que fiz muito.
 - Tudo bem. Não comi nada ontem mesmo, e estou com uma fome danada.
 - Eu também - e me abriu um sorriso - Me faz um favor?
 - O que quiser.
 - Arruma a mesa. Eu ia levar pra você na cama, e nem me preocupei com isso.
 - Claro.- Me virei e fui pegar as coisas nos armários. Dois pratos, dois copos... Lembrei-me de uma coisa - Cadê Nahuel? E todos os vampiros?
 - O mestiço...
 - Pare de chamá-lo assim! - interrompi rindo - Ele é meu amigo!
 - Certo - murmurou - Como eu ia dizendo, Nahuel já tinha saído quando desci, e isso faz uma meia hora. Esme falou que ele tomou um café da manhã reforçado, então não se preocupe em paparicá-lo: Esme já faz isso.
 - Nem pensei nisso - eu não vou ficar bajulando ele. Ele é meu amigo, mas sabe se virar - E o resto?
 - Bem, seus pais ainda não apareceram, e isso é estranho. Já é mais de 9:30, e nada deles.
 - Muito estranho. Mas quem sabe, eles perceberam que eu não sou mais um bebê - comentei enquanto abria a geladeira - Quer suco de que?
 - Hm. Maçã ou de laranja. O que você preferir.
 - Maçã - murmurei enquanto o pegava e voltava pra mesa.
 - Continuando, Carlisle foi pro hospital, Alice foi fazer compras. A loira psicopata, quer dizer Rosalie – apresou-se em se corrigir antes que eu o fizesse - foi com ela. Jasper e Emmett foram caçar.
 - Boa desculpa pra não carregar sacolas.
 - Muito espertos esse dois. Esme foi comprar algo para reformar a casa.
 - Não sei por quê. A casa está em perfeito estado.
 - Mas ela adora reformar a casa.
 - Correto.
 - Como sempre - se gabou
 - Convencido - resmunguei - E meus convidados?
 - Benjamim e Tia foram pra floresta. E não me perguntem o que eles foram fazer.
 - Nem quero saber! Você viu Huilen?
 - Não. Ela deve ter saído com Nahuel. E segundo Esme, Tanya, Kate e Gareth foram pra cidade. Carmem e Eleazar foram caçar.
 - Todo mundo saiu... - falei mais pra mim mesma, do que pra Jacob. Por que será? Por que nos deixaram sozinhos? Estranho. Não que eu não esteja gostando, mas é novidade minha família me deixar completamente sozinha. Mesmo com Jake, sempre tinha alguém por perto. Talvez tivessem percebido que não sou mais uma criancinha. Talvez...
 - Está pronto - Jake me tirou de meus pensamentos.
 - Então vamos comer - falei sorrindo.
 Servi-me, e experimentei a omelete:
 - Está gostoso Jake! Não sabia que você cozinhava tão bem.
 - Tive de aprender. E você também cozinha bem.
 - Obrigada.
 - Mudando de assunto, percebeu quanta coisa boa aconteceu hoje?
 - Tipo?
 - Só temos nós dois na casa, seu pai ainda não apareceu pra me matar, e está sol.
 - Essa é uma boa. Em Forks, É um milagre.

 Depois de tomarmos nosso café da manhã, fomos para a sala.
 - Vamos fazer o que? - perguntei me sentando no sofá
 - Tô sem idéias - murmurou, enquanto deitava, e colocava a cabeça no meu colo
 Liguei a TV. Passei por todos os canais.
 - Não tem um filme que prenda a atenção! - ele murmurou
 - Não mesmo. Só passa reprise! Não aguento mais assistir Os Simpsons.
 - Eu já não aguentava mais na época que você nasceu. Mas era engraçado assitir de vez em quando.
 - Nossa. 478 canais e nós não achamos nada pra assistir. – admirei-me.
 - Somos exigentes – Jake comentou e caímos numa gargalhada.
 - Vamos fazer o que então?
 - Estou pior que você.
 - Correr?
 - Hm - seria uma boa ideia, mas... - Não.
 - Caçar?
 - Não estou com sede. - isso era verdade, eu cacei um dia antes de vir pra cá, isso dá... Três dias.
 - Ir à cidade? Você pode exibir seu carro novo.
 - Isso seria uma boa. Mas a gente pode 'tropeçar' em Alice... - tropeçar nela é meio impossível. Ela é que vem atrás de você.
 - Não estou a fim de fazer compras.
 - Muito menos eu - murmurei, e acrescentei mais alto - Mais nenhuma sugestão?
 - Vídeo game?
 - Hm... Talvez - até que não era má ideia. Só que o Jake sempre me deixava ganhar, e aí não tem graça.
 - O que então?
 - Não sei - corri os olhos pela sala, como se aquilo pudesse me dar alguma idéia. Funcionou - Levanta Jake.
 - O que foi? - perguntou ele sentando.
 - Vem cá - corri pra banqueta do piano.
