Mr. Queen escrita por LelahBallu


Capítulo 21
Capítulo 20 - Esperança


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos!!

Eu só quero agradecer e elogiar a paciência de vocês, adorei ler cada comentário e o fato de vocês serem compreensíveis comigo, eu quero avisar (Se já não o fiz) que Mr. Queen está na sua reta final, serão 24 capítulos ao todo e eu inclusive já divulguei entre alguns (Grupo no Whats) uma prévia com alguns parágrafos dos últimos capítulos e título dos mesmos, acho justo pelo menos divulgar a vocês os títulos dos próximos capítulos:

21 - Levaram-na.
22 - Confronto parte I.
23 - Confronto parte II.
24 - Ela se foi.

Aproveitem o capítulo de hoje!



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– Esse é o coração do seu bebê Mr. Queen. Parabéns.

Encarei emocionada o rosto de Oliver se transformar ao escutar as batidas aceleradas do coração do bebê, do nosso bebê. Era tão surreal, em meio há tantas coisas que estava acontecendo, tantas coisas ruins que aconteceram, esse pequeno ser que eu carregava era a razão pela qual eu sabia que deveríamos continuar lutando, a razão pela qual eu acreditava que Oliver não deixaria que Slade vencesse, eu sabia pela forma como seus olhos aturdidos encontram os meus, e pela maneira carinhosa com a qual ele me encarava, pelo leve apertar da sua mão na minha, e como ele se inclinou com um sorriso genuíno para beijar minha testa. Eu sabia que ele faria de tudo para nos proteger.

Quando por Oliver se deu por satisfeito e se cansou de encher a doutora de perguntas, quase todas elas ridículas, fomos diretamente para o meu apartamento, desde a morte de Moira ele evitava a mansão Queen. Era compreensível, mas eu me preocupava com Thea sozinha lá.

– Você ainda não me contou como foi em Central City... – Tirei minha cabeça de dentro da geladeira e encarei Oliver que estava apoiado à parede com os braços cruzados.

– Eu te contei sobre Central City. – Respondi com um sorriso.

– Você não passou todos esses dias apenas falando de nosso problema com Slade. – Deu de ombros.

– Eu nunca pensei que você fosse do tipo ciumento. – Observei, ele franziu o cenho, mas sua postura mostrava ainda esperar por uma resposta. - O que você precisa saber de Central City?

– O que Barry disse quando soube que você estava grávida?- Pisquei surpresa com sua pergunta absurda, por um instante, um tanto breve, pareceu que Oliver estava orgulhoso de ter me engravidado.

– Eu não saí exatamente anunciando que estava esperando um pequeno Queen. – Ele baixou seus olhos até a minha barriga que ainda não demonstrava está crescendo e em um gesto que me surpreendeu se aproximou colocando ambas as mãos em cima.

– Não dá para perceber. – Murmurei com um sorriso envolvendo suas mãos com a minha. Ele sorriu e após tomar uma respiração profunda se inclinou para me beijar.

– Eu te amo. – Sussurrou quando nos separamos.

– Eu também te amo. – Respondi encostando minha testa na sua. – Barry é um amigo, um ótimo amigo, eu sei que posso contar com ele sempre que eu precisar, mas você é de quem eu sempre preciso. – Seu sorriso se tornou mais amplo e logo seus lábios estavam mais uma vez sobre os meus, era disso que eu precisa no momento, eu precisava esquecer por um momento que estava na mira de um psicopata vingativo, que o homem que eu amava também estava, e apenas Oliver podia fazer isso, com uma delicadeza que contratava com um homem desse tamanho me carregou até nosso quarto, nosso por que a esta altura não havia mais algo meu que não pertencesse a ele, nos amamos sem pressa, sem desespero, este foi um dia em que queríamos apenas sentir, sentir um ao outro e ignorar todo e qualquer problema.

– Podemos ficar aqui para sempre? – Perguntei algumas horas mais tarde, minha cabeça deitada em seu peito enquanto eu encarava o teto. – Longe de problemas.

– É tentador. – Murmurou ante de beijar rapidamente meus cabelos. – Mas eu não tenho certeza que isso manteria os problemas longes.

– E em alguma hora teríamos que sair para comer... – Falei erguendo meu corpo e virando-me para encara-lo, seu sorriso era o que mais me atraia em Oliver, ele tinha um corpo incrível sim, mas devido ao que ele passou e somado ao que ele vinha passando, sorrir não era algo constante e eu ficava feliz em ser a razão por trás do seu sorriso, mesmo se fosse por alguma coisa boba que eu falasse... Parei de divagar quando percebi o que acabei de ter dito. – Oh meu Deus Oliver comida!

– Você quer comida? – Franziu o cenho mostrando confusão, saí da cama às pressas recolhendo minhas roupas. – Felicity?

– Eu combinei que jantaríamos com Thea hoje. – O informei. – Estamos atrasados.

