A Noiva De Preto - Um Amor Dos Mortos escrita por Mabe Oliver


Capítulo 2
Acho o Quadro De Alguém Igual a Mim


Notas iniciais do capítulo

Tentando Colocar Mais terror Neste Capítulo. :P



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Nicholas conseguiu pegar no sono depois do susto que ele levara.

Quando ele acordou conseguia enxergar o quarto de uma forma melhor. A lâmpada do quarto era bem forte.

As paredes eram da cor cinza claro, haviam quadros de rosas, margaridas e entre outras coisas nas paredes. Havia no chão algumas caixas de papelão, ele achava que deviam ter alguns outros quadros, quem sabe algo mais masculinos do que rosas e margaridas.

Nicholas tomou um banho bem gelado para despertar, Nicholas precisava fazer a barba e escovar os dentes. Em cima da pia havia um armário com um espelho. Devia ser lá onde Nicholas devia ter colocado o creme dental, o barbeador e o creme de barbear.

Nick, era o apelido de Nicholas, pegou o creme dental e escovou os dentes bem rápido, depois pegou o creme de barbear e se barbeou rapidamente também. Quando Nicholas foi olhar no espelho para ver como tinha ficado o rosto de os dentes. Ele virou o rosto e olhou no espelho.

Nicholas deu um sobressalto e gritou, atrás dele havia aquela mesma mulher vestida e preto estendendo a mão para ele. Nicholas entrou em pânico de novo, isso era muito estranho. Quando Nick olhou para atrás ele viu que não havia ninguém. Ele achou que o seu cérebro queria pregar uma peça nele. Ele foi se olhar de novo e a mulher aina continuava lá.

–Saia daqui seu demônio! - Exclamou Nicholas.

Ele deu um soco no espelho e o espelho ficou totalmente trincado por todos os lados e no espelho trincado os olhos da mulher apareceram. Olhos brancos e profundo, os olhos da morte.

–Sai daqui! - Gritou Nick.

Havia um jarro de rosas na pia do banheiro, ele pegou e arremessou no espelho. O espelho se despedaçou o chão.

–Eu não acredito nisso... - Sussurrou para si mesmo.

Imediatamente Nicholas saiu daquele quarto e foi até um outro cômodo da casa. Um quarto que estava cheio e móveis velhos e caixas de papelão que estavam cheias de quadros e outras coisas mais que deviam ser obviamente da década de 50, porque era tudo um conjunto de velharias.

Mas o que mais chamou a atenção de Nick foram outros objetos que estavam dentro da caixa.

Havia um livro que tinha em sua capa escrito "Diário", havia também algumas cartas (15 no máximo e todas elas tinham escritas na frente as palavras "Com Amor") e havia também um quadro de um homem que tinha exatamente o mesmo rosto de Nicholas, os cabelos os olhos, a boca e até mesmo os dentes eram iguais, não havia exatamente nenhuma diferença. Aquele era um outro Nicholas.

Nicholas pegou o diário e pensou bem antes de ler.

–Acho que não se deve ler os diários dos outros - Falou para si mesmo.

Ele apenas passou a mão pela capa de couro e foi passando os dedos delicadamente pelo nome diário escrito em dourado, sentindo cada elevação na capa e cada irregularidade daquele livro rústico. Mas Nicholas não conseguia se controlar, ele abriu aquele diário começou a folear as páginas, começou a lê-la e por fim chegou a entender do que se tratava.

O nome da dona do diário era Verônica Root, ela tinha 24 anos e se apaixonou por um garoto chamado Nichol...

–Não pode ser! - Nicholas jogou o livro no chão, aquilo era muito estranho. Primeiro visitas de uma fã louca que vive pedindo a mão de Nicholas. Segundo um homem que poderia ser um metamorfo e vivia usando o rosto e Nick e por fim um diário de uma mulher que se apaixonara por um homem que era obviamente o homem do quadro que por acaso ainda tinha o mesmo nome que Nicholas.

Nick ainda não considerava o aviso de Elizabeth.

Quem quer que seja esta mulher Nick achava ela muito parecida com Elizabeth e até considerava a possibilidade de Elizabeth estar querendo pregar uma peça nele.

Nicholas apenas descartou a possibilidade de que aquela mulher era um fantasma e que aquele homem não era ele.

–Vou apenas esquecer, tudo isso é uma bobagem... - Nicholas repetiu isso para si mesmo. Quem sabe um pouco de trabalho pudesse aliviar a sua mente ou então alguma comida.

Nick preferiu o trabalho. Ele ia começar agora o palácio da fantasma, numa mansão digna de um homem solteiro.

Ele pegou a vassoura e foi até o banheiro, onde olhou direto pelos cacos de vidros e viu que aquela mulher de preto, já não estava mais lá.

Quem sabe fora sua imaginação, quem sabe fora sua amante...


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