Minecraft. A Origem Das Trevas escrita por Hermes JR


Capítulo 10
Marty e Stuart


Notas iniciais do capítulo

"-Está surpreso não é garoto? –Stuart sorriu. –Dois caras que nunca viu antes indo salvar sua vida."



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–Eu já disse e repito. –Steve voltou a dizer. –Vocês não precisavam ter vindo atrás de mim.
–Só fique quieto aí e me deixe cuidar disso aqui. –Nicko respondeu.
–É sério, não quero por a vida de ninguém em risco de novo. –Ele retrucou.
–Ninguém está em risco aqui... Ah, exceto você, que ia levar uma flechada no coração caso não tivéssemos aparecido. –Nicko respondeu.
Depois do pequeno ataque que ocorrera e Steve foi salvo por Nicko, foram atrás de abrigo e quando acharam uma caverna, iniciaram uma conversa.
Nicko obviamente tinha ido atrás de Steve, e acabara de salvar a vida dele. Além disso, agora Nicko cuidava dos ferimentos de Steve, os limpava e os enfaixava para que não inchassem ou infectassem.
–Eu teria saído daquela sozinho... –Steve disse baixinho.
–Quem sabe, mas não tem garantia. –Nicko respondeu enquanto enfaixava o local onde a flecha o penetrara. –O fato é que nós o salvamos e só está bem e aqui graças a nós.
–Certamente eu só estaria mais ferido do que estou agora...
–Um agradecimento pelo menos seria bom. –Nicko disse sério.
Steve passou seu olhar por toda a caverna, olhando todos os cantos, evitando contato com Nicko, mas enfim cedeu:
–Tudo bem... Você merece... Obrigado, mesmo.
–Bom, já que insiste, não há de quê. –Nicko sorriu vitorioso.
–E quanto a nós, não há agradecimentos? Sequer te conhecemos e saímos de casa para te salvar! Acho que nosso papel aqui é mais importante que o de Nicko, não acha?
Um detalhe bem importante que acompanhava Nicko é que ele não viera sozinho atrás de Steve, veio com dois caras o acompanhando. Steve não tinha a mínima ideia de quem eles eram, e até o momento não sabia o nome de nenhum dos dois, sabia, entretanto, que vieram com Nicko atrás dele, um ato muito curioso.
–É, acho que vocês merecem agradecimentos também... Muito obrigado, seja quem forem...
–Acho que isso foi um pouco grosso. –O outro homem disse.
–Então se apresentem. –Respondeu. –Se vieram atrás de mim, sabem quem sou, mas desculpem-me, não faço a mínima ideia de quem vocês são.
Dos dois, um deles se levantou e com um arco na mão e a outra livre, se apresentou a Steve:
–Muito prazer Steve, meu nome é Martin. –Steve apertou a mão dele em cumprimento.
–Prazer Martin.
–Oh, não me chame de Martin, eu odeio isso, me chame de Marty.
Steve franziu a testa. Entre o nome e o apelido não havia quase nenhuma diferença, somente uma mínima.
–Tudo bem... –Respondeu enfim.
Marty voltou e se sentou ao lado da lareira que fizeram, pegando um pão e uma carne para comer.
Enquanto Nicko cuidava das feridas de Steve e Marty se deliciava com sua janta sozinho, a atenção de Steve foi dirigida para o outro homem que os acompanhava. Ambos ficaram se encarando durante um tempo, sem dizer absolutamente nada um para o outro. Depois que a situação começou a ficar desconfortável, Steve disse:
–E você, não vai se apresentar?
O homem estava sentado em cima de uma pedra, com uma espada no colo e um arco nas costas, além de uma armadura jogada atrás dele. Estava completamente nas sombras e as labaredas da lareira davam a ele uma impressão demoníaca.
–Claro, absolutamente... –Ele respondeu depois de um longo tempo calado, realmente um longo tempo.
–Então...
–Me chamo Stuart, Stuart Robinson. –Respondeu enfim. –Mas isso não importa, não é mesmo? Quem liga para sobrenomes?
