Vampire... The Truth - Interativa escrita por G A Garcia


Capítulo 9
Connections


Notas iniciais do capítulo

Oiiii pessoal, to tentando manter a rotina de todos os dias um novo cap então, está aí! Este cap vão ter muitas surpresas!



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Depois que tudo aquilo ocorreu, eu fui para o meu quarto tomar um banho e relaxar um pouco. Entrei em meu quarto e fechei a porta, não acredito que minha vida possa ter mudado tanto assim em apenas dois dias... É verdade o que dizem, cada segundo conta.

Eu primeiro tirei meus sapatos, e os coloquei ao lado de minha cama, sem seguida, retirei minha calça, a dobrei e coloquei em cima minha cômoda, então tentei tirar a camiseta e só aí que me lembrei que agora eu possuía estas asas... como eu iria fazer para tirar essa camiseta com essas asas? Droga, maldito momento em que eu desejei saber o que eu sou... Um Sem Nome, que grande porcaria! Eu não quero ser isto! Eu quero só ser um humano normal! Por que eu tinha que ser assim? E POR QUE EU NÃO CONSIGO TIRAR ESSA DROGA DE CAMISETA?

A porta se abriu e se fechou logo em seguida, achei que fosse o Dante, já que este quarto também é dele, mas eu não conseguia enxergar, já que a camiseta estava tapando a minha visão.

– Dante tem como me ajudar? Essas asas aqui não me deixam tirar a camiseta para eu ir tomar banho! – Falei me revirando todo tentando tirar a mesma.

– Tanto poder, e ainda consegue perder pra uma camiseta... é mesmo uma criança... – Eu ouvi a voz e percebi que não era o Dante... e sim a Iara, mas tinha alguma coisa estranha em sua voz.

– I-Iara? O que está fazendo aqui? Este quarto é meu e do Dante! – Falo meio sem jeito por conta de ela estar me vendo seminu, mas pior ainda é eu estar com a camisa presa nas minhas asas.

– Não se preocupe com isso. Eu não sou a Iara que você conhece – Ela corta com alguma coisa a camiseta, e com isto permitindo que eu a visse, para mima ela parecia normal, se não fosse pela cor dos seus olhos que estavam totalmente negros – Eu sou o profundo desejo dela, tudo o que ela mais quer. Sou a manifestação de tudo o que ela sonhou em ter. Ou seja, você Marco.

– E-eu? Que invenção, Iara não gosta de mim dessa forma, eu tenho certeza disto! – Comecei a andar para traz, com uma certa insegurança do que iria acontecer... Iara não gosta de mim desta forma... ela não poderia gostar... ou poderia?

– É claro que ela gosta, se não gostasse eu não estaria aqui, Marco – Ela se aproxima de mim e coloca a mão em meu tórax – Você é tão forte, e consigo sentir seus batimentos cardíacos só de colocar a mão em seu peito... Isso me excita! - Ela me empurrou e eu caí em cima da cama, em seguida subiu em cima de mim e fez um sorriso sádico – Não é justo o Jhonan ter você só pra ele, eu também quero ter você pra mim Marco! – O sorriso dela desfez e senti uma gota de lágrima caindo em meu peito.

– Iara... Eu... Eu não tinha ideia de que você gostava de mim. Sempre achei que você tinha uma queda pelo Fe e não por mim... – Falo enxugando as lágrimas do olho dela – E bem... se você estava preocupada comigo estar junto do Jhonan então fique calma, eu não absolutamente nada com aquele retardado mental metido a Charles Xavier... – Virei o rosto com uma cara amarrada.

– Então quer dizer que eu posso ter você somente pra mim? Você será inteiramente meu? Sua expressão voltou a ser de alegria, mas ainda escorriam algumas lágrimas do rosto dela.

– E-eu não disse isso... – Fiquei corado e com um pouco de vergonha.

– Isso me deixa extremamente feliz! Você não faz ideia! Agora você é só meu... – Ela sorriu pra mim, de uma maneira tão doce e delicada, nunca havia visto este lado dela... Só agora que eu percebi como ela é linda... A cor negra de seus cabelos combinando perfeitamente com a pele Alva dela... tudo era tão perfeito...

– Iara... eu... eu... – Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, fui interrompido por um beijo, mas não apenas um beijo... um beijo profundo... com este beijo, não sei como, pude sentir tudo o que ela estava sentindo... e pude ver que era verdade o que ela estava dizendo... e de alguma forma, o que ela estava sentindo... passou a ser mútuo... como se isto fosse predestinado a acontecer... então eu respondi o beijo, e foi da mesma forma... apaixonante, nunca senti nada igual... era como se nossas almas estivessem conectadas por alguma coisa...

– Marco... eu te amo... mais do que tudo no mundo – Ela disse com delicadeza e afeto, então deitou sobre meu peito.

– Acho que eu também te amo... – Logo que disse, ela sorriu para mim e nós dois adormecemos ali deitados na minha cama.

P.O.V. Dante

Depois de ter ajudado o Marco à chegar na mesa, resolvi explorar mais este lugar. Algo aqui não me cheira bem... sinto meio que um ar de desconfiança deste lugar, como se fosse apenas uma faixada para algo maior e perigoso... Estava em um corredor onde não tinha porta nenhuma e ao final dele tinha uma bifurcação da direita para a esquerda, caminhei bem devagar para que ninguém me ouvisse. Quando estava chegando à bifurcação, ouvi duas vozes masculinas conversando.

– Não sei cara, ainda me incomoda o fato de nós fazermos isto... Sabe me parece errado – Pude ouvir a primeira voz com um tom inseguro.

– Não seja tolo! Isso que nós estamos fazendo é para o bem de todo o mundo! E você sabe muito bem disto. Além do mais, quer que o Jhonan arranque nossas cabeças? – A segunda voz falou com tom de fúria... espere, Jhonan? O que ele está tramando? Sabia que não podia confiar nele, preciso ouvir mais para saber o que está acontecendo.

Cheguei mais próximo e então me encostei na parede, coloquei um pouco da minha cabeça para fora para tentar ver se identificava quem era, mas então algum deles me viu. Eu não tinha ideia do que eu faria, então me concentrei e saltei, relei minhas mãos no teto e de alguma forma eu me grudei, este negócio de descendência ajuda mesmo, valeu antepassado Kanima.

Os dois se aproximaram da onde eu estava.

– O que foi? Por que veio pra cá? – O que parecia ser o chefe perguntou.

– Não... eu apenas pensei ter visto alguma coisa...

– Não seja tolo, nenhum dos protegidos conseguiria chegar aqui, é demais pra eles.

– Protegidos? Eles tão mais pra cobaias de teste esperando pela morte – O que? Como assim? Não posso ficar mais tempo aqui... preciso avisar aos outros.

Eles voltaram para onde estavam antes e eu desci para o chão de novo, então comecei a correr para tentar chegar aos outros e avisar. Mas no entanto, acabei esbarrando com Alex.

– Oi Dante, como vai? – Alex perguntou sorrindo para mim.

– Alex? O que está fazendo aqui? Nós temos que sair rápido, eles estão pretendendo nos matar! – Falei puxando o braço dele.

– Não se preocupa não, eu não vou ser morto... diferente de você... – Seu sorriso mudou para uma cara fechada e séria.

– O que? Como assim? Do que está falan... – Antes que eu pudesse entender eu apaguei...


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Notas finais do capítulo

Eai, gostara? Fui muito fdp? Fui legal? Tem alguma crítica? Querem me abraçar? Me bater? Me matar? O que quiserem. Deixem o review pessoal, e bolem suas teorias!