Sisters of the Night / Hiatus escrita por Asheley Dream, Sparkly Dark Angel


Capítulo 5
Droga! A culpa é minha


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! A Sparkly e eu, preparamos mais um capítulos para vocês. Desculpa a demora em postar. Esperamos que tenha uma ótima leitura! Não esqueça de comentar. Seu comentários é importante. *-*



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Após deixar minha maninha psicopata na escola, desculpa! Aggy. Voltei para casa, para tentar recupera meu sono perdido. Extremamente perdido! Mas assim que me jogo nos braços de Morfeu. Sou trazida de volta por um som irritante. Pego o celular, olhando no viso. É a Aggy. Será que até mesmo em uma escola não normal essa garota conseguiu arrumar confusão? Sorri. Ela é bem capaz de ter feito este milagre.

_ “Oi Liz! Não é notícia ruim, não se preocupe dessa vez não ataquei ninguém...” _Ainda bem, já estava me preparando para declarar minha irmã uma santa da confusão.

_ “Não derrubei árvores, não discuti com professores, enfim... Pararei por aqui, apenas para informa-la de que sai mais cedo e há um cara-chiclete comigo. A propósito, por que seu ex ou atual namorado está aqui no portão? Ele é estranho, espero que não tenha voltado com ele, lembro-me de como ficou na última vez.”.

_Que cara-chiclete é esse? _Só então, após absorver suas últimas palavras, meu coração parou de bater por alguns segundos. O que Lucian faz em frente à escola? Ou melhor, eu deixei bem claro, que se tocar em um fio se quer de cabelo da minha maninha, acabo com sua existência de uma vez por todas.

_Maninha, não quero que chegue perto desse idiota. Ouviu? Se ele trocar uma palavra com você, me avise.

_Lucian pode contar o que sou e o que nossa família é. A real profissão que exercemos a noite no centro da cidade. Tenho que mostrar que a minha ameaça não ficará simplesmente como palavras ditas ao vento, sem sentindo ou fundamento. Sentirá um pequeno gostinho amargo.

_ "Não se preocupe mana, eu não irei falar com ele. Ele é sinistro. Se te machucar novamente irá se vê comigo!". Sorrio ao ouvir suas palavras. Eu tentando protegê-la e ela querendo fazer o mesmo. Eu não posso deixar que perceba minha histeria perante a informação que me deu. Não quero Lucian perto de minha irmã. Irei confronta-lo hoje à noite.

_E o garoto chiclete? Qual o nome dele? _Fico feliz ao saber que já no primeiro dia de aula ela tenha arrumado um amigo ou admirador. E todas as outras escolas, nos colecionavam inimigos. E pilhas e pilhas de coisas para anotar em nosso histórico escolar. Tenho que admitir meu histórico escolar não um dos melhores.

_ "Algo com A... Se ele for um psicopata ou um serial killer, não me responsabilizo por mata-lo! Ele me segue por tudo, carinha irritante!”. _Não contive a risada. Ela realmente é minha irmã. Disso nunca tive dúvidas.

_Seria... Arrow? É esse o nome do ser irritante?

_ "Conhece o peste? Ele é um serial killer famoso?".

Como contarei a ela que o carinha é um... Um ser muito mal humorado. Isso é que é definir alguém com poucas palavras. O conheci numa dessas festas doidas. Ele ficou muitíssimo contente ao saber que eu não queria agarra-lo e ataca-lo como um pedaço de carne, igual às outras meninas, mas isso não o fez me tratar sem sua costumeira ignorância. Eu sabia que ele iria querer se aproximar de Agy.

_Você esta segura maninha. Agora não posso dizer o mesmo, se ele estará seguro com você.

_ "Por quê? Eu sou um anjinho!".

_E a faca de açougueiro é sua espada celestial? _Sorrio.

_Quer que eu te espere na frente da casa, pegue-a em algum lugar ou o senhor irritante irá trazê-la até em casa?

_ "Você está em casa? Fica aí, não quero que resolva fugir outra vez. Estou chegando. Ele está dirigindo, devo dizer que é rápido mesmo. Não pagarei nenhuma multa!”.

_Que ideia doida a sua. Por que eu fugiria? Tudo bem, que às vezes eu dou umas fugidas, mas estou morrendo de cansaço e sono. O único lugar por o qual vou é minha cama, na realidade, neste exato momento, eu estou nela. E manda esse louco dirigir com cuidado ou eu mato ele, se algo lhe acontecer!

