Truth Love escrita por Everlak


Capítulo 17
Confronto


Notas iniciais do capítulo

Heeyyyy!!!!!
Voltei com um capitulo fresquinho!!!!
Sim, estou um pouco atrasada mas acho que esse capitulo vale a pena a espera!
Boa leitura!



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POV Zac

(6 anos atrás)

Hoje Johanna faz 12 anos de idade. Ela andava meio birrenta porque era mais nova que Katniss. Ela queria ter a mesma idade que ela e bem, isso era um dos motivos para ela estar tão animada hoje. Ela havia pedido para sua mãe e eu uma festinha com os seus amigos. Nós concordamos que não havia problema.

Johanna foi com sua mãe comprar o vestido mais lindo (e mais caro) de toda a cidade. Bem, dinheiro agora não é problema. Apesar de meus planos de vida terem saído furados, eu ainda me decidi a ir para a faculdade. Me licenciei quando a pequena tinha seis anos e arranjei um excelente cargo administrativo numa empresa multinacional. Já Meredith, ganhava a vida como braço direito de uma estilista local. Tínhamos uma vida confortável.

Enquanto as duas estavam fora, eu comecei a arrumar alguns dos objetos quebráveis da sala e hall de entrada. Crianças podem ser imprevisíveis e eu não quero que elas se magoem amanhã. Tocam à campainha e vou ver quem é. Me deparo com a Katniss e sua mãe.

– Oi senhor Zac, eu combinei com Johanna para ensaiarmos hoje aqui, ela falou consigo? – A pequena perguntou. A menina tinha um rosto delicado e um sorriso encantador. O seu rosto não me era estranho… Mas não sei de onde eu vira.

– Ela me falou sim. – Eu tranquilizo. – Mas ela saiu com a mãe e se atrasaram um pouco. Mas entrem, vamos tomar algo enquanto elas não chegam. Gostas de biscoitos de chocolate?

– Sim!!

– Obrigada Zac, mas não queremos incomodar – Sua mãe intervêm.

– Ah não incomodam. Eu estava aqui só arrumando a sala para amanhã. – Eu digo.

– Vai ser a maior festa de sempre! – Katniss se anima – Eu tenho certeza!

– Desde que não me destruam a casa, por mim tudo bem – Eu sorrio.

– Claro senhor Zac. Eu não quero destruir sua casa – Ela responde enérgica – Eu gosto de você.

* * *

A casa está cheia de pré-adolescentes cheios de açúcar no corpo, o que os torna mais irrequietos do que o normal. Eu, Meredith e outros pais que resolveram aparecer para ajudar a controlar os monstrinhos, nos refugiamos na cozinha, onde estamos mais à vontade mas ainda os conseguimos ver. Meredith estava numa conversa com a mãe de Katniss quando me sentei ao seu lado.

– É incrível como Johanna e Katniss se dão tão bem. Elas poderiam passar por irmãs. – Sarah afirmou.

– Verdade. – Meredith confirmou. – Olha só! Elas têm até os mesmos olhos cinzentos e os cabelos castanhos chocolate.

– Verdade – Concordou a outra.

– Pensando bem, Você e Cole são loiros e de olhos castanhos. – Minha mulher ficou pensativa. Cole juntou-se a nós pegando parte da conversa. – Que magia genética vocês fizeram?

O casal se entreolhou como se estivessem apreensivos de falar algo. Por fim, Cole acenou e Sarah respirou fundo.

– Não fizemos magia nenhuma. – Ela responde cabisbaixa. – Nós não podemos ter filhos…

– Oh! Isso quer dizer… - Meredith não conseguiu terminar.

– Katniss é adotada – Cole disse. – Mas ela não sabe. Só iremos contar mais tarde quando ela for madura o suficiente para entender.

– Isso é surpreendente. Mas ela é norte- americana certo?

– Sim, de uma família judia.

Família judia…. Eu conheço uma família judia, a de Evelyn. Se eu não tivesse visto meu filho, eu quase podia pensar que Katniss era minha filha. Aqueles olhos idênticos aos meus, o sorriso encantador de Evelyn, mas…

– Vocês conheceram a família? – Perguntei, falando pela primeira vez.

