Truth Love escrita por Everlak


Capítulo 16
The Other Side Of Story


Notas iniciais do capítulo

Hey!!
Não me atirem pedras! Eu que demorei e peço desculpa... É que estudar é duro para caramba e me tira tempo...
Bem, este capítulo é pequenino, porque como podem ver pelo título do capítulo, é o outro lado da história.
Adivinham o que se segue?
Hehehehehe



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/458080/chapter/16

POV Zac

(18 anos atrás)

Como combinamos, eu fiquei à espera de Evelyn em frente à sua academia de dança, pronto para começarmos finalmente as nossas vidas juntos. Nós nos casaríamos, teríamos nosso bebé, e eu faria ambos muito felizes, e eu os trataria como a melhor coisa que já me aconteceu, o que era verdade. Eu tinha até um plano. Eu queria oferecer-lhes uma boa vida. Então, quando decidimos que iriamos para LA, eu tratei da minha inscrição na universidade local. Eu trabalharia de dia e estudaria de noite. Claro que seria duro, mas valeria a pena.

Eu resolvi aparecer mais cedo, no pequeno e velho carro que comprei para nossa fuga. Evelyn nunca seria feliz com sua mãe por perto. Ela era cruel, preconceituosa. E queria que sua filha vivesse sob os seus critérios, suas ordens. Isso fazia Evelyn miserável. Eu soube desde o dia que a conheci que ela era uma menina doce e delicada, porém, repreendida.

– Você achava mesmo que iria tirar minha filha de mim? – Eu levantei-me num sobressalto para encarar a mãe de Evelyn.

– Eu só estou libertando ela de você – Atirei. – E você não irá impedir-nos!

– Eu farei uma proposta única – Ela apontou para a mala que trazia junto ao seu corpo. – Você desiste dessa ideia ridícula de fugir para casar com Evelyn e esses dois milhões de dólares são seus.

– Você está tentando me subornar – Questiono incrédulo.

– Isso mesmo. – Ela responde sem sinais de remorsos.

– Você é insana se acha que eu vou cair nessa sua armadilha! – Bravateio.

– Bem, eu dei a você uma oportunidade – Ela dá de ombros.

No momento seguinte, ela atira a mala contra mim e por reflexo, apanho ela. Ela se lança contra mim.

– Socorro! Polícia! – Ela grita – Esse ladrão está roubando minha bolsa!

Olho para ele chocado, incapaz de reagir. Sem saber de onde vieram, dois policiais me agarram pelos braços.

– Me larguem! Eu não fiz nada! – Esbravejo.

– Rapaz, nós vimos você com a bolsa da senhora. Você está preso.

– Sua desgraçada! Você vai arrepender-se disso!

Ela dá um sorriso de escárnio.

– Oh, não meu querido – Ela me sussurra para os policiais não a ouvirem. – Pelo contrário, eu estou me divertindo muito. Eu imagino só a cara de Evelyn descobrir que você preferiu meu dinheiro a ela.

– Isso é mentira! – Eu grito.

– Ah é? – Ela dá uma gargalhada. – E quem vai provar o contrário? Você? Acho difícil, dentro de uma cela, você não acha?

E desse modo, ela me deixou com aqueles guardas e se foi, pronta a contar uma tremenda mentira à pessoa que eu mais amei em toda a minha vida e que desse momento para a frente, me odiará com todo o seu ser.

* * *

Finalmente eu estou livre. 6 meses na prisão por algo que eu não fiz. Mas pior que isso foi passar esse período sem notícias de Evelyn. Todas as semanas eu escrevia-lhe uma carta. Ela nunca respondeu a nenhuma. Mesmo sabendo que ela não quererá falar comigo, eu irei atrás dela, e contar o que realmente aconteceu. Ela precisa saber a verdade. E para além do mais, eu queria tanto ver nosso bebé. Eu sonhei todas as noites como seria nosso bebé. Se seria menino ou menina, se teria os cabelos loiros de Evelyn ou meus olhos cinzentos. Acho que essa foi a minha maior perda.

Eu estava em frente a casa dela, ganhando coragem para tocar à campainha. Finalmente, resolvi tocar e atendeu-me sua mãe.

