A Vida Continua - Fase 01 escrita por Andye


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Sei que muita gente estava esperando que a Gina contasse neste capítulo sobre a sua gravidez para o Harry, mas não será desta vez, embora digo que não se preocupem que mais pra frente vocês saberão o que aconteceu com todos quando descobriram sobre a vinda do primeiro herdeiro Potter.

Neste capítulo, o aniversário da Mione, um piquenique e um pedido.



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Hermione era só alegria e estava satisfeitíssima em seu estágio no Controle de Criaturas Mágicas. Tinha várias ideias que poderiam ser implementadas nas leis de proteção aos elfos e via neste emprego a oportunidade para isto.

A loja de logros ia de vento em polpa e até a Sra. Weasley já admitia que não fosse de todo uma ideia perdida, embora achasse que seria melhor o filho no ministério.

Tudo estava perfeitamente bem, menos os parafusos existentes na cabeça do Rony. Estava realmente feliz com tudo o que estava acontecendo, mas sentia uma vontade enorme de voltar a ficar a sós com Hermione.

A morena também estava muito afoita com a ideia de continuar aquele relacionamento que agora estava mais íntimo e havia muito tempo, tinha ideias mirabolantes de como se encontrar a sós com o namorado.

Haviam tentado mais um encontro na Toca, mas esse foi interrompido aos solavancos quando o patrono de Percy chegou informando que Audry estava para dar a luz e todos saíram alvoroçados para a maternidade bruxa local.

Outra vez haviam planejado tudo em um fim de tarde na casa de Hermione. Aproveitariam que os pais da garota haviam viajado para um seminário e demorariam dois dias para voltar, mas foram mais uma vez impedidos, o que deixou Rony extremamente frustrado.

...

– Mione – ele olhava com cara de cachorro sem dono – não existe nenhum feitiço, nenhuma porção pra ajudar?

– Sim, Rony, existe, mas não adianta – ela estava decidida – meu corpo está apenas seguindo o rumo natural das coisas e isto mostra o quanto eu sou saudável.

– Mas seu corpo não podia ter esperado até amanhã? – o tom frustrado do ruivo fez Hermione rir. - Por que está rindo de mim Hermione? – o ar bravo e as orelhas vermelhas.

– Porque você é simplesmente... incrível.

– Tá bem. Vamos ver um filme trouxa então. – ele afundou no sofá e esperou a namorada sentar ao seu lado para verem um filme.

...

Dias depois Hermione havia preparado tudo no Lago Grimmauld. Era domingo e combinou com Harry, que garantiu que a ordem estaria fechada. Era ideal para eles terem um momento a sós.

Ela preparou um pequeno jantar, comemorariam o 2º ano de namoro e tudo seria perfeito. Sim, tudo estava perfeito até receberem o patrono do Harry avisando que alguns partidários de Voldemort haviam feito estripulias em um povoado próximo e aparatariam a qualquer momento no Lago para decidir como cercariam os infratores e usariam o feitiço da memória nos trouxas que haviam presenciado.

– Hermione, de verdade. Acho melhor a gente desistir.

A morena riu com o ar vencido do namorado, mas também achava que o melhor seria esquecer isso por um tempo. O difícil mesmo era controlar os impulsos. Vários anos reprimidos gritando por liberdade, era algo difícil de suportar.

–--

Deitado em sua cama, olhando para o teto com fotos um pouco apagadas de jogadores de Quadribol praticamente imóveis, Rony teve a ideia mais maravilhosa que poderia imaginar.

– Rony, você é um gênio – falou enquanto sorria – Como não pensei nisso antes?

De um pulo, ele levantou, arrumou a bagunça da cama e foi tomar banho para ir ao trabalho.

Ele agora também trabalhava com o amigo como Auror, e estava terminando o curso para ser nomeado definitivamente, o que enchia a família e Mione do mais admirável orgulho.

Havia decidido alguns meses atrás, quando depois do casamento de Harry e Gina, passou a se imaginar casando também. Sabia que a logros ia bem, mas ainda achava insuficiente.

...

– O que você tem, Roniquinho? - ouviu a voz de Jorge enquanto fechava o caixa.

– Estou pensando em fazer o curso de auror.

– E por que essa cara de bunda?

– E aqui, como fica?

– Você pode muito bem ser nosso sócio. Não preciso mais de tanta ajuda.

– Mas...

