Sisters of the Night / Hiatus escrita por Asheley Dream, Sparkly Dark Angel


Capítulo 3
Noite Sombria


Notas iniciais do capítulo

E "ai" leitores! Nesse capítulo é a versão da minha personagem, com a ajudada Sparkly, minha parceira de escrita, ou, como ela abreviou, P.E. Desejo a todo uma excelente leitura! *-* Não deixe de comentar. Bjs até..



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Ontem foi uma festa daquelas no inferno. E, é claro! Eu dancei com o diabo. Como poderia recusar uma dança a esta criatura adorável? Estamos no outono, e a noite esta úmida e quente. A nossa cidade é um baú de bestas sem almas e escuridão sem fim. Nela podemos encontrar brindes dos mais diversos. Como vampiros, bruxas, demônios, anjos caídos e o que mais sua imaginação fértil puder imaginar.

O conselho designou-me a ridícula missão de garantir a ordem no centro da cidade. Algo impossível, mais não pra mim. Aonde a maior parte dos vampiros vai a noite curtir e beber sangue. Pensou o que? Que enchiam suas barigas de álcool como os humanos? Infelizmente, não sei quem foi o idiota! Que fez um acordo com os clãs vampiros ou quase todos os clãs, menos o Calazar, que são orgulhosos de mais para isso. Em fim, nos caçadores só podemos destroçar e queimar seus cadáveres sem almas, apenas se atacarem humanos. Outro ser babaca. Nem sei por que os protejo.

Eu não sou humana, sou uma caçadora de vampiros, que só obteve conhecimento sobre isto ao completar dezesseis anos. Porém, também não sou como os outros caçadores. Tenho dons especiais, que segundo O Conselho, foi concedido a mim por deus. Dá pra acreditar? Eles escondem de mim, por dezesseis anos da minha vida o que realmente eu sou e no final dizem que ainda sou um maldito pacote premio com brinde! Eles não têm ideia do quanto sofri e fui atormentada por estes humanos, que jurei proteger com minha vida. Até os próprios caçadores se afastam de mim como se tivesse uma maldita cólera contagiante. Tudo por ter este dom.

Sou mais forte, mais veloz, mais sagaz, minha audição é aguçada, e, é óbvio a minha visão é como de uma águia. Se inveja mata-se, metade dos caçadores já estariam mortos. Posso imaginar seus burburinhos, sobre minhas habilidades. Aposto que venderiam suas almas podres para obterem o que tenho. Eu os entregaria de bandeja, embrulhado em papel de presente, se possível. Tudo pelo simples fato de saber que não final, estaria livre de todos, como minha insignificante vidinha humana. Desprezível, mas normal.

Mas a grande piada da minha vida, não é descobrir ser uma caçadora apenas com dezesseis anos, e ter dons especiais dados por deus. A piada mais hilariante é que antes de descobrir tudo isso, eu era apaixonada por Lucian Calazar, herdeiro do império e do clã vampiro. Que divertido! É eu sei. Pode rir agora. Eu o odeio por isso. Não por ser vampiro, mas por não ter tido a decência de me contar, antes de todos, que estava destinada a ser uma caçadora. Ele sabia, ou pelo que me contou. Ficou sabendo, depois de já está apaixonado por mim. Idiota! Afastou-se de mim, assim como todos têm feito por anos. A única em quem confio é Agatha, minha maninha. A quem tanto amo.

Minha noite estava adorável, até um grupo de quatro vampiros encurralarem duas humanas bêbadas em um beco sujo, perto da boate Shadow. Elas não têm chances algumas, mas não no meu turno. Não irei deixar ninguém morrer. Só pra deixar claro. Sim, não gosto de ser uma caçadora e condeno os meus pais por terem escondido isto de mim. Eu também não curto trabalhar por um salário que não compensa o esforço. No momento, deve está se perguntando:

_Então por que diabos aceitou treinar e virar caçadora?

Simples, eles já tinham decidido tudo sobre a minha vida mesmo. O que custava aprender a matar uns vampiros. Pelo menos posso quebrar a cara de alguns sacos de ossos. Fugir? Que engraçado, bem que eu quis e tentei. Se tivesse fugido na época, hoje não saberia controlar meus dons. Assim como minha irmã hoje ainda não sabe e nunca a abandonarei. Nunca! Só voltei por ela. Apenas por ela. Eu sempre dou a louca às vezes e sumo do mapa. Não quero que Aggy passe por isso que estou passando. Tenho um plano de sequestra-la.

Pulei de cima do prédio e cai curvada, com a cabeça abaixada. Já com as mãos nas espadas de prata em minhas costas. No instante em que levantei o olhar, pude vê o medo nos olhos daquelas criaturas. Elas não tiverem chance alguma contra mim. As garotas saíram correndo e foram embora depois que acabei com aqueles seres sem alma. Os extinguindo de uma vez por todas. A prata é mortal para eles. Infelizmente, ela me queima também. Por isso o cabo das minhas espadas é feito do melhor couro que existe.