 Ele se sentou do meu lado, e comecei a tocar.
 - Aprendi mês passado. Reconhece essa musica?
 - Hm. Acho que é Clair de Lune. Acertei?
 - Sim. [n/a: sempre, Clair de Lune]
 Comecei a tocar outra melodia.
 - Conhece? - perguntei
 - Se estiver certo, é a musica que Edward fez pra Bella.
 - Sim. Ele fez pra ela quando se conheceram - mudei novamente a melodia.
 - Nem precisa perguntar. Conheço esta. É a preferida de Esme.
 - Certo. Reconheceu rápido.
 - Já vim aqui tantas vezes, e na maioria seu pai estava tocando. Sempre gostei desta, então prestava atenção.
 - Bom saber que você gosta desta.
 Dei uma pequena pausa. Recomecei a tocar, deixando as notas fluírem, sozinhas,  e formar a melodia.
 - Hm. Esta eu nunca ouvi.
 - Nem tinha como. Compus agora.
 - É linda. É inspirada em que?
 - Hm... - será que respondo? - Não sei. Quando descobrir, eu te conto.
 A verdade, é que esta melodia é inspirada em mim, em Jacob, enfim, em nós. Parei de tocar.
 - Vou arrumar meu quarto. - normalmente, minha avó faz isto, mas ela não está.
 Subimos em silencio. Estranhei. Dificilmente Jake ficava calado. Ou ficava aqui por tanto tempo. Poucas vezes que ele dormiu aqui, assim que acordou teve de ir pra La Push, fazer ronda ou algo do tipo. Hoje o dia está estranho. Nem Sam veio chamar Jacob.
 Arrumei meu quarto, e me joguei no sofazinho debaixo da janela.
 - Se estivesse nevando, dava pra brincar de guerra de neve - resmungou, vindo se sentar a meu lado.
 Aninhei-me em seu peito.
 - Estamos no meio do outono Jake, se acalme.
 - Certo. Mas seria divertido, como antigamente.
 - É. Sempre foi divertido - concordei me lembrando das nossas guerras de neve.
 Esse é um dos motivos pra ele e Emmett se darem bem. Adoram ursos, guerra de neve, correr, e encher o saco do meu pai.
 - Me deixa tentar uma coisa - falei de repente, me virando pra tocar seu rosto.
 Concentrei-me, tentando bloquear minha mente, e recordei das guerras de neve.
 - O que você viu? - perguntei quando soltei a mão de seu rosto
 - Nada de mais. Vi você aqui.
 - Nenhuma lembrança, ou algum som que não é daqui, ou de agora?
 - Não que eu tenha reparado - ele falou isso, e eu abri um sorriso vitorioso - O que foi?
 - Acho que tenho um escudo.
 - Igual o de sua mãe?
 - Parecido. O dela é natural, ela tem que forçar pra que ele 'desapareça', o meu tenho que me concentrar pra que apareça.
 - Mas funciona igual o dela?
 - Acho que não. Já que meu poder quebra a barreira dela. Meu poder não passou pelo meu escudo.
 - Isso é verdade. Mas seu pai pode te ouvir?
 - Não. E isso é bom.
 - Eu queria ter um escudo desses. Seria bom um pouco de privacidade de vez em quando.
 Não consegui me segurar. Ri. Gargalhei, pra dizer a verdade. Ele sempre quis que meu pai pudesse ler a mente de minha mãe, só pra ela se encher dele, e largá-lo.
- Ta rindo do que? - perguntou, rindo também
 - De nada - e me abracei nele mais forte. Ele retribuiu o abraço. Já falei como o cheiro do Jake é bom? Já? Mas falo de novo.
 Afastei-me poucos centímetros, para ver seu rosto. Ele me olhava com alegria, como se eu fosse um prêmio que ele não merecia. Isto é errado. Eu ganhei na loteria, sem nem ao menos apostar. Eu não o merecia, e por desejo do destino, ele me queria tanto quanto eu o queria. Me ama, tanto quanto eu o amo. Difícil imaginar algo deste tamanho. Mas é real.
 Ele pôs uma mão em minha nuca, como se pra me segurar ali. Seus olhos ardiam - lindos, de amor. Ao mesmo tempo, serenos, de uma calma desconhecida, que ninguém nesse mundo já provou. Inconscientemente, me aproximei, ele também. Nossos lábios estavam quase se tocando, e eu podia sentir seu hálito quente em minha boca. Não resisti. O abracei mais forte e o beijei. Nos separamos ofegantes.
 - Acho melhor a gente arrumar aquela bagunça na cozinha - falei, tentando mudar de assunto, ou ter alguma desculpa pra sair dali. Não que eu quisesse sair, mas se não fosse, não sei onde isso iria parar. E meu pai iria ter mais um motivo pra matar Jake.
