Broken Angel escrita por lotusflower


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

outro pra vocês... :)



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Sexta-feira - 22:30 hrs | Fronteira de Ashland.

Uma casa pútrida, cujo odor era sentido na estrada que ficava à 10 metros dali, estava com uma luz incandescente piscando, mas acesa. Algo que deveria ser a cozinha, porém não tivesse nada que a lembrasse disso, somente uma mesa, e nela, alguns papéis em cima, com homens bêbados por cima, arquitetando algo. O esgoto da casa escorria, até o quintal descuidado, à céu aberto. Cameron, o mais esperto e o mais perto possível do que se considera sóbrio bateu com os punhos na mesa, demonstrando estresse, e se levantou.

– Se você quiser estragar toda essa porra de plano, vai em frente, faça isso! Eu pego o seu dinheiro, fujo e espero você apodrecer na cadeia, enquanto como aquela sua vagabunda! - Ele gritou, apontando o dedo na cara de Francis, o pai de Brook.

Francis, controladamente cínico e embriagado, se levantou e caminhou até o sobrinho. Olhou bem fundo em seus olhos e então lhe acertou um soco na cara.

– Não erga a voz de novo para mim, ouviu? Imprestável. Se eu disser que vamos fazer, nós vamos fazer.

Eles eram incrivelmente agressivos como animais insanos, inteligentes para arquitetar qualquer plano de roubo, mas não sabiam administrar o dinheiro que ganhavam com os furtos.

Cameron ficou no chão, ensanguentado duas vezes, por causa do forte soco no nariz, e porque a garrafa em sua mão havia o cortado. Drew o ajudou a se levantar e falou ao tio, submisso.

– O que ele quis dizer é que pode dar errado desse jeito.

– E você tem algum plano melhor, espertão? - Francis abriu outra garrafa se sentando. - Uma moça de uns 26 anos se sentou em seu colo, vestida realmente como uma prostituta. Ela era a “vagabunda da vez” dele.

Cameron limpou o sangue e olhou para o papel.

–Se não quer ser pego, porque não espera o dia que o carro-forte vai chegar? Não vai demorar mais que 4 meses. Ele pára na frente do banco, com uma quantia exorbitante, matamos as pessoas do banco, matamos os guardas e pegamos a grana.

– Não é fácil assim, a polícia que acompanha o carro-forte é de Nova Iorque, eles tem um treinamento bem mais complexo que o daqui.

– É aí… Que colocaremos nossa priminha. Ela e aquele corpinho… gostoso pra cacete, por sinal, vão fazer todo o trabalho de distração.

– Brooklyn? Ela nunca ia aceitar cara. - Drew soltou e levou um tapa na cara.

–Ela não tem que aceitar, ela vai fazer e pronto.- Francis iluminou seu rosto com o pensamento. - Ótimo, Cameron.

Um grito de bebê começou a ecoar pela casa incansavelmente, porque a tv velha havia parado de funcionar.

–CALA A BOCA DESSA CRIANÇA, ANTES QUE EU ATIRE EM VOCÊS! - Francis gritou para a companheira de Cameron, que estava sentada no sofá velho e encardido, carregando a criança no colo e a fazendo ficar calada, enquanto estava com uma enorme barriga de oito meses, na espera do segundo filho, enquanto eles abriam mais uma caixa de cervejas graças ao sucesso do plano.

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Sábado - 00:01 hrs | Ashland High School - Summer Party

(Don’t stop the party - PitBull)

Nikki e Eric estavam sentados na arquibancada da quadra, totalmente bêbados, quase sem conseguirem se levantar. Um fazia companhia ao outro, enquanto ora se beijavam, ora apagavam por alguns segundos. Connie não bebia muito, e como sentira que já tinha atingido sua cota de álcool, estava tomando refrigerante, e dançava com Theo, ambos ainda com muita energia, pulando pelo salão, ao som da música.

Brook havia voltado algumas vezes para a mesa de som, para reprogramá-lo, mas agora estava na mesa de guloseimas, quando sentiu uma mão em sua cintura e virou com menção para beijá-lo, até que viu que era Connor. O estranho é que se fosse qualquer um, ela teria virado e beijado mesmo, como sempre fazia (não por má conduta, mas por motivos estritamente pessoais), porém, com Connor, ela simplesmente não conseguia. Algo nele dizia que ela não devia ser assim com ele, que ele não deveria ser só mais um pra ela. Então ela parou e sorriu, acanhada.

– Já cansou, dj? - Ele perguntou, falando ao lado do ouvido dela, já que a música estava alta.

– Não, só fiquei com fome… Mas posso pular a noite inteira! Você já cansou? - ela respondeu para ele, colada ao ouvido dele também.

– Então vou pular com você… Não quero ir pra casa, Theo e Connie estão fingindo uma amizade, Nikki e Eric deram pt, e só sobrou você.

Ela revirou os olhos.

– Eu sou uma boa companhia… Vamos dançar, então. - Ela pegou na mão dele delicadamente, e o puxou para o meio da multidão, atravessando-a e chegando perto do palco, onde ficou dançando com Connor. Brook ficou com mais um garoto e voltou para o palco, com a ajuda de Con.

– Agora, é a hora que todo mundo queria… Hora de acalmar os ânimos, chamar a gatinha pra dançar… Vamos desacelerar o ritmo, galera! - Ela disse no microfone, enquanto a música romântica tomava conta do ambiente sutilmente.

De multidão passou-se logo para muitos casais que dançavam apaixonados, ou amigos, ou ficantes, mas não havia mais do que 10 pessoas sem par. Uma dessas pessoas era Brook, que sentou-se na cadeira ao lado da mesa do som e observava todos dançarem.

(Love is Here - Sonohra)

–Me concede a dança, senhorita? - Brook pulou da cadeira de susto, com a mão que surgiu à sua frente. - Desculpe, não queria te assustar. Quer dançar?

– Con! Não… tudo bem… Não foi nada. Dançar?

– É… Eu e você. Não? - ele fez uma careta.

– É que… porque?

– Ué, não sei se você pode perceber mas só tem a gente e as nossas professoras velhas sentados sem par.

Ela riu e ele estendeu a mão novamente, fazendo uma mesura. Ela riu e pegou na mão dele com um certo receio. Com ele era diferente, estava consumado.


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Notas finais do capítulo

Curtiram?? Já posso viver de escrita? (Mentira, quero ser tradutora u-u) Bom, mesmo assim, comentem, por favor! Façam a Babs feliz, tá? Obrigada princesas e príncipes! Comentem! Bjoos



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