Not so different, After all escrita por Ana Carolina Lattaruli


Capítulo 83
Déjà Vu


Notas iniciais do capítulo

GENTE DO CÉU LEIAM AQUI ANTES.

Feliz quinta-feira todo mundo! São exatamente 00:25 e eu literalmente tive que postar esse capítulo para vocês agora!!!!!
Por que? Bom, preciso dizer, primeiro que o capítulo é inteiramente do nosso querido e sumido Jack Frost! E segundo que coisas irão acontecer nesse capítulo, eu trouxe uma certa treta..... OUTRA TRETA ANA, VC NAO CANSA NÃO? É que geeeeeenteeeeee, eu tive uma ideia incrivel e precisei fazer o que vou fazer aqui nesse capítulo, sério... Ai que suspense!!!! BOA NOTÍCIA: com essa mudancinha que vou fazer de roteiro aqui... a segunda temporada não vai acabar agora!!! ela ia acabar tipo, nos próximos dois capítulos, agora aumentei para uns quatro ainda.... hehehehhehehhehehehhehehehehe geeeeeeenteeeeeee vcs vão gostar, juro!!!!!!!!

OUTRA COISA IMPORTANTE: analattaruli.blogspot.com está de cara totalmente nova e bem melhor do que antes, lá já lancei a sinopse do livro e tem também tudo explicadinho e até umas frases!!!! Vai dar uma olhada e deixar comentários ou sei lá, no insta: analattaruli, me avise se vc me seguiu por conta do Nyah nos comentários, se n n sigo de volta!!

Sem mais delongas (delongas, que nome legal, imagina alguém chamado delongas), aqui vai o capítulo!



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"People always say life is full of choices, no one ever mentions fears." - Journey To The Past.

***

Pov. Jack Frost

Quanto mais eu fico longe dela, maior é o silêncio.

Eu nunca gostei do silêncio.

Eu sei que estou longe, mas às vezes eu posso jurar que ouço sua voz, quando o vento sopra. Então eu converso com as sombras, torcendo para que ela esteja me escutando, porque eu quero que ela saiba que eu não desisti.

Estranhamente, durante meu voo pelo mundo, acabo indo parar em uma floresta que conheço bem..., mas será mesmo que... eu vim parar na floresta onde achei Rapunzel?

Não brinca! Pensei que jamais encontraria de novo esse pedaço de reino.

Coloco meus pés na grama, andando em vez de voar.

Lembro da maneira como ajudei-a a escapar daqueles caras, bem estranhos e grandalhões, e só sei que essa é a floresta dela porque estou de frente para o tal patinho fofo.

Eu poderia muito bem passar e ir embora, eu deveria somente passar e ir embora, mas não faço isso.

Preciso brincar um pouco. Assustá-los um pouco, talvez. Deixá-los bravos.

Qualquer coisa, eu voo. Essa é uma das coisas boas que voar te oferece.

Acho que isso fará eu parar de pensar na Elsa, pelo menos por um pequeno espaço de tempo, não sei quanto tempo ainda tenho que ficar fora da vida dela. Eu sei que ela pediu para eu ir embora, e suas palavras dizendo que não me ama mais simplesmente não me convenceram, mas ficar lá só iria ser pior. Quase tê-la sufocado já foi um bom motivo para manter distância.

Vou como se não quisesse nada, sorrindo e assoviando pelo caminho, em direção ao patinho fofo, um lugar genialmente criado para atrair pessoas indefesas.

Ou muito burras.

Ou eu.

Estou para abrir a porta do estabelecimento, quando um carinha, de mais ou menos um metro, aparece ao meu lado com uma fantasia engraçada de cupido fajuto.

–Ei, eu vi você uns meses atrás. – seu hálito de álcool chega até mim, ele está bem bêbado mesmo. – Você é o carinha da neve.

–Parece que já sou bem famoso aqui, não é mesmo? – sorrio, levantando as sobrancelhas.

–Não só você. – ele ri. Apontando uma garrafa de vinho em minha direção. – Quer um gole?