 Descemos novamente, em silencio. O que eu não daria pra saber o que ele estava pensando! Ei! Se Eleazar estiver certo, eu posso tentar ler a mente de Jacob. Mas como? Deixa pra lá. Depois eu pergunto. Arrumamos a mesa, lavamos, secamos e guardamos a louça. Enquanto guardava uma vasilha grande, vi a batedeira.
 - Jake? - não esperei por uma resposta - O que você acha de um bolo?
 - Boa ideia - enquanto me abria aquele sorriso.
 
 Fizemos bolo de chocolate. Enquanto esperávamos assar, ele resolveu fazer um brigadeiro. Como sempre, ele quase queimou o fundo, e eu que salvei o doce. Coloquei no congelador. Sentamos-nos à mesa, depois de limpar tudo - de novo.
 O bolo estava quase pronto, quando um uivo alto quebrou o silencio.
 - Droga - resmungou Jacob
 - O que?
 - Sam... Toda vez que estou com você, ele me chama.
 - O que tem demais?
 - Eu pedi folga hoje, mas ele está aqui perto. Está ME chamando.
 - Então vai. Deve ser importante, pra ele vir aqui.
 - Mas...
 - Mas nada! - o interrompi - Eu vou pra La Push daqui a pouco. E levo o bolo.
 - Certo. Te procuro quando chegar lá.
 - É provável que eu esteja na casa de Emily, ou na sua.
 - Tá. Vai levar o brigadeiro?
 - Não. Esse é só nosso.
 - Melhor. Não sei se ia sobrar se você levasse.
 - Eu sei que não ia sobrar. – Imaginei se levasse o brigadeiro, dividiria com todos. Não seria uma boa ideia.
 - Nahuel pode pegar um pouco se quiser.
 - Eu aviso.
 - Vai esperar alguém voltar?
 - Não. Deixo um bilhete.
 Ele levantou, e me deu um beijo na testa. Eu segurei seu pescoço e lhe dei um beijo de verdade. Ele correu porta afora, e eu o segui um pouco atrás. Vi Sam nas sombras das árvores.
 - Olá Sam - gritei, enquanto acenava. Ele respondeu, com um latido e um aceno de cabeça. Deve estar feliz. Esse latido mais parecia uma risada. Por que será? Logo eu descubro com Emily.
 Essa casa fica muito maior sem Jake aqui. Olhei o relógio. 10h37min. Estranho. MUITO estranho. Fui olhar o bolo. Mais meia hora. Aumentei o fogo. Pronto. Mais quinze minutos.
 Subi e fui me trocar. Coloquei uma bermuda jeans, bem justa, um baby look rosa, com uns detalhes brancos. Bem coisa de Alice. Peguei uma das várias bolsas. Peguei uma preta. Peguei minha carteira com meus documentos falsos, meu gloss, meu celular e a chave do meu carro. Calcei um Converse preto, cano médio. Penteei o cabelo, e o amarrei num rabo de cavalo, no alto. Parei na frente do espelho. Simples e bonita. Simples? Alice vai me matar.  Voltei pro closet. Peguei um casaquinho jeans, sem mangas, tirei o all-star, e coloquei uma sandalia rasteira, com as tiras pretas e cinzas. Peguei o modelo mais simples de óculos de sol que encontrei. Grande, com umas pedrinhas incrustadas na lateral. Devem ser diamantes. Peguei um par de brincos dourados, que tinham a forma de uma espiral, esticada, e um anel, com umas pedrinhas brancas, com uma safira azul escura no meio. Aposto como é tudo verdadeiro. Com certeza foi Alice que comprou, e ela faz questão de gastar nosso dinheiro. Temos muito - consequencia de ter tempo ilimitado para acumulá-lo, e uma parente que pode ver quais ações vão subir. Fácil. E como ela é um dos motivos pra tanto dinheiro, ela compra tudo do bom e do melhor. Ela e Rose saíram, e aposto que estão esbanjando mais dinheiro. Voltei pra frente do espelho. Hm... Peguei na minha bolsa meu gloss preferido - quase transparente, e pouco grudento - e passei. Agora sim, nem Alice podia falar que eu estava simples. Mas não estava exagerada. Perfeito.
 Fui direto pro carro, deixar minha bolsa. Fui olhar o bolo. Mais cinco minutos. Voltei pra sala. Não consigo ficar parada. Sentei no piano, e recomecei a tocar. A melodia fluiu suavemente, conforme minhas lembranças de Jake, de nossos momentos juntos. De repente, um pressentimento ruim me invadiu. E a melodia o seguiu. Parei de tocar. O que será que isso significa? Será que Jacob corre perigo? Tenho que acreditar que não é nada. Imaginar isso dói demais. Anotei minha melodia rapidamente. Logo vou deixá-la mais alegre.
