Broken Angel escrita por lotusflower


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo! Tô inspirada hoje! hehe Boa leitura e espero que gostem!!
No negrito tem foto, só clicar!



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Mais tarde, logo na saída, novamente, Nikki, Brook e Connie ficaram por último.

– Brook, eu não quero ser chata, mas é que… Ah, não vai dar pra ir no Towers… Meus pais, eles não gostam da idéia, sabe…

– Eu sei, Nikki. Entendo seus pais perfeitamente… A gente termina à noite, pode ser? Eu vou sair mais cedo…

– Pode. Vem, Connie! - Nikki puxou a outra menina pelo braço e foram saindo. Brook fez o mesmo caminho em direção ao Tower.

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Enquanto as meninas conversavam na sala, os meninos levaram Connor pra quadra e Eric começou.

– Connor, você chegou hoje, tô ligado, mas como seus parceiros, vamos te mandar a real…

– Vocês não vão dançar tipo Glee, não, né? - Connor zoou e Theo jogou a bola em sua cabeça, rindo.

–Óbvio que não. O problema é com a Brook.

– A Brooklyn? O que tem ela?

– Ela é linda, um amor de pessoa, minha amiga aqui, mas… bom, acho que você percebeu que ela não namora, e nem vai pra casa com ninguém, ninguém vem busca-la…

– Não tinha reparado, na verdade.

– Enfim, tem um motivo pra isso. Evite se encontrar com ela fora daqui e não vá ao Tower nos dias 23 de cada mês. Sério. Não vá.

– Porque?

– Você não precisa saber porque, só não vá.

– Mas eu quero saber. - Connor se alterou.

– Sinto muito, mas vai ter que descobrir sozinho, então. Conselho: não queira descobrir. Falou! - Os meninos saíram da quadra e foram indo embora, Connor então saiu correndo para a sala, ver se Brook ainda estava lá. Não estava. E ele saiu correndo da escola, olhando atenciosamente para todos que passavam por ele na rua, até chegar em sua casa. Entrou e viu o irmão na mesa da cozinha.

– Veio correndo porque?

–Não é da sua conta.

– Mamãe não vem para o almoço, ela só volta a noite, tem comida no fogão se quiser.

– Tô saindo. - Connor deu um tapinha na cabeça do irmão e saiu correndo, de novo em direção ao Tower.

Diminuiu o ritmo quando começou a ficar confuso sobre o lugar e teve de parar para pedir informação. Quando abriu a porta do restaurante de estrada, já estava com a respiração normalizada, e entrou. Viu Brook correndo de um lado pro outro, anotando pedidos e entregando-os com certa habilidade e o sorriso largo e escancarado de sempre. Ele se sentou no balcão, pediu um café e a chamou quando ela passou ao seu lado.

– Oi, Con! Agora eu não posso parar, mas logo eu vou aí! - Ela falou andando de costas e entrou na cozinha.

Ele riu ao vê-la se atrapalhar e bebericou o café, esperando-a.

Perto da uma hora da tarde, o movimento do estabelecimento foi drasticamente reduzido, como todos os dias. Jess viu o amigo de Brook lá e assumiu o lugar dela na cozinha, para lavar as louças.

– Oi! - ela se aproximou dele e lhe deu um beijinho na bochecha, por cima do velho balcão vermelho. - Aconteceu alguma coisa?

– Não. Porque?

– Porque… ninguém nunca vem me ver, ainda mais no trabalho. - Ela sorriu, escondendo uma frustração antiga.

– Mas tem alguma explicação pra isso?

– Deve ter… - Ela deu de ombros e pegou uma balinha de seu bolso. - Quer? - ofereceu e ele não recusou.

– Na verdade… eu quero falar com você lá fora… pode ser?

– Meio impossível deixar a Jess sozinha com a Hall aqui… É algo sério?

– Mais ou menos… Ouvi alguns boatos à seu respeito e fiquei incomodado. Foi isso.