–Não tem medo de eu te congelar não?

–Er... Bem lembrado, vou beber ali no canto. – ele soluça uma vez e no meio do caminho vira para trás. – Ah, e quando for saindo... – soluça outra vez. – Não leva a ruiva com você não, aquela ruiva acabou de roubar meu coração. – e ri, caindo no chão e tomando mais uns bons goles de vinho.

–Ruiva? Que ruiva?

Balanço a cabeça ao vê-lo desacordado com um sorriso no rosto, e adentro a casa.

***

Não sei qual expressão devo usar ao ver uma garota ruiva, de estatura mediana, com o dedo indicador apontando várias vezes para a casa de um sujeito com bigode comprido, acho que o mesmo cara estranho de meses atrás.

–Vocês não podem tratar as pessoas assim! – ela aponta para todos, ainda não me viu, ninguém me viu. - E, Vlad, é esse seu nome? – ela volta a falar com o cara grandão, que ainda não tinha dito nada e olhava para ela com cara de bobo. - Bom, você tem mais potencial que assustar! Vamos, eu sei que vocês têm sonhos, saiam daqui e vão viver!

–É, você tem razão. – um outro cara fala, perto do tal Vlad.

–Eu vou ter de ir embora, estou em uma missão. Possivelmente vocês não vão me ver mais. Quero que prometam que vão dar algum sentido para a vida, agora, vamos, todos aqui!

–Prometemos. – eles dizem em uníssono. E eu seguro uma risada.

–Vlad... – ela estica a fala.

–Prometo. – ele diz, baixo, e só agora percebi dois unicórnios minúsculos em suas mãos.

–Desculpa, crianças, o que vocês estão fazendo? – digo.

Todos os olhares passam-se para mim, e de repente me arrependo. Sempre me arrependendo tarde demais.

–Você! – e então eu estou sendo capturado. E acontece rápido demais. Será que eu nunca vou aprender a lição?

Acho que não. Eu praticamente pedi por isso.

–Esperem, por favor. – ela grita, tentando passar pelos caras que já estão me segurando e se preparando para me bater.

–Esse não podemos poupar. – um cara diz, alto, com uma madeira enorme nas mãos.

–Olha, eu vim pedir desculpas. – minto.

–Sério? – o cara para.

–Na verdade não, mas você tinha que ver sua cara agora. – ele grita e levanta a madeira ainda mais, está se preparando para acertar e eu estou, bem, arrependido mesmo agora por ter uma língua tão grande.

Mas então a ruiva entra na frente.

Fecho os olhos, pensando que ele havia acertado ela. Mas não, havia parado bem no ato.

Expiro o ar dos pulmões.

–Está querendo morrer? – ela grita, me encarando com olhos selvagens. – Gancho, não vale a pena. Lembra da minha história?

Ele faz que sim com a cabeça.

–Lembro. – e abaixa a madeira. – soltem-no. Mas se fizer qualquer gracinha, ah, melhor nunca mais aparecer na nossa frente, eu mesmo te mato.

Eles me soltam e eu limpo minha roupa com a palma das mãos.

Não havia nada para ser limpado, mas achei legal fazer algum outro movimento que não envolvesse rir.

Eu queria dizer: Mas eu já estou morto. Porém isto está fora de cogitação, já que há várias coisas que podem me matar, de novo, e não acho que eu voltaria à vida, não. Essa é uma das perguntas que já fiz centenas de vezes para o homem da lua. E centenas de vezes ele não respondeu, que surpresa.

–Quem é você? – ela aproxima-se de mim. Posso perceber seus olhos azuis revistando-me, impaciente.

–Não sabe quem eu sou? Estou ofendido.

–Não me venha com dramas. – ela me dá as costas. – Pessoal, foi um prazer, estou indo.

Todos despedem-se dela e alguns estão me batendo mentalmente, mas os ignoro e sigo-a porta afora.

–Você vai continuar me seguindo? – ela gesticula com as mãos, sem paciência alguma.