 Voltei pra cozinha. Pronto. Ainda bem. Tirei o bolo do forno, e fui procurar uma vasilha pra levá-lo, e tirar meu pressentimento da cabeça e do coração. Cortei o bolo, e peguei outra vasilha menor, essa eu vou deixar aqui, pra Nahuel. Separei e arrumei o bolo nas travessas. Lembrei de tirar o brigadeiro do congelador, caso contrário, viraria sorvete. Fui para sala, procurar papel e caneta. Escrevi:
 
 Deixei este na mesinha de centro. Peguei outro papel e escrevi o seguinte:

 Coloquei esse junto com o bolo, na mesa da cozinha.
 Peguei a tigela grande, e fui pro carro. Caramba! Cadê os carros? Bem, todo mundo saiu. A Mercedes de Carlisle sumiu, mas ele foi pro hospital. O Porsche tinha sumido, mas Alice foi com Rose no shopping, então, beleza. Rose não levou o M3 dela. O Jipe estava aqui também, nada demais. Afinal, pra que Emmett iria precisar dele numa caçada? O Volvo tinha sumido. Estranho. Mas meus pais podem ter saído antes que Jacob tivesse acordado. Mas, a Ferrari da minha mãe também sumiu. Ela nunca usa a Ferrari. Mas, pensando bem, Esme foi à cidade, e ela gosta da Ferrari. Os carros dos Denali também não estavam, mas eles saíram. Bem, está tudo aqui.
 Cheguei em dez minutos à reserva. Passei rapidamente por Forks. A rodovia estava vazia. Estranho. Mas, hoje tudo está estranho.
 Parei o carro na porta dos Black. Peguei o bolo e sai devagar do carro. Não são todos em La Push que sabem do segredo, então, tenho que andar devagar aqui. Bati na porta.
 - Está aberta - uma voz rouca, e cheia de magia, falou.
 - Oi tio - falei entrando
 - Oi Nessie, querida! - falou, com um sorriso - Tudo bem?
 - Tudo e o senhor?
 - Também. Hm... Jake não apareceu aqui hoje.
 - É. Não faz tanto tempo que Sam o chamou.
 - Ele dormiu na sua casa né?
 - Isso.
 - Imaginei. Bem, Sam foi até lá para chamá-lo?
 - Sim. Parece que ele realmente queria falar com Jacob.
 - Eu ouvi os uivos.
 - Daqui? – me surpreendi com a distância.
 - Sim  - e assumiu um ar pensativo. E ele só fazia isso quando sabia de algo que ninguém sabia - O que você tem aí? - perguntou, reassumindo o ar brincalhão.
 - Ah é, tinha até esquecido. É bolo de chocolate. Estávamos fazendo quando Sam o chamou, então eu trouxe.
 - Hm. Se seus bolos forem iguais os de sua mãe, eu vou querer um pedaço.
 - Imaginei. Por isso eu passei aqui antes de ir ver Emily - coloquei a tigela na mesa, e fui procurar outra nos armários - Não acho que vai sobrar bolo depois que os garotos aparecerem.
 - Também duvido. Eles comem muito.
 - Mas isso não significa que esteja gostoso - e separei vários pedaços pra Billy - Pode dar pedras, e eles comem.
 - É mesmo - respondeu, rindo alto - Você já fez o teste?
 - Tentei... Quando tinha três anos - e ri com a lembrança - Mas Emily não deixou.
 - Pena - e experimentou um pedaço de bolo - Hm, Nessie, com certeza não ia sobrar nada. Tá muito bom. Melhor que o da sua mãe.
 - Obrigado tio. Mas nem chego aos pés do bolo de chocolate do meu pai.
 - Eu nunca experimentei, então não posso falar nada sobre isso. Bem - continuou após uma pequena pausa - acho melhor você ir logo ver Emily.
 - O que? - falei fingindo estar magoada - Está me expulsando tio Billy?
 - Claro que não, querida. Só que Emily vai ficar brava se souber que você veio aqui, e ficou enrolando para ir vê-la. E, além disto, está começando um jogo de baseball, e eu não vou ser a melhor  companhia.
 - Tudo bem tio - e me abaixei lhe dando um beijo de despedida - Talvez eu volte mais tarde. Mas não garanto nada.
 - Certo querida - Billy foi para a frente da TV, enquanto eu pegava o bolo e saía.
 Subi devagar pela rua. O dia quente estava bom pra tomar um pouco de sol. E, além do mais, nem todos na reserva sabiam que as lendas eram verdadeiras, então, eu não poderia andar em velocidade vampírica.
 Na casa de Emily, nem bati na porta. Pelos sons, ela - como sempre - estava na cozinha. Tinha mais alguém com ela. Hm... Emily cozinhando, é sinal de matilha chegando... [Carol:q tosco, rimou...][Carol²<-tá, vou tirar isso][Bruna:kkkk, rimou mesmo!!!]
 - Oi Emily! - falei entrando na casa - Ei Kim!
 - Oi Nessie! - respondeu Kim
 - Tudo bem? - perguntou Emily
 - Tudo maravilhosamente bem. E com voces?
 - Tudo - falou Kim - Mas melhor pra Emily...
