Vampire... The Truth - Interativa escrita por G A Garcia


Capítulo 12
Prision


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu demorei um pouco mais que o costume pra escrever este por conta de que eu estava em dúvida se narrava com a Iara ou com o Marco, mas acabei fazendo com a Iara mesmo. Espero que gostem, e finalmente expliquei(Um poco) algumas coisas.



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P.O.V. Iara

Ontem foi uma das melhores noites de minha vida, eu aprendi que tenho muitos poderes ocultos, e graças a eles... eu finalmente pude confessar pro Marco que eu o amo... isso me deixa tão constrangida... Mas o melhor de tudo ontem foi aquele beijo... foi tão emocionante e bonito... Eu quero fazer isto mais vezes... mas eu fico com vergonha... Bom, deixe-me voltar ao foco.

Eu estava acordando e percebi que o local estava com um cheiro estranho... parecia que tinha alguém morto aqui... Quando abri os olhos finalmente entendi o motivo, eu não estava mais no quarto do Marco. Eu estava em algum tipo de cela. Olhei ao redor, mas estava muito escuro para saber exatamente como era o lugar, quando olhei para baixo, finalmente notei que Marco também estava aqui.

– Ei Marco, acorde! – Comecei a mexe-lo – Vamos lá! Você tem que ver...

– Hmm – Ele gemeu como se não estivesse nem aí.

– Marco! Vamos logo! Acorde, é importante! – Comecei a dar alguns tapinhas de leve nele.

– Deixa eu dormir mais só mais um pouquinho... – Ele disse se virando para a direita.

– Acorde logo, ou eu vou bater em você! – Gritei com ele já dando um murro nas costas dele.

– Ai! Por que você me bateu? – Ele fala esfregando a mão no local da batida.

– Por que você não queria acordar, é simples – Falo cruzando os braços e olhando para o lado.

– Espera um minuto... Onde nós estamos? – Ele fica analisando o lugar, não sei o porque, ele sempre vê mais coisas do que os outros quando faz isso... – Parece que estamos numa prisão... e que tem alguém na cela ali da frente.

– Tem é? Eu não consigo enxergar nada... Como você consegue?

– Acho que isso deve ter algo haver com alguma de minhas descendências... Jhonan disse que eu sou um Sem Nome, um ser que tem inúmeras descendências diferentes.

– Anne nos explicou brevemente sobre isso. Mas ela disse também que você é um caso raríssimo por conta de que você tem a Asa branca também, ao invés de somente suas asas serem negras.

– Sério? Dessa parte Jhonan não me falou... E eu me pergunto o que mais ele esconde...

– Se quiser saber o que ele esconde, vai precisar primeiro sair daqui com seus amigos – A voz da pessoa que está na cela em frente é ecoada.

– Sair daqui? Mas nem sabemos onde nós estamos – Me pronunciei me aproximando da grade e forçando a vista pra tentar enxergar.

– Se está tentando me ver garotinha bruxa, é só usar uma magia de fogo e tacar na lamparina que está em cima da minha cela.

– Como você sabe que eu sou descendente de bruxa? Até anteontem nem eu sabia.

– Você descendente? Não me faça rir. Você é a reencarnação de uma. Por isto não possui muito controle sobre seus poderes, mas fique calma, somente uma bolinha de fogo não foge do controle.

Eu fechei os olhos e me concentrei para fazer esta magia... quando abri os olhos, o fogo já estava ali. Eu nem sei exatamente o que eu fiz.

– Muito obrigado, assim é bem melhor – O homem da cela em frente se aproximou da grade, e pude finalmente o ver. Ele era um homem alto, com pouco cabelo, uma barba levemente comprida e branca, e estava usando algum tipo de túnica.

– Quem é você? E por que parece que eu já te conheço? – Marco de aproximou da grade assim como eu.

– Eu Mestre Marco? Não está me reconhecendo? Realmente Jhonan fez uma lavagem cerebral muito poderosa em você e nos outros. Será difícil quebrar isto. Mas pois bem, eu sou Klaus, seu mentor espiritual.

– Meu mentor espiritual? Você é doido? Se bem que depois de tanta coisa maluca que eu vi nestes últimos três dias... principalmente estas asas, talvez seja capaz. Mas por que razão Marco iria apagar a minha memória e a dos meus amigos?

– Para evitar que o destino acontecesse.

– Pera ai! Destino? E me explica esse negócio de eu ser a reencarnação de uma bruxa seu velhote esquisito!

– Simples. Você é a reencarnação de Morgana. Não se lembra disto mesmo. Vocês dois precisam encontrar seus amigos e fugir daqui. Anne e Alex me ajudaram a escondê-los, agora tudo o que vocês precisam fazer é encontrar vocês irem até eles.

– Mas onde é que eles estão? Tem como você dizer? Ou vai dar uma de Mestre dos Magos e vai dar um enigma e vazar daqui? – Alex fez uma piadinha... ele está ficando preocupado...

– Mestre Marco, para você os achar, você terá apenas que seguir seus instintos, não posso lhe dizer mais do que isto, pois sou seu Guia, e preciso treina-lo.

– Ai... tudo bem, se não tem outra forma de fazer isto. Obrigado Klaus... mas quando eu os encontrar o que eu faço?

– Anne e Alex irão lhes mostrar o que devem fazer. Agora, eu preciso ir, vocês devem confiar apenas em vocês mesmos. Mais ninguém é totalmente confiável – Em quanto falava ele ia sumindo, até que sumiu completamente.

– Certo Marco... temos que seguir os seus instintos... mas como vamos sair daqui?

– Será que você não consegue derreter essas barras com seu fogo?

– Eu posso tentar... – Eu fechei os olhos e me concentrei, quando abri os olhos eu vi em minha mão uma bola de fogo.

– Acho que se você apontar pra grade e pensar em expelir em um ponto fixo pode funcionar...

– Tudo bem então! – Eu fiz o que Marco apontei para a grade do meio e me concentrei em um único ponto... mas o que ocorreu foi que a bola de fogo foi atirada para a grade e explodiu abrindo um buraco.

– Isso também funciona – Falou ele saindo pelo buraco.

– Acho que sim...

Ele esticou o braço direito com o rosto vermelho. Ele está tentando ser cavalheiro, isso é fofo...

Eu segurei em sua mão e então passei a primeira perna para o outro lado, quando fui passar a segunda perna, perdi o equilíbrio e quando estava para cair, ele me puxou pelo braço, fazendo com que eu recobrasse o equilíbrio, mas fiquei encostada com o corpo nele, e estava a alguns centímetros da boca dele...

Ele ficou muito corado, não sabia o que fazer, então para ajudar um pouco eu apenas fechei os olhos e levantei levemente a cabeça. Esperei um pouco e pude sentir os lábios dele me tocando, foi tão bom. Eu passei meus braços pelos ombros dele e ele passou os dele pela minha cintura... ficamos nos beijando ali por alguns segundos até que ouvimos algo.

– O que está acontecendo lá em baixo? – Uma voz grossa foi ouvida e em seguida pudemos ouvir passos.

– Droga! Por aqui! – Marco falou interrompendo o beijo e me puxando pela mão correndo na direção oposta.


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Notas finais do capítulo

Eai, o que acharam? Querem saber o que vai acontecer? Perdoaram a Anne e o Alex? Por favor, perdoem! Até a próxima