Steve sorriu um sorriso meio torto, realmente para ele sobrenomes não eram importantes, até porque ele mesmo não sabia o seu, e por esse entre outros motivos ele não se preocupava em saber o sobrenome das pessoas.
–Realmente, quem liga para sobrenomes, eu sequer sei o meu. –Steve respondeu enfim.
Stuart sorriu.
–Que pena... Apesar de ninguém ligar, acho eles tão importantes quanto o próprio nome.
–Mas por que? Afinal, você mesmo disse que ninguém liga para isso?
–Ninguém liga realmente, mas ele serve na verdade para te diferenciar dos outros, colega.
–Como?
–Oras, se seus feitos são enormes, seu nome e seu sobrenome serão tão eternos quanto. Imagin e, ter seu nome escrito em livros e estátuas...
Steve o encarou e depois olhou para Nicko, que revirou os olhos, e logo cochichou:
–Não dá muita atenção não, ele é assim mesmo.
Steve não respondeu, mas assim que entendeu um pouco do que ele dissera, respondeu:
–Acho que mesmo que eu tivesse um eu não precisaria dele.
–E por que não? –Stuart quis saber.
–Meus atos já são únicos por si só, não precisam saber mais nada.
Stuart sorriu largamente, mostrando todos os seus dentes incrivelmente brancos. Logo ele deu uma longa risada, como a de vilões de histórias infantis. Largando o arco ao seu lado e indo se sentar ao lado de Marty, ele disse:
–Não se deixe enganar Steve, orgulho é um dos piores defeitos humanos existentes, já matou muitos e ainda vai matar mais.
–Isso não é orgulho, é só a verdade, eu passei por coisas que a maioria das pessoas tremeriam de medo só de saber. –Respondeu.
–Oh, tudo bem, tudo bem. Todos nós aqui já passamos por muitas coisas, mas duvido que alguma tenha sido tão grande como você diz então.
–Stuart, pare de assustar ele. –Marty entrou na conversa. –Por que você sempre insiste em fazer isso?
–Não estou o assustando, estou tendo só uma breve conversa.
Marty e Stuart ficaram se encarando, cara a cara, olho a olho, e logo depois caíram em gargalhadas histéricas.
–Está bom, sei... –Marty riu dando um soco no ombro de seu amigo.
–Sei mais do que imagina colega! –Ele brincou.
Steve sem entender mais nada encarou Nicko em busca de uma resposta.
–Eles são meio estranhos, eu sei... Você se acostuma uma hora, são os melhores homens que encontrei há tempos... Junto com você e Bruce também.
–Precisa me contar como se conheceram...
–Cinco minutinhos, já estou acabando.
Steve ficou admirando o trabalho de Nicko conforme ele cuidava de seus machucados e feridas. Sabia algumas coisas sobre Nicko e podia imaginar outras, mas que ele tinha tamanha habilidades medicinais era uma coisa que nunca passara pela cabeça dele.
–Muito obrigado...
Stuart então, ao parar de rir, se levantou e foi cumprimentar Steve da maneira apropriada.
–Não queria te botar medo, prazer.
–Você não me assustou, não se preocupe, isso não é fácil. –Steve respondeu apertando a mão dele. –Prazer.
Stuart voltou para onde estava e logo Nicko terminou seu trabalho. Steve sentia-se um pouco dolorido, mas algumas partes doíam muito pouco, outras não demonstravam o menor sinal de dor.
–Está tudo pronto? –Steve perguntou.
–Pelo o que sei fazer, sim.
–Então, muito obrigado, novamente.
–Por nada. –Respondeu. –Agora vamos nos sentar aqui e comer um pouco.
–E conversar também, tenho muita coisa para perguntar para vocês.
–Igualmente. –Marty disse.
Steve olhou então para os dois. Marty e Stuart estavam bem perto da luz agora e por conta disso ele pôde ver cada detalhe dos dois.
Primeiramente Marty, que era um homem bem alto e não muito musculoso, porém, seus braços podiam dar inveja em muitos outros, Steve já vira somente poucos que apresentavam tamanha definição muscular assim. Ele tinha a pele escura, num tom meio caramelo. Seu cabelo era longo e negro, completamente encaracolado, descendo todo até perto da altura da cintura. Usava uma roupa leve no momento, mas sua armadura estava no fundo da caverna junto com os pertences de todo mundo. Suas feições eram jovens, e se fosse mais velho que Steve, seria apenas alguns anos. Fora esses detalhes, não havia muitos outros que o diferenciava.
