Mr. Queen escrita por LelahBallu


Capítulo 24
Capítulo 23 - Mrs. Queen


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoas, então esse é o último capítulo de MR. QUEEN, mas aina há o epílogo, então calma, ainda não entremos no estado de saudades. Está curto por que foi dividido, esse era na verdade para estar com o capítulo anterior, mas avhei que ficaria longo demais se deixasse, então dividi... Leiam as notas finais, e uma boa leitura...



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No capítulo Anterior

Ela estava morta, não havia nada mais que eu pudesse fazer, eu criei esse personagem, esse vigilante para manter as pessoas protegidas, e a única a qual eu deveria ter salvado eu havia falhado. Eu havia perdido.

[...]

– Ollie. – Escutei a voz suave de Thea me chamar, mas eu era incapaz de erguer minha cabeça, eu simplesmente não conseguia controlar me controlar, eu precisava desse controle agora. Senti seu toque no meu ombro, enquanto repetia meu nome. Mas eu ainda evitava encara-la, ela também amava Felicity, ela também havia perdido.

– Ela está morta Thea. – Murmurei por fim, minha voz saindo rouca, tentava conter o choro. – Ele conseguiu.

– Não. – A escutei negar, relutante levantei minha cabeça, encarando seu rosto abatido.

– Desculpe Thea. – Pedi, ela meneou a cabeça em negação. - Ela está. – Confirmei. – Eu ouvi.

– Não Ollie. – Negou veemente. – Eu a vi, ela está bem. – Explicou. A encarei surpreso. Ergui-me rapidamente quase caindo no processo, mas Thea me amparou. – Ela não levou o tiro, o cara que mantinha ela presa levou.

– Onde ela está? – Perguntei olhando ao redor, como se ela fosse aparecer a qualquer momento.

– Sara a levou. – Respondeu. – Ela...

– A levou para onde? – A interrompi bruscamente.

– Oliver, fique calmo. – Pediu. – Ele quebrou seu braço. Ela queria vir ao seu encontro, mas Roy achou melhor não, não sabíamos se Slade ainda estava solto... Onde está Slade?

– Em que hospital Thea? – Exigi.

– Vamos. – Chamou-me. – Você precisa no mínimo mudar de roupa. – Falou.

– Eu quero vê-la.

– Você acha que conseguirá chegar perto dela assim?

– O inferno que não vou.

– Oliver, apenas pense. – Pediu. – Eu estou preocupada também, eu queria está com ela, estamos apenas perdendo tempo. – Assenti relutante, não me preocupei com Slade, a essa altura a A.R.G.U.S o tinha sobre custódia. Tudo o que eu precisava fazer era chegar naquele maldito hospital.

– Thea... – A chamei no meio do caminho, ela franziu o cenho estranhando minha hesitação. – O bebê... Ela...

– Eu não sei. – Respondeu. – Eu sei que você está com medo Ollie, mas ela precisa de você agora, não eu ou Sara, ela precisa saber que você está bem. – Assenti assimilando o que ela havia dito e nos apressamos em irmos embora, parei apenas para trocar de roupa. Quando entramos no hospital encontramos Roy, Sara, John e Lyla na sala de espera.

– Ollie. – Sara caminhou até mim. – Ela está bem. – Falou se adiantando em me acalmar. – Ela está apenas com o braço machucado, não quebrou.

– Em que quarto ela está? – Perguntei ignorando a parte do “Apenas”, ela estava machucada, isso não era pouco para mim.

– Ela está fazendo alguns exames agora. – John falou, encarei Sara esperando uma explicação.

– Ela está grávida Oliver. – Falou. – É claro que ela está fazendo algu... Ollie. – Chamou-me quando percebeu que eu me afastava, ignorei seu chamado e de John e alcancei uma enfermeira.

– Pois não?

– Procuro por Felicity Smoak. – Falei.

– Se o senhor aguardar uns minuto...

– Eu quero vê-la agora... – A interrompi.

– Eu só preciso que senhor se acalme e aguarde. – Repetiu.

– Agora. – Repeti. – Ou vou sair abrindo cada porta deste lugar. - Ela me lançou um olhar de impaciência. Senti meu braço ser puxado, virei-me para encarar Thea.

– Desculpe. – Thea sorriu para ela. – Você poderia nos levar até Felicity Smoak? - Pediu. – Peço desculpas por meu irmão, mas ela é sua noiva e está grávida, queremos notícias dela.

– Eu vou vê o que posso fazer senhorita...

– Queen. – Seus olhos se abriram em surpresa, e me lançou um olhar de desculpas.

– Vou encontrar sua noiva Mr. Queen. – Prometeu e afastou-se.

– Você precisa se acalmar. – Thea falou ficando na minha frente. A encarei sem humor. – Ollie você não pode chegar até Felicity dessa forma. Ela vai se preocupar, Sara já disse que ela está bem.