– Incomodado por quê? - Brooklyn estranhou. Ninguém se importava com os boatos sobre ela, eram todos verdadeiros mesmo. - O que disseram?

– Que ninguém costuma ficar perto de você, ou te procurar fora da escola. Tem algo errado? Seus pais não gostam, são de alguma religião conservadora?

Ela riu para esconder o pânico, mal sabia ele o que ela tinha como família…

– Não… Nada disso. É, meus pais… são meio caretas, eles não gostam que eu fique conversando no trabalho, sabe? Para não desconcentrar… Só isso.

–Você não é nenhuma gata borralheira não, né? - ele fez uma careta e Brook gargalhou.

–Não! - A garota olhou dentro dos olhos caramelos do loiro. - Connor, é melhor você ir embora… Tenho que continuar aqui… Mas obrigada pela preocupação. - Ela sorriu doce e lhe deu mais um beijinho na bochecha, indo em direção à cozinha.

–Que partidão, hein, Brook? - Jess brincou e Brook revirou os olhos, sorrindo e abriu a secadora, para colocar as louças, ajudando Jess.

– Nada a ver, Jess.

– Tudo a ver… Quando foi a última vez que um menino, e bonito desse jeito veio te procurar?

– Nunca. - Ela quase que sussurrou.

– Então! Esse aí tenho certeza que está caidinho na sua.

– Duvido… Ninguém nunca fica assim por mim. - o sorriso sumiu do rosto da menina.

– Ah, nada disso, Brooklyn Milligan!

– É verdade, Jess! Todo mundo tem medo de mim.

– Não, eles têm medo do seu sobrenome, da sua família, e isso a gente não pode escolher. Mas como eles podem ter medo de alguém tão especial, fofo, que sempre ajuda todo mundo, assim como você?

–Não quero mais falar sobre isso. Dou uma semana para ele descobrir sobre mim e se afastar.

– E se ele não se afastar?

– Mas ele vai. - Brook deu de ombros, deu um beijo na bochecha de Jess e saiu para o balcão, novamente. Seu horário esse mês seria somente até às seis da tarde, e quando deu sua hora, se apressou. Tinha muito o que preparar.

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Sexta-feira - 18:30 hrs | Ashland, casa da sra. Finn.

Brook passara a tarde trabalhando e voltou para sua casa com pressa, mais do que os outros dias. Tinha de chegar cedo. Ela tirou a fantasia do saco preto, que havia alugado um dia antes, às escondidas. Não era grande coisa, mas combinava com ela e não fora tão caro. Estendeu o vestido na cama, e foi tomar um banho.

– Brook! Você vai sair hoje? Que horas vai voltar? Vai me trazer comida? É bom que traga. E eu não quero nenhuma bêbada aqui em casa! - a senhora gritou do andar de baixo, resmugando.

– Fique tranquila, sra. Finn! - Brook gritou do banheiro de volta. - Já deixei a sua comida no microondas, a mesa arrumada e não vou voltar bêbada. - Brooklyn nunca quis se igualar à seus familiares.

Ela saiu do banho, enrolou-se na toalha e saiu do banheiro minúsculo que chamava de seu. Colocou a fantasia de pavão e sua sandália preta para depois se aventurar na maquiagem, um dos luxos que se permitia manter e, sem se gabar, mas fazia os melhores makes sempre. Arrumou o cabelo também, sua bolsa e saiu. O táxi que havia chamado há pouco tempo já tinha chegado.

A frente da escola já estava iluminada com todas as cores possíveis, vindas de estrobos ligados em todas as partes do jardim, havia uma faixa também: “Welcome to the Summer Party”.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??? Logo, logo vai ficar interessante! Uhu! Gente, eu amo essa fic, é minha filhinha caçula! hahaha Enfim, comentem pra eu saber oque vocês estão achando! Por favor! Obrigada por lerem, até o próximo cap, bjos!



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