Já Stuart era mais baixo do que todos ali, e comparado a Marty ele era minúsculo. Sua pele era escura também, mais do que a de Marty e sem o tom de caramelo. Sua cara parecia estar achatada, suas feições eram sérias e suas sobrancelhas eram grandes e grossas. Era igualmente forte ao seu parceiro, mas o que um tinha de cabelo, o outro estava desprovido, pois enquanto o cabelo de Marty ia até sua cintura, o de Stuart era como se ele fosse careca, quase raspado por completo.
Os dois, ao mesmo tempo em que tinham algumas características em comum, tinham outras que os distinguiam por completo. Podiam ser parentes, ou não, difícil dizer.
Steve se sentou ao lado de Nicko e Stuart na pequena roda deles ao redor da fogueira. Marty entregou-lhe o simples jantar deles e todos começaram a comer. A comida, para as condições deles, estava muito boa, e para sorte de todos, como cada um tinha um pouco de suprimento, provavelmente daria para a ida e a volta, caso eles tivessem controle.
Nicko iniciou a conversa:
–Então Steve, não vai querer saber mais do motivo de estarmos aqui?
–Eu iria terminar de comer primeiro, mas já que você mesmo começou então não há problema...
–Então vamos lá, comece.
Steve deu mais algumas mordidas em sua comida antes de iniciar:
–Acho que dizer que vocês não precisariam vir atrás de mim não vai adiantar...
–Não mesmo. –Stuart entrou na conversa.
–E falar que estão perdendo seu tempo aqui está mais fora de questão ainda...
–Com certeza. –Marty concordou.
–Além de que já usei todas as desculpas possíveis que eu tinha...
–Pensei que você nunca ia parar de falar. –Nicko o interrompeu.
Steve então lhe lançou um olhar matador.
–Vão me deixar...
–Sem problemas. –Stuart disse.
Steve o fitou também, e logo voltou a falar:
–Devo admitir que fiquei com um pouco de raiva quando soube que vieram atrás de mim. –Começou. –Já falei que isso é minha missão e que ninguém deve por a vida de ninguém em risco por causa do que eu decido ou não fazer, mas enquanto eu estava aqui sentando e Nicko cuidava de meus machucados sem eu sequer pedir, além de terem salvado minha pele de mais feridas... Enquanto eu estava ali sentado, minha mente mergulhou em muitos pensamentos e reflexões e...
–Seja mais direto. –Stuart o interrompeu. –Todo mundo tem muita coisa para falar aqui.
–Tudo bem... O que eu percebi é que, mesmo que isso seja minha missão, sei que não posso fazê-la sozinho, e tem tantas boas pessoas me oferecendo ajuda e eu estou recusando... Não sei até onde posso defendê-los nesse meu caminho, mas se querem entrar nessa missão e me ajudarem, são bem-vindos, só saibam que um dia haverá um momento que as coisas podem e vão ficar sérias demais.
–E aí? –Marty perguntou.
–E aí eu terei de continuar sozinho, até aqui posso dizer o quão encrencado estamos, mas mais para frente a situação pode se tornar instável demais e aí eu sei que mesmo que queiram, meus princípios não vão me deixar...
–Princípios, orgulho e muita embolação. –Stuart o interrompeu mais uma vez. –Saímos atrás de um homem que nunca tivemos contato: você. Estamos aqui para te ajudar, e se ainda duvida de nós, nunca esteve mais errado na vida.
–Não duvido de vocês, é só que...
–Tanto faz, não importa mais. –Stuart disse. –Vamos começar de novo, afinal todos temos muito que falar.
Steve não respondeu, mas assentiu. O comportamento de Stuart até o momento não o agradara nem um pouco, porém, ele não podia se esquecer que ele saíra da vila dele para ir atrás dele, um cara que provavelmente nunca ouvira falar.