– Em que momento você combinou isso? – Encarou-me ainda sem se levantar. – Você não quer dizer naqueles poucos segundos que ficaram no banheiro.

– Sim Oliver. – Confirmei abrindo a porta do banheiro e me voltei para encara-lo. – É Thea, sua irmã. Não deveria estar surpreso. Quer sair dessa cama? – Perguntei sem paciência.

– O que aconteceu com ficar aqui para sempre? – Perguntou contrariado, mas saindo da cama, sorri com diversão e encarei seu rosto que mostrava o quanto estava descontente.

– Bem... Podemos dividir o chuveiro. – Sugeri, seus olhos se iluminaram com malicia. – Só banho! – Falei ao mesmo tempo em que suas mãos alcançaram minha cintura.

– Sem chance. – Murmurou antes de sua boca tomar posse da minha.

[...]

– Vocês estão atrasados. –Thea falou no momento em que sentamos em sua frente. Eu estava surpresa porque não encontramos apenas ela, mas também Diggle acompanhado de Lyla e Sara. A surpresa maior foi Sara, devido ao fato que não para seu pai, mas para Starling City Sara Lance estava morta, e dessa vez ela não usava nenhum boné disfarçando sua identidade. Embora quisesse perguntar sobre isso optei por voltar minha atenção para Thea.

– A culpa é toda do seu irmão. – Respondi ao seu olhar acusador.

– Sim. – Oliver concordou não parecendo se importar com isso.

– Eu sequer vou perguntar sobre isso. – Thea comentou.

– Melhor não. – Diggle a alertou me deixando envergonhada.

– Eu tenho alguma ideia... – Veio o comentário de Sara. Que fez com que Oliver tossisse, ergui uma sobrancelha para ele que deu de ombros. – Desculpe. – Sara pediu em meio a um sorriso.

– É bom ver o Team reunido em um ambiente menos... Tenso. – Falei de repente. – Vocês sabem, sem estarmos planejando como combater o próximo inimigo.

– É... Embora não esteja completo. – Thea comentou em um fio de voz, mas logo ela colocou um sorriso em seu rosto. – Mas é bom escutar que vocês me consideram do Team, embora eu não tenha feito nada além de ser vigiada.

– Você não é apenas do Team Thea. – Diggle retrucou. – Você é família.

– Obrigada. – Ela agradeceu com sinceridade. – Por falar em família eu quero saber como está meu sobrinho. – Nos encarou em expectativa.

– Ele está bem. – Oliver se adiantou. – Eu escutei seu coração, foi... Emocionante.

– Eu já posso ver quem vai ser o bobo dos dois. – Lyla falou observando a maneira como rosto de Oliver se tornava mais terna.

– Eu sinto que preciso ficar lembrando você dois que pode sem uma menina. – Olhei de Oliver para Thea. Ela apenas deu de ombros.

– É um menino. – Falou convicta.

– Eu acho que é uma menina. – Sara protestou. – E você Felicity?

– Eu acho que o ultrassom vai me dizer. – Dei de ombros, não querendo sugerir nada.

– Você não tem preferência? – Foi à vez de Lyla perguntar.

– Não. – Respondi prontamente. – Embora ache que um garoto seria mais fácil de criar e penso que isso deixaria Oliver mais tranquilo.

– Eu?

– Sim. Eu consigo imaginar você apontando uma flecha para cada pretendente de nossa filha. – Brinquei.

– Você está certa. – Concordou arrancando risos.

– Ainda penso que será um garoto. – Thea deu de ombros.

– Que tal uma aposta? – Sara perguntou para Thea.

– Vocês não vão apostar no meu bebê. – Neguei, mas Thea já estendia a mão selando a aposta. – Thea Queen!

– Não se preocupe Felicity, a última aposta que fiz em você e Oliver eu ganhei. – Piscou.

– Você vai deixar elas apostarem no nosso bebê? – Voltei minha atenção para Oliver que se limitou a dar de ombros.

– É Thea. Sua cunhada, você não deveria ficar surpresa. – O encarei boquiaberta. Ele apenas piscou.

– O que vamos pedir? – Diggle interveio.

– Eu poderia aceitar algum vinho... –Antes que eu terminasse a frase ambos os Queen lançaram-me um olhar repreensivo. - .... Mas me contentaria com um suco?

– Então... – Sara encarou Diggle fazendo com que nossa atenção recaísse sobre ele. – Diggle tem algo para nos contar.

– Tem? – Oliver indagou se endireitando. Diggle encarou Sara com repreensão, ela apenas sorriu em resposta.

– Eu estou grávida. – Lyla falou antes que Diggle pudesse abrir a boca. Todos encaramos surpresos e logo passamos a parabeniza-los.

– Queríamos contar em um momento mais calmo, mas Sara descobriu... – Diggle tomou voz. – E parece incapaz de manter isso para si mesma.

– Isso é ótimo. – Oliver falou. – Parabéns Diggle. – Então encarou Lyla. – Lyla.

– Obrigada. – Sorriu em resposta.

