Mr. Queen escrita por LelahBallu


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Olá galerinha,

O capítulo de hoje só seria postado na sexta-feira, mas fiz uma promessa nesse fim de semana no tt que, caso Olicity ganhasse o round no E! eu postaria o capítulo hoje, e promessa é dívida, aqui estou postando, lembrando que o novo round já começo, quero vocês votando!!



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– Você se sente melhor? – Thea perguntou pela milésima vez enquanto eu entrava na minha sala, Oliver caminhava atrás uma bolsa com minhas coisas em seu ombro, ele Thea não haviam falado quase nada desde que ambos foram me pegar no hospital, Oliver estava preocupado e ao mesmo tempo distante, ele não foi capaz de me deixar sozinha e entretanto suas respostas era mínimas para mim, eu tentava ter paciência considerando que ele descobriu que ia ser pai no mesmo dia que perdeu sua mãe. Mas para o silêncio que se seguia entre os dois eu não tinha paciência, Oliver se culpava pela morte da mãe e eu temia que parte de Thea aquela que estava de luto e que precisava de um culpado, culpava tanto Slade como Oliver.

– Eu estou bem. – Repeti novamente e sentei no sofá estendendo minhas pernas na mesinha de centro. – Você precisa parar de se preocupar comigo Thea.

– Um pouco difícil. – Deu de ombros. – Já que dentre todos nós você foi à única que terminou em um hospital.

– E posso me considerar a única que saiu de certa forma ilesa. – Falei em tom suave, seu olhar foi triste, por que sabia que eu me referia a Moira.

– Você quase perdeu o bebê. – Lembrou-me, observei Oliver ficar rígido. – Eu acho que vocês dois precisam conversar. – Falou observando Oliver. – Não seja um estúpido. – Foi à frase mais longa que disse ao irmão.

– Eu passo. – Falei me levantando e surpreendendo a ambos. – Eu acho que vocês dois precisam conversar. – Ambos abriram a boca em sinais claros de protestos, mas ergui uma mão impedindo. – Passamos por muita coisa esses dias, vocês mais do que eu, e eu sei que nesse momento ambos estão preocupados comigo, e com o bebê... – Engoli em seco resistindo à tentação de encarar minha própria barriga que ainda estava plana. – Mas vocês dois precisam um do outro mais do que eu preciso de vocês agora, vocês perderam sua mãe. – Não pude evitar minha voz embargar quando o disse. – Oliver você não é culpado pelo o que aconteceu. – O encarei. – Sua mãe o amava, amava vocês dois, tanto que ofereceu sua vida por vocês, não permita que sua decisão de mantê-los juntos os separe. – Pedi lançando um olhar a Thea que estava visivelmente alterada. Após um longo silêncio sem que eu recebesse qualquer resposta dos dois voltei a encarar Oliver. – Thea sabe que você é o arqueiro. – Surpresa dominou seu rosto, seu olhar alternou entre sua irmã e a mim, e quando caiu sobre mim, era cheio de acusação, depois da chegada de Barry eu sabia como ele se sentia com seu segredo sendo revelado, eu sabia que não era meu, mas a esse ponto eu não poderia tê-lo mantido. – Vocês dois podem começar o tópico dai. – Falei antes de me dirigir até meu quarto deixando-os a sós, uma atitude covarde e ainda assim necessária. Sentei em minha cama por cima dos meus tornozelos cruzados, tentei assimilar o Oliver que entrou sorrateiro no meu quarto de hospital e me abraçou a noite toda com o que passou o dia todo distante e frio. Demorou meia hora até que eu percebesse que não havia escutado nenhuma voz alterada, embora fosse exatamente o que eu pensava que ia acontecer. Ao que parece ambos resolveram apenas ir embora, dei de ombros pensando que ao menos eu tinha tentado e caminhei até meu banheiro com o intuito de relaxar um pouco em minha banheira. Preparei meu banho, tirei minhas roupas, e entrei na banheira, a sensação da água morna contra meu corpo cansado me fez emitir um suspiro de alívio, fechei meus olhos e quando voltei a abri-los deparei-me com Oliver me encarando, o encarei em expectativa, pois estava surpresa, tinha pensado que ele havia saído, e, no entanto um último suspiro ele tirou sua camisa em um movimento lento, permitindo-me observar seus músculos em ação, quando passou atirar sua calça e cueca afastei-me dando espaço para que ele também entrasse, sem uma palavra ele se posicionou atrás de mim, me recostei em seu peito voltando a fechar meu olhos brevemente, sua mãos deslizou pelo meu pescoço afastando as mexas úmidas e seu queixo se apoiou ali, sua respiração aquecendo o local.