_Peguei um pouco pesado. Somos muito grudadas. Ela fica muito mal quando desapareço do mapa. Mas se não o fizesse, estaria louca agora.

_Esquece o que acabei de dizer maninha, menos a parte, que é por Arrow dirigir de vagar. Sinto muito por ter fugido das outras vezes. Tentarei não fazer de novo. Você sabe que eu nunca te deixarei, não sabe?

_ "Estou na frente da casa. Ele abriu a porta, vê se pode, quem ele pensa que é?”.

_Aggy, quando um cara diz que quer te acompanhar, não é pra você ficar o tempo todo no celular, conversando com a sua irmã chata. Vejo você daqui a pouco. _Desligo.Típico dela, ficar preocupada comigo. As vezes parece que a Aggy é a irmã mais velha.

Já que meu sono fez as suas malas e viajou para longe, bem longe de mim. Levanto-me e entro no banheiro. Liguei a ducha, água gelada, para ver se retiro quaisquer vestígios do sono, de vez. Saio do box, enrolando-me em uma toalha. Em frente ao espelho, encaro uma jovem de olhos sombrios, como uma rua deserta a noite. Seu longo cabelo preto, cintilante e aveludado, em contraste com sua pele pálida, marcada por cicatrizes de batalha. Tudo parece dar-lhe um ar de superioridade, como se nada no mundo lhe fosse importante.

Protegida por sua muralha impenetrável, feita de blocos maciços de pedra. Quando na verdade, a segunda vista se mostra ser uma jovem, mais adulta que jovem, com enormes responsabilidades, cheia de olheiras em volta de seus olhos, capaz de sacrificar sua vida por aqueles a quem ama e mesmo questionando, cumpre seu dever. Todos os dias a viver uma batalha interna, da qual não sabe qual lado deve escolher.

Pego uma escova e penteio meus cabelos. Assim que termino, não posso negar que me encontro em um abismo de tristeza. É, estou acabada. Uma forte em meu estomago, faz com que me encolha. Sinto gosto de ferro, ferro enferrujado. O enjoo é tremendo. Busco apoio na beirada da pia, inevitavelmente vomitando sangue. Sinto cheiro da morte, o cheiro da podridão, encher meus pulmões. O sangue, ou vomito, é de uma textura viscosa e gosmenta, de um tom de vinho tão escuro, que chega a confundir, parecendo preto. Ligo a torneira. Lavando a boca e a pia. Assim que termino, saio do banheiro. Aggy se aproxima e me olha assustada e preocupada. É como se ela pudesse me ler, apenas com um olhar.

_ "O que houve?!”.

_Nada. _Vou até o guarda roupa. Escolhendo uma roupa para por.

_Como foi seu primeiro dia de aula? Gostou da escola?_Assim que pegos as roupas. Entro novamente no banheiro, mas deixo a porta entre aberta, para ouvi-la melhor, na realidade o aplicativo do celular dela. Às vezes ela o usa, escrevendo o que pretende falar, que é dito pela voz, que odeio! Do aplicativo. Minha garganta esta ardendo, pare que há fogo nela. Está seca como o deserto.

_ ''Não muda de assunto!'' _Ouço a voz eletrônica pronunciar em bom e alto som. Saio do banheiro, já vestida.

_Não estou mudando de assunto. Estou bem. Odeio essa voz de seu aplicativo. _Abro a porta, preciso de água. Tanto como preciso de ar para viver. Ela vem logo atrás de mim.

Já na cozinha, pego uma jarra com água. Nem perco tempo procurando um copo. Bebo diretamente da jarra. Mas, a queimação em minha garganta ainda é insuportável. Pego alguns cubos de gelo, os mastigando. Aggy esta me encarando, sentada em cima do balcão. Coisa que minha mãe odeia. Não pode invocar coisas ruins, ou elas aparecem, falando em nossa mãe.

_Agatha, desça do balcão. _Diz mamãe, em seu tom de autoridade. Logo atrás dela, papai está traz varias bolsas de compras. Quase não dar para vê seu rosto.

_Pegue um copo Elizabety. _Dou-lhe um sorriso inocente e continuo a bebe diretamente da jarra.

_ "Olá mamãe, como foi seu dia? O meu foi ótimo, obrigada por perguntar..." _ Diz Aggy, revirando os olhos. Ela sabe que mamãe não tem paciência com os sinais, por isso os usa perto dela.