– Sara também disse que ela está com o braço machucado. – Retruquei. – Eu só vou acreditar que ela está bem, quando eu a vê. – Acrescentei, e tentei deixar minha voz mais leve. – Eu pensei que ela estava morta Speed. – Seus olhos suavizaram-se.

– Eu sei. – Assentiu. – Mas ela não está, e quando todos nós estivermos mais calmos eu irei conversar com você sobre essa ideia estúpida de usa-la como isca. – Acrescentou. – E nem pense em vir com a fala “foi ideia dela”, por que eu juro Oliver Queen que irei ficar sem falar com você por um longo, longo tempo, assim como quando éramos crianças. – Assenti deixando escapar um sorriso breve, a recordação dela quando criança vindo a minha mente.

– Eu sempre acabava fazendo o que você queria. – Sussurrei. Ela sorriu e me abraçou, devolvi o abraço.

– Ela está bem Ollie. – Murmurou, após alguns segundos se afastou. Nesse momento a enfermeira se aproximou.

– Eu vou te levar até ela. – Acenou para que eu a seguisse. Lancei um olhar para meus amigos, minha família e eles acenaram com um sorriso, observei Thea caminhar até Roy e ele recebe-la em seus braços com um sorriso terno, e então voltei minha atenção para a enfermeira e a segui. A primeira coisa que a encarei foi seu rosto, estava pálida e parecia cansada, meu olhos caíram imediatamente para o braço envolvido em uma tipoia, eu poderia matar o cara que fez isso com ela.

– Oh oh. – Voltei a encarar seu rosto que agora exibia um sorriso. – Você está com a cara de mau. – Encarei a enfermeira que seguia nos encarando, mas tomou sua deixa e nos deixou a sós, tão logo ela saiu alcancei em passos largos a cama que Felicity estava deitada, envolvi seu rosto com minhas mãos e a beijei. – Isso... É melhor que remédio para dor. – Sorriu, acariciei seu rosto e contornei as linhas do seu sorriso. Ela notou meu olhar de preocupação, pois envolveu minha mão com a sua e pousou em seu colo. – Eu estou bem Oliver. – Inclinou a cabeça encontrando-me meus olhos. – Nós estamos bem. – Acrescentou, fiquei envergonhado por que desde que havia entrado no hospital tudo no que eu havia pensado era nela, eu havia esquecido o bebê. – O que foi?

– Eu estava aterrorizado Felicity. – Confessei. – Eu pensei que você estava morta.

– Oliver...

– Por um pequeno período eu encarei a realidade de como eu seria sem você. – Continuei. – De nunca mais vê-la de novo, de não ouvir você falar antes de pensar direito, eu nunca mais poderia observa-la quando você não está vendo, quando você está em frente ao computador e morde sua caneta, ou fingir que não percebo que você fica me encarando quando eu estou treinando. – Ela meneou a cabeça.

– Eu não finjo mais que não estou olhando. – Murmurou. – Eu encaro descaradamente.

– Por um curto período eu me vi sem você. – Respirei fundo e meneei a cabeça. – A realidade é que eu sou uma bagunça sem você. Que esses foram os piores minutos da minha vida, e eu não quero revê-los.

– Não precisa se preocupar Mr. Queen. – Piscou. – Não pretendo ir a lugar nenhum, na verdade você vai ter um pouquinho de trabalho para se livrar e mim, lembra? – Perguntou levando nossas mãos para sua barriga. – Eu me sinto estranha, eu estou ansiosa para ter uma barriga enorme de grávida.

– Como você se salvou? – Perguntei enquanto a acariciava. A verdade era que eu mesmo estava ansioso para vê-la assim, mas eu tinha quase certeza que nos seus piores dias ela me culparia de ter feito isso com ela. – Thea falou que atiraram nele, mas não me contou como foi. – A encarei. – Preciso agradecer a John. – Falei deduzindo que havia sido ele. Ela soltou uma risada sarcástica. Franzi o cenho.

– Você ficará surpreso ao saber a quem precisa agradecer. – Murmurou. Aguardei sua explicação. Ela suspirou antes de responder. – Malcolm Merlyn.

– Mas Merlyn está...

– Morto? – Negou com a cabeça. – Eu escutei o tiro e por um momento pensei que havia sido em mim, mas quando encarei o corpo estendido no chão percebi que havia sido salva, pensei que tinha sido John, mesmo sabendo que ele ainda deveria está na sede da ARGUS, mas quando olhei para a porta eu não sabia se estava tendo algum tipo de alucinação. Thea nos encontrou, ela parecia surpresa por vê-lo, mas quando ele passou por ela murmurou “De nada” e foi embora, era como se tivessem tido alguma conversa antes. – Tentou dar de ombros, mas parou com um gemido de dor. Então continuou. - Eu queria ir até você, sabia que você tinha escutado tudo e que deveria estar preocupado, pensando o pior, mas Roy negou, ele insistiu em me trazer aqui primeiro.