–Vou, até você me dizer quem você é e me falar que missão é essa que você está seguindo. – sorrio.

–Não é da sua conta. – ela sorri com certa ironia no rosto e continua a andar. – e de nada por ter te salvado.

–Eu não disse obrigada.

–Eu sei que não. – ela continua andando.

–Daqui a pouco anoitece, não vai querer ficar sozinha vagando indefesa por aí.

–Desculpa, cavalheiro, mas não fui eu quem quase morreu nas mãos daqueles caras enormes.

–Desculpa, madame sei lá quem, mas eu já estou morto.

As palavras saem da minha boca sem aviso e ela para, encarando-me de boca entreaberta.

Há um certo silêncio antes de ela começar a rir.

–Tá bom, que tipo de maluco você é? E qual a parada com o cajado? – ela ainda está rindo. - Não, não precisa responder.

–Jack Frost.

–O que?

–Meu nome é Jack Frost. Sei que você já ouviu falar de mim, e que acredita, porque se fosse do contrário, não estaria me vendo.

Percebo que seu sorriso diminui completamente, ela me olha desconfiada.

–Conta outra. – com essa deixa, eu levito do chão.

Espero que ela vá gritar, ou que vá pedir desculpas, ou que vai sair correndo.

E então ela me bate. Sim, essa, literalmente, não era a reação que eu estava esperando.

Com certeza não.

–Você... seu... – ela ainda está me dando vários tapas, que eu desvencilho voando mais alto. – Você...

Ela grita uma última vez e fica chutando o ar. É uma cena curiosa.

–Sua culpa, sua! – ela diz coisas sem nexo e então, do nada, para. E percebo que está com as duas mãos na testa, levantando o cabelo que está amarrado em um rabo de cavalo completamente bagunçado, sua franja cai de lado por sobre sua mão.

–Sua culpa... – ela baixa a voz, e eu vou chegando perto dela, aos poucos.

–Como assim?

–O que você fez com ele?

–Com ele? Ele quem?

–Eu fico ouvindo vozes, são tantas vozes. – ela abaixa-se, até ficar de joelhos no chão, com as duas mãos apertando a cabeça. – nunca pensei que passaria por tudo isso de novo.

–Calma, eu não fiz nada com sei lá quem. Quem é você, afinal de contas? Qual é o seu nome?

Seu rosto, de uma beleza incrível, levanta-se até que seus olhos encontrem com os meus. Não está chorando, está desesperadamente tentando não chorar. Percebo que é uma garota forte.

Há um certo momento antes, como se ela tentasse se lembrar de quem é, ou como se ela arranjasse coragem para dizer.

E, finalmente, quando ela abre a boca, sua voz assim tão baixa e ao mesmo tempo desesperada por algum fio de esperança sequer, arrepia minha espinha de baixo a cima.

–Anastasia. Meu nome é Anastasia.


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Notas finais do capítulo

SIMMMMMMMMMMMM, eu coloquei os caras grandões de volta e SIMMMMMMMMMMMMMM eu adicionei a nossa queridissima Anastasia nessa fic e SIMMMMMMMMMMM tem um porquê!!!!!!

Gente, eu sei que ela não é princesa da Disney, mas considero muito ela, uma das minhas princesas favoritas e se você nunca assistiu Anastasia, sugiro rever sua infância!!!! (assista antes de ler os próximos capítulos da fic) Gente, Anastasia é demais! Melhor princesa sem ser da Disney! Amo Anastasia, acho que quando acabar essa fic completamente, eu farei uma fic sobre Anastasia, sério! Ela estará na terceira temporada dessa fic também (talvez), amem ela ou odeiem, sei lá, eu, pelo menos, amo!!

E agora gente???????? O que será que a entrada nela vai significar nessa fic???? Façam suas apostas!!! Próxima quinta será bem revelador para nossa querida Merida, não é mesmo???? Beijos gelados e vou dormir agora, to morrendo no teclado!!!!



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