Vampire... The Truth - Interativa escrita por G A Garcia


Capítulo 11
The frame of the house


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora na hora de postar, eu tive casamento pra ir ontem e a criatividade demorou a vir... mas está aí! Espero que gostem!



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P.O.V Anna

Eu estava caminhando numa boa procurando alguém pra conversar. É meio chato ficar sozinha, e eu não conheço ninguém no Hall... aí fica mais chato ainda, por isso estou procurando alguém. Mas parece que todo mundo sumiu do mapa. Os únicos que sei onde estão é o Mari e a Iary, mas eles tão lá no love, não vou interromper né? Sabia que o Mari não perde tempo, mau terminou o namorico com o Jhon e já tá investindo na Iary, esse sim é um pegador profissional.

Cheguei em um corredor meio tenebroso onde não tinha nada, e estava tudo escuro. Mas por causa dessa tal de descendência de lobisomem eu consegui ver tudo perfeitamente, como se fosse dia. Tinha algumas pinturas meio macabras e também alguns quadros nas paredes, eu continuei caminhando por aquele corredor, e no finalzinho dele, no lado direito tinham dois quadros... Um era uma casa, não tinha nada demais, era somente uma casa no meio do nada... mas alguma coisa neste quadro me reconfortava, me deixava em paz... era como se eu já estivesse ido naquela casa... me deu um sentimento de nostalgia gigante! E o outro quadro... Como? Era um retrato do meu Papi? Mais por que e como meu papi foi ter um retrato aqui? E outra coisa... que roupas esquisitas são essas? Ele estava vestido com um roupão branco que só tem uma alça e com mato na cabeça? Que problemas ele tem? Tem uma legenda em baixo... deixa eu ler...

O Grande Kuznetsov; Retrato de Rómulo Kuznetsov. Um grande imperador da Grécia no século XVII a.C. seus súditos diziam que ele era imortal e que já era vivo a mais de duzentos mil anos”

Esse negócio só pode estar fumado, não tem como meu Papi ter essa idade... mas é o mesmo nome... Deve ser alguma brincadeirinha de mal gosto do Jhon ou coisa do tipo...

“Encoste em mim” Eu ouvi alguém dizer isso.

– Hã? O que foi isso? Tem alguém aqui?

“Aqui, encoste em mim que você vai ver uma coisa especial” De novo eu ouço alguém dizendo... parecia que vinha do quadro da casa.

– Você falou alguma coisa senhor quadro?

– Sim! Você é AnnaSophia Kuznetsov não é não?

– Sim, sou eu mesma. O que você quer senhor quadro?

– Eu sou Herenguer, vim aqui enviado por sua mãe para lhe mostrar uma coisa. É muito importante, e garanto que você vai gostar bastante!

– Vou gostar? É importante? Da Mami noiada? Beleza! O que você veio me mostrar?

– Uma coisa que deveria ter sido mostrada pra você a alguns anos. Encoste na casa da minha pintura que você vai ver.

– Tudo bem então – Com um sorriso no rosto eu encostei na casa, e quando fiz isso eu fui sugada para dentro da pintura, pareceu a primeira vez que fumei junto com a Mami.

Apareci em um lugar desértico e tudo o que eu via era uma casa... Eu entrei pro desenho do Coragem?

Cheguei perto da casa e bati na porta.

– Oi, tem alguém aí? Por favor... Alguém?

Demorou um pouco mas então alguém abriu a porta, era um homem alto, com cabelo castanho e com corte ao estilo Justin Bieber, o cara estava usando uma regata branca... como ele era musculoso, usava também uma calça meio folgada preta e estava descalço.

– Olá? Quem é você? O que está fazendo aqui? Ou melhor, como veio parar aqui? - O homem fortão perguntou... ele me parece meio familiar, deve ser um dos amigos ecologistas da minha mãe, se bobear já fumei junto com ele...

– Oi, sou AnnaSophia, como é que vai? A Mami disse que tinha uma coisa pra me mostrar aqui e eu cheguei aqui tocando no quadro... será que fumei alguma coisa sem eu saber?

– AnnaSophia? – O carinha ficou com os olhos cheios de lágrimas e me abraçou – Eu senti tanto a sua falta filha...

– Epa! Pera ae! Que história é essa de filha? Você não é meu pai não! A menos que minha mãe tenha pulado o muro... o que explicaria eu ser tão diferente do Papi... Mas eu também tenho nada haver com você! Você mora dentro de um quadro... só pode ter problemas mentais!