– Ele fez o certo. – Respondi. - Eu nunca deveria tê-la colocado nessa situação.

– Não vamos discutir isso. – Pediu.

– Felicity.

– Oliver. – Retrucou no mesmo tom. Eu assenti a contra gosto suprimindo um sorriso.

– Falaremos mais tarde. – A alertei, precisávamos conversar sobre muitas coisas, inclusive sobre a descoberta de que Malcolm estava vivo, em uma outra hora, eu não queria sobrecarrega-la. Ela ignorou meu aviso e se afastou um pouco, entendi o que queria e me acomodei do seu lado, ela se inclinou tomando cuidado com seu braço e deitou a cabeça em meu peito, envolvi meu braço ao seu redor e abracei.

– Eu te amo. – A escutei sussurrar, a voz saindo embargada. – Estava tão preocupada...

– Shisss. – Tentei acalma-la, beijei seu cabelo. – Já acabou.

– Acho que vou precisar de umas férias Mr. Queen. – Brincou alguns minutos mais tarde, embora a voz saísse ainda chorosa.

– Eu posso providenciar isso. – Respondi.

– E distração. – Acrescentou. – Com esse braço assim você vai ter que me manter longe do tédio.

– Isso definitivamente eu posso providenciar. – Sorri. Ela levantou o rosto para me encarar e devolveu o sorriso, então se ajustou novamente. – Logo terei que ir. – Falei. – Thea está preocupada, e aposto que impaciente.

– Fique apenas mais alguns minutos. – Pediu, voltei a acariciar seus cabelos.

– Felicity. – Murmurei seu nome a chamando.

– Hum?

– Eu sei que talvez você vá tomar isso de forma errada. – Falei rapidamente, subitamente nervoso. – Que talvez pense que estou fazendo sobre pressão, você poderá argumentar contra, mas eu te amo e desde que eu entrei naquele escritório não havia uma outra forma de terminar, não para mim. – Ela saiu de sua posição se sentando, me encarou em um misto de expectativa e receio, ela sabia o que vinha a seguir, mas não tinha certeza se queria isso, eu podia ver. Receio me dominou, mas eu não podia voltar atrás, eu não queria. – Nós já estamos começando uma família juntos, não há outra pessoa com que eu me imaginasse fazendo isso, você foi a única pessoa com quem realmente imaginei um futuro, mesmo quando achava que não podia, ou merecia e se você dizer hoje um “não”, eu voltarei a pedir amanhã, e depois e no dia seguinte, quantas vezes eu precise, quantas vezes você queira. – Seus olhos possuíam um brilho de lágrimas relutantes. – Felicity Smoak, você aceita se casar comigo? – A observei engolir em seco. – Você aceita ser a minha Mrs. Queen?

– Oh meu Deus. – Ela sussurrou. – Eu acho que vou surtar. – Respirou fundo. – Eu estou surtando.

– Felicity você está bem? – Ergui-me preocupado, pensando em chamar pela enfermeira.

– Sim. – Respondeu.

– Tem certeza? Eu posso...

– Não. – Estendeu a mão em um gesto para que parasse. – Eu disse sim.

– Eu ainda posso...

–Eu disse sim seu idiota. – Parei analisando seu rosto. – Sim, eu aceito me casar com você. - No momento em que ela disse isso eu voltei imediatamente a me aproximar dela com euforia, parei apenas poucos centímetros antes quando escutei um “Isso!” vindo do lado de fora, junto com gritos de comemorações, ela riu já imaginando o espetáculo que Thea fazia do outro lado. Compartilhei de seu riso e finalmente a beijei ignorando quem estava fora, e tomando cuidado para não machucar seu braço, ela retribui o beijo de forma lenta e carinhosa, absorvendo o momento que apesar de ter alguns expectadores sorrateiros era só nosso. Contudo alguns segundo mais tarde fomos interrompidos pela batida discreta na porta.

– Com licença Mr. Queen. – A enfermeira sorriu gentilmente. O oposto do que havia sido antes. – A paciente precisa descansar, e acredito que ainda há alguns amigos interessados em vê-la. – Assenti a contra gosto.

– Eu volto mais tarde. – Murmurei apenas para Felicity escutar, deixando-a saber que passaria a noite com ela no hospital. Ela assentiu em resposta.

– Ok. – Concordou. – E Oliver... – Chamou-me quando eu estava na porta a enfermeira já tinha ido.

– Sim?

– Traga meu anel.


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Notas finais do capítulo

Desculpe-me por qualquer erro, e aciso que as pontas soltas vão ser amarradas no epílogo, obrigada pelo carinho com que vocês acompanharam essa fic, vocês foram incríveis, aguardo a resposta de vocês (Confesso que estou com receio sobre esse capítulo) Espero que tenham gostado, xoxo LelahBallu