– Desculpe. – Pediu após um tempo. Eu ia perguntar por exatamente o quê quando sua mão deslizou lentamente da parte superior do meu corpo até a minha barriga, parando ali, meus olhos encheram-se de lágrimas com o gesto, seus dedos deslizando em círculos em uma carícia terna. – Eu não reagi muito bem.

– Considerando a minha reação... –Falei por fim. – A sua não foi tão ruim. – Confessei, o silêncio voltou a dominar o ambiente, seus dedos permaneciam inquietos sobre a minha pele, correspondendo talvez aos seus próprios pensamentos.

– Eu estou assustado Felicity. – Sua confissão dita em um tom suave e ainda assim rouco, como se custasse muito pronuncia-la, fez com que eu me voltasse para encara-lo. – Toda vez que eu fecho os olhos eu o vejo, escuto suas promessas, e pensar agora que há mais alguém... Um filho... que eu posso perder, que eu quase perdi, me assusta.

– Nós vamos conseguir passar por isso Oliver. – Envolvi seu rosto impedindo que ele desviasse o olhar. – Você não precisa carregar esse peso sozinho, você não está sozinho. – Ele piscou absorvendo minhas palavras. – E eu acredito em você. – Falei com firmeza, eu confiava em Oliver e isso era algo que Slade não poderia tirar. – Eu te amo. – Sussurrei as palavras em tom baixo, sua surpresa quando eu disse não poderia ser mais evidente, eu não queria uma moeda de troca, eu só precisava por para fora, e quando o fiz senti que foi o certo, Oliver me encarava atônito, como se tal coisa não fosse possível, deslizei meus dedos por sua barba que precisava ser feita e me curvei o beijando levemente. – Eu te amo. – Repeti antes de aprofundar o beijo, suas mãos que antes havia ficando inertes, passaram a apertar minha cintura com força ao me escutar novamente, em questão de segundos ele havia me levantado em seus braços e em passos largos me levado para cama, sem nunca deixarmos de nos beijarmos. Com uma mão envolveu meus pulsos e ergueu meus braços por cima da minha cabeça, mantendo-me imóvel, seus olhos estavam mais escuros e intensos, suas respiração estava ofegante, um reflexo da minha própria, seu olhar possesivo desceu pelo meu corpo de forma lenta e deliberada até que com os lábios repetiu o mesmo percurso, estremeci de prazer quando sua mão envolveu um seio e com os lábios se ocupava do outro, sugava, lambia e mordia, minha mente estava um colapso quando voltou a me beijar com força, extraindo tudo o que queria de mim. Oliver estava exigente, não havia espaço para paciência ou sedução, em um movimento rápido separou minhas pernas com as suas e me penetrou de uma só vez, cravei minhas unhas em suas costas e cruzei meus tornozelos atrás de si, trazendo-o tão próximo de mim, quanto o possível, não demorou muito, em poucas e intensas investidas ambos atingirmos o êxtase de forma intensa.

Quando por fim nossas respirações normalizaram o encarei apreensiva, ele, entretanto tinha o semblante mais leve, seu braço envolveu minha cintura puxando-me contra si e eu fui de bom gosto, encantei-me quando seus lábios se curvaram em um sorriso, e não pude evitar que meus próprios lábios refletissem o seu, eu estava preste a perguntar o porquê do seu sorriso quando seu rosto se aproximou do meu, tão próximo que tudo que pude fazer foi encara-lo, sua mão deslizou pelo meu rosto em uma leve carícia que me fez fechar os olhos.

