Nicholas fizera uma boa parte da casa em 24 horas. Depois de recolher os cacos de vidro de sua visitante, ele foi até a frente da casa e consertou as madeiras, depois as pintou de verde, em seguida ele pintou a frente da casa inteira e consertou também as madeiras das janelas. Para finalizar o dia ele arrumou os móveis no centro de cada cômodo para que pudesse, no dia seguinte, pintar as paredes.

Finalmente com o término do seu primeiro dia de trabalho ele percebeu que merecia algo para relaxar, então ele tomou um banho e seguiu para o bar mais próximo.

O bar tinha categoria, suas paredes eram marrom brilhante, tinham alguns quadros que mostravam taças com bebidas alcoólicas, haviam todas as bebidas de cerveja a Whisky, tinha uma extensa mesa com vários tipos de bebidas.

Nicholas foi até um dos bancos que circundavam o balcão, escolheu um e se sentou.

–Garçom! - Chamou.

–Pois não? - Respondeu um garçom que preparava as bebidas, ele estava vestido de terno branco com uma gravata preta.

–Eu quero uma bebida bem forte, que me ajude a dormir e faça com que eu pare de ver coisas que não e agradam, coisas que não quero ver - Pediu.

–Você devia pedir algum tipo de Whisky sem gelo - Falou uma mulher vestida de preto com 2 anéis nas mãos e um cabelo muito longo, devia chegar até a bunda.

–O que ela disse garçom! - Ordenou Nicholas.

–Desculpe, mas o que você anda vendo? - Perguntou ela.

–Você iria me chamar de louco - Respondeu Nicholas.

–Se quer saber, os loucos são os melhores - Falou a gótica pondo um pouco da sua bebida na boca.

O garçom pôs o Whisky de Nick na mesa e ele bebeu tudo em um gole.

–Essa moça adorável tem nome? - Perguntou Nick.

–Sim, ou acha que sou um fantasma que nem aquela que você vê?! - Brincou ela.

Nicholas sentiu o seu oração gelar. Em sua mente haviam mil perguntas, mas ele só fez uma.

–Como sabe?

–Eu vi você se mudando para a casa de Verônica. É uma história bem legal - Falou ela.

–Peço que você me conte essa história, eu preciso saber. Estava achando que estava ficando louco, quer dizer, Ela é real? - Perguntou ele.

–A história dela é muito triste. Não ousaria contar a história, diz a lenda que quem descreve o que viu, sofre por contar e reza para esquecer - Conta ela.

–Por favor! - Implora Nick.

–Quem sabe nos possamos conversar outro dia, estou atrasada - Falou ela enquanto corria.

–Mas eu não sei seu nome! - Grita Nick.

–Liga pra mim! - Gritou ela de volta.

Quando esqueço ela, vejo um guardanapo que estava em baixo do meu copo, seu nome era "Lizy" e eu iria ligar pra ela...