– Bem, não. A família não queria ser reconhecida. – Eu assenti – Porém, quando nos encontramos com a assistente social, eu vi o nome da mãe. Não era suposto eu ver. A assistente foi descuidada. Era uma tal Eve ou Evelyn.

– A assistente? – Perguntou Meredith.

– Não, a mãe da criança.

* * *

– Você está dizendo que Katniss pode ser a sua filha?

– Eu tenho quase certeza.

Eu passara a festa toda enjoado, com uma dor de cabeça horrível. Eu tinha tantas questões sem resposta! Katniss era minha filha? Então, quem era a criança no colo de Evelyn? Evelyn dera nossa filha para adoção? Como ela fora capaz de abdicar do nosso bebé? Nesse momento pensei que afinal ela não era quem eu pensava. Ela só se preocupa em si mesma e na sua carreira de bailarina. Provavelmente eu fui só um meio de ela provocar sua mãe. Ela nunca quis fugir comigo e então engendrou o plano com a mãe para me fazer desaparecer. E depois era só livrar-se do bebé. Ódio se apossou de mim e eu retirei-me da festa, me fechando no quarto.

Meredith veio à minha procura e ficou preocupada ao me encontrar naquele estado. Eu não queria falar nada para ela mas ela se sentou ao meu lado na cama, mexendo nos meus cabelos e assegurou que eu poderia falar qualquer coisa com ela. Então eu desabafei. Desabafei tudo o que havia prendido em mim por 12 anos.

– Então, você irá fazer um teste de paternidade? – Meredith perguntou.

Ela me ouviu em silêncio e entende a minha agonia. Fiquei realmente feliz quando percebi que ela ficaria do meu lado e me apoiaria.

– Sim, eu não posso ficar me corroendo com a dúvida – Confesso.

– Eu entendo. Mas… E depois? – Ela pergunta cautelosa – Você irá lutar pela guarda dela? Retirar ela de Cole e Sarah?

– Não, eu não farei isso – Eu me abracei à minha mulher procurando conforto – Eu só preciso saber se ela é minha. Cole e Sarah são uns excelentes pais e eu não vou privar Katniss de ter uma infância normal. Se eu lutasse por ela, poderia destruir sua vida e isso é a última coisa que eu quero fazer.

– Então vamos lá conseguir esse teste.

* * *

Explicar toda a situação para meus amigos foi a coisa mais difícil que eu já fiz. Eles entraram num processo de negação, de choro, fúria… Meredith permaneceu ao meu lado segurando minha mão na sua. Sarah chorava em desespero, gritando que eu queria roubar Katniss deles e foi complicado provar-lhes o contrário. Eles não entendiam como eu apenas queria saber se era minha filha. Que queria que mantivesse sua vida com seus pais adotivos, mesmo que isso significasse que ela apenas me veria como o pai da sua melhor amiga.

Por fim, eles aceitaram e assinaram os papeis para o teste de paternidade. Katniss nunca soube de nada. Ela pensa que aquele dia na clinica fora apenas para análises ao sangue, totalmente rotineira. E quando o resultado chegou, nós quatro nos reunimos e abrimos o envelope que trazia o resultado que eu esperava.

POV Katniss

(Atualidade)

É uma droga quando vives numa casa onde tu te sentes num labirinto sem saída. Isso mesmo, eu me sentia perdida e sozinha, mesmo tendo Joh comigo. Evelyn tentava agradar-me constantemente mas isso só me fazia sentir mais sufocada ainda. Eu não queria isso. Eu só queria minha vida de volta.

Percebia-se de longe que essa família era uma família de elite, de prestígio. E eu não sou assim, eu sou um espirito livre, rebelde. Eu nunca me encaixaria aqui, eu estava deslocada. Eu estava miserável.

– Kat, meu pai ligou. –Joh fala entrando pelo meu quarto novo enorme. Eu não vou dizer que ele é feio, porque não é. O problema dele é que… é tão impessoal. É como se aquele quarto não pertencesse realmente a ninguém. Definitivamente não era a minha cara. Faltava cor, vida. Era tudo em tons pastéis, neutros e castanhos. Faltava uns verdes, rosas vivos, sei lá. O problema é que eu achava que modificar alguma coisa feriria os sentimentos de Evelyn… E nem vou falar do quarto-closet, cheio de roupa. Roupa que uma primeira-dama usaria, não eu.