 - O que aconteceu? - perguntei, colocando o bolo em cima da mesa
 - Bem... - falou Emily - Quando os garotos chegarem, explico tudo. Vai ser o 'aviso oficial'.
 - Me conta Kim, aposto que voce sabe.
 - É que...
 - Quieta Kimberly! - interrompeu Emily
 - Own, Emily?! Me deixa contar!
 - Não é não!
 - Pra que tudo isso? - perguntei curiosa - Por que não me conta de uma vez, Emily?
 - Irá  estragar a surpresa
 - Odeio admitir isso, mas está parecendo a Alice!
 Ela me respondeu mostrando a língua, e ficando emburrada.
 - Ei! - interrompeu Kim - O que você trouxe aí, Nessie?
 - Bolo de chocolate - falei sorrindo - Estava fazendo com Jake, antes de Sam ir chamá-lo... Aliás, vocês sabem por que Sam foi chamar ele lá em casa?
 - Eu pedi pra Sam chamar vocês - falou Emily -, mas pensei que ele só faria isso mais tarde.
 - Pelo uivo, ele queria falar com Jacob. Acha que eles podem estar com problemas? - no momento em que fiz a pergunta, me arrependi, pela expressão no rosto de ambas.
 - Espero realmente que não - murmurou Kim
 - Eles estão bem - falou Emily, tentando passar uma certeza que ela não tinha - Têm que estar.
 Eu sei como é sentir que eles estavam em perigo. O meu pressentimento mais cedo, me mostrou como era isso. É uma coisa que nunca mais quero sentir.
 - Bem - falei tentando quebrar o silêncio desconfortável - o que vocês estavam fazendo antes que eu chegasse?
 - Macarronada, filé de peixe e, - falou Emily - estou pensando em fazer salada de batatas. O que acha?
 - Acho ótimo. Posso ajudar?
 - Claro. Kim? Pode ajudar Nessie a encontrar as coisas? Vou começar a fritar agora.
 - Certo - falou e se levantou indo ao armário - Vem cá.
 - Antes, me dê um pote pra colocar alguns pedaços de bolo pra gente. Segundo Billy, quando eles chegarem não vai sobrar bolo.
 - Se Billy disse - falou Emily rindo - vou acreditar.

 Terminamos o almoço, e ficamos sentadas na mesa da cozinha, conversando. Depois de meia hora que o almoço ficou pronto, ouvi vários passos silenciosos e corações grandes se aproximando.
 - Eles chegaram - anunciei, interrompendo Emily no meio de uma  frase - Eles ainda estão como lobos - constatei pelo peso das passadas.
 - Como você pode saber? - perguntou Kim curiosa
 - Posso ouvi-los. Passos pesados, e corações grandes.
 - Não ouço nada - falou Emily.
 - Ouço tão bem quanto um vampiro completo.
 - Explicado - falou Emily - Eles já se transformaram?
 Voltei meus ouvidos para a floresta
 - Hm... Tem 3 humanos. Não, não. 5. 8. Isso. Oito humanos vindo para a casa.
 - Eles podem nos ouvir? - perguntou Kim
 - Acho que sim.
 - Então é melhor que venham logo! - falou Emily num tom mais alto do que o usado numa conversa - O almoço está esfriando!
 Ouvi risadas e passos se acelerando. Ri também.
 - Eles ouviram. Estão correndo - contei sorrindo.
 Passaram poucos segundos
 - Chegaram - anunciei, quando ouvi eles pararem de correr, ao chegarem na borda da floresta. Pararam na porta - Entrem logo! Ou estão esperando convite?
 - Não estamos esperando convite, Nessie - falou Sam abrindo a porta - Estamos tentando nos acostumar com seu cheiro - falou rindo.
 - É - concordou Paul [sempre Paul] - Você fede à vampiro, sabia? E Jacob está ficando assim também.- encolheu o nariz ao se aproximar de mim.
 - Calado Paul - falou Jake, ao passar pela porta, atrás de Paul e Embry - Tudo bem, querida? - perguntou me dando meu sorriso predileto.
 - Tudo - falei me levantando e indo até ele - E vocês? Como estão?
 - Como sempre -  muito reconfortante, pensei em dizer. Mas não o fiz. Ao invés disto, lhe dei um beijo. Que ficou quente demais para a hora e lugar. Consegui lembrar onde, como e porque estávamos, e lhe mandei uma 'mensagem': a imagem de toda a matilha. Funcionou. Ele me afastou bem pouquinho, me abraçando.
 Paul bufou. Olhei pra ele, mas ele não demonstrava nada.
 - Paul só está de saco cheio, por que Jake não para de pensar em você - falou Leah - E cá entre nós, eu também.
 - Mas eu tenho que aturar ele pensando na minha irmã. Na minha irmã! - falou Jacob - E faz mais de 6 anos que tenho que aguentar Sam, Jared e Quil.
 - Todos nós fazemos isso - falou Leah - Mas você exagera!
