Mr. Queen escrita por LelahBallu


Capítulo 20
Capítulo 19 - Emoção.


Notas iniciais do capítulo

1 - Boa noite gente, tudo que eu tenho e posso fazer no momento é pedir desculpas pela demora em postar os capítulos das minhas fics, mas tenho uma faculdade com que lidar e não posso estar priorizando as fanfics, por mais que eu queira, eu sei que maioria de vocês entendem, mas ainda assim preciso pedir desculpar a vocês e apenas alertar que não é por querer, sem mais delongas aqui está o capítulo, espero que gostem...

2 - Fiz um vídeo para a fanfic uma espécie de trailer: https://www.youtube.com/watch?v=7r1Ic5QspRo



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POV OLIVER
Eu não gostava disso. Eu não gostava nem um pouco disso. Movi-me inquieto de uma ponta a outra ganhando olhares divertidos de Diggle. Isso o divertia. Ver-me dessa forma o divertia.
– Ela está atrasada. – Falei quando o encarei novamente, ele soltou um suspiro exasperado, a diversão indo embora.
– Você já disse isso. – Retrucou. – Andar de um lado para o outro não vai fazê-la vir mais rápido.
– Ela pode estar em perigo. – Uma parte minha entrou em pânico ao imaginar isso. – Slade pode tê-la pegado novamente.
– Oliver ela está bem. – O encarei contrariado. – Ela ligou tem menos de uma hora para dizer que estava no caminho. E ela está com Sara.
– Eu devia ter ido com ela... Já faz uma semana.
– Você sabe que ela foi para Central City por que precisava se afastar um pouco de você. – Interrompeu-me. – E vendo você agora eu posso entender por que.
– Ela está grávida. – Soltei. – Ela precisa... Eu preciso está perto, eu não quero que algo aconteça, eu não conseguiria lidar com algo de ruim acontecendo com ela e o bebê. - As linhas do seu semblante suavizaram.
–Eu sei cara. – Assentiu. – Eu sei que você está com medo que Slade consiga alcança-la, dele usa-la para te atingir, mas no momento não temos ideia onde está Slade, Roy está inconsciente, Sara se afastou por uns dias a pedido seu e você não faz outa coisa a não ser passar as noites em claro atrás de Slade, você precisa descansar Oliver.
– Eu vou. – Assenti. – Quando ela estiver de volta, quando ela, Thea, todos os que amo estiver a salvo, quando Slade for detido. – Parei bruscamente ao perceber que havia erguido minha voz à medida que eu falava. – Eu não posso permitir que mais alguém morra. – Falei minha voz saindo rouca e baixa. Ele me encarou em silêncio e assentiu lentamente, ambos voltamos nossa atenção quando percebemos os passos na escada, soltei um suspiro decepcionado quando percebi que era Thea.
– Ok... – Balançou a cabeça e franziu o cenho. – Tentarei não ficar magoada com a decepção óbvia que vi em seu rosto.
– Desculpe. – Pedi quando ela cruzou os braços e parou em minha frente. – Estamos esperando por Felicity. - Ela lançou um olhar demorado e apreensivo em direção à mesa em que Roy seguia inconsciente.
– Eu sei. – Sorriu desviando sua atenção dele. – É por isso que estou aqui. – Falou antes de cumprimentar Diggle com um aceno, enquanto eu a encarava sem reação. – Desculpe irmão, mas ela tem a todos na palma de sua mão.
– Isso é verdade. – Diggle concordou com um pequeno sorriso.
– Ela está com Sara não é? – Perguntou olhando com curiosidade para os computadores. – Eu não entendo por que ela escolheu levar Sara, eu poderia ter ido com ela...
– Você está com ciúmes? – Ela me lançou um olhar contrariado.
– Eu sou sua melhor amiga. – Afirmou.
