Irremediavelmente Grávida escrita por PepitaPocket


Capítulo 26
Acidente de Amor Não Dói?




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Soifon levara suas mãos calejadas ao seu ventre, onde sentira seu filho mexer de contentamento por sentir que sua progenitora estava realmente feliz.

Lágrimas escorriam de seus olhos, e ela nem sabia explicar por que e não estava preocupada, ela só queria alcançar o homem que mudara seu mundo e dizer-lhe justamente isto.

Saíra às pressas pelo corredor, indo em disparada pela escada, ansiosa, nervosa, temorosa, emocionada, não era uma mulher que estava ali era uma torrente de emoções.

Diga tudo o que sente não se reprima. – Suzumebachi dissera em tom encorajador, ansiosa por ver luz em seu mundo finalmente.

Soifon vira a porta em seu caminho, e esta naquele momento tornara-se sua rival no amor, que ela estraçalhara com um só golpe, e foi só depois disto que ela percebera que Byakuya estava no banheiro, do mesmo jeito que viera o mundo tão concentrado em seus pensamentos que só notara sua chegada por conta do estardalhaço que ela fizera com a porta, mas nem mesmo tempo para virar-se ele teve isto por que chocada pela visão Soifon tropeçara em seus próprios pés e dera de cara nas nádegas de Byakuya desesperada por afastá-lo ela usara suas mãos para afastá-lo, mas concentrara reiatsu de forma inconsciente em seus braços.

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Depois de todas as fortes e ao mesmo tempo risíveis emoções que ele sentira naquele dia, Byakuya sentia que precisava de um banho.

Infelizmente para o Kuchiki, a casa não contava com nenhuma banheira de hidromassagem, sais e outros mimos que o nobre estava acostumado, ele teria que se contentar com a água fria daquela ducha velha que cheirava esquisito toda hora que ligava.

Naquele momento Byakuya tentava entender quando as coisas ficaram daquele jeito?

Byakuya perguntava-se mentalmente enquanto tirava vagarosamente suas roupas. Deixara a água correr na esperança de que com o passar do tempo ela aquecesse um pouco mais. Depois de tudo ele sentia-se um tanto em câmera lenta, talvez por isto não tenha se dado por conta de que aquele dia estava longe de chegar ao fim.

Isto por que inesperadamente algo batera com força em suas costas seu corpo pendeu tudo para baixo com o peso que havia em suas costas, num reflexo impensado ele segurara a mangueira da ducha, mas puxara-a com tanta força, que esta deveria ter se soltado, mas não foi isto o que aconteceu já que no lugar da mangueira a ducha viera abaixo, e isto não foi o pior: fios desencapados, mais água em abundancia, foram iguais a um choque digno de um Kidou do tipo relâmpago.

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Oh merda até para declarações de amor ela age como um javali.

Suzumebachi dissera, no mesmo instante em que Byakuya era empurrado com tudo para frente e Soifon ia junto com ele em seu encalço.

_ Soifon?! – O homem perguntara incrédulo, mas fora calado por uma corrente elétrica que percorrera todo o seu corpo colocando-o em órbita por algum tempo.

Enquanto isto conduzida por sua Zanpakutou Soifon recitava um antigo encantamento:

... Conversão astral.

E então no mesmo instante em que a onda de choque perpassara seu corpo Suzumebachi assumira o seu lugar, retornando o seu lugar depois de ter ficado chamuscada demais no processo e...

_ Merda lá se foi minha conselheira amorosa. – Soifon dizia com lágrimas nos olhos.

Byakuya também parecia tostado, estava de olhos fechados, a taichou tentava sentir o seu pulso, mas as batidas descompassadas de seu coração a impediam de ouvir alguma coisa que não fosse o medo de perdê-lo... O medo de ter de dizer a seu filho ou filha que havia matado seu pai quando foi se declarar para ele... Quando foi dizer que aceitava ser sua esposa... Aceitava criar aquele bebezinho ao seu lado... Que abriria mão de todos os seus medos e desconfianças... Que...

Seu bebe mexeu-se em seu ventre mais uma vez, como para lembrar que Byakuya ainda estava em apuros e suas distrações estavam sendo imperdoáveis se não tivesse grávida andaria todas as treze divisões plantando bananeira por uma semana interrupta.

O curto circuito provocara um blecaute na casa. Havia muita pouca iluminação na casa, mas seus pés mostravam que havia um pequeno alagamento no banheiro, o choque não pode ter matado Byakuya, mas ele poderia ter morrido afogado ou mesmo quebrado um osso que perfuraria um órgão.

Ela desvirara o Kuchiki, sem perceber que ele mexera as sobrancelhas em sinal de que estava voltando a si, mas o homem voltou a desmaiar, quando a jovem puxou-o pelas pernas, fazendo-o bater com a cabeça no degrau que separava o chuveiro do restante do piso.