Coloquei as espadas nas costas de novamente. Vendo o vento espalhar as cinzas dos vampiros mortos. As levando para longe. Senti algo duro e gelado em meu pescoço. O material foi apertado um pouco mais em minha garganta, me deixando sem ar. Uma mão desceu pelas minhas costelas esquerdas, até minha cintura. Envolvendo-a e me puxando para mais perto de meu inimigo. Lucian.

–Vejo que nos reencontramos Elizabeth, sentiu minha falta?

_Nem um pouco. Tinha até me esquecido de sua infeliz existência. Mas como vejo, hoje a noite está linda para mortes. _Dei um sorriso. Que causou uma pequena dor em minha garganta por causa da faca.

_Não consigo acreditar que me esqueceu, mas se deseja morrer, posso providenciar isso.

Coloquei minha mão em cima da sua, que se encontra em minha cintura. Com a outra, afastei sua faca de minha garganta. Virei-me de frente pra ele. Ele me puxou para um beijo. Beijando-me com intensidade e delicadeza, como se fosse acordar e perceber que não estou mais aqui, que tudo foi um sonho. Aproveitei a oportunidade e puxei uma pequena e fina adaga, que prendia meu cabelo em um coque alto. Assim que retirei a adaga, o empurrei. Fazendo um corte em sua bochecha esquerda.

_Achou mesmo que eu queria te beijar? Apenas usei isso pra me libertar. _Sorri vitoriosa.

_Melhorou e muito sua habilidade de atuação, querida Elizabeth. Ensinará isso para sua irmãzinha quando ela começar a caçar? Talvez eu seja piedoso e peça para um dos meus a matar antes que comece realmente a complicar...

_Seu desgraçado! Se ousar por suas mãos imundas em minha irmã eu juro que te torturarei até que implore por sua morte, então torturarei um pouco mais e quando achar que se acostumou com a dor, mandarei você por inferno. E acredite, quando digo que encontrarei os métodos mais dolorosos de tortura possíveis. _Lhe dei um olhar assassino.

_Quem não lhe conhece até lhe teme pequena Elizabeth, adoro vê-la com raiva, fica tão... Linda!

_Não duvide quando o assunto é sobre minha irmã. Mas tenho que admitir que se fosse outro, já estaria morto, no momento em que disse as palavras "Matar" e "Minha irmã" na mesma frase. _Dei um sorriso divertido, prendendo meus cabelos novamente.

_Sinto informar, mas, se não vou te matar ou você me matar. Tenho mais o que fazer. _Me virei indo embora.

_Nos encontraremos novamente minha Elizabeth...

Continuei andando. Mas suas palavras ecoaram em minha mente sombria e atormentada. Há quanto tempo não às ouvi? Dois anos? Depois que virei caçadora, vi Lucian, após completar dezessete, assim que comecei a caçar nas ruas a noite. E tive a grande decepção de achar que ele ainda me amava. Corri em sua direção, para buscar apoio em seus braços. Idiota! Era apenas uma garota ingênua. Ele nunca me amou. É claro, ele olhou para mim como se fosse um inseto nojento, empurrando-me no chão, e foi embora. A partir daquele dia jurei matá-lo. Mas como vi, sou fraca. Ainda sinto, lá no fundo algo por ele. Se pudesse arrancar meu coração e jogá-lo no fogo, para que esse amor queimasse tornando-se mais que cinzas. Que facilmente seriam espalhadas e apagadas com o tempo. Tenho sorte por ele ainda me desejar. Caso contrario, estaria morta agora. Como fui burra de abaixar a guarda! Isso não irá se repetir.

Faz uma hora e meia desde que cheguei em casa. Sempre levo óculo escuro, pois quando o dia está amanhecendo a luz do sol só piora meus olhos. Com o passar dos anos eles têm ficado cada vez mais vermelhos. Tenho que constantemente usar lentes de contato. O engraçado é que a noite, meus olhos ficam normais. Joguei um pouco de água no rosto e coloquei lentes novas. Soltei meus longos cabelos negros como a noite e desci para encontra Aggy, no andar de baixo.

_Está pronta? Pegou tudo?

_ “Acho que sim, tem certeza de que não posso levar a faca de cortar carne?”.

_Acredite você já é perigosa sem uma faca, imagine com uma. _Sorri. _Vamos, antes que mamãe e papai cheguem e eu decida criar a terceira guerra mundial.


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Notas finais do capítulo

O que achou da Lisa? Muito rabugenta, não é? A Lisa é tão... Vou deixar que completem. Realmente a cidade é uma loucura a noite, especificamente no centro. O que acharam sobre a explicação dela, para ser a caçadora "Perfeita"? E o Lucian? Diga o que achou. :D