_Meu dia foi ótimo, querida. _Lhe dar um beijo na bochecha. E vai guardar as compras que Paul colocou em cima do balcão.

_Como foi à escola? Legal! Esse é o momento que estava esperando. Dou um sorriso.

_ "Foi normal, normal demais, deu sono...”.

_O que você esta escondendo? Usou “normal” duas vezes na mesma frase. Vou ligar para a escola. _Retira o celular da bolsa, discando os números.

_ "Não precisa, só reforcei que estava normal de mais! Que confiança hein? Aposto que se eu dissesse que arrumei mil e uma brigas acreditaria...!”. Mamãe a olha desconfiada.

_Lisa?

_Aggy não tem culpa, a culpa é minha. A bruaca da diretora, implorando para que a retirasse Aggy da escola. Não podia negar seu pedido, ela mandou um bilhete, que até chegou a me comover. Então a troquei de escola.

_Você fez o que?! Elizabety Macmiller, eu não estou acreditando! Mudou sua irmã de escola, sem antes falar comigo?

_Acalme-se mãe, ela estará bem melhor em Lux et Tenebris.

_Matriculou sua irmã em Lux? Realmente, Elisabety, você enlouqueceu? Agatha suba, eu e seu pai queremos conversar com sua irmã.

_ "Fui eu quem pediu, não é culpa dela!" Olho para minha irmã, apesar de saber que, a maior parte da culpa é minha, se mantêm firme, a me proteger, sem me entregar. Memórias de quando éramos crianças, invadem minha mente. Estou como nove anos e Aggy com seis, é seu primeiro ano na escola.

Nunca fui um anjinho, tá, sei que isso não é novidade. Tanto como os humanos pareciam extremamente felizes em me atormentar. Eu adorava me vingar. Pregava-lhes peças, nada mortal, apenas alguns hematomas saudáveis.

Ethan Milar amava me azucrinar, e não deixava de medir esforços para provar isso. Ele havia planejado que no refeitório, derrubaria todo o conteúdo de minha bandeja, em minha cabeça. E caso o acusasse de ter arquitetado isso, diria que foi um simples acidente. Mas para a infelicidade dele, com minha aguçada audição, pude ouvi-lo bolar sua pegadinha de mau gosto. Investi os papeis. Coloquei meu pé em sua frente, o fazendo cair, em seguida, joguei a comida de minha bandeja e sua cabeça oca. Aggy estava ao meu lado, durante todo o ocorrido. E foi junto comigo para a direção. Ela não me entregou em momento algum disse que eu era a culpada, e não ela. Apenas ficou calada. E ficou de detenção, assim como eu. Pode parecer crueldade, não ter dito que ela não estava envolvida no “acidente”, de Ethan. Mas queria vê até onde ela iria, se levaria a culpa por algo que fiz. E levou.

Agora, neste exato momento, vejo aquela mesma cena se repetir. Eu queria, quero atingir meus pais, provocá-los ao máximo. Eles ocultaram a verdade, eu tinha direito de saber. Mamãe acha que pode me controlar, mas elas esta totalmente enganada. Nem eu me controlo.

_Eu sou a culpada. _São raras às vezes em que me desculpo. Então grave isso bem, pois não pretendo pedir de novo.

_A matriculei na escola. Se quiser punir alguém... Puna a mim. _Mamãe pode ter vencido a batalha, mas não a guerra. Essa guerra esta apenas começando.

_ "Também sou culpada, afinal eu pedi para ela!”.

_As duas são culpadas. Mas por demonstrarem essa linda camaradagem, vocês ficarão sem castigo. No meu tempo fazia coisas piores... _Diz papai, pensativo, com um sorriso nostálgico.

_ "Fiquei curiosa agora...”.

_Valeu pai! Eu te amo! _Lhe dou um abraço apertado.

_Vamos Aggy! _A distraio. Ainda não é o momento para que ela saiba seu destino. Papai sempre soube que seria um caçador. Imagine a infância dessa criança, e o que ele deveria fazer. Minha rixa com mamãe e papai, quase trouxe problemas a Aggy.Agora tudo esta resolvido, por enquanto...

Aggy e eu subimos para o meu quarto. Estamos assistindo há um filme de terror. Rindo, jogando conversa fora. Nos permitindo esquecer nosso destino.


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Notas finais do capítulo

O que achou da capítulo? E a Lisa vomitando sangue? Que sinistro. Será que Lisa irá arrumar outro jeito de provocar os pais? E o que acharam de uma breve introdução a infâncias das meninas?



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