– Está tudo bem com ele? E sua mãe? – Questionei.

– Tudo ótimo. Eles só estavam raladíssimos de preocupação com você. Eu disse que não era necessário mas eles já estão fazendo as malas para apanhar um avião para cá.

– Oh, seus pais são realmente uns amores – Afirmei.

– É… - Ela falou sem prestar realmente atenção.

– O que foi Joh?

– Nada, eu acho. – Ela pensou um pouco então decidiu falar o que ia na sua mente. – É só que eles pareciam mais nervosos do que eu acharia. E ouvi minha mãe murmurar algo como: “Ela não tem esse direito”.

– Quem não tem direito? – Perguntei confusa. – Você? Provavelmente estavam falando sobre você ter dito que eles não precisavam de vir.

– É, devia ser isso – Ela deu de ombros. – Então, algo em mente para fazer hoje?

– Nem por isso.. Vou ficar por aqui arrumando as minhas coisas.

– Ah não! Você já arrumou tudo aqui – Ela falou olhando em volta.

– É, mas resolvi que certas coisas não estão no sítio certo. – Falei, sem uma desculpa melhor. – Ei, Gale deve estar morrendo de saudades suas. Vá sair com ele. Um cineminha talvez.

– Katniss, eu posso afirmar a cem por cento que ele sente mais sua falta. Porque eu continuo aqui. Mas você desapareceu.

– Eu estou exatamente aqui!

– Seu corpo sim. Mas cadê a Katniss que xinga todo o mundo, que brinca para atenuar as situações más. Você não dança à duas semanas! Você nunca deixou de dançar por tanto tempo. Nem mesmo quanto torceu o tornozelo!

– Eu só não estou afim! – Resmungo – Eu acabei de sair de um coma. Peço desculpa se ainda não me sinto pronta fisicamente para isso.

– Não use seu corpo como desculpa quando o seu problema é isso aqui – Ela toca minha cabeça com o indicador. – Se revolte, tome controlo da sua vida de novo.

Ela sai do quarto me deixando em lágrimas. Eu sei que ela tem razão mas eu não consigo. Eu preciso de tempo. Entro no meu novo closet e procuro algo para vestir que não pareça tão sofisticado. Porém acaba por ser uma tarefa fracassada, é tudo sofisticado aqui. Nem sapatilhas tenho aqui. Decido vestir umas calças rosa velho, um blusa com renda no busto rosa choque e um casaco com um tom acima das calças. Calço umas sandálias de salto (acho que todo o calçado aqui tem salto) e pego uma bolsa preta para quebrar tanto rosa. Quem diria que eu algum dia pareceria ou, neste caso, seria uma patricinha. Me sento em frente ao meu toucador e arranjo meus cabelos, prendendo os fios da frente para trás. Coloco apenas um brilho labial, delineador preto e rímel.

Não tenho certeza ainda porque me vesti mas eu tenho que sair dessa casa. Apanhar um pouco de ar. Atravesso o corredor mas antes de descer, me apercebo que tem uma escada também para cima. Não faço ideia do que tem lá em cima, já que o quarto de todo o mundo, incluindo mais alguns de hospedes, são nesse andar. Curiosa eu subo e logo vejo que tem um corredor com duas portas. Sim, apenas duas, apesar do espaço ser, eu diria, do tamanho da planta do andar de baixo. Uns metros quadrados mais pequena talvez. Abro a primeira porta assustando Peeta que está lá dentro. Pela quantidade de quadros eu diria que esse é o canto dele.

– Katniss! – Ele pousa a mão no coração se recompondo. Exagerado.

– Você me disse que você tinha seu atelier na escola porque seu pai não queria bagunça em casa. – Aponto.

– Bem… - Ele coçou a nuca – Eu não queria que você achasse que eu era um presunçoso que tinha dois ateliers.

– Eu achava você presunçoso de qualquer forma – Brinquei fazendo cara de snob.

– É, eu sei. Acho que você mencionou isso algumas vezes. – Ele riu comigo.