– Ela não escolheu levar Sara. – Diggle interveio. – Oliver colocou Sara para vigia-la escondida, Felicity percebeu antes mesmo de sair de Starling City e como sabia que Sara não ia voltar convido-a a acompanha-la, invés de segui-la, ela não gosta de ser seguida. – Thea sorriu ao escutar o relato de Diggle, Sara havia nos ligado e dito que Felicity sabia que ela estava a seguindo, segundo Sara Felicity estava em uma cafeteria quando mando uma mensagem para Sara pedindo que ela saísse das sombras e que havia pedido um café para ela, Sara fez questão de ditar o que ela havia falado quando entrou na cafeteria: “Não sou idiota, é claro que Oliver não me deixaria... Não que eu precise de sua permissão, mas ele não ficaria calmo em me ver vindo para cá sem qualquer proteção, eu estava apostando comigo mesma em quem ele mandaria, você ou Diggle.” Sara comentou que ela tinha apostado em Diggle e que ficou chateada em perder sua pequena aposta, desde então Sara passou de vigilante a acompanhante e isso claramente havia deixado Thea chateada.
– O que ela foi fazer em Central City? – Thea perguntou franzindo o cenho. – Eu sei que ela tem uma espécie de amigo fofo e nerd... – Não pude evitar soltar um som rouco em protesto. - ... Mas o que realmente a levou a sair daqui? Algo para o Team? Ela está lá há quatro dias e só ligou duas vezes para mim, a primeira falando em poucas palavras que ia sair da cidade por uns dias, e a segunda para perguntar por Roy. – Lançou um olhar novamente para Roy e encarou-me acusadora. - O que você fez Olie? – Dei de ombros e antes que eu pudesse dizer alguma coisa escutei passos apressados descendo a escada. Não tive muito tempo para encara-la, pois Felicity desceu como um relâmpago e passou ignorando inclusive o cumprimento alegre de Thea, lancei um olhar atônito a Sara que vinha atrás.
– Ela estava reclamando de enjoos... – Não fiquei para escutar o restante, segui para o banheiro onde Felicity estava ajoelhada vomitando no vaso.
– Hey. – Falei suavemente enquanto me agachava ao seu lado, puxei seus cabelos suavemente impedindo que sujassem. Após mais alguns momentos ela finalmente ergueu a cabeça, seus olhos encontrando o meus.
– Essa deve ser uma das piores formas de reencontrar o namorado. – Murmurou.
– Você está bem? – Perguntei franzindo o cenho. – Está com dor ou algo assim...
– Eu estou bem. – Interrompeu-me. – Esse é só mais um bônus de estar grávida, e isso era algo que você não devia estar vendo. – Acrescentou. – Infelizmente não posso te beijar como eu planejava.
– Você planejava me beijar? – Sorri.
– Sim. – Sorriu em retorno. – Você sabe, um abraço de reencontro e então um beijo desses de cinema...
– Você ainda pode fazer isso...
– Eu não vou te beijar enquanto não escovar os dentes Oliver Queen. – Alertou-me. Assenti enquanto me sentava ao seu lado e a puxava para deitar a cabeça em meu ombro.
– Se você quer me beijar eu posso entender que não está mais com raiva? – Perguntei após alguns segundos.
– Eu deixei de ficar com raiva no momento em que sai do Verdant. – Confessou.
– Então por que você foi para Central City? – Não pude deixar de perguntar e acrescentar a frase seguinte. – Porque você queria ver seu amigo fofo e nerd? – Uma risada escapou dos seus lábios.
– Você acha Barry fofo?
– Thea acha. – Respondi. – Embora eu saiba que ela nunca o viu, como ela pode acha-lo fofo? – Se afastou para me encarar com o olhar culpado.
– Talvez eu possa ter citado algo parecido...
– Talvez?
– Só um pouquinho. – A encarei seriamente. – Eu precisei ir Oliver, e havia algo que precisava falar com Barry.
– Do que...
– Olie... – Parei ao escutar a voz de Thea me chamar. – Libera a Lis por alguns segundos, ela está bem?
– Já vamos sair. – Falei me erguendo a ajudei a se levantar.
– Você poderia pegar minha bolsa? – Pediu. – Eu realmente preciso escovar os dentes.
– Claro. – Concordei. Abri a porta encontrando o olhar ansioso de Thea. – Ela está bem, eu só preciso pegar sua bolsa.
– Aqui. – Sara se adiantou me estendendo a bolsa, mas antes que eu fizesse qualquer movimento Thea alcançou a alça e a puxou rapidamente, a encarei confuso, mas ela apenas deu de ombros.
