Mr. Queen escrita por LelahBallu


Capítulo 13
Capítulo 12 - Preocupações


Notas iniciais do capítulo

Gente, sei que nem todo mundo acompanhava The Road, mas só quero avisar que a finalizei, com o fim dela venho também avisar que vou postar uma nova fic também Olicity, caso alguém esteja interessado estarei postando-a mais tarde.
Desculpem pela demora do capítulo, e espero que vocês gostem ;)



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– Então... – Roy me encarou erguendo uma sobrancelha. – Vocês dois estão juntos...

– Por que você tem que soar tão chateado com isso? – Perguntei tomando o saco de biscoitos de sua mão. Ele havia passado para encontrar Thea e terminou se juntando a nós para o café da manhã. Estávamos agora nós dois sentados no chão com as costas encostadas no sofá.

– Por sua culpa eu perdi 50 pratas. – Acusou tomando o pacote de volta. – E Thea não para de falar sobre isso.

– Eu não mandei você apostar na minha vida pessoal. – Recriminei.

– Você precisava esperar apenas mais duas semanas. – Retrucou.

– Eu não acredito que vocês realmente fizeram uma aposta. – Meneei a cabeça admirada.

– Claro que fizemos. – Thea falou vindo do corredor que dava no banheiro, ela sentou-se ao lado de Roy, olhou relutante para o biscoito e o arrancou de suas mãos. – Eu estava apostando a favor, por que eu sei que vocês foram feitos para ficarem juntos.

– Você realmente falou isso? – Roy perguntou descrente. – “Feitos para ficarem juntos”.

– Estou sensível para romances esses dias. – Deu de ombros.

– Você não está grávida está? – Perguntei brincando, Roy que havia acabado de levar um biscoito à boca passou a se engasgar tamanho foi o susto apenas pela mais remota possibilidade. – Eu estava apenas brincando. – Falei quando Thea me lançou um olhar zangado.

– Você está? – Roy perguntou mostrando em seus olhos temer a resposta.

– Mas é claro que não. – Respondeu.

– Eu só estava brincando. – Defendi-me novamente, quando foi à vez de Roy me lançar um olhar exasperado.

– Sabe de uma coisa? – Thea perguntou agora mais calma. – Estou impressionada por Oliver ainda não ter aparecido aqui. Já são 10:00 da manhã.

– Ele precisou resolver algumas coisas. – Falei. O que era verdade, ele estava tentando fazer com que Sara contasse a sua família que estava viva. – Ele... – Parei para lê rapidamente a mensagem que havia chegado ao meu celular. –... “Precisa que me arrume rápido”. – Conclui.

– Ok. – Roy fez careta. – Essa é a nossa deixa. – Se levantou e puxou Thea.

– Tenham um ótimo fim de semana. – Thea piscou. Eu sorri sabendo que meu fim de semana ia ser muito agitado, talvez não pelas razões que ela pensava. Oliver havia mandado a mensagem avisando que levaria Sara para conhecer a John e a mim, e pedia que eu fosse para o Verdant.

Não tomei muito tempo no banho e vesti-me rapidamente, logo eu estava no meu carro a caminho do Verdant. Quando cheguei lá apenas Diggle se encontrava, descemos as escadas juntos.

– Pensei que ele já estaria aqui quando chegássemos. – Diggle comentou.

– Talvez eles tiveram que resolver alguns assuntos antes. – Dei de ombros me sentando na minha cadeira. John me encarou atentamente, me avaliando.

–Não deve está sendo fácil para você, especialmente agora que vocês...

– Você diz o fato que a garota com que ele traiu Laurel retornou dos mortos. – Comprimi os lábios. – Não, de jeito nenhum, nem um pouco.

– Entendo. – John comentou, seus braços cruzados um olhar condescendente em seu semblante. Eu ia pedir para ele parar de me encarar assim quando escutamos passos vindo das escadas. Levantei-me ficando ao lado de John.

– Quantas pessoas sabem do seu segredo. – A voz feminina ecoou. Encarei mais uma vez John que deu de ombros.

– Muitos. – Oliver respondeu. – Mas apenas esses dois importam. – Sorri com seu comentário ao mesmo tempo em que eles finalmente chegavam ao nosso encontro, Oliver me encarou em um misto de expectativa e apreensão, então passou a olhar para John que assentiu. Enquanto ele fazia as apresentações encarei Sara com certa curiosidade feminina.