_ Kuchiki acorda seu infeliz... – Ela dissera esbofeteando o rosto do homem várias vezes chegando a deixar seu rosto vermelho.

Soifon tentou chamar Suzumebachi várias vezes, mas esta ainda não tinha se recuperado do choque.

Você é uma vergonha alheia, Suzumebachi.

A taichou ralhou com sua zanpakutou sendo que na verdade estava com raiva de si mesma isto que dava se levar pelas emoções.

Se ela não estivesse grávida ela subiria e desceria de joelho todos os doze mil degraus que dividiam a Sereitei de Rokungai e era a razão do por que as pessoas tentava entrar na Gotei unicamente pelos portões.

Ela tentara trazer o homem de volta, com gritos e bofetadas, mas estes métodos não surtiam efeito.

_ Será que eu devo ser mais carinhosa? – Soifon perguntou-se pensativa, enquanto tentava lidar com um bebe agitado em sua barriga, uma fome inoportuna, emoções descompassadas e uma situação de difícil solução. – Mas, como se faz isto? – Ela questionou-se fazendo uma expressão como se fosse uma criança fofa de quatro anos que pergunta de onde vêm os bebês só para ver o embaraço dos adultos.

_ Sempre quando o Byakuya me dava apelidos. – Soifon lembrou-se deixando um sorriso malicioso brincar em seus lábios.

_ Essa é minha chance de me vingar. – Ela falou socando a palma de sua mão. – Com que o Byakuya se parece.

Ela perguntou levando o indicador ao queixo.

_ Ameixa seca acorda! – Ela tentou falar de forma carinhosa, mas não pareceu doce o bastante. – Batata caramelada não fica desse jeito. – Também não ficou bom. – Arroz com leite, por favor. – Macarrãozinho da minha vida... – Soifon tentou mais uma vez tendo como resposta apenas o ronco de seu estomago.

Seguido por sua frustração.

_ Assim ele não vai querer voltar mesmo! – A taichou constatou com lágrimas nos olhos.

_ Quem sabe eu deva tentar o boca a boca. – A morena chegou à outra solução apesar de saber o quanto era ruim em tudo o que envolvesse fazeres médicos, mesmo os primeiros socorros.

Vermelha como um tomate, Soifon buscara uma posição que a barriga não atrapalhasse o momento que ela colaria seus lábios aos de Byakuya.

A jovem fechou os olhos tentando lembrar de tudo o que aprendeu na Academia da Onmitsu Kidou o que ela não percebeu é que Byakuya havia aberto os olhos, desnorteado o bastante para considerar imagem da mulher de olhos fechados bochechas vermelhas, fazendo beijinho de moça, uma miragem, um sonho do qual ele não queria acordar.

Por isto fechara os olhos deliciando-se com o contato macio de seus lábios nos seus sugando com avidez os seus.

Soifon puxava a pele dos lábios de Byakuya tentando abrir passagem, o homem gentilmente lhe abrira passagem.

A jovem se esforçava para se lembrar como é que se faz então ela teve uma ideia, que sua zanpakutou tentou repelir tarde demais:

_ Isto não é respiração boca a boca nem aqui nem na china. Oh, não faça isto!

_ Eu acho que agora eu puxo a língua e mordo.

A jovem pensou convencida de que fizera o certo, Byakuya teve as sensações de prazer convertidas num espasmo de dor, que fora repelido com ela apertando com violência a boca do seu estomago, lágrimas escorriam do rosto do homem que mantinha as pernas e os braços estaqueados no ar, o choque deve ter mexido de alguma maneira com seu sistema nervoso.

Então quando ele achou que deixaria de ser um nobre shinigami para tornar-se uma infeliz alma de Rokungai, a mulher dera-se conta de que ele já estava acordada.

_ Oh, deu certo, você voltou! – Ela dissera envolvendo o seu pescoço e aninhando seu rosto em seu pescoço.

Byakuya queria falar muitas coisas, mas sua língua parecia ter morrido antes dele.

_ Você voltou! – A jovem dizia eufórica.

Não por muito tempo, ele vai embora de novo, já, já. – Dito e feito Byakuya desmaiou de novo.

_ Não seja por isto... Eu vou fazer tudo de novo até ele voltar.


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Notas finais do capítulo

Quero agradecer a todos os meus leitores, sobretudo a galera que vem comentando a fanfic, por estar tornando este projeto em realidade, obrigada de coração, Irremediavelmente Gravida, tinha tudo para cair no esquecimento, mas vocês tem me mostrado o contrário valeu mesmo :D Quanto ao sexo do bebê nos próximos capítulos eu revelo u.u



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