–Deixa-me começar então. –Steve disse enfim. –Já que vieram atrás de mim... Primeiro, por que vieram atrás de mim? Nunca vi vocês, assim como sei que nunca me viram.
–Não tenha tanta certeza. –Stuart disse.
–Pois é. –Marty completou.
–Então...
–Quer contar Stuart? –Nicko perguntou.
–Vou começar. –Respondeu. –Se prepare, porque a historia vai ser um pouco longa.
–Temos a noite toda.
–Pois bem. –Começou. –Você disse que não nos conhecemos e nem nunca nos vimos, o que você não sabe é que, mesmo só estarmos nos conhecendo agora, já havíamos nos visto antes, pelo menos eu e Marty já.
–Onde?
–Ora, estávamos naquela busca ao Ninho também, vimos sua briga com Dave e tudo o mais que você e Bruce causaram lá. –Respondeu. –Certamente era muita gente, você não deve ter nos percebido. –Finalizou ironicamente.
–Eu tinha mais coisa com o que me preocupar. –Steve defendeu-se. –Não morrer era uma delas.
–Mas não se preocupe, não fez falta alguma mesmo. –Stuart respondeu.
–OK... Mas isso não responde o motivo pelo qual vieram atrás de mim.
–Você não me deixou continuar. Vamos lá, deixe-me resumir... –Stuart fechou os olhos como se um flashback se passasse em sua mente naquele instante, e ao abri-lo, voltou a falar: -Vou começar da parte em que enfim fomos atrás do Ninho, aquele que você sabe, era uma armadilha.
–Conte-me então.
–Até lá, eu não tinha nenhuma relação muito forte com Marty e tampouco tinha alguma com Nicko. E quando estávamos lá, tudo começou a desabar e você deve imaginar o pânico que foi, acho que foi o dia que eu mais senti medo na vida, admito. Voltando, o caos se instalou lá, e foi uma correria maldita para lá e para cá, os soldados começaram a cair e morrer ali mesmo. Eu corri direto para a saída, e por sorte consegui escapar de morrer, mas minha sorte estava para acabar. Como estava tudo numa confusão geral, assim que eu saí, fui empurrado e apaguei na saída da caverna. –Explicou. –Lá eu fiquei não sei por quanto tempo, mas assim que acordei Marty estava do meu lado e conversamos até nos darmos conta da nossa situação.
–Péssimo momento para se conhecer alguém. –Marty comentou.
–Pelo menos foi esse péssimo momento que nos uniu. –Stuart disse. –Retornando, quando estávamos nos recuperando para pegarmos o caminho de volta, ouvimos o pedido de socorro de Nicko de dentro da caverna, e obviamente o ajudamos.
–Eram vocês? –Steve perguntou espantado. Nicko já havia contando a história de seu resgate, mas nunca mencionara quem fora.
–Pelo visto já sabe da história. –Marty falou.
–Essa parte sim.
–Não quero me prolongar demais porque eu estou com fome, e aproveitando que você já sabe, acho que você já deve imaginar que não precisa mais do que alguns momentos de perigo para unir as pessoas.
–Sei disso muito bem...
–Então, sobrevivendo sozinhos e bem desprovidos no meio da mata foi o motivo pelo qual nos tornamos tão próximos. Cada um tem seus relatos e de longe o de Nicko é o mais impressionante... Magia e tudo mais que ele passou... No final das contas nos unimos tanto que agora vai ser difícil alguém machucar um de nós sem passar por cima do cadáver dos outros.
–Realmente um relato impressionante... Mas ainda não responde...
–O motivo pelo qual viemos atrás de você, eu sei. –Stuart previu o que iria dizer. –Deixe-me contar apressado. Sabíamos um pouco sobre você, tanto pelos relatos de Nicko quanto pelo o que vimos. Eu tirei minhas próprias conclusões sobre você, pensei que não seria nada demais, mas assim que chegamos a Téfires e vimos toda aquela destruição...
–O demônio...
–Exatamente, perguntamos o que era tudo aquilo e nos disseram ter sido um demônio em chamas, o mesmo que Nicko havia nos dito antes, e logo falaram que a filha do rei e dois homens lutaram contra ele, mas tarde soubemos que eram vocês, e isso realmente mudou minha opinião sobre você...