– Eu preciso de uma conversa entre garotas com Felicity. – Informou-me antes de abrir a porta, entrar e fecha-la firmemente contra meu rosto, suspirei entre intrigado e aborrecido e encarei Sara.
– Vamos conversar. – Falei inclinando a cabeça para que ela fosse em frente, quando chegamos até Diggle ele encostou-se a mesa e cruzou seus braços. – Ela está bem. – Falei antes de encarar Sara. – Você acha que estavam sendo vigiadas?
– Não que eu tenha percebido. – Falou cruzando os braços. – Não notei nada suspeito, mas é de Slade que estamos falando, ele tem nos vigiado sem que percebermos por muito tempo, e não é como se estivéssemos nos escondendo agora, estamos apenas aguardando o próximo ataque. Precisamos fazer algo Olie.
– Eu sei. – Trinquei os dentes só em imaginar em Slade estando tão à frente, estávamos sendo caçados e encurralados, não tínhamos uma defesa contra Slade, por mais que eu quisesse protege-los não parecia haver uma maneira de isso acontecer. – Eu preciso me entregar.
– Não. – Diggle respondeu prontamente. – Eu não estava lá Oliver, mas pelo o que eu ouvi você se entregar não vai fazer nenhuma diferença, ele ainda estará indo atrás de Thea e Felicity.
– Eu não sei mais o que fazer. – Confessei levando minhas mãos a minha cabeça, não havia lugar para ir, não havia o que fazer, nada parecia deter Slade.
– Nós precisamos mata-lo. – Sara interveio, ela se aproximou e segurou em meu braço. – Slade precisa ser morto, eu sei que esse não é mais seu modo de agir Olie, mas não há outro jeito...
– Como? – Perguntei surpreendendo-a. – Eu pensei que havia o matado anos atrás e ainda assim ele sobreviveu, o que a faz pensar que agora vamos conseguir? – Afastei-me sentando na cadeira de Felicity. – Não vamos conseguir.
– Eu acho que vamos. – Ergui meu rosto para encarar Felicity se aproximando junto a Thea. – Eu acho que inclusive encontrei o modo de detê-lo, sem que ele seja morto no processo. – Acrescentou, fiz menção de me levantar para que ela sentasse, mas me impediu com um gesto de mão, dizendo que não precisava, ignorei seu pedido e a puxei pela mão até que estivesse sentada em meu colo, ela pareceu desconfortável no inicio, mas logo voltou sua atenção para os outros. – Eu acho que Barry pode nos ajudar. – Sua declaração trouxe olhares curiosos e descrentes. – Eu entreguei a ele o Mirakuru que Oliver trouxe quando resgatou Roy...
– Felicity... – Chamei-a em tom baixo e em repreensão, ela deveria ter discutido isso conosco.
– Ele tem amigos, Oliver. – Falou. – Digo, é claro que ele tem amigos. Mas o que importa: quem são esses amigos, eles trabalham no laboratório STAR, o que por si só é uma grande referência, ele acha que eles podem desenvolver um antídoto com o que entreguei.
– É incerto... – Comentei.
– É uma esperança. – Retrucou. – E isso é bem mais do que temos tido ultimamente.
– Ainda assim é arriscado. – Sara afirmou. – Precisamos de um plano “B”.
– Bem você é livre para cria-lo. – Felicity deu de ombros. – Por que isso foi tudo o que pude pensar.
– Por hora precisamos manter vocês duas sempre protegidas. – Falei encarando Thea. – Diggle ou Sara sempre estarão com você. – A informei. Ela ia emitir um protesto, mas parou quando percebeu que eu falava a sério. – Ele já vem a vigiando Speed, você ouviu Slade, você sabe quem vai ser aproxima. Em quanto tempo você acha que Barry desenvolve esse antídoto? – Perguntei a Felicity.
– Não será exatamente ele, mas Caitlin Snow. Eu a conheci, podemos confiar nela. – Alertou-me. – Ela disse que precisava de um par de dias. Não disse exatamente quanto.
– Estamos correndo contra o tempo. – Sussurrei.
– Eu sei. – Passou a mão na minha nuca em uma leve carícia. – Há quanto tempo você não dorme?
– Desde que você foi embora. – Respondi antes que pudesse me conter. Seus lábios encontraram os meus brevemente em resposta.