– Rony - Jorge levantou o interrompendo - Eu nunca vou poder agradecer o que você fez por mim e por Fred. Sei que abriu mão de seus sonhos para ficar aqui comigo no momento de maior dificuldade de enfrentei. Sei que tentou suprir a falta do Fred me ajudando como podia, mas você não pode abrir mão de seus sonhos pelos outros pra sempre. Você sempre quis ser auror, meu irmão. Não desista de seu sonho.

– E como vai ser?

– Você procura o Ministro, fala com ele e faz o treinamento. Aqui tudo vai bem, e você pode ajudar quando puder.

– Não se importa mesmo?

– Não, Ron. Você é meu irmão, e eu quero o melhor pra você, nariz de tucano.

...

– Harry, cara. Preciso conversar mesmo com você. - Rony soltou as palavras assim que entrou na sala e avistou o amigo.

– O que você aprontou agora Rony?

– Nada, cara! Será que não posso conversar com meu melhor amigo?

– Na verdade, Rony. Pode sim, mas sempre que você me procura para conversarmos, é para te ajudar a se livrar de alguma encrenca com a Mione...

– Ah, Harry, cale a boca! Você vai me ouvir ou não? - Harry sorria animadamente com a expressão angustiada do cunhado, mas concordou.

– Eu posso, pelo menos, terminar de despachar esses formulários?

– Claro!

–--

– Então? - Harry perguntou ainda olhando alguns papeis, minutos depois.

– Ah... Já posso falar agora?

– Fala logo seu besta...

– Tá. É o seguinte. No próximo mês tem o aniversário da Mione...

– Eu sei...

– Não me interrompa, Harry! Bom, eu gostaria de fazer algo especial para ela.

– E você pensou em alguma coisa?

– Sim. Um jantar.

– Tem certeza que você que fazer isso só pra ela? Não estaria esperando nada em troca? - O ruivo atirara o marcador no amigo.

– Ah, Harry, não seja panaca. É o aniversário da Mione e quero que seja especial e se por acaso depois acontecer alguma coisa...

– Alguma coisa? Com a Mione? - o moreno ria descaradamente.

– Exato. Eu amo a Mione e quero muito ficar com ela, e isso é extremamente normal.

– Sem detalhes, Ronald.

– Você vai ajudar ou não?

– E você quer que eu te ajude com o que, finalmente?

– É que eu só pensei no jantar e... você é bem mais romântico que eu e poderia ajudar a pensar em algo mais.

– Onde pretendem jantar?

– Isso eu também não sei. Imaginei que você pudesse me ajudar nisso também.

Harry agora revirava os olhos e encarava o ruivo incrédulo. Ele fazia a mais perfeita cara de abandono e piscava rapidamente os olhos em direção ao cunhado tentando convencê-lo.

– Tá bem, Rony. Eu vou te ajudar em seu plano mirabolante.

– Cara, eu te amo!

– Sem declarações de amor aqui. Estamos em nosso ambiente de trabalho.

Os dois riram e continuaram planejando como seria a melhor forma para comemorarem sozinhos aniversário de Hermione.

– Será que a Gina não pode ajudar? - Rony perguntou temeroso.

– Ela está muito enjoada esses dias, mas vou falar com ela e saber se tem alguma ideia.

– Valeu. - Rony sorriu e voltou ao trabalho.

...

Os dias se passaram lentamente. Rony já estava aflito com o tempo que demorava tanto em se adiantar.

Uma semana antes de 19 de setembro, Rony mandou Pichi entregar um bilhete para Hermione. A letra ainda muito bagunçada, inclinada para a direita fez Hermione sorrir. Ela conseguiria reconhecer e decifrar àqueles garranchos em qualquer lugar e em qualquer momento de sua vida.

Querida Mione,

Gostaria que você me esperasse às 14 h do dia 19. Tenho uma surpresa para você e espero que goste.

Não preciso de uma resposta, sei que você vai me esperar.

E não se preocupe, o Harry falou com a sua chefe e te pediu um dia de folga para comemorar o seu aniversário.

Então, te espero lá.

Amo você,

Ron.

Hermione olhou impressionada com a audácia do namorado. Como poderia ter coragem de falar com sua chefe e ainda por cima, fez o Harry pedi-la uma folga? E o pior, nem ao menos imaginou que ela preferiria trabalhar.

Hermione crescera. Amadurecera, mas continuava a mesma certinha de Hogwarts. Sem muito que fazer, sorriu e se entregou as ideias malucas do namorado, mas não antes de tomar satisfações.

