Vampire... The Truth - Interativa escrita por G A Garcia


Capítulo 4
The Others


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, feliz ano novo! Espero que gostem deste novo capítulo, e é o primeiro quem o Marco não está narrando, espero que gostem.
Se quiser saber algo sobre a fic de uma maneira mais detalhada acessa o ask da fic http://ask.fm/VampireTheTruth



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P.O.V Alex

Logo que saí daquele lugar, me dei de cara com a Anna falando com um carinha, e adivinha só, era Dante Toren, um dos outros. Este trabalho é bem mais fácil do que eu pensei que seria...

Me aproximei de Anna e coloquei minha mão esquerda no ombro direito dela.

– Anna, deixa que eu cuido dele – Falei sorrindo para ela.

– Isso é muito gentil da sua parte Alex... Obrigada – Ela sorri e volta para o balcão.

– Ei, você é Dante Torren não? – Pergunto a ele com uma cara séria.

– E quem quer saber? – Ele retruca com um sorriso idiota no rosto.

– Alguém que está em dúvida se salva a sua vida ou acaba com ela agora mesmo – Falo com sarcasmo.

– Salvar a minha vida? Do que você está falando?

– Não tenho tempo para explicar agora. Me dê a sua mão, e te explico quando terminar com isto – Digo estendendo minha mão pra ele.

Ele hesitou em pegar minha mão, o que me deixou com raiva.

– Não tenho tempo pra ficar lidando com crianças como você! – Eu agarrei o braço dele, então em fração de segundos nós estávamos em uma sala, eu o joguei no sofá – Fica aí, eu já venho com o resto.

– Resto? Como assim? Da pra explicar alguma coisa? – Ele gritou comigo, então avancei e fiquem em cima dele, abri minha boca, e cheguei bem próximo de sua artéria do pescoço.

– Escute aqui, se você continuar a agir dessa forma, eu chupo todo o seu sangue e o mato está ouvindo?

– Sai de cima de mim – Ele tentou chutar meu saco, mas então eu pulei para trás antes disto.

– Você é bem atrevido, gosto disto em um cara, depois eu falo com você, até depois! – Aceno para ele e então saio dali da mesma maneira que entrei, sem parecer que sequer estive ali.

Peguei meu celular e então comecei a digitar alguns números, estava na hora de eu chamar a quarta de nós.

– Alô? Alex? Olha, se for pra chamar meu irmão pra sair, nem tenta, ele está agora viajando pro Brasil.

– Não quero falar com seu irmão Anne, eu estou ligando para falar sobre uma coisa séria.

– Então quer dizer que vai começar?

– Sim, e como a maioria é humano, e nós dois mais o Jhonan, somos os únicos não humanos nesta área que pode protege-los, ou talvez até treina-los, precisamos nos encontrar.

– É só me dizer onde Alex. Eu vou na hora – Ela diz séria, normalmente não costumo ouvir ela falando desta maneira.

– Na Casa, Dante Torren já está lá. Cuida bem dele, eu quero brincar um pouco com ele quando tudo acabar.

– Certo, mas Alex, acho que o Dante não gosta da mesma fruta que você gosta...

– Não estou nem aí, eu quero ele, e eu nunca perco uma presa.

– Como quiser. Agora vai atrás dos outros, eu estou indo pra Casa.

– Certo, certo “chefinha”, eu já estou indo... – Desligo o telefone e continuo procurando os outros, pra minha sorte, eu sei onde estão dois dos três últimos desta área...

Fui em direção ao shopping da cidade, pois os dois tinham combinado de se encontrarem aqui, era pra eu ter vindo pegar os dois mais o Marco, mas o garoto foi direto até nós, o que facilitou as coisas não?

Fui andando e olhando cuidadosamente todo mundo, mas acho que seria um pouco mais difícil do que de costume, já que uma das pessoas é tão baixinha que nem da pra ver direito. Acabei os encontrando na praça de alimentação, a baixinha estava comendo um lanche do Mc’Donalds, em quanto o garoto estava comendo macarrão... Me aproximei deles e encostei minha mão numa outra cadeira que eles não estavam usando.

– Posso me sentar? – Pergunto com um sorriso no rosto.

– Desculpa, não sentamos com esquisitos – Meu sorriso se desfez e foi substituído por uma cara de entediado, logo depois que a baixinha falou aquilo.

– Olha aqui sua baixinha, ninguém me chama de esquisito tá ouvindo? – Gritei com ela.