– Oh, por favor. – Escutei Thea reclamar. – Vocês vão fazer isso com a gente aqui? Com meu ex-namorado inconsciente a poucos metros? – Felicity sorriu por que estava claro que isso não irritava minha irmã, muito embora ela tentasse esconder seu sorriso eu sabia que Thea adorava qualquer interação minha com Felicity. Felicity suspirou e se levantou me puxando junto.
– Nós já estamos indo ou vamos nos atrasar. – A encarei imaginando se eu havia perdido alguma parte da conversa.
– Nós vamos para onde? – Perguntei por fim.
– Vamos a minha obstetra. – Engoli em seco ao ouvir o que dizia. Enquanto Thea exclamava animada – Segundo a minha médica hoje vamos escutar o coração do bebê. – Senti minha mão ser puxada, mas meu corpo se mantinha inerte. – Oliver? – Pisquei a encarando. – Oliver?
– Sim? – Respondi por fim.
– Alguma chance você está entrando em pânico agora? – Perguntou me encarando fixamente. – Por que você parece estar entrando em pânico. – Respirei fundo sentindo a uma breve falta de ar e meneei a cabeça em negativa.
– Não. – Respondi ao perceber que ela precisa de uma resposta sonora. Algo em meu rosto não a convenceu porque ela deu um passo à frente e envolveu meu rosto com ambas as mãos.
– Oh meu Deus você está entrando em pânico. – Foquei minha atenção em seu rosto, não queria alarma-la, então forcei-me a acalmar as batidas do meu próprio coração e peguei suas mãos, tirando-as do meu rosto e as envolvendo com as minhas.
– Eu não estou entrando em pânico. – Repeti. – Eu estou bem.
– Podemos remarcar... – Sugeriu. - ... Ou eu posso ir com Thea, ou Sara.
– Eu vou com você Felicity. – Falei ao mesmo tempo em que Thea falava “Definitivamente ele vai com você”. Lancei um olhar aborrecido para Tha antes de voltar a encara Felicity. – Eu quero ir com você.
– Você tem certeza? – Perguntou com um sorriso brincando nos seus lábios. – Por que você ainda parece um pouco pálido.
– Não me provoque. – Falei enquanto a puxava pelo braço, nos despedimos do outros e entramos no carro, no momento em que assumi o volante percebi que ela estava nervosa. – O que está errado?
– Nada. – Murmurou, a encarei demonstrando não estar acreditando. – É só que no dia da minha última consulta eu e sua irmã fomos sequestradas... E o resto você já sabe.
– Eu vou estar com você. – Prometi. – Não se preocupe. – Ela assentiu ainda nervosa, mas um pouco mais aliviada. Quando chegamos ao consultório uma enfermeira logo nos guiou a uma sala onde Felicity deveria se aprontar, quando a médica entrou nos cumprimentou com um sorriso e fez uma série de perguntas a Felicity, logo ela me explicou que Felicity estava com 09 semanas de gestação, que na última consulta ela já podia escutar os batimentos cardíacos, mas que ela havia preferido esperar por mim, a médica ainda disse que embora a gravidez de Felicity não fosse considerada de risco, os primeiros meses precisavam de um cuidado especial, principalmente se considerado o fato de que logo após sua última consulta ela deu entrada em um hospital e houve sérios riscos de ter a gravidez interrompida, ela passou uma série de exames e me tranquilizou dizendo ser de rotina. Quando finalmente terminou de dar suas orientações ela encaminhou Felicity para que pudesse fazer o procedimento, sentei ao seu lado, e de maneira natural envolvi sua mão com a minha, não estava prestando em nada além do seu rosto, ela me encarava fixamente enquanto escutava a médica, seus olhos não desviavam dos meus, eu pude ver a expectativa silenciosa neles. Estava tão concentrado em seu rosto que demorei a entender o que significava o som rápido e rítmico que encheu a sala, os olhos de Felicity brilharam ao absorver o som.
– Isso é... – Encarei a médica ao mesmo tempo em que engolia o nó que havia se formava em minha garganta.
– Esse é o coração do seu bebê Mr. Queen. Parabéns.


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Notas finais do capítulo

Quero saber o pensamentos de vocês... Xoxo