– Ronald Billius Weasley e Harry James Potter. – Ela entrou brava na sala dos dois. – COMO VOCÊS SE ATREVERAM A PEDIR UM DIA DE FOLGA PARA MIM?

– Eu te avisei, Harry. - Rony falou sem muita animação.

– Mione, é seu aniversário.

– E o que importa, Harry Potter? É meu aniversário, mas não quer dizer que eu não possa tomar decisões sozinha, estão me ouvindo?

– Mas Mione – o ruivo gaguejou – eu só queria sair para comemorar com você um dia tão especial.

Ela desmontou um pouco, mas ainda mantinha as mãos na cintura, o que Rony achou engraçado, pois lembrava e muito como sua mãe ficava quando ele ou um dos irmãos aprontavam algo que ela reprovava.

– Ronald Weasley, e o que você pretende na próxima semana?

– Você vai?

– E qual escolha eu tenho?

– Então lá você descobre.

Ele sorriu. Aquele sorriso pela metade que era capaz de fazê-la esquecer de qualquer aborrecimento, problema, tristeza ou dificuldade. Vencida pelo ruivo, ela saiu da sala, e na porta deu uma última olhada torta e certeira para os cúmplices que tinha como melhor amigo e namorado.

– Cara, eu te avisei que ela ia chegar aqui como um leão. – disse Rony aflito - Pedir um dia de folga pra Mione é o mesmo que lançar uma maldição imperdoável em um elfo doméstico.

– Você percebeu como ela lembrou a sua mãe? – Harry não prestava atenção em Rony e tinha um sorriso de canto.

– Totalmente! – O ruivo estava mais descontraído.

– Acho que a convivência também faz essas coisas e ela acabou pegando algumas características das mulheres Weasley.

– A brutalidade, principalmente... – eles sorriam agora pensando o quanto as mulheres Weasleys eram autoritárias e extremamente valentes para defender o que achavam certo ou os seus.

A quinta-feira, 19, chegou rapidamente e o clima de tensão já havia se dissipado. Hermione agora até concordara que foi uma boa ideia que ela tirasse o dia de folga e estava ansiosa para o que Rony havia preparado.

Rony se preparava também ansioso para a tarde. Já havia comunicado que sairia com Mione para comemorar o seu aniversário. Vestiu-se com um camisão de lã na cor cinza, usava uma calça jeans azul.

Tinha um casaco preto sobre os ombros e um sapatênis azul. Ele estava se rendendo a algumas comodidades trouxas, e esse sapato era um desses apetrechos, bem mais confortável que seus sapatos de bruxo.

Os cabelos como sempre, dispersos sobre a testa, foram levados para trás com sua mão, liberando a sua visão.

Já estava quase na hora. Procurou a mãe e a agradeceu pois o havia ajudado na preparação de alguns detalhes para esse dia, aparatou no local que havia preparado e foi para a casa de Hermione.

Após tocar a campainha foi atendido pelo Sr. Granger, que se preparava para voltar ao trabalho.

– Olá Rony, entre, a Mione já vai descer. – Aproximando-se da escada, falou em um tom de voz mais alto – Mione, querida, o Rony já chegou.

– Já vou descer papai. Obrigada.

Hermione não sabia ao certo o que Rony estivera tramando e não sabia como se vestir já que não conhecia a ocasião. Optou por um look bem simples, porém bonito.

Vestia uma calça jeans azul clarinho com uma camisa de lã rosa. Estava frio, então achou melhor se aquecer. Tinha uma jaqueta cor vinho por cima e usava botas de cano médio. O cabelo estava em um rabo de cavalo e tinha feito uma maquiagem bem discreta já que ainda era dia.

– Oi Ron.

– Oi Mione.

Cumprimentaram-se com um delicado selinho e sorriram um para o outro.

– Então, eu estou vestida apropriadamente para a surpresa?

– Está perfeita. Lindíssima como sempre. - Ela corou.

– Então vamos?

– Vamos sim. Devolvo sua filha no início da noite Sr. Granger. – Falou o jovem ao sogro que já sabia onde encontrar a filha.

– Parece que eu sou a única que não sabe o que você está aprontando, não é Ronald?

– Ah minha filha -colocou o Sr. Granger - saiba que uma surpresa deixa de ser surpresa se aquele que vai recebê-lo ficar sabendo.

