Love Amid The Chaos escrita por Brenda


Capítulo 8
She didn't kill


Notas iniciais do capítulo

Dessa vez eu não demorei nada para postar, me amem! Há.



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Um par de olhos castanhos e completamente tristes observava a chegada de pessoas que outrora foram momentaneamente seus inimigos.

A garota nem sequer pensou em defender-se, não tinha motivos para isso. Ela apenas queria que tudo terminasse logo.

Já estava presa dentro daquela prisão á semanas, sem ter como sair viva de lá.

Mas ela não queria viver.

Se fosse corajosa o suficiente para sair daquele bloco de celas e enfrentar a morte nos braços podres daqueles monstros lá fora, já teria feito isso.

Ela afastou-se da janela, caminhou até um canto parcialmente escuro e deixou seu corpo cair no concreto frio.

E esperou.




Tudo foi muito rápido.

Num segundo Daryl estava vasculhando o local com o olhar para certificar-se que não havia nenhum zumbi ali e no outro, Glenn e Carol seguravam-lhe de todas as maneiras possíveis para que ele não avançasse para cima da garota que estava encolhida no chão.

Daryl havia a reconhecido. Ela era do grupo do Governador. Sua inimiga mortal.

Maggie olhava a cena completamente atordoada. Toda sua esperança esvaindo-se.

– Daryl, acalme-se. Pare! – A voz de Carol estava mais aguda, dado o esforço que ela estava fazendo para segurar o caipira que se debatia em seus braços.

A garota no chão continuava com seu olhar fixo nos olhos de Daryl. Não desafiando-o a matá-la e sim apenas observando toda a desgraça, toda a dor que havia causado para aquele homem.

– Daryl! Por favor, pare! – Glenn tentava acalmar o amigo, mas suas palavras eram ditas em vão. Daryl estava com raiva. Novamente irracional. – Ela não está nos atacando, não está fazendo nada.

– Quer saber? Faça o que você pensa que é certo! – A voz de Carol assumiu um tom baixo, magoado. No mesmo momento, ela soltou Daryl e deu um passo para longe do caipira. Glenn sozinho não conseguiria segurá-lo. – Mate-a se isso irá te fazer bem. Mas se fizer isso, esqueça minha existência!

As palavras de Carol surtiram o efeito desejado: Daryl parou de tentar se livrar do aperto dos braços de Glenn, ele ficou imóvel.




– Você não irá nos dizer o seu nome? – A voz de Carol havia assumido novamente o tom calmo e suave de sempre.

A garota continuava na mesma posição de antes. Sabia que eles tinham todo o direito de matá-la, mas não o fizeram, isso a deixava confusa.

Glenn e Carol já haviam feito várias perguntas para ela, mas não obtiveram resposta alguma.

– Sabe, acho que você nos deve respostas! – Glenn disse, irritando-se pela primeira vez. Por mais magoado que ele estivesse, não poderia matá-la. Ela não havia os atacado novamente. E ele lembrava-se que ela não havia matado ninguém na invasão. Talvez ela estivesse apenas assustada.

– Ela não irá dizer nada! – Daryl estava de pé, em frente á janela da prisão. Ele observava Carl e Judith ao longe, certificando-se que suas crianças estavam seguras.

A garota suspirou, ela concordava com o coreano a sua frente. Ela devia respostas.

– Meu nome é Tara. – A voz da garota saiu baixa, apenas um murmúrio. Carol que estava alguns passos mais longe dela do que Glenn teve que se esforçar para ouvir e entender.

– Tara, nós temos um probleminha aqui. Precisamos encontrar nossa família e não temos a mínima ideia de onde começar a procurar. – Carol voltou seu olhar para Maggie, que estava quieta no outro canto do corredor – Você viu alguém saindo?

Tara assentiu, ela levantou-se e deu alguns passos até a janela, fazendo com que Daryl bufasse e saísse de lá, o caipira juntou-se a Maggie.

– Eu vi algumas pessoas. Não vi completamente quem eram, consegui guardar apenas alguns detalhes. E os nomes eu desconheço completamente! – Carol indicou para que ela prosseguisse. Primeiramente, Tara apontou para fora da prisão, onde havia alguns zumbis, bem onde o Governador esteve antes de invadir a prisão. – Há alguns dias uma mulher passou por ali. Ela tinha uma espada.

– É uma katana. – A voz de Maggie foi ouvida pela primeira vez desde que haviam entrado na prisão.

– Certo, desculpe! – Tara virou-se novamente para a janela após lançar um rápido olhar culpado a Maggie. – E por ali – Ela apontou para a floresta, um pouco ao lado de onde Carl e Judith se encontravam. – Um homem fugiu. Ele levava duas crianças.

– Crianças? – A voz de Carol soou esperançosa para todos ali presentes.

– Sim, duas meninas. E por ali – Ela apontou para a estrada que se estendia até desaparecer no horizonte – Passou um ônibus. É só o que eu sei.

– O ônibus? Beth estava no ônibus, não estava? – Novamente Maggie sentiu-se esperançosa. Beth poderia estar viva. – Precisamos ir por aquela estrada. Talvez eles não tenham ido muito longe.

– Eles já devem ter virado comida de zumbi. – Daryl tentou cortar o clima esperançoso que se formava ali. – A maioria que estava no ônibus eram idosos. Eles não sabiam como matar um desses monstros.

– Mas Beth sabe. – Maggie não se abalou com o comentário do homem ao seu lado.

– Então vamos logo! Temos que ir o mais rápido possível. A cada segundo, a distância aumenta. – Carol olhou para Tara. – Você vem conosco!

– O que? – Descrentes da afirmação de Carol, Daryl, Maggie e Tara perguntaram ao mesmo tempo.




– Fala sério, Carol! Você quer levá-la conosco? Ela nos atacou. Tentou nos matar. – Daryl mantinha-se firme com sua ideia de deixar Tara ali.

– Ela não fez nada, Daryl. Ela sequer destravou a arma naquele dia. – Glenn concordava com Carol, eles precisavam de mais pessoas em prol de sua sobrevivência. E Tara parecia completamente arrependida do que havia ajudado a fazer.

– Eu não acredito que você concorda com essa insanidade, Glenn! – Maggie olhava-o irritada. – Ela matou meu pai.

– Maggie, sei que você está magoada. Até mesmo com raiva dela. Mas entenda, ela não matou Hershel. Quem fez isso foi o Governador. – Glenn puxou Maggie para seus braços. – Confie em mim, por favor. Ela não matou ninguém.

Maggie suspirou. Sua voz saiu baixa, apenas Glenn ouviu.

– Eu confio em você. Sempre confiei.

Carol sorriu para o jovem casal a sua frente; mas seu sorriso desapareceu quando ela voltou seu olhar para Daryl.

Ele tinha a expressão fechada, não zangada. Parecia apenas pensativo, o que era um bom sinal.

– O que você acha, Daryl? – Carol perguntou já esperando uma resposta fria dele ou até mesmo que ele ignorasse sua pergunta.

Mas para sua surpresa, ele respondeu.

– Vocês já decidiram! Ela irá conosco. – O caipira olhou de relance para Tara. – Só não espere que eu vire o melhor amigo dela.

– Eu não espero. – Carol suspirou aliviada.


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Notas finais do capítulo

Então é isso u.u Se gostaram comentem, recomendem, favoritem e tudo mais :3 Se não gostaram, digam porque. Todos os comentários são bem vindos. Até o próximo capítulo :*



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