 - Quietos! - falou Sam.
 - O que tem aqui, Emily? - perguntou Seth, chegando perto do fogão.
 - Macarronada, filé de peixe e salada de batatas.
 - Delicia... To morto de fome.
 - Garotos! - falou Sam - Deixem elas se servirem primeiro.
 - Obrigado querido - falou Emily, que estava abraçada à ele, e o deu um beijo.
 - Ah! - falei enquanto começava a me servir - Trouxe bolo de chocolate, mas acho que Jake já informou vocês disto. Segundo Billy, está bom.
 - Seus bolos são sempre bons - falou Jacob, sorrindo.
 - Você não vale como juiz, Jake. - falou Embry
 - Então prova você, e depois a gente conversa.
 - Quietos! - quem interrompeu dessa vez foi Emily.
 - Ei! - protestou Quil - Espere Leah! Você não vai se servir agora!
 - Claro que vou! - respondeu ela - Sam falou 'deixem ELAS se servirem primeiro'. Vocês vão obedecê-lo, né?
 - Sam! - chamou Quil
 - Deixa pra lá.  - falou Sam, tentando segurar o riso, por causa da expressão de Quil.
 Leah veio ficar no balcão, junto de mim e das garotas, com um sorriso de vitoria.
 - Ai, ai... - murmurou Emily - Eles parecem ter cinco anos às vezes, sabia? - falou olhando para mim.
 - Nós ouvimos - falou Leah.
 - Então, você ouviu que eu disse ‘eles’. Você sabe se comportar. Mas temos que admitir, às vezes você é tão infantil...
 - Tente ficar na cabeça de 16 idiotas por mais de seis anos, pra ver se você não estaria pior que eu.
 - Chamou quem de idiota? - perguntou Paul
 - Você mesmo, mané - falou Leah, colocando seu prato na bancada, e entrando na bagunça.
 - Vamos lá fora, e vamos ver quem é o mané - num convite claro, à uma briga.
 - Chega! - falou Sam - Vocês não conseguem ficar quietos nem na hora do almoço? - Paul abaixou a cabeça e foi se servir, enquanto Leah voltava a pegar seu prato, sorrindo.
 - Paul, pensa bem - falou Jake - O que você acha que minha irmã pensaria se descobrisse que você apanhou de uma das melhores amigas dela?
 - Quem disse que eu ia apanhar?
 - Se toca Paul. A Leah é rápida. E você sabe que ela é forte pra te derrubar.
 - Obrigada, Jacob - falou Leah
 - De nada. E você é um completo idiota se tratando de 'planejar' um ataque. Até a Nessie com um ano te derrubava - aí, ninguém conseguiu segurar o riso, até Paul riu.
 Jacob tinha razão. Paul é forte, mas Leah também. Só que Paul não consegue parar, pensar e agir. E Leah, sem dúvida, é bem mais rápida. Ninguém pega ela.
 Almocei junto à Emily, Kim e Leah, encostada no balcão, observando os garotos comerem, brincar e rir na mesa. Não consegui segurar minha curiosidade:
 - Leah? Teve algo hoje, ou foi só ronda?
 - Era pra ser só uma ronda. Mas lá pelas 9 h, os mais novos acharam um rastro, e fomos verificar.
 - Não era algum de meus convidados?
 - Não. Teríamos reconhecido o cheiro.
 - Acharam alguma coisa?
 - Não. O rastro era fresco, mas de repente sumiu. Simplesmente desapareceu. – de repente o olhar de Leah ficou vazio, sem nenhuma expressão.
 - Estranho.
 - Muito. Mas, me lembrou... daquele dia, na clareira.- ela não precisou dizer mais nada, para que eu entendesse. Volturi. Será? Será que eles apareceram na região? Mas, se fossem realmente eles, Alice os veria. Ou não?
 - Bem, mais alguém reconheceu? - perguntei, tentando eliminar essa possibilidade.
 - Sam e Jake concordam comigo, mas não queriam isso. Os outros se lembram do cheiro, mas não sabem de onde.
 - Deve ser um nômade - falei tentando ser convincente - Uma das testemunhas.
 - Deve ser - murmurou, mas sei que ela não concordava realmente.
 - Eu quero anunciar uma coisa - falou Sam, se levantando. Emily foi ao seu lado - A matilha já sabe, mas quero que seja oficial.
 - Até Kim já sabe - falei - Só eu não sei, Emily não deixou Kim me contar.
 - Bem - falou Sam, enquanto Jake vinha para o meu lado, e Jared abraçava Kim - Queremos avisar, que marcamos nosso casamento - e olhou para Emily com amor, numa intensidade gigantesca.
 - Quando? - perguntei, com um sorriso enorme.
 - No fim de Novembro - falou Emily - Pensei em pedir ajuda à Alice, com o dia, já que quero todos os Cullen lá. E uma ajudinha com o tempo é sempre bom.
