Love Amid The Chaos escrita por Brenda
Notas iniciais do capítulo
Sinto muitíssimo pela demora. Minha criatividade não está colaborando, sério. Mas o capítulo está aí e espero que gostem. Quero agradecer a todos que acompanham a história e sempre comentam e hoje, agradeço especialmente a Dyanna Black pela recomendação *-*
Carol abriu os olhos, mas tornou a fechá-los quando a claridade que entrava pela janela atingiu-lhe a face.
Ela esperou mais alguns minutos para abrir novamente os olhos. E quando o fez, logo virou-se na cama, querendo encontrar a visão que tanto amava: Daryl dormindo.
Mas ele não estava mais ao seu lado.
Isso fez com que os pensamentos de Carol ficassem inquietos por alguns instantes, mas ela logo acalmou-os.
Por mais que Daryl deixá-la dormindo sozinha fosse completamente estranho, ela sabia que não era nada de mais. Ele tinha coisas a fazer, providências a serem tomadas.
Carol levantou-se da cama, vasculhando o quarto com o olhar em busca de suas roupas que estavam espalhadas pelo cômodo.
Daryl passou a mão sobre sua moto, acariciando o metal frio.
Por mais que um carro fosse indispensável para a sobrevivência de seu grupo, ele sentia falta da liberdade que tinha quando estava andando em alta velocidade com a moto.
A voz de Glenn tirou o caipira de seus devaneios.
– Você vai levar ela?
– Acho que sim. Sinto falta dela. – Daryl suspirou, lembrando-se de um detalhe á tempos esquecido – E ela era de Merle. Uma das poucas lembranças boas que tenho com ele é nessa moto.
Glenn assentiu, entendendo o que Daryl sentia ao pensar no irmão.
– Dormiu bem?
A pergunta sagaz de Maggie chegou rapidamente aos ouvidos de Carol. A mesma levantou o olhar do pequeno rosto de Judith, que estava em seu colo, e encarou a jovem Greene.
Ela corou drasticamente enquanto assistia o sorriso divertido de Maggie aumentar.
– Vamos lá, Carol. Daryl não te deixou dormir essa noite?
A gargalhada de Maggie preencheu toda a sala.
Glenn entrou no cômodo, sendo seguido por Daryl.
– O que é tão engraçado? – Daryl falou com sua habitual voz rouca. Mas não precisou de uma resposta, o tom de vermelho do rosto de Carol já respondia tudo.
– Nada. – Carol respondeu rapidamente, seu tom de voz alterado.
Maggie apenas sorriu, concordando com a resposta de Carol e sentou-se no sofá, ao lado da mulher. Ela pegou Judith e embalou-a, cantando baixinho para a criança.
Glenn caminhou até a poltrona em frente ao sofá e desabou na mesma.
O silêncio não durou muito na sala, Judith logo estava balbuciando coisas inteligíveis, querendo comer.
– Eu vou preparar a fórmula para Judith. – Maggie falou, levantando-se, mas Daryl fez sinal para que ela continuasse sentada.
– Precisamos conversar. – Ele olhou em volta, procurando – Onde está Carl? Peça para ele alimentá-la.
– Eu não vi Carl desde que desci! – Carol exclamou.
– Ele ainda não saiu do quarto. – Glenn franziu o cenho e completou – Sabe, ele está estranho ultimamente. Quero dizer, claro que tudo o que passamos mudou ele, o ataque, as perdas. Mas é mais do que isso.
Maggie olhou por cima do ombro, mirando o topo da escada. Ela chamou por Carl duas vezes antes dele se postar ao alcance de seu olhar.
– O que é? – A voz do garoto soava ligeiramente mais mal humorada.
– Você pode preparar e dar a fórmula para Judith?
Carl apenas desceu ás escadas, pegou Judith do colo de Maggie e desapareceu do campo de visão de todos na sala.
– Ok, vamos deixar o garoto em paz, ele está passando por muitas coisas. Essa mudança de comportamento é normal. – Daryl disse antes que alguém retomasse o antigo assunto. – Precisamos decidir o que vamos fazer agora. Não vamos ficar aqui.
– Eu realmente não sei. Por mais que queiramos encontrar nossa família, talvez não seja mais possível. Já se passaram semanas, ninguém deve estar por perto. – Carol falou, a voz mostrando toda a sua insatisfação e tristeza com aquela constatação.
– E então nós vamos desistir sem ao menos realmente tentar? – A voz de Carl sobressaltou a todos. Os quatro pares de olhos se dirigiram ao garoto parado no batente da porta com Judith nos braços.
Daryl respondeu, sua convicção agarrada em cada palavra que pronunciava:
– É claro que não. Eu já disse uma vez e irei repetir: nós vamos encontrá-los. Quem quer que esteja lá fora, vai voltar para nós!
Carl assentiu e encaminhou-se novamente para a cozinha.
– Se procurarmos mais perto da prisão, talvez haja alguma pista, alguma pegada, qualquer coisa que nos mostre algum caminho. – Maggie falou, esperançosa. Sua mente mostrava os rostos de sua família, prendendo-se no de Beth, implorando mentalmente que ela estivesse viva.