– Oi. – A cumprimentei com um sorriso quando percebi que aguardavam que eu falasse alguma coisa.

– Felicity precisamos encontrar quem está perseguindo Sara. – Eu assenti já voltando para minha cadeira, me concentrando nos monitores a minha frente enquanto ele me dizia o que sabia. – Sara pertence... – Parou brevemente. - Pertencia a liga dos assassinos. – Fiz careta quando escutei.

– Liga dos Assassinos? – Perguntei incrédula. – Encantador.

– Eu já falei olie, a um único meio de sair da liga. – Encarei Sara por sobre o ombro. – E estando morta.

– Essa não é uma opção. – Oliver a encarou sério. Analisei a determinação com que dizia as palavras e voltei minha atenção para os monitores. O resto do dia nos concentramos em Sara e seu problema com a liga, eu fiquei responsável pelo detetive Lance, e tentei alerta-lo sobre o perigo, mas fui ignorada e não tive sucesso, o detetive veio a ser salvo por Sara que resolveu se revelar para seu pai, por hora ela estava livre da liga, mas não sabíamos por quanto tempo seria.

– Deu tudo certo. – John comentou enquanto vestia seu terno.

– Sim. – Concordei me erguendo e também me preparando para ir.

– Você não vai esperar por eles? – Perguntou.

– Não faça isso Diggle. – Pedi caminhando ao seu lado. – Quando você me olha desse jeito me sinto uma garotinha sendo recriminada pelo pai...

– Eu sou seu amigo Felicity, e me preocupo com você. – Parou em minha frente. – Não faça do retorno dela um grande caso. – Encolhi os ombros e emiti um suspiro, eu queria segui seu conselho, mas era mais fácil falar do que fazer.

– Eu só estou cansada. – Optei por uma meia verdade. – Eu preciso de um banho, e assistir filmes, talvez terminar a noite com meu sorvete preferido. Eu preciso de algo simples agora... Sem uma liga composta por assassinos que brilhantemente se chamam de “Liga dos Assassinos”, sem ex-namoradas mortas retornando a vida. Por hoje, apenas essa noite, preciso de algo simples.

– Ok. – Concordou. – Precisa de uma carona? – Balancei a cabeça em negativa e subi as escadas rapidamente, me despedi com um último tchau enquanto entrava no carro. Assim que cheguei em casa fui direto para o banheiro tomar uma rápida ducha por que eu não tinha certeza de como estava minha geladeira, minhas suspeitas foram confirmadas quando a abri e percebi que não tinha meu sorvete, por um momento pensei em deixar para lá, mas rapidamente mudei de ideia e saí novamente, meu destino agora para uma loja de conveniência que ficava próxima de casa. Chegando lá acabei me distraindo nas prateleiras de biscoitos, quando finalmente decidi qual iria levar este estava na prateleira mais alta, fiz uma careta interna e me ergui nas pontas do pé para alcança-la, já estava a ponto de desistir quando uma mão masculina sobrepôs a minha e a alcançou, virei-me com o intuito de agradecer e acabei me desiquilibrando ao reconhece-lo, sua mãos envolveu meu braço me mantendo no lugar.

– Eu vi você outro dia. – Suas sobrancelhas negras se juntaram em confusão. – Digo, não pessoalmente, minha amiga mostrou uma revista com uma foto sua. – Fechei meus olhos não entendendo o porquê de ter dito. - Felicity Smoak. – Apresentei-me. - A propósito, obrigada por... – Mostrei a caixa. – Isso. – Falei antes de me virar.

– Felicity. – Repetiu com um sorriso. – Ray Palmer. – Estendeu a mão, mas as minhas já estavam cheias. Ele recolheu a sua. – Em um outro dia talvez. – Brincou. eu assenti e me afastei. Quando cheguei ao balcão do caixa Oliver passava pela entrada da loja.

– Hey. – Um sorriso suave se estendeu em seus lábios. – Mais sorvete?