 - Eu aviso - isso fazia todo sentido. Se ela queria que minha família aparecesse, o dia não podia ser de sol. Mas isso não é nada demais, em Olympic, é difícil conseguir um dia de sol. Mas, que noiva iria querer que chovesse no seu casamento?
 - Obrigada. Bem, acho que seu pedir isso à ela, vou ter que deixá-la 'cuidar' da decoração? – Emily parecia cautelosa.
 - Possivelmente. Conhecendo ela, bem, vai ser difícil você não deixá-la cuidar desta parte.
 - Esse é um preço justo. Deixar ela me ajudar com a festa, e em troca tenho a previsão metereológica perfeita. – convenceu-se.
 - Comigo e os Lobos por perto, o tempo é a única coisa que ela pode prever com certeza.
 - Ei, - lembrou Seth - você não disse que tinha trazido bolo?
 - É mesmo. Onde está, Kim?
 - O deles está na bancada.
 - O deles? - perguntou Jared
 - O nosso está separado, Jared - falou Emily - Vocês podem comer o que estiver nesse pote.
 - Não precisa falar duas vezes - murmurou Seth.
 Como Billy previra, não sobrou bolo. Jake e Leah não perderam a oportunidade de caçoar Paul - novamente. Esses dois fazem uma bela dupla. Ficaram muito amigos na época do meu nascimento.
Depois do aviso, Sam trocou as patrulhas. Jake e eu fomos dar uma volta pela floresta. Parei ao entrar numa clareira, na qual Jake me levou.
 - O que acha? - perguntou Jacob, passando por mim e se sentando no meio da clareira.
 - É... Linda. - sussurrei impressionada com a beleza do lugar - É mais que linda.
 E, qualquer um concordaria comigo. Estava em um circulo perfeito, como se alguém tivesse tirado as arvores para formá-la. Cresciam flores coloridas por quase toda sua volta, deixando o centro no mais puro verde. A grama tinha uma cor especial, não parecia com nenhuma grama comum. Era de um verde vivido. Isso era estranho, já que é outono. [n/a: no hemisfério norte, as estações são o contrario daqui (hemisferio sul). por isso é Setembro e lá é outono][n/a2: não é a clareira Ed Bell. Esta aqui fica em La Push] Mas, parece que Forks e La Push não seguem as estações.
 - Eu venho aqui quando quero ficar sozinho ou pensar. Ou quando preciso resolver algo - falou Jake, me tirando de meus devaneios sobre o tempo... - Vim muito aqui nos últimos dois anos.
 - Esse lugar é lindo, Jacob - falei enquanto me sentava a seu lado - Como você o encontrou?
 - Bem. Eu era pequeno e arranjei briga na escola. Não quis ir direto pra casa, caso contrário meu pai descobriria e iria tomar suas precauções. Eu queria resolver isso sozinho. Então, andei pela floresta, até que encontrei esse lugar. Eu não prestei atenção no caminho, mas anoiteceu e consegui voltar sem problemas - eu me imaginava como uma espectadora, observando de longe, o pequeno Jacob, andando pela floresta à noite. Preocupei-me, mesmo sabendo que ele ficou bem - Cheguei em casa, e escondi minhas marcas dos meus pais. No outro dia, resolvi as coisas com o garoto. Tentei voltar aqui, mas não encontrei o caminho. Tentei por vários dias, até perguntei pro meu pai, se ele já tinha visto este lugar, mas minhas descrições não foram boas; eu só lembrava que era quase um circulo perfeito, gramado e com muitas flores. Hm... Depois de algum tempo, houve o acidente. Minha mãe morreu, e meu pai ficou preso na cadeira de rodas [n/a: Não sabemos como Billy foi parar na cadeira de rodas, mas sabemos que a mãe de Jake morreu num acidente de carro (ele fala em Amanhecer). Então, resolvi juntar os dois]. Enquanto minhas irmãs choravam, eu saí correndo e vim parar aqui. Novamente. De novo não prestei atenção no caminho. Escureceu, e voltei pra casa. Nos dias seguintes eu não conseguia ficar em casa. Tudo me lembrava de minha mãe, e era muito doloroso. Então, tentei encontrar este local de novo, e consegui. E foi assim, todos os dias. Até que aqui, eu percebi que minha mãe sempre estaria comigo, e eu comecei a gostar de lembrar dela em casa, e não senti mais a necessidade de fugir de lá. Parei de vir aqui.
 Ele parou um momento
 - Depois que me transformei, comecei a vir aqui, quando queria ficar sozinho. Quando queria pensar. Esse lugar me tranquiliza, e aqui, eu sinto ainda mais que minha mãe está aqui presente, comigo. E tudo o que decido aqui, acaba se tornando o certo. Parece que minha mãe está me ajudando a decidir. Sei que ela sempre faz isso, mas aqui eu percebo realmente isto. E, nesses últimos tempos, eu fiz varias visitas à essa clareira - e me deu um sorriso lindo, que parecia um tanto envergonhado - E foi por pouco, que não fui até o Alasca te buscar.