– Eu também te amo. – Ouvi sua voz rouca murmurar contra meu ouvido. Abri meus olhos de vez julgando ter sido nada mais do que minha imaginação pós-sexo. Mas ele permanecia me observando aguardando alguma reação minha. – Eu te amo, Felicity.

– Você não precisa responder de volta. – Murmurei imaginando ter sido essa razão que o impulsionou.

– Não. – Concordou. – Mas eu não estou apenas te devolvendo um elogio. – Explicou-me, senti minha respiração ficar suspensa. – Eu seria um tolo se não a amasse. – E nesse momento meu coração deu uma pequena parada. – E seria mais idiota ainda se a deixasse pensar que não o faço. – Segurou sua respiração e a soltou de vez. – Eu te amo, e eu prometo que não deixarei que nada aconteça com vocês dois. – Murmurou. – Eu morrerei antes de deixar que Slade te leve novamente. – A determinação com que disse isso me fez com que medo me dominasse.

– Você não vai morrer Oliver. – Ergui-me puxando o lençol comigo, precisando subitamente me sentir menos exposta. – Você não vai fazer isso, qualquer ideia suicida que você esteja tendo, tire-a da cabeça agora. – Exigi. – Ninguém vai morrer, entendeu? – Ele assentiu, mas algo em seus olhos me disse que ele estava apenas tentando me acalmar. – Eu estou falando sério Oliver, vamos encontrar uma maneira de deter Slade, não pense em voltar a se oferecer para morrer. – Ele me olhou atentamente e voltou a assentir. – Prometa-me. – Pedi. Ele permaneceu em silêncio, um longo silêncio até que eu percebi que ele não faria, ele não podia me prometer, por que Oliver iria até os extremos para deter Slade, e ele não poderia mentir para mim, ele percebeu que eu havia entendido, e puxou-me para seus braços novamente, o abracei fortemente e rezei para que não tivéssemos que chegar até os extremos.

Mais tarde perguntei sobre sua conversa com Thea, se realmente eles haviam conversado. Ele falou que sim, e que foi algo bom o que eu fiz, que ele não poderia mais por muito tempo manter seu segredo de Thea, e que após ambos haviam pedido desculpas um ao outro e se abraçado, ela havia o chamado de idiota e pedido para que conversasse comigo, eu brinquei dizendo que se conversar com Thea faria com que tivéssemos sexo quente ele deveria fazer mais vezes, no momento em que eu falei soou algo estúpido e ridículo, mas que trouxe um sorriso ao seu rosto. Os dias passaram-se dessa forma, Oliver raramente me deixava a sós, em uma medida que estava quase me sufocando, não tínhamos notícias de Roy e eu estava ficando cada vez mais preocupada, Thea também estava, já que ela passou a nos visitar no covil e sabia o envolvimento de Roy com o arqueiro, seu irmão. Oliver também a mantinha em constante vigilância, Diggle seguia seus passos a pedido de Oliver, ela chegou a explodir com Oliver sobre isso, mas ele a conseguiu convencer dado ao que aconteceu. Quando finalmente encontramos Roy e Oliver o resgatou, ele era a definição de perigo para qualquer um, sequer Thea conseguiu tira-lo da nuvem de ódio em que ele estava imerso, devido aos efeitos do Mirakuru.

No momento eu estava o encarando, ele estava inerte na mesa, inconsciente, estava dominado pelos efeitos sedativos de um veneno de cobra que Sara tinha. Um presentinho do seu tempo na Liga.

– Você parece preocupada. – Ergui meu rosto encontrando os olhos de Sara sobre mim. Eles me analisavam atentamente.

– Eu estou preocupada. – Confirmei, e cruzei meus braços me abraçando. – Ele é meu amigo. – Dei de ombros. Então emiti um suspiro de angústia. – Slade ganhou mais um ponto à frente. – Murmurei. A mão de Sara encontrou meu ombro, um toque leve, de conforto.

– Eu não sei como, mas vamos conseguir parar Slade. – Falou.

