Broken Angel escrita por lotusflower


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Vcs já viram que os capítulos não tem nomes né? Pois é... odeio nome de capítulo, porque eles geralmente dão spoilers sobre o que acontecerá... Enfim, deixa assim mesmo... Aí vai mais um cap. pra vocês! Lembrando que onde tiver negrito, só clicar que tem foto pra ilustrar :) Bjos, boa leitura!



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O professor já estava na sala e os únicos lugares vazios estavam em pólos distantes dentro da sala. Brook se sentou perto de Nikki e Connie, e Connor se sentiu na outra cadeira vazia, próximo à uns caras. O horário de aulas se arrastou como sempre, e quando o sinal para o intervalo soou, todos saíram apressados. Connor se esforçou para demorar ao guardar suas coisas, só para ficar com Brook na sala, mas Nikki e Connie ficaram também e logo os caras do time de futebol americano da escola voltaram para a sala, querendo falar com o novo jogador.

– E aí, cara? Você é o Connor?

– Sou.

– Fala aí! - Ele fez um toque simples com Connor. - Eu sou o Eric, este é o Mason, este é o Theo e esse é o Peeta.

Todos os outros caras, com a jaqueta do time, o cumprimentaram com o mesmo toque que Eric fez. Ele tinha um piercing sobre a sobrancelha direita e uma tatuagem no pescoço, que chegava a ser assustador, mas sua conduta dizia o contrário.

– Vamos sair daqui… intervalo! - Ele e os amigos puxaram Connor até o gramado verde do pátio. Pegaram qualquer coisa no refeitório e sentaram-se na mesa deles. Era claro que eles eram os populares somente pelo simples fato de serem do time, mas também, porque, em nenhuma outra escola os populares faziam o que eles faziam. Eles não discriminavam ninguém, falavam com todos. A panelinha existia como um modo natural de seleção, mas os nerds, os roqueiros, os geeks e outros grupos não eram ridicularizados ou coisa do tipo, o que era estranho, porque Connor costumava zoar com os outros.

– De onde você é? - Mason perguntou, mastigando um pedaço de carne do seu hambúrguer. Mason tinha os cabelos enrolados, num loiro quase castanho claro, e um cavanhaque que vez ou outra ele cortava. Peeta era loiro, de olhos claros e namorava uma garota estranha. Theo era loiro também, com o cabelo espetado, e olhos castanhos. Todos eles eram sem dúvidas muito fortes, com todos os gomos de músculos definidos.

– Ocklahoma. Mas eu quero saber: quando é que vou ganhar de algum de vocês em jogo? - Connor riu debochado, fazendo os outros rirem.

– Ih… o caipira acha que é melhor que a gente! - Eric riu. Ele parecia ser o líder. - Se é assim que você quer…

Sem nem precisar mandar, os quatro se posicionaram no gramado grande, e Connor foi atrás.

– Vai ser assim: se você marcar um touchdown no Eric, você vira o zagueiro no lugar do Mason.

– Vai ser fácil! - Connor mandou um beijo, zoando com Eric e se posicionou.

Theo começou com a bola, indo de mão em mão até Eric, que voltava para Mason e Connor continuava no meio, quase como um bobo, atrás da bola. Ele respirou fundo e deu um salto mortal, retirando a bola dos meninos e chocando-os. Ele então saiu correndo e jogou. Eric conseguiu barrar o touchdown e devolveu a bola para Peeta. Connor pegou a bola mais rápido dessa vez e tentou de novo. Eric defendeu. Tentou de novo, e de novo e de novo. Mas nada.

– Ok… você até que é razoável, Eric… - Connor brincou, retomando o fôlego.

–Você também não é nada mal, Caipira.

Eles riram e estavam voltando para a sala, quando Connor viu o quadro de avisos.

“Baile de Verão este sábado às nove”

Baile de Verão? O que é isso?

– Eu te aconselharia a vir. Todas as festas dessa escola tem a melhor dj, a melhor decoração, melhores comidas, melhoras gatas e é a melhor festa. Não vou contar detalhes para Não estragar a surpresa. - Peeta riu e saiu correndo, indo encontrar sua namorada no corredor. A maluca da trança. Ela era bonita, mas estranha. Sempre com uma cara fechada e se algum moleque fizesse qualquer graça, e Peeta não estivesse por perto, ela seria capaz de matar o garoto e quem estivesse no caminho.

– Aquela é Katniss . Uma extensão do Peeta… São nojentos.

Brook, Nikki e Connie estavam na sala, com o notebook de Brook ligado, fazendo o trabalho e fofocando.

– Brook, quem é o garoto que estava com você hoje de manhã? - Nikki a cutucou.

– Connor… Um novato. - Brook roeu um cantinho de sua unha.

– Você já o conhecia? - Connie perguntou, sem muito interesse, enquanto mexia na programação.

– Sim… Não… - Ela riu. - Mais ou menos… Ele foi ontem almoçar no Towers… E hoje de manhã, a senhora Punket me pediu para ajuda-lo.

Connie começou a apertar com força as teclas do computador e estava com a cara fechada.

– Connie? - Nikki a chamou.

– Connie? - Brook chamou depois e a menina não parava.

– Constance Hawick! - Nikki gritou e segurou a mão da menina.

– Que é? - Ela devolveu no mesmo tom.

– O que foi? O computador não tem culpa de nada. - Brook olhou para a menina, sem expressão.

Connie suspirou e uma lágrima escorreu por sua bochecha alva.

– O babaca do Edward beijou uma garota do primeiro ano na minha frente.

– Ainda com essa história de Edward, Constance? Larga disso! Vocês já terminaram faz um ano! - Nikki geralmente não tinha muita paciência com os ataques de solidão e carência de Constance.

– Mas eu ainda gosto dele! E ele sabe, usa isso contra mim! - Connie desatou a chorar, contidamente, mas chorou, e Brook se aproximou dela, ficou fazendo cafuné, enquanto ela se acalmava.

– Connie, você não pode deixar ele fazer isso com você. Ele só te fez mal, lembra? E ainda faz… Esquece ele, ou pelo menos, tente não ficar pensando nele… - Brook começou com o discurso e Nikki revirou os olhos, virando a tela do notebook para que ela terminasse o trabalho.

Os meninos entraram na sala e viram Brook com a cabeça de Connie no colo e Theo entrou em desespero.

– O que houve com a minha princesa? - Ele saltou sobre duas mesas e chegou perto de Connie, beijou sua testa, limpou suas lágrimas e a abraçou.

– Adivinha? - Nikki falou sem entusiasmo, sem desviar os olhos da tela do computador.

– Eu vou acabar com imbecil do Edward! - Theo socou a mesa ao seu lado.

– Não! - Connie protestou e se agarrou mais à ele.

Eric sentou-se na mesa atrás de Nikki, que deu um sorriso, levantou a cabeça e sentiu os lábios dele sobre os dela. Brook brincava de disputar Connie com Theo, quando viu Connor se sentar na direção oposta à ela, perto de Mason, e começar a fita-la, com um sorriso nos lábios.

– Se enturmou justo com os bobões da escola, Con?

– Con? Hum, que intimidade da garçonete… Con, vem aqui, Con, ui, ui, ui! - Brook jogou uma folha de papel amassada em Eric.

–Porque você não vai jogar seu joguinho besta? - Brook