Feliz Aniversário - Dramione escrita por Grind


Capítulo 9
Capítulo 9 - Doente?


Notas iniciais do capítulo

Perdão pela mega demora, explicações no meu perfil, beijocas no core ^^



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Feliz Aniversário – Dramione / Capítulo 9 – Doente

— Você faz parecer fácil lidar com tudo isso – Sussurrava, os pés descalços enquanto andava de um lado para o outro, não sabia que horas era, mas fazia um bom tempo que colocara Aghata pra dormir e agora, ela colocava tudo pra fora – Nunca se quer fomos realmente próximos, não pode chegar aqui exigindo fazer parte da família.

— Mas eu tenho esse direito.

— Tudo bem mas – Colocou as mãos sobre o rosto, os olhos fundos pelo cansaço – Eu não sou tão fácil assim, isso não entra na minha cabeça com tanta facilidade.

— Não estou pedindo pra que aceite do dia pra noite – Balancei a cabeça inconformado – Só não quero que me expulse da sua casa ou não me deixe vê-la.

— Sabe, isso é completamente inapropriado. Imagine se Harry ou Rony descobrirem algo o que-

— Eu não conto se você não contar. – Dei de ombros, afinal por mais incomum que pudesse parecer para ela eu não podia me sentir mais extasiado. E como se previsse isso, paro de andas com um último suspiro.

— Draco não me sinto pronta – A tensão se desfez no ar – Não me sinto pronta para deixar entrar, mesmo que eu tenha planejado tudo isso anos atrás não fez com que eu te odiasse, se eu tinha Agatha hoje foi graças a você e ela é tudo pra mim, não te culpo por todos os sufocos que eu passei ao longo desse tempo, porque eu queria aquilo.

 - E o que te impede?

Fez uma careta enquanto levava a mão ao peito.

— É o meu lado racional falando mais alto. Dizendo todos os contras, dizendo que não posso, não deveria confiar em você. Lembrando a Guerra, sobre como nos tratávamos e como eu deveria levar tudo isso em consideração, como eu deveria pensar em Agatha também porque sei que se você se afastar ela vai sofrer tanto quanto eu, não quero nenhum tipo de dor pra ela.

— Eu jamais-

— Não me faça promessas – Bateu com um dos pés no chão – Não jure o que não pode cumprir, promessas são coisas importantes pra mim, sempre foram.

Eu me ergui, cansado demais para ouvir acusações, exausto de ser julgado, com o peito apertado de tanto ama-la. Como não sabia o que eu ria fazer, não reagiu, então dei o abraço mais quente que me era possível.

E sentindo-a por entre meus braços desejei que seu cérebro parasse de atormenta-la, que ela pudesse seguir o próprio coração sem hesitar, desejei que mesmo que o lado racional vencesse e eu tivesse de me manter longe que isso trouxesse a ela ao menos felicidade enquanto vivesse. Que se eu fosse o eleito, que ela me amasse o suficiente pra rir das minhas ironias de manhã, então eu seria completamente realizado.

Talvez fosse a onda de afeto que emanou de mim que a fez amolecer, rodeando os braços na minha cintura, escondendo o rosto no meu pescoço.

— Isso é bom – Murmurou.

— É sim.

Ela inspirou fundo.

— Podemos ficar assim por um tempo?

— Está bem.

E assim ficamos, sabe se lá quanto tempo, mas tempo suficiente pra que ela suspirasse ates de segurar em minha mão e se arrastar até o quarto. Agradeci internamente por ela ter cedido, os olhos cansados, apenas se aconchegou por entre os cobertores, sossegando a cabeça no travesseiro, e foi tão bom deitar ao seu lado.

Apagando as luzes em um feitiço silencioso, somente depois que meu corpo relaxou que o sono me abateu, e não satisfeito, puxei seu corpo junto ao meu, a fragrância suave que exalava inundando tudo a minha volta, então tive uma das minhas melhores noites.

Na manhã seguinte, eu estava sozinho no quarto. Tentei ignorar os pensamentos ruins que invadiram minha mente quando vi o lado remexido e vazio, cobri o rosto com as mãos.

Dores de cabeça.

Afastei os cobertores com os pés, estava quente assim?

— Não sei o que acontece – A voz feminina e distante parecia falar com alguém – Ele começou a delirar pouco depois das duas da manhã, estava fervendo.

Eu podia me sentir queimar, mas ainda assim estava com um frio tremendo.

— O que está acontecendo? – Minha garganta parecia uma lixa, eu já não entendia mais nada. Hermione entrou no quarto acompanhado de outro cara e quis perguntar o que raios ele fazia ali, seja lá quem fosse.

Não sentia que possuía forças suficientes. Ele pressionou o metal gelado contra o meu peito, uma, duas, três vezes. Uma toalha úmida foi posta sobre minha cabeça.

Merlin, eu estava doente.

 - Ele está com Anicifo, é normal a doença se manifestar do dia pra noite, os delírios foram devido a febre alta – O cara se manifestou – Não é contagioso, mas tem algumas precauções que deve tomar, como trocar constantemente a roupa de cama porque ele libera pelo suor. Vou te passar algumas receitas sobre o que ele deve comer e tomar, além de repouso absoluto.

Não.

— Está bem.


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