– Baixinha? – Ela se levantou e ficou de frente para mim com uma cara de brava – BAIXINHA É A PUTA DA SUA AVÓ ESTÁ ME ENTENDENDO SEU CORNO MANSO DE MERDA? – Ela gritou comigo com muita raiva e quando ela ia fazer alguma coisa contra mim, o garoto sentado com ela a agarrou pelos braços – Me solta, que eu vou espancar ele!

– Se acalma Iara, não precisa brigar! – Fala ele segurando ela em quanto ela fica esperneando – E você, por que veio falar com a gente assim do nada? A gente nem te conhece.

– Desculpa, vou me apresentar corretamente... Me chamo Alex, e estou aqui pra salvar vocês.

– Salvar a gente? Salvar a gente de que exatamente? – A baixinha pergunta ficando mais calma.

– Não posso dizer aqui, me deem suas mãos que eu levo vocês num lugar que a gente possa conversar – Estendo minhas mão para os dois.

– Não sei não Fe, acho melhor a gente não acreditar nesse maluco...

– Vamos lá Iara, o que a gente tem a perder, e não é só por que alguém te chama de baixinha que você tem que criar ódio por ele, às vezes ele pode ser uma pessoa legal...

– Sim, eu sou uma pessoa legal, agora me deem suas mãos logo! Eu não tenho todo o tempo do mundo sabiam? – Grito com eles com as mãos ainda estendidas.

– Está bem, vamos logo com isso! – A baixinha deu a sua mão logo em seguida o amigo dela também deu e nós voltamos à sala, e já estavam lá o Dante e a Anne os dois, estavam acho que conversando antes de eu chegar.

– Bem, eu cheguei com mais dois. Anne os distrai por mais um tempo, preciso ir atrás só de mais uma, certo?

– Tudo bem, vou ver o que posso fazer.

– Então eu estou saindo, até depois – Assim como fiz das outras vezes, eu “desapareci”.

Agora eu estava num colégio particular na cidade, acho que ele se chama Guren Lagan, ou coisa parecida. Bem, isto não me importa muito, eu estava na frente do dormitório da última integrante. Bati na porta.

– Eu atendo! – Uma voz feminina veio dali de dentro, e por “eu atendo” admiti que tinha mais de uma pessoa no quarto.

A porta se abriu e vi uma menina de cabelos castanhos e duas marias-chiquinhas, não era muito bonita.

– Oi, você por acaso é AnnaSophia? – Perguntei tentando parecer gentil.

– Não, mas ela está aqui no dormitório, vou chama-la – A garota foi para dentro do dormitório e eu esperei ali mesmo – O Anna, tem um carinha querendo falar com você!

Eu esperei por alguns minutos mas ela logo apareceu, uma menina de pele branca, cabelos ruivos e um pouco longos, algumas cardas em seu rosto, olhos verdes, uma tatuagem de flor em seu braço esquerdo e estava usando um vestido rosa.

– Oi, você é AnnaSophia certo?

– Sim, sou eu. Quem é você? E o que quer?

– Sou Alex Jones, muito prazer. E eu preciso que venha comigo, pela sua segurança.

– Minha segurança? Você deve ter batido a cabeça, segurança de que?

– Droga, por que todo mundo sempre faz perguntas? Olha, eu não tenho tempo pra isso certo? – Eu a agarrei pelas pernas e a ergui, fazendo-a ficar com metade do seu corpo nas minhas costas e a outra metade na frente, em quanto é apoiada em meu ombro.

– Ei, onde você quer me levar? Só pode ter batido a cabeça mesmo! – Por incrível que pareça, ela não parecia estar irritada com isto... Bem, nós voltamos para a Casa, então a desci delicadamente.

– Que jeito chique de se tratar uma mulher em Alex – Anne faz uma brincadeira comigo.

– Ela? Eu até fui bem educado com ela. Depois lhe mostro como trato as outras – Eu retruco.

– Agora não é hora pra isso, da pra explicar por que reuniram todos nós aqui? – Dante corta a brincadeira, um pouco irritado.

– Eu não posso, mas eu já trago a pessoa que pode – Mais uma vez, eu “desapareci”, voltando à loja da Senhorita Anna, e entrando na porta que fica atrás do balcão.

Segui andando calmamente, até que cheguei próximo à área de lazer da caverna, e vi aquela cena do Marco deitado no chão com uma cara de choro, sem a camiseta e o Jhonan por cima dele com a camisa desabotoada, com uma cara sádica no rosto.

– Acho que estou interrompendo algo...


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Notas finais do capítulo

Eai, o que acharam? Tem alguma crítica? Ficaram curiosos com alguma coisa? Bom, esperem para o próximo para descobrirem mais!