– Sim. – Respondi. Ele segurou meu braço me aproximando de si enquanto o caixa passava as mercadorias, sua mão deslizou até minhas costas fazendo círculos que enviaram descargas elétricas por todo o meu corpo. Quando o rapaz colocou todas as compras nas sacolas vi Ray se aproximar para passar as suas, ele encarou Oliver e fixou sua atenção em sua mão, Oliver alheio a sua presença pegou as sacolas e me guiou até fora. – Como você me achou?

– Você não estava no seu apartamento. – Deu de ombros.

– Você me rastreou? – Perguntei incrédula. Ele pareceu ligeiramente envergonhado. – Oliver?

– Você também não atendia o telefone. – Respondei como isso fosse o bastante.

– Eu devo ter deixado meu celular em casa, mas Oliver você não...

– Felicity, você mais do que ninguém tem que entender por que eu precisei fazer isso. – Interrompeu. – Recentemente você foi sequestrada, apenas por ser assistente do arqueiro, eu não quero pensar no que fariam se descobrissem o que eu sinto por você... – Sua voz saiu mais rouca, resolvi me manter em silêncio, deslizei minha mão pelo seu braço alcançando sua mão e a apertei de leve. Quando chegamos ao apartamento fui direto até a cozinha tirar o material das sacolas.

– Por que você não me esperou? – Perguntou de repente. – Poderíamos ter vindo juntos. – Ergui meus olhos até os seus.

– Eu não tinha ideia se você voltaria imediatamente para lá. – Dei de ombros.

– É claro que eu voltaria. – Retrucou. – Você estava lá, ou ao menos foi isso que pensei.

– Sinto muito. – Pedi enquanto guardava os alimentos no armário. – Na próxima vez eu te espero.

– O que está te incomodando? – Sua pergunta foi direta. – Eu sei disso, o que é? – Desviei meus olhos dos seus. – isso é sobre Sara?

– O quê? Claro que não. – Menti, apoiei minhas mãos na mesa, e busquei em minha mente qualquer assunto que mudasse seu foco.

– Felciity. – Sua voz saiu mais suave, suas mãos envolveram meu rosto. Não tive alternativa se não encara-lo de volta. – Eu sinto muito por não ter contado sobre Sara antes, em ter omitido que havia a encontrado novamente na ilha, mas eu pensava que ela estava morta, eu me culpava por isso, ainda o faço, e falar sobre isso não me deixa no melhor momento. O que Sara representou na minha vida antes, não muda nada no que temos agora. – assenti soltando minha respiração, e apenas quando fiz notei que estava a segurando, analisei os traços masculinos tão perto, meus olhos caindo sobre seus lábios tal como imãs, segurei suas mãos que emolduravam meu rosto, ergui-me nos pés e o beijei, demonstrando através do beijo o quanto o queria, ele correspondeu o beijo com fervor, e logo assumiu o controle, seu corpo empurrou o meu até bater de contra a mesa, mordisquei seu queixo quando nos separamos, seu braço envolveu minha cintura, e com um impulso eu esta sobre a mesa, sua mão desceu pela minha coxa a massageando, roçou o tecido da saia e a ergueu até os quadris, emiti um gemido apreciativo e puxei sua camisa, ele a tirou sem paciência, deslizei meus dedos pelo seu peito plano, roçando de leve suas cicatrizes, imaginando pelo o que mais ele havia passado, seus olhos escureceram quando minha mão chegou até a frente da sua calça, o acariciei de leve por sobre o tecido da roupa e voltei a beija-lo, suas mãos voltaram a alisar minhas coxas, e a parte interna dela, até que lentamente puxou minha calcinha para baixo, seus lábios percorrendo todo o caminho enquanto se ajoelhava, puxei-o de volta pela cabeça.

– Brincamos depois. – Murmurei sem fôlego. – Agora, eu quero você dentro de mim.

– Com prazer. – Sorriu antes descer suas calças com um rápido movimento e separar minhas pernas com as suas, deslizou com força e de uma só vez, mordi meu lábio ao senti-lo, inclinou-me contra a mesa e passou a investir com movimentos intensos, envolvi suas costas, o arranhando a cada nova investida, mordi seu ombro quando com um último impulso nos entregamos à poderosa onda de prazer se alastrou pelo meu corpo.


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Notas finais do capítulo

Como sempre aguardando os comentários de vocês... Xoxo LelahBallu