– Entre que eu vou te explicar tudo... – Ele entrou, então segui ele. Eu sei que ele não é meu pai, mas se a Mami queria que eu visse esse doido, tem algum motivo né?

Dentro da casa era ainda mais parecido com o desenho do Coragem, tinha uma escada no canto esquerdo, uma abertura que levava para a cozinha, uma TV antiga, uma cadeira de balanço feita de madeira, um tapete verde feio que dói e uma poltrona vermelha.

– Se você pegar uma máscara verde gigante e começar a gritar BUGA BUGA BUGA BUGA BUGA BUGA BUGA BUGA BUGA, eu soco a sua cara beleza?

– Onde você acha que está? Em algum tipo de desenho maluco?

– Mais ou menos isso, Tio.

– Eu sou seu pai, e não seu tio. Bom, agora pode se sentar, eu vou pegar uma coisa – Ele subiu as escadas.

Em seguida me sentei, fiquei esperando ali por alguns minutos... que tédio, aqui não tem sinal de telefone... pera... eu não tenho telefone... Sou mesmo maluca...

– Pronto, voltei! Isto aqui são coisas que vão fazer você lembrar de tudo. Eu espero... – Ele desceu com uma caixa na mão dele... esta caixa não me era estranha.

Eu peguei a caixa e a abri, dentro da caixa tinham algumas coisas muito bonitas... Tinha uma boneca meio esfarrapada... mas também era muito fofa...

– Isso aqui... era meu quando eu era pequena?

– Você não largava isso ai, você a chamava de Tia Anne, nunca entendi o motivo... – Pera ae... Tia Anne? Mas é como eu chamo a Tia Anne... que esquisito... será que era coisa do destino eu encontrar a Tia?

Continuei mexendo em algumas coisas... então eu encontrei um colar com um pingente de coração... Quando toquei nele veio um flash em minha cabeça, eu comecei a ver várias coisas, como se eu estivesse vendo um filme.

Eu vi esse cara... ele estava junto com a minha mãe numa banheira, ela tinha acabado de entrar em trabalho de parto. Em seguida eu vi um bebê... o cara falou alguma coisa... “Vai se chamar AnnaSophia”... Espera... O bebê sou eu! Eu continuei vendo, e as coisas avançaram um pouco mais pro futuro, eu acho que quando eu tinha uns 4 anos, estava correndo pela casa com a boneca, eu dizia “Vem Tia Anne, vamos namorar ali fora”, acho que eu já sabia que eu conheceria a Tia... as coisas foram um pouco mais para o futuro... O Papi estava me carregando no colo ao lado da Mami... eu estava chorando tentando me soltar para correr até o cara, então eu vi o Jhon... ele jogou o cara pra dentro da casa... então a casa virou um quadro logo depois que o Jhon estralou os dedos...

– O... O que foi isso? Que história é essa? Você é realmente meu pai! E por que o Jhon fez isso com você? – Pergunto preocupada e abraçando ele...

– Não temos tempo pra isso, você precisa sair daqui e ir avisar seus outros colegas, o tempo está se esgotando e o Jhonan já está quase conseguindo o que quer...

– O que ele quer?

– Você e seus amigos terão que descobrir por conta própria. Confie em seus instintos e eles vão te guiar para o local correto de onde você deve ir.

– Mas pai... eu não quero deixar você... não de novo...

– Eu vou ficar bem! E se você seguir o caminho correto vamos nos ver de novo! É uma promessa de pai para filha!

– Tudo bem então... mas como eu saio dessa pintura?

– Você já saiu... – Quando ele termina de falar aquilo eu percebo que estou fora, comecei a correr para procurar alguém... Não importa que, seja a Tia, Mari, Iary, qualquer um! Sem que eu perceba acabo esbarrando na Tia.

– Tia! Ainda que te encontrei, nós precisamos fugir daqui! Chamar todo o pessoal e fugir o mais rápido possível!

– Anna... não se preocupe, está tudo bem... – Ela me beija e então eu fico muito corada – Só espero que você me perdoe por isto... – Ela finca suas unhas no meu estômago. Como ela pode fazer isso?

– Tia... por que... – Com a dor e a perda de sangue... eu desmaiei...


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Notas finais do capítulo

Eai? O que acharam? Não fiquem com raiva da Tia! Vocês vão entender o que aconteceu nos próximos caps, e a primeira saga está acabando... espero que se divirtam com o final dela daqui a alguns caps...



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