– É maravilhoso. – Concordei. – Embora confesse que estou com um pouco de inveja.

– Por quê? – Lyla sorriu. – Você também está grávida. – Brincou.

– Bem... Minha gravidez foi anunciada por um vilão.

– Oh. – Lyla baixou a voz em tom de segredo. – A minha foi anunciada pela minha chefe durante uma missão com o esquadrão suicida. Enquanto ameaçava o pai.

– Você vai ter o bebê antes de mim. – Comentei admirada, e surpresa com sua confissão.

– Por poucas semanas de diferença. – Assentiu.

– Por que você não nos contou? – Perguntei agora a Diggle.

– Vocês estavam passando por muita coisa. – Deu de ombros.

– Dois bebês. – Thea exclamou empolgada. – Que tal duplicarmos a aposta? – Sugeriu a Sara.

– Você duas... – Oliver chamou a atenção delas. - Parem.

– Ele está entrando em pânico novamente. – Sara o provocou.

– Eu não entrei e não estou entrando em pânico. – Protestou.

– É normal. – Diggle se dirigiu a Oliver. – Lyla pode confirmar que eu entrei, não precisa negar cara. – A conversa seguiu nesse clima de provocações, Sara estava muito animada, um pouco atípico de sua natureza, mas era uma mudança boa e totalmente aceitável, Thea estava feliz, mas eu a pegava em alguns momentos de melancolia, após terminarmos o jantar eu não pude me conter por muito tempo e me dirigi para Sara.

– Eu preciso perguntar, e tenho evitado isso toda a noite, pois notei o quanto você está feliz... – Ela me encarou em expectativa como já soubesse o que eu iria perguntar. -... Por que você está tão à vontade em um lugar público, quero dizer... Não estamos exatamente no centro de SC, mas ainda assim é um lugar que chama atenção.

– Eu estava esperando por você perguntar. – Confessou. – Eu falei com minha mãe, ela e Laurel sabem que estou viva, amanhã meu pai tornará isso público. – Falou emocionada. – Não mais bonés e capuz para Sara Lance.

– Isso é ótimo! – Exclamei, realmente feliz com a noticia. – Mas você disse que Laurel sabe. como ela reagiu? – Uma sombra passou por seu olhar.

– Nada bem. – Respondeu. – Ela está confusa, e eu entendo, vamos trabalhar nisso.

– Entendo. – Eu de fato entendia, embora ela não estivesse falando todos sabíamos que seu relacionamento frágil com Laurel era devido ao relacionamento dela com Oliver. – Sara e a liga?

– Eu que ainda estou na mira da liga. – Assentiu. – Eu sei que é arriscado, mas eu preciso da minha família, eu sei que eu tenho vocês, mas eu preciso deles, eu farei tudo para protegê-los, e no momento eu não sou o maior problema da liga. – Deu de ombros.

– Uma noite de noticias boas. – Thea falou. – Temo ser a que vai dizer algo que vai não muito legal.

– Speed? – Oliver olhou para Thea preocupado.

– Nossa casa foi oficialmente tomada por Isabel Rochev. – Respondeu. – Eu não posso voltar para lá, está trancada, nenhum de nós pode.

– Mas onde você irá ficar? – Diggle perguntou por sua vez preocupado.

– Conosco. – Respondi rapidamente. Thea já negava a sugestão. – Não negue Thea, você sabe que tenho um quarto de hospedes em que você sempre é bem-vinda.

– Thea venha conosco. – Pediu Oliver.

– Não precisam se preocupar. – Negou novamente. – Eu falei com Walter, e ele está mais do que feliz em me receber em sua casa, ele disse que quase não está lá, então presumo que não serei um incômodo.

– Você não seria um incômodo para a gente. – Protestei novamente.

– Eu sei e fico feliz por você pensar assim. – Respondeu. – Mas já falei com Walter, estou me mudando amanhã. Minhas coisas estão no Verdant, mas hoje mesmo durmo lá. – Assentimos a contra gosto, finalmente e também a contragosto demos a noite por encerrada, enquanto Diggle e Lyla davam levavam Thea, Sara voltaria para o Verdant para administrar uma nova dose do “sedativo” que matinha Roy “dormindo”. Oliver surpreendente não queria voltar para o Verdant, ele estava preocupado novamente, mas não queria voltar para lá ou vestir seu traje de arqueiro hoje, eu acho que pelo resto da noite ela ainda queria poder se dá o luxo de ignorar apenas por hoje nossos problemas iminentes, mas eu estava feliz, esse foi um dia de boa noticias (No geral) e com a ajuda de Barry eu realmente estava me sentindo esperançosa, eu confiava na minha equipe, eu confiava em Oliver, e eu sabia que de um jeito ou de outro Slade sairia perdendo.


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Notas finais do capítulo

Pronto meus queridos, eu fiz uma leitura superficial apenas para erros grotescos, caso tenha algo que tenha passado dos meus olhos, por favor, me avisem ... Xoxo LelahBallu