– Olha o que a maré nos trouxe… - Ela me olhou de cima a baixo.

– Eu quero falar com Evelyn e você não me vai impedir. EVELYN! – Eu a chamo.

– Pode gritar à vontade. Ela não está aqui – A hedionda mulher fala, enquanto revira os olhos.

– Sem problema, eu espero – Digo determinado.

– Você não me entendeu querido – Ela me se aproxima e segura meu queixo. – Ela não vive mais aqui. Mas se você quiser eu dou a sua morada. Tudo para não ter que ver você no meu alpendre de novo.

Apesar de querer prestar contas com ela, minha vontade de ver minha garota e meu bebé era muito maior. Peguei a morada e basicamente voei até lá. Fiquei no carro olhando a casa. Uma excelente casa, uma que eu sonhava um dia dar a ela. Fiquei perdido em memórias e em sonhos quando a porta da frente se abre. E esse foi o momento que meu coração despedaçou. Evelyn estava mais linda e deslumbrante que nunca. Seus cabelos loiros reluziam debaixo do sol, seus olhos brilhavam de felicidade. Nosso bebé lindo no seu colo tinha seus cabelos loros e olhos azuis. Mesmo de longe eu podia que ele não possuía características minhas e era bem grandinho para idade que supostamente ele tem. E então eu o vi. Henry, o melhor amigo dela, saindo de casa com eles, abraçado a Evelyn. E tanto ele como ela, tinham uma aliança no dedo anelar esquerdo. Eles estavam casados e eu havia perdido tudo apenas em alguns segundos.

* * *

(6 anos depois)

– Papai! Eu fiz uma coisa para você. – Minha filha chamou com um embrulhinho de papel na mão.

Ela me ofereceu o embrulho, que eu abri com cuidado. Encontrei uma pulseirinha de fio lá dentro.

– É linda filha! Obrigado meu anjo. – Agradeci.

– Eu fiz na escola para você! E uma para a mamãe – Ela sorriu orgulhosa.

– Eu tenho certeza que ela vai adorar.

Após ter encontrado Evelyn e meu filho com Henry, eu desabei e fui desanuviar a cabeça num bar. Bebida atrás de bebida, eu acabei acordando na minha cama com uma garota. Ela era simpática e independente, mas ela não se assemelhava em nada com Evelyn. Eu estava a considerar terminar o relacionamento quando ela me contou que estava grávida de três meses. Eu não sabia como reagir. Mas por fim, eu resolvi ficar com a garota e assumir o bebé. Três meses depois, a menina nasceu, prematura. A situação era delicada, mas conseguimos superar. Enquanto tinha a minha filha nos braços, eu não pensava em senão no facto de que em pouco mais de meio ano, dois filhos meus nasceram, e eu só podia dar amor a um deles. E era isso que eu faria, tratar minha pequena garotinha como uma princesa, com tudo a que ela tinha direito. Decidimos sair do país para tentarmos uma vida melhor. Eu não amava sua mãe, mas de certa forma, nós dois conseguimos manter –nos juntos, pelo bem da pequena.

– Você está pronta? – Questionei a pequenina de cabelos negros e compridos.

– Sim papai! – Ela saltitou pela sala com o seu coque feito pela mãe, impecável. – Hora do Ballet!

Impressionante como as duas mulheres da minha vida, têm tal gosto pela dança, Evelyn e minha filha. Ela é tão parecida psicologicamente com Evelyn que eu às vezes quase a vejo como sua filha também. E eu me critico por isso. Eu não posso estar sempre a comparar minha vida hoje, com a vida que eu teria com Evelyn, eu teria que a esquecer de vez, como ela aparentemente esqueceu de mim.

– Então vamos Johanna. Sua amiga Katniss já deve estar esperando você.

Ela correu até seu quarto pegando sua pequena bolsa. Katniss, eu e Evelyn sempre adoramos esse nome, por ser invulgar. Pelos vistos, não fomos os únicos que acháramos isso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hey!!
Não me querem matar pois não? Please não me matem! me digam o que pensam! Sweet Kiss



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Truth Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.