– Ah papai. Por favor, não ajude. – a morena sorria graciosamente.

– Até mais garotos, e divirtam-se.

– Até mais...

– Tchau papai.

Caminharam um pouco até se distanciarem, e quando percebeu que não havia mais movimentação na rua, Rony conduziu a aparatação.

– Feliz aniversário, Mione.

A morena estava encantada. Estava agora ao lado do namorado parada em um lugar extremamente lindo. A grama era totalmente verde e se perdia à vista. Árvores e flores decoravam o local com a maestria que só a natureza seria capaz de fazer.

Os passarinhos e as borboletas voavam e cantavam graciosamente e o cheiro das rosas em um canteiro ali perto inebriava os sentidos de Hermione. A sua frente, uma enorme colcha xadrez que ela reconheceu já ter visto na Toca.

Sobre ela uma enorme cesta feita de palha marrom, duas almofadas e um pequeno embrulho quadrado com papel de presente.

– Rony, que incrível - O ruivo tinha um sorriso de satisfação de orelha a orelha - está tudo simplesmente perfeito.

– E olha que ainda nem comecei.

– Você fez tudo sozinho?

– Hum... Digamos que eu tive uma ajudinha... - A morena riu graciosamente. - Conversei com o Harry. Minha ideia inicial era um jantar, mas decidi que seria bem mais legal fazer um piquenique. Depois perguntei aos seus pais se você gostava desse tipo de passeio e eles me deram mais algumas ideias que você vai ver na cesta de lanche. – Ele sorria com a cara de surpresa da namorada.

"Perguntei ao Harry se poderia tirar o dia de folga e ele teve a ideia de falar com sua chefe para ela te liberar também. Então, perguntei a mamãe se ela poderia me ajudar com a comida, afinal, não sou um profissional na cozinha, embora tenha feito o suco de abóbora sozinho. – Ele sorria triunfante por este feito

"Então, pedi a Gina para me ajudar na decoração e escolher comigo o seu presente. Mas a ideia mesmo foi minha, só fui aprimorando. - Ela estava de boca aberta entre um sorriso e a surpresa.

– Sempre o mesmo tom de surpresa, não é, Mione?

Ela riu gostosamente e entregando a mão a do namorado que agora estava estendida, foi conduzida ao meio da toalha forrada no chão. Tiraram os sapatos e sentaram-se sobre as almofadas.

– Nossa, Rony. Obrigada mesmo. Esse é um aniversário perfeito.

– É... E está apenas começando.

Enquanto falava ele distribuía as guloseimas, os sucos e os copos sobre a toalha.

Tinha quase tudo o que Hermione gostava e ela ficou imaginando que poderia agradecer aos pais por este feito.

– Nossa, Ron. Você fez sua mãe fazer todas essas comidas trouxas?

– Sim, e ela fez de muito boa vontade. Quando falei da ideia que tive, ela se surpreendeu e disse que iria me ajudar. E realmente, ela gostou e muito de algumas dessas receitas.

Havia frutas secas, castanhas e biscoitos, barrinhas de cereais, iogurtes, miniquiches, sanduíches, pãezinhos recheados e um bolo de maçã com canela. O tradicional suco de abóbora e o de morango, que Hermione tanto gosta.

– Estou encantada, nem sei o que falar...

– Então coma! - Eles sorriram e com um semblante mais sério falou - Hermione, entenda. Eu te amo e quero que tudo seja sempre perfeito para você.

Rony ofereceu um copo de suco de morango e experimentou também. Achou saboroso embora meio ralo demais. Eles se divertiram como nunca. De vez em quando eles viam algumas pessoas que caminhavam e outros que faziam piqueniques assim como eles.

Os pássaros cantarolavam e o dia estava extremamente perfeito. Depois de comerem e se divertirem com as piadas sem noção do Rony, Hermione falou após um gole de suco de abóbora.

– Sabe, Rony, se não fossem essas pessoas passando eu até arriscaria mais uma vez... - A morena estava corada e os olhos brilhavam ofuscantes.

– Bom, Mione. – O ruivo corou e o cabelo estava contrastando com a cor de seu rosto – Caso você queira, podemos sim, tentar – ele agora tinha um olhar muito travesso.

– Mas, Rony – ela estava realmente assustada - Como seria possível?

– Er... É que eu... Bom, eu coloquei um Repello Trouxatum aqui. – Ele sorria temeroso.