Eu olhei o quadro que ele estava pintando. Uma árvore carbonizada com cinzas sendo levadas pelo vento e algumas pequenas chamas lutando para se manterem vivas. O quadro era tão bonito quanto amedrontador.

– Você não é a única passando por uma fase difícil – Ele fala ao me ver encarando o quadro.

Eu olho para ele tentando entender exatamente o que ele quis dizer. Ele estava falando de nós ou da situação em geral. Eu olho para baixo, sem querer iludir-me a mim própria.

– Eu sei que não está sendo nada fácil para você Katniss. Eu sei que está sofrendo com tudo isso. Eu consigo ver isso. Você não é mais a garota que ama correr riscos que eu conheci.

– Por favor, outra vez não! – Bufo – Johanna já me deu esse sermão hoje, você está livre de ter que o fazer também.

– Mas ela está certa! E eu me preocupo tanto com você quanto ela.

– Não, não se preocupa – Acuso – Porque se esse fosse o caso, você perceberia que parte do problema é você!

Um silêncio se coloca entre nós e eu me arrependo do que disse.

– Desculpa, eu não devia…

– Não, está tudo bem – Peeta garante. – Fará bem a você expressar o que sente.

– Não, se isso magoar você ou outra pessoa. – Suspiro.

– Katniss – Ele chama minha atenção. – O que está realmente acontecendo?

– Eu não me sinto bem aqui! – Explico. – Essa não é minha casa. Você já viu meu quarto? Não tem nada a ver comigo mas eu não posso falar isso ou posso magoar os sentimentos de Evelyn. Ou sobre essas roupas. Ou sobre ter uma nova família, ou sobre ter-me apaixonado pelo garoto que ela vê como seu filho! Eu me pergunto como tudo seria se eu nunca tivesse sido entregue para adoção.

– Acho que tenho uma ideia para se sentir melhor. – Ele se levanta tirando sua avental de trabalho e limpando as mãos. – Vamos enfrentar seu passado.

– O que raios você está dizendo? – Questiono, me perguntando se ele teria inalado muita tinta.

– Vamos fazer uma visita à sua avó.

* * *

Peeta toca à campainha enquanto eu me encolho atrás dele.

– Está tudo bem Katniss. Você é forte. – Ele me tranquiliza.

A porta se abre e uma mulher de cabelo grisalho mas de aparência impecável sorri ao ver Peeta.

– Peeta, meu querido! Como você está meu querido neto? – Ela abraça Peeta.

As suas palavras me rasgam de dentro para fora. Ela o ama como um neto mas a mim, entregou-me como se tratasse de um cachorro rafeiro. Bem, para ela, talvez era isso que eu era.

– Eu estou bem obrigada – Peeta falou educadamente, ainda que eu pudesse ver sua mandibula cerrada.

– Quem é essa adorável jovem? Não me diga que veio apresentar sua namorada. – Ela fala com um sorriso doentio.

Peeta começa a responder mas eu dou um passo em frente.

– Você me acha adorável? Suponho que deva agradecer. – Falo com um sorriso encantadoramente falso.

– Oh definitivamente adorável! Olhe só para esses olhos! Seriam a perdição de qualquer garoto. Sua mãe deve estar orgulhosa de você. Você parece uma moça impecável.

Ela faz sinal para entrarmos e sentar nos sofás. Eu me sento ao lado de Peeta.

– Bem, ela não teve realmente a oportunidade de ficar orgulhosa de mim…

– Ohh minha pobre garotinha. – A velha senhora mostra compaixão, o que me deixa cada vez mais em ebulição.

– Bem, a vida nem sempre é justa – Dou de ombros.

– Linda e sábia – Os olhos dela brilham. – Me diga, você estuda?

– Sim, mais um ou dois anos e estarei fazendo provas para as melhores companhias de dança. – Falei altiva.

– Oh, uma bailarina! – Ela se mostrou surpreendida. - Estou vendo que Peeta tem a mesma predileção que o pai por bailarinas.

– Que posso dizer? Nós bailarinas somos excelentes partidos. – Sorrio.