– Pegadas são extremamente improváveis. Podem ser dos zumbis e se não, como iremos diferenciar das deles? – Todos assentiram, concordando com a resposta de Carol.
– E é muito arriscado chegar perto da prisão. Deve haver dezenas de zumbis lá. – Daryl completou o raciocínio da mulher. – Eu realmente não sei como iremos fazer isso.
– Realmente, a única coisa que podemos fazer é chegar o mais perto possível da prisão. – Glenn murmurou, deixando claro que não havia outra opção.
A flecha de Daryl atingiu certeiramente a cabeça de um zumbi. O caipira fez sinal para que o resto do grupo se juntasse á ele.
Todos observaram a prisão, parcialmente destruída. As lembranças atingindo-lhes rapidamente.
Havia realmente dezenas de zumbis, eles se aglomeravam no pátio da prisão e vários outros arrastavam-se para fora, após perceber que não havia nada lá.
Eles estavam escondidos no começo da floresta, de onde tinham uma boa visão do grande local.
– Nós temos que chegar mais perto! – Carl sussurrou.
– Nós não podemos, há muitos zumbis por perto. E temos Judith, quem estiver segurando-a fica praticamente impossibilitado de ajudar a matá-los. E uma pessoa faz muita diferença, Carl. - Daryl tentou persuadi-lo.
– Nós viemos procurar pistas, não é? E daqui não dá para ver nada. Carl tem razão! – Carol defendeu o garoto, deixando seu lado sentimental tomar conta de si.
–Que droga! Vamos logo, então. Mas temos que ficar quietos. – Daryl disse, começando a andar para fora da floresta.
– Maggie! – O grito de Glenn fez com que Maggie virasse a tempo de ver um zumbi próximo demais. Ela afundou sua faca na carne podre da cabeça do mesmo.
– Mas que merda. – Daryl chamou a atenção do casal. – Fiquem quietos.
– Nenhum zumbi ouviu. Mantenha a calma, Daryl. – Carol passou a mão pelo braço de Daryl, acariciando a pele do caipira. Ele sentiu seu corpo todo se arrepiar e apenas assentiu.
– Ei, eu sei como podemos chegar perto da prisão sem correr nenhum risco! – Todos se viraram para Glenn. – Bem, quase nenhum risco. Uma vez, Rick e eu nos cobrimos com sangue dos zumbis e isso fez com que passássemos despercebidos por eles.
Todos franziram o cenho, completamente enojados. Mas sabiam que era uma boa ideia.
– Isso pode funcionar. – Daryl dirigiu seu olhar a Carl que estava com Judith. – Você fica aqui com Judith. – O garoto tentou protestar, mas Daryl continuou – Sem reclamações. Isso é uma ordem, Carl. Seu dever é proteger sua irmã.
Carl bufou irritado, mas concordou.
– Isso é tão nojento. – Maggie fechou os olhos, tentando não se concentrar no cheiro podre que o sangue do zumbi tinha. Glenn continuou a passá-lo pela roupa da namorada.
– Nós vamos precisar de roupas limpas. Não podemos continuar com essas. – Carol suspirou, imaginando que encontrar roupas não seria fácil.
– Se conseguirmos passar pelos zumbis despercebidos, podemos entrar na prisão. Eu lembro que o bloco E, onde estavam os ex-moradores de Woobury, estava fechado quando tudo aconteceu. Talvez não tenha zumbis por lá. – Daryl disse, enquanto espalhava o sangue sobre os braços.
– Por mais que possamos passar despercebidos, passar por todos os zumbis será excruciante. Acho que não tem como. Tem que haver outra entrada. – Maggie suspirou diante de suas certezas.
– Quando o grupo de Tyreese chegou á prisão, eles entraram pelos fundos, onde há um muro caído. Não deve haver tantos zumbis daquele lado, podemos tentar entrar por lá! – Carol exclamou, repentinamente animada com a lembrança.
Um barulho alto fez com que os zumbis no pátio da prisão se agitassem.
Um tiro.
Glenn lançou um olhar sobre o ombro, observando o local onde Carl e Judith se encontravam, certificando-se que estava tudo bem.
– O tiro veio de dentro da prisão. – A voz de Daryl falhou. – Há alguém lá dentro!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então? O que acharam? Comentem quem vocês acham que está na prisão u.u Até o próximo capítulo minha gente *-* /Quero desabafar, ok. Eu vivo revirando a categoria The Walking Dead em busca de fanfics Caryl, mas praticamente tudo o que eu encontro é Shipper de Daryl com alguma Original. Até ai tudo bem, cada um tem sua opinião. Mas porque as garotas que fazem par com o nosso caipira são sempre frias, arrogantes, estúpidas? Um Daryl versão feminina? Por isso que shippo Caryl! A Carol é meiga (não quando bota fogo nas pessoas *-*), calma, doce. Ela e Daryl se contrastam no quesito personalidade e isso é perfeito. Pronto, era isso :(