– Eu sei. – Observei novamente Roy. – Tenho medo do quanto vamos perder antes de conseguirmos. Eu confio em Oliver, eu sei que ele fará de tudo, eu confio em vocês, sei que estarão ao seu lado, mas às vezes... Às vezes eu me pego pensando em tudo que aconteceu.

– Eu entendo. – Ela sussurrou com um sorriso triste. Ela pareceu que ia dizer algo mais, mas parou ao escutar os passos vindos das escadas. Virei-me para encontrar Oliver se aproximando, ainda vestia seu uniforme do arqueiro, o capuz para trás, sem a máscara, me encarou surpreso e em seguida com irritação, eu já sabia o que viria dai, a última vez que nos virmos eu estava em meu apartamento, ele me “pediu” que me mantivesse afastada do covil por enquanto, por causa de Roy, eu assenti em silêncio, mas eu nunca me dei bem com ordens, especialmente dele, e eu estava preocupada com Roy, precisava vê-lo, e aproveitei o fato de que Oliver estaria na caçada por Slade para vê-lo.

– O que você está fazendo aqui? – Perguntou ríspido, Sara se afastou um pouco e nos observou com os braços cruzados, ela e Diggle já tinham seu modo de ação quando eu e Oliver começávamos a discutir, e consistia em nos observar atentamente e às vezes com um sorriso no rosto, mas agora ela franzia o cenho com preocupação.

– Eu vim ver Roy. – Dei de ombros. – Não podia ficam em casa, estava preoc...

– Você vai voltar para casa.-

– Não. Eu não vou. – Neguei prontamente. – Ele está inconsciente Oliver, o que ele pode fazer?

– Não sabemos direito por quanto tempo ele ficará assim. – Retrucou, ele pode acordar do nada e começar a agredir qualquer que esteja por perto, eu espero que você não esteja por perto.

– Não pode me manter longe daqui. – Argumentei. – Vocês precisam de mim, e nem sempre posso explicar pelo o telefone o que precisam fazer.

– Nos viramos sem você. – Pisquei com sua declaração dura.

– Eu sei que você está preocupado conosco, mas você nunca poderá ter certeza que estou à salva Oliver. – Falei aproximando-me dele, apenas quando ele lançou um olhar para baixo percebi que tinha passado a envolver o bebê sempre que referia a mim. – Não pode me manter longe daqui. – Repeti.

– Eu não quero você aqui. – Retrucou ainda com tom duro, dei um passo para trás recuando, fechei os olhos brevemente sabendo que ele agia assim por que estava nervoso com a ideia de Slade está à solta, mas ainda assim machucava ele se isolar assim. Engoli em seco.

– Está bem. – Concordei e peguei minhas coisas com rapidez.

– Sara vai com você. – Apenas quando ele falou seu nome lembrei-me de sua presença, a encarei e ela assentiu demostrando que nisso estaria de seu lado.

– Ótimo. – Murmurei com acidez, passei ao seu lado, mas parei bruscamente. – Não precisa ir para casa hoje. – Informei-o ele me encarou entre surpresa e decepção. – Não estou o afastando Oliver, você pode ir, mas eu não estarei lá. – Dei de ombros.

– Por que não? – Perguntou entre dentes, a voz subitamente calma, mas ainda assim eu podia sentir sua fúria, fria e silenciosa.

– Por que estou a caminho de Central City. – Respirei fundo observando sua reação. – Esse é um dos motivos por que vim hoje, queria falar com você sobre isso.

– Central City. – Repetiu. Sua mente indo a uma velocidade que eu sabia que ele já havia chegado a conclusão do por que, e mesmo assim ele fez a pergunta. – Por quê?

– Por que estou indo visitar Barry Allen.


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Notas finais do capítulo

Prontinho! Espero que gostem, e quero saber o que pensam nos comentários... Xoxo LelahBallu.

Ps: Para aqueles que querem votar e ajudar Olicity a ganhar aqui está o link! (http://www.eonline.com/news/633485/tv-s-top-couple-tournament-2015-vote-for-your-favorite-pairing-in-the-elite-8-now)