 - Ainda bem que você não foi - pensei em voz alta - Calma - eu falei ao ver sua expressão - É só que, eu acho que voltamos na hora certa. Se você tivesse ido lá, tenho certeza que estaríamos juntos, mas as coisas não estariam como estão. Isso eu aprendi com Alice.
 - O que exatamente?
 - Que o futuro não é escrito em pedra. Ele muda conforme nossas decisões. Existem coisas que não mudam como meus pais, eu e você. Não importa nossas escolhas, tem coisas que não mudam, e que vão acontecer. Mas podemos mudar como e quando vão acontecer. E eu estou adorando minha vida como ela está.
 - Eu também - murmurou, sorrindo, e me deu um beijo.
 Meu celular tocou. Dei-lhe um selinho, encerrando nosso beijo, rindo, e pegando meu celular do bolso.
 - Falando no diabo, ele mostra o rabo - resmunguei
 - Alice, não é? - perguntou Jake, um sorriso bobo estampado na cara.
Respondi com um aceno de cabeça, enquanto me levantava
 - Oi tia - falei ao abrir o telefone
 - Oi Nessie. Hm, você já está vindo? - mordi o lábio, indecisa.
 - Talvez... Por quê?
 - Eu tenho uma boa noticia. - Será que é boa noticia pra mim também? Na maioria sim, a não ser que ela comprou um monte de roupas para mim, e isso é uma ótima noticia pra ela, e terrível pra mim...
 - Qual? - ela já está me deixando nervosa.
 - Algo de que você vai gostar, mas você precisa vir aqui, agora!
 - Agora? - perguntei, me virando pra Jacob, que apenas sorria.
 - É. E traga Jacob também. Vai interessá-lo, e ele vai querer estar no meio.
 - O cachorro também não! - ouvi  tia Rosalie falar.
 - Quieta Rose. Deixe que ele decida - falou Alice.
 - O que é tia? – perguntei impaciente.
 - Quando chegar aqui você vai saber. Venha Logo. Agora - desligou.
 - Você ouviu, né? - perguntei a Jake.
 - Tudo.
 - Você vai? – perguntei hesitante.
 - Claro. Não perco a chance de irritar a loira. E Alice me quer lá, então eu vou. – revirei os olhos.
 - Leah tem razão.
 - No que?
 - Vocês são idiotas. - falei rindo.
 - Hm. De certo modo sim. Vamos? - perguntou, estendendo a mão, na direção em que ficava La Push.
 Saí correndo, ele me seguiu rapidamente. Fui um pouco mais devagar, já que ele só alcança esta velocidade em forma de Lobo. Rapidamente, estávamos nos fundos da casa de Emily.
 Despedimos-nos de quem encontramos, e pegamos meu carro indo pra mansão. Chegamos rapidamente lá, e estavam todos os carros na garagem. E quando digo TODOS os carros, eu digo TODOS os carros. Andamos devagar pelo caminho entre a garagem e a casa, de mãos dadas.
 - Olá - eu disse, quando passamos pela porta. Caramba! O que houve? Estavam todos na sala. Minha família, e meus convidados.
 Todos responderam de algum modo.
 - Nessie, nós temos uma grande novidade para você - falou Alice radiante.
 - Isso eu já sei, você deixou bem claro pelo telefone - falei revirando os olhos.
 - E é bom para todos nós também.
 - Fale por si mesma - resmungou Rose, sumindo escadas acima.
 - O que aconteceu? – perguntou Jacob.
 - É que ela não gosta de ir pra escola - falou Alice, e em seguida levou a mão à boca, como se tivesse falado demais.
 - Alice! - todos na sala falaram.
 Meu sorriso só aumentou.


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Notas finais do capítulo

abaixo, o N/A q eu coloquei no TwiBrasil


Bem, desculpem pela demora. Mas o cap está aí, e minha imaginação acaba nesse. Então, não tenho previsão pra postar, mas estou tentando escrever. Obrigado por lerem, e comentarem. Minha casa está tendo varias crises de internet, então faz algum tempo que estou com esse cap. pronto, mas só agora consegui mandar o capitulo pra Bruna. E vai ser assim por algum tempo.
Voces sabem que eu gosto de responder comentário por comentário, mesmo que seja com um =), "que bom" ou algo do tipo, mas saibam que adoro os comentários, e leio todos.
Beijos, CarolSwanCullen

[n/b] Vamos encher Carol de comentários para Ela ter várias ideias e FAZER O CAPÍTULO! Comeeentem!! Beiijos, Bruna!
—___________________________________________________________

gente! minha imaginação me rendeu mais um cap depois desse. eu tenho alguma sugestões (Carol Macoli, brigado pelas ideias. vou usa-las) e vou tentar escrever.

bjs

ps: O TwiBrasil parou d novo! *brava* *morri*



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