–De forma generalizada, só estamos aqui por todos os perigos que passamos. –Nicko entrou no meio. –Quando soube que você ia partir, simplesmente não podia deixar você sozinho, vi e ouvi tudo o que passou e sabia o que passava, e o que possivelmente estar por vir... –Explicou. –Mas também não podia ir sozinho, falei então com os dois sobre tudo o que sabia e mais um pouco do que talvez pudesse acontecer baseado no que me disse.
–E vocês dois vieram atrás de mim só porque ele... –Steve balbuciou apontando para Marty e Stuart.
–Está surpreso não é garoto? –Stuart sorriu. –Dois caras que nunca viu antes indo salvar sua vida, até parece história para criança dormir.
–Sua história é realmente... Surpreendente. –Marty disse mexendo na fogueira com um graveto. –Mas devo admitir que estou com um pouco cético quanto a tudo isso... Só vendo para acreditar...
–Você vai se surpreender, tenha certeza. –Nicko disse. –Do pouco tempo que o conheço já vi mais do que o bastante.
Steve se mexeu inquieto em seu lugar, não acreditava que os dois haviam saído de casa só porque Nicko pediu. Queria falar alguma coisa a mais, só não sabia o que, e nem precisou pensar muito mais, quando Stuart disse:
–Aí viemos atrás de você o mais rápido que pudemos e chegamos a tempo de te salvar, que ironia do destino! Agora eu quero descansar um pouco, mas ainda falta seu relato.
–O que querem saber?
–Muita coisa. –Marty que respondeu dessa vez. –Afinal, viemos atrás de você, merecemos saber muita coisa.
–Do que estamos atrás mais precisamente. –Stuart complementou. –Sei que vamos atrás dessa tal de Esmeralda e que ela mexe com bruxaria e coisa do gênero, mas e aí, depois disso?
–Na verdade não tenho certeza se ela está realmente em Téfires, mas é o melhor palpite que tenho e a minha única alternativa no momento.
–Que beleza... –Stuart respondeu ironicamente.
–Caso a encontrarmos lá, espero que ela tenha alguma coisa para nós que possa nos indicar qual o próximo passo a dar.
–É um tanto quanto arriscado. –Marty comentou.
–Vocês vieram atrás de mim, qualquer coisa é arriscada.
–Tudo bem, mas e aí? –Stuart continuou. –Sei muito pouco sobre esse cara que te clonou, aquele dos olhos brancos, mas pelo que sei não podemos simplesmente ir atrás dele e enfiar uma espada na garganta dele.
–Por isso mesmo que é tudo arriscado, nosso primeiro passo é ir atrás de Esmeralda. –Disse. –Se sentirem inseguros depois disso, podem voltar para Colina Nevada, acho que já fizeram o bastante por mim.
–Puf... –Stuart bufou. –O bastante, não fizemos nada... Quando a emoção começar de verdade vou pensar em fazer isso seriamente.
–Se é o que pensa...
De repente ouviram alguns barulhos estranhos vindos do lado de fora da caverna. Ao cessar dos ruídos, todos se entreolharam, até que Nicko disse:
–Temos que dormir, precisamos descansar. Alguém vai ter que ficar acordado sempre, para ficar de guarda, eu assumo o primeiro turno.
–Não mesmo, já fez demais hoje. –Steve disse. –Deixa que eu assumo, se não fosse por mim vocês estariam dormindo mesmo.
–Já que insiste. –Nicko não protestou, estava claramente cansado.
Cada um arrumou algum lugar que pudessem dormir e se deitaram. Steve pegou sua espada e se sentou próximo à saída, preparado para defender qualquer ataque.


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Notas finais do capítulo

Tenho que admitir que estava ansioso para postar esse capítulo, pois sempre quis colocar esses dois personagens na história. Além disso, escrevi esse capítulo já tem muitas semanas, mas só agora vim postá-lo.
Ele é maior do que os capítulos de costume, mas a importância dele na história é igualmente maior.
Espero que possam comentar o que acharam desse capítulo, por favor!!



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