– Pelo que vejo, você tem razão. Peeta, meu querido, você arranjou uma excelente menina. Será uma honra para mim ter você como minha “neta”.

– Oh, nem imagina a alegria que me dá ao dizer isso vovó – Eu digo, já cansada do jogo. – Eu achava que você nunca iria me aceitar.

– Porque você pensaria isso meu anjo?

Peeta olhava para mim esperando o que eu faria a seguir.

– Porque eu não fui aceite na minha família desde que nasci, imagino que acontecerá em qualquer outra família.

– Ah não! Aposto que sua família amava você. – Ela falou pegando minha mão.

– Bem parte de minha família me queria aceitar, mas apenas foi impedida pelo resto da família. – Falei.

– Isso é horrível. – Ela deu tapinhas encorajadores na minha mão. – Mas me diga querida, qual seu nome?

– Vovó, você não me reconhece? – Eu falo com um sorriso – Eu sou a Katniss. A neta adorável que você abandonou à sua própria sorte.

A mulher largou a minha mão assustada e olhava de mim para Peeta ainda horrorizada.

– Peeta! Como você foi capaz de trazer essa bastarda para dentro de minha casa?

Eu abri a boca em choque. Parecia que acabara de levar um soco.

– Eu espero que você esteja feliz. – Eu falei apontando para ela – Você destrui a minha vida, destruiu a vida de Evelyn! Como você consegue viver consigo mesma?

– Eu fiz o que tinha que fazer – Ela falou apática – Foi para o bem de todos.

– Não! Você fez o que era melhor para você! Para sua aparência social! Sua hipócrita! Sua falsa! Eu te odeio! Você arruinou minha vida!

– Katniss, tem calma – Peeta me segurou, eu estava fora de mim.

– Eu não posso dizer que tive uma vida horrível. Não, eu tive excelentes pais, excelentes amigos. Até ao dia que descobri que era adotada. A partir daí, foi como uma bola de neve, desmoronando tudo em seu caminho.

– Isso não é problema meu.

– Claro, porque não foi você que causou tudo isso. – Ironizei. – Mas tudo bem, não se preocupe, você nunca mais me verá. Mas primeiro eu preciso que você me diga quem é meu pai.

– Porque você acha que eu direi para você? – Ela riu alto, dando um gole no seu chá em seguida.

– Evelyn não quer dizer para mim, mas eu quero saber quem foi o homem que abandonou ela.

– Ela realmente acreditou nesse papo? – Ela riu novamente. – Evelyn é realmente uma idiota. Zac não a abandonou, infelizmente. Eu tratei do assunto.

– Como assim tratou do assunto? – Peeta perguntou por mim.

– Ahh dei um jeito de ele ficar preso por um longo tempo. Mas ele não desistiu e insistia em escrever para Evelyn – Ela bocejou como se fosse algo vulgar – Eu escondi todas as cartas antes que Evelyn as visse.

– Onde estão essas cartas? – Eu exigi.

– Peeta, querido, vai até ao armário do escritório. Dentro tem uma caia branca. Traga ela para mim.

Peeta desapareceu pelos corredores.

– Katniss, me faça um favor e mostre as cartas à sua mãe. Quero que ela perceba o quão otária ela foi por acreditar tão depressa. Ela sempre esteve sobre minha influência, querendo ou não.

– Como você consegue ser tão cruel para sua filha? – Essa mulher era horrível.

– Cruel? Não, realista. Eu só queria que sua mãe soubesse que a vida não é nenhum conto de fadas, e não existe tal coisa de felizes para sempre.

– E é assim que você demonstra para sua filha? A humilhando e arrasando a vida dela?

– Eu só a poupei de um erro. Sim, porque você não e nada mais, nada menos do que um erro.

– Achei – Peeta aparece bem na hora porque eu não sabia o que faria naquele momento se ele não tivesse aparecido.

– Leve isso com você. E não volte aqui nunca mais garota.

– Pode deixar vovó! – Eu respondi com odio no olhar enquanto Peeta me tirava dali.


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Notas finais do capítulo

Não quero ser pedinte mas eu acho que mereço umas recomendaçãozinhas com tal capitulo, não acham?
Bem, fico à espera ansiosamente!!!
Beijos fofos!!!



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