– Como assim? – Ela sorria surpresa com a audácia do namorado.

– Na verdade, eu pensei no fianto duri, mas eu não precisava de proteção, precisava que ficássemos invisíveis...

– Então, quer dizer que ninguém nos vê? – Ela estava decididamente sorrindo e ele assentiu com a cabeça...

– E também não nos ouvem. Usei o abaffiato também. E isso eu fiz sozinho - A garota estava literalmente de boca aberta - Por que Mione, sempre esse tom de surpresa?

Ela riu novamente e pensou que finalmente teriam um momento a sós, e já fazia muito tempo.

Ela se aproximou sexy e delicada ao namorado. Os olhos estavam fitos e a sincronia era perfeita. Rony estava simplesmente encantado com este movimento dela e a observava sem ao menos piscar.

Ela deu um beijo profundo, mas sem movimento em seu namorado e um momento depois as línguas já se entrelaçavam animadamente. O ruivo apenas a puxou para perto e ela se sentou em seu colo, de frente para ele.

Enquanto ela segurava fortemente os cabelos do ruivo e ele deslizava as mãos pelas costas da namorada, alternando entre suas coxas e seus cabelos que já estavam soltos, encontrando delicadamente a sua nuca.

Esse toque deixava Hermione nas nuvens, e ao ouvir pessoas se aproximando, ela corou.

– Ninguém está nos vendo, Mione, acredite.

Ela acreditava, mas a curiosidade era maior e ela parou para observar um casal que caminhava muito próximo deles, mas que nem ao menos reparavam o lugar. Realmente, ninguém os via ou os ouvia.

– Vou aperfeiçoar este feitiço... - Ela então se virou, pegou a varinha e fez um aceno simples - Feitiço da impertubilidade– ela explicou ao reparar a curiosidade do namorado - Agora ninguém nos vê nem nos ouve e nós não ouvimos ninguém... Assim me sinto mais a vontade!

Sorriu e voltou a fazer aquilo que mais queria naquele momento. Beijava graciosa e delicadamente aquela boca deliciosa que era a do seu namorado. Ele acariciava delicadamente os braços da namorada e depois de beijar seu pescoço ele subiu seu moletom.

Ela usava um sutiã rosa com detalhes em renda lilás. Os seios estavam delicadamente dispostos e ele sentia uma vontade enorme de beijá-los ali, agora... E foi o que fez.

– Ah Ron... – ela virava o pescoço para trás enquanto sentia a língua do namorado passando por sua pele. O vento frio que batia na pele agora aquecida pela língua de Rony a deixava em êxtase. - Ah Ron... isso é... muito bom...

Ele estava encantado ao ver a namorada se contorcer em sua frente, ali a poucos centímetros de distancia. Ele buscou as costas da namorada e após acariciá-la, soltou o fecho do sutiã. Seios perfeitos.

A pele morena contrastava com o rosado da aréola dos seios que agora apontavam para o céu, rijos e ele entrara em ebulição. Sugava gostosamente aqueles seios e cada novo sussurro de Hermione era como um choque que o fazia revigorar e dar a sua amada ainda mais prazer.

– Ah... Ron.

Ele a levantou pela cintura, e deitou delicadamente seu corpo pesado sobre o corpo pequeno e delicado de sua namorada, mas que completava perfeitamente o seu corpo.

Estava com um frenesi de beijos entre o pescoço, os lábios e os seios da garota. Ela delirava e se contorcia ao sentir as mãos e a língua do namorado passeando em seu corpo seminu.

Agora ele arqueou o corpo ficando sentado sobre as pernas de frente com Hermione enquanto tirava o moletom que vestia. Debruçou-se sobre a namorada e enquanto beijava o umbigo desnudo de Hermione desabotoava delicadamente a sua calça e a puxou.

Ela levantou delicadamente o quadril para que ele tirasse a calça e ele não se controlou, beijando deliciosamente o pé dela, que estava levantado e apontado para o céu ajudando o namorado a puxar a peça de roupa.

A calcinha era delicada, com rendas rosa e lilás. Parecia um shortinho e deixava Hermione incrivelmente sexy. Voltou aos lábios da garota, mas antes percorreu todo o seu corpo, beijando seus pés, pernas, coxas, umbigo, barriga, demorando maliciosamente em seus seios, subindo para o pescoço e finalmente encontrando aqueles rosados lábios.

Hermione arqueou um pouco o corpo sobre os cotovelos e Rony entendeu que ela queria também beijá-lo. Ele deixou e debruçou deixando o corpo livre para a namorada. Ela colocou o corpo sobre o namorado. Os seios agora encostavam suavemente sobre o seu peito enquanto ela beijava seu pescoço e lambia o lóbulo da orelha direita.

Ele se perdeu naquela sensação. O toque macio dos lábios de Hermione e o delicado roçar de seus seios o deixava incontrolável. Ela repetiu o gesto do namorado e abriu, enquanto olhava para ele de forma travessa, o zíper de sua calça. Ela parou fitando as coxas grossas e torneadas do namorado.

Ele, definitivamente, era seu objeto de maior desejo. Amava cada parte daquele corpo sardento, cada fio daquele cabelo tão flamejante. Acordou ao ouvir o suspiro de seu namorado, pois não havia percebido que apertava com carinho as coxas do namorado, bem próximo à virilha.

Ela notou que ele gostava da sensação e resolveu ousar um pouco. Usou a língua para umedecer a virilha do namorado. Contornou delicadamente. Ele suspirou e Hermione resolveu se despir de todos os pudores que mantinha até aquele momento.

Com a mão esquerda acariciou o peito do namorado e colocou nervosa, mas decidida, a mão direita sobre o órgão rijo e preso do namorado. Ele se contorceu. Arqueou um pouco o corpo sobre os cotovelos e encontrou incrédulo e surpreso os olhos da namorada. Eles se comunicaram naquele momento e resolveram experimentar mais uma forma de prazer.

Hermione agora puxava a cueca azul do namorado. Fitou surpresa e corada o órgão agora livre, rijo, latejante e rosado. Se contraiu por dentro, mas o desejo de fazer aquilo era maior. Posicionou a mão direita na base e começou a acariciar o escroto de Rony, que a fitava sem piscar com um misto de surpresa e total rendição.

Era algo totalmente novo para eles, afinal, essa era a segunda vez que faziam amor e definitivamente, ela ousava...

Olhou fixamente os olhos do namorado enquanto massageava o seu órgão. Ao ver o ar de incredulidade na feição de Rony, aproximou seu lábio do membro do garoto e a surpresa dele com essa situação motivou mais Hermione.

Não sabia ao certo o que fazer. Na verdade, estava sendo guiada pelos próprios instintos. Que estranho, pensou, eu, Hermione Granger deixando a razão de lado e me entregando cegamente a emoção.

Então, resolveu, começou com beijos suaves e lambidas delicadas na glande rosada. Estava envergonhada pelo que fazia, mas se sentia totalmente realizada. Já não estava ali, certamente havia sido levada para um universo paralelo. Nem sabia mais o que fazia, não tinha mais essa certeza, mas sabia que ouvia os gemidos cada vez mais altos do namorado. Acordou de um transe ao ouvir o namorado.

– Mione... para...

– Eu te machuquei? – ela estava assustada – Me desculpe, não...

– Não Mione, claro que não. Você não me machucou... É que... se... você continuar... eu... não vou mais conseguir...

Ele estava vermelho, totalmente vermelho por denunciar aquela sensação a namorada, mas ela sorriu maliciosamente satisfeita, talvez, por ter feito o namorado chegar aquele ponto... Na verdade, agora reparava que seu sexo estava bem mais grosso, muito mais firme e rijo que há poucos minutos atrás.

– Deita Mione, agora é a minha vez – ele estava totalmente rubro, mas sorria maroto para ela.

O ruivo colocou o peso do corpo sobre a namorada que cedeu e se deitou deixando o corpo entregue ao namorado. Ele beijava fortemente os lábios da namorada enquanto acariciava com muito vigor os seios de sua amada que gemia de forma inaudível devido aos lábios unidos.

Hermione se contorcia sobre a manta, agora bem mais enrolada que antes e voava ali mesmo, deitada, onde estava. Aquele homem era capaz de fazê-la voar o mais alto sem ao menos sair do chão. Ele era capaz de fazer com que ela se inebriasse em qualquer lugar sem ao menos beber.

– Ah Ron.

Ele se alegrava e se envaidecia cada vez que ouvia seu nome sendo sussurrado e gemido por aquela morena. Aquela morena que fazia parte de seus sonhos de adolescente e que ele jamais imaginara ter em seus braços.

Ela agora estava ali, entregue de corpo e alma ao seu amor, como poderia ser tão sortudo, tão abençoado, tão feliz.

Ela gemia e se contorcia e essa foi à deixa que o ruivo esperava para partir para o próximo passo.

Seguindo o exemplo da namorada, sugou delicadamente a sua virilha enquanto com a mão direita apalpava delicadamente o sexo da namorada ainda sob a calcinha de rendas.

Retirou delicadamente aquela última peça. Agora ela estava ali, despida de seu orgulho e de suas certezas, entregue inteira a esse sentimento.

Seguiu o seu exemplo e beijou deliciosamente o sexo de sua amada, que estava quente, inchado e totalmente molhado de tanto prazer. E ele alternava os movimentos, sugando, lambendo, beijando apenas e se satisfazendo ao ouvir a namorada gemer.

Ela erguia graciosamente as pernas deixando o caminho ainda mais livre para as investidas do namorado, que agora introduzia delicadamente um dos dedos dentro de sua amada e com a mão livre tocava em si mesmo.

Ela se mexia graciosamente enquanto tocava seus seios e se perguntava como ele seria capaz de fazer tantas coisas ao mesmo tempo. Ele se certificava que era sim capaz de fazer a sua amada sentir o mais puro prazer.

Depois de um tempo nesse frenesi, a garota ergueu o tronco.

– Ron... vem...

Ele apenas a olhou... Os olhos da garota suplicavam por seu amado e ele não se atreveu a discordar. Apenas ergueu um pouco mais o corpo enquanto a namorada abria delicadamente as pernas, permitindo que ele deitasse confortavelmente seu corpo sobre o dela.

Os órgãos se encontraram sem nenhum esforço e pareciam saber onde deveriam estar ou como se comportar e com um gesto rápido, Hermione ergueu ainda mais os quadris, dando passagem completa ao amado, e ele, entendendo o gesto, ergueu ainda mais a namorada ao segurar seu bumbum e subir seu corpo em encontro ao dele.

Ela sentia um ardor dolorido, mas estava disposta a suportar aquela sensação, pois estava muito gostoso sentir Rony dentro dela mais uma vez e não sabia quando aquilo iria se repetir.

Depois de um tempo assim o ardor já não mais existia, agora era só prazer e eles se mexiam com maestria. Pareciam experts no assunto mesmo sendo sua segunda vez. Estavam sendo guiados pelos instintos, pelo prazer.

Ela se contorceu ainda mais forte e rápido e percebeu que Rony jogava a cabeça para trás com violência. Ele estava quase lá, sim... Sentia prazer por estar com ela... Ela estava quase lá também, o prazer que proporcionava ao namorado fazia com que ela sentisse ainda mais prazer.

– Mi...oooooo...niiiiiiiiiiii – ele jogou a cabeça para trás e ela sentiu o calor vindo do namorado dentro dela e nesse momento não mais suportou. Erguendo ainda mais o corpo sobre os cotovelos e também jogando a cabeça para trás sussurrou...

– Ahhhhhhh... Rooooooon!

Hermione abraçou o corpo suado do namorado e acariciava suas costas enquanto sentia o seu sexo responder latejante ao membro pulsante do namorado ainda dentro dela. O suor dos dois se misturava e após deslizar o corpo para o lado, Rony apoiou a cabeça em uma das mãos e fitou aqueles olhos castanhos profundamente.

– Mione, você nem imagina o quanto me faz feliz.

– Eu te amo, Ron.

– Eu preciso falar uma coisa.

– Diz.

Ele respirou profundamente e levantou o corpo, sentando-se ao seu lado. Hermione fez o mesmo.

– O que houve, Rony? - Ela estava preocupada.

– Bom... Hermione, eu te amo muito, mesmo. Acho que desde que eu te vi lá no Expresso de Hogwarts. Na verdade, eu só entendi mesmo no baile de inverno quando te vi com àquele Krum metido. Eu nem sei o que senti naquele dia, mas eu sabia que não te amava apenas como uma amiga ou uma irmã.

“E a cada dia, a cada novo momento você me fazia ainda mais feliz. Não sei como pude ser idiota o suficiente para namorar a Lilá ou de pensar que você e o Harry estavam juntos e os abandonar. Nunca vou me perdoar por ter ido embora...

– Foi aquele colar, Ron...

– Me ouve, Mione. Apenas me ouve.

“Eu passei momentos terríveis ouvindo você sendo torturada por aquela vaca da Lestrange e percebi que eu seria capaz de mudar de lugar com você ali a qualquer momento. Faria de tudo pra ter sido torturado no seu lugar, ter feito você ficar bem e não ter te ouvido sofrer.

“Quando te via sorrir sentia como se minha vida recebesse um novo fôlego. O teu sorriso tem o poder de me fazer esquecer as minhas maiores aflições, minhas maiores dores. E eu não consigo mais imaginar a minha vida longe de você, sem ter você do meu lado.

“Nunca mais vou deixar você como última opção. Jamais vou permitir que você seja maltratada ou machucada por alguém. Eu prefiro morrer ao ver você sofrer. Prometo te cuidar, te amar e te adorar, venerar, porque você é minha perfeição. Você faz com que eu seja um homem melhor, um bruxo completo e eu quero Mione, você comigo, me ajudando, e cuidando de mim também.

“E esse momento para mim está sendo perfeito, você é a mulher ideal para mim. E eu não falo isso só por sexo ou carícias. Não. Não é só isso, claro que completa, mas não é o principal.

"Seria feliz pelo simples fato de estar ao teu lado e te ver sorrir para alegrar meu dia. Espero que você entenda, ou melhor, tenho certeza que você entende, afinal, você é a menina mais inteligente que eu conheço, então, não poderia ser diferente.

Ele pegou o presente que estava colocado cuidadosamente ao lado de uma almofada.

– Então Mione, eu tô aqui, despido de roupas, orgulho ou qualquer egoísmo para dizer que eu quero você pra sempre comigo, do meu lado e quero pedir, embora às vezes ainda me pergunte o que faz uma bruxa genial como você namorar comigo, mas eu realmente preciso pedir...

Rony entregou o embrulho para Mione, que o olhava aflita e curiosa. Era um momento muito longo sem falar nada e gostaria de ter rebatido algumas palavras ditas por Rony que ela não concorda, mas preferiu ouvir o namorado falar até o fim. Sabia o quanto era difícil para ele se expressar e resolveu não atrapalhar.

Ao terminar de abrir o embrulho, percebeu que se tratava de uma caixinha vermelha em veludo, muito macia. Olhou confusa para o namorado que sorriu temeroso.

Abriu a caixa, seus olhos marejaram e uma lágrima insistente se fez cair.

Pegando a mão direita da namorada na sua, ele a olhou fixamente em seus olhos e perguntou:

– Hermione Jean Granger, você aceita casar comigo?

A morena não conseguia falar, seus olhos vacilaram e escorriam. O ruivo ficou temeroso, triste por aquela reação.

– Não queria te fazer chorar Mione, me desculpe...

– Não estou triste, Ron. - e sorriu. - Eu te amo Rony, e assim como você, despida do ego e de qualquer orgulho, aceito ser sua esposa.

Os olhos do ruivo também vacilaram. E tomando na mão a caixinha vermelha com uma linda pedra branca central, colocou delicadamente no dedo anelar daquela que foi, é e seria para sempre seu amor.

Beijou delicadamente aquele anel, o símbolo desse sentimento tão grande e seus lábios tocaram também a pele macia de Hermione.

– Eu te amo mais que tudo, Hermione.

– Eu amo você ainda mais, Ronald.

E com um beijo terno e caloroso selaram aquele momento perfeito, deslumbraram-se com um lindo por do sol e voltaram para a Toca, onde todos, inclusive os pais de Hermione, os esperavam.

Todos batiam palmas fervorosamente ao mesmo tempo em que fogos encantados eram lançados ao céu onde se podia ler Rony e Mione, seguidos por corações que se partiam em milhares de coraçõezinhos e caiam sobre a cabeça de todos. Realmente, todos já sabiam e guardaram com perfeição o segredo do Rony.

Os noivos eram só alegria e a felicidade estava estampada em seus rostos, que reluziam a tarde perfeita que se passara e o melhor aniversário que Hermione poderia ter.


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Notas finais do capítulo

Momento Divulgação das minhas outras fics:

*Entendendo os Sentimentos - Concluída
http://fanfiction.com.br/historia/299162/Entendendo_Os_Sentimentos/

*O Mesmo Destino - Em Andamento
http://fanfiction.com.br/historia/489873/O_Mesmo_Destino/

*Por Você - Em Andamento
http://fanfiction.com.br/historia/493988/Por_Voce/

*Private! - Em Andamento +18
http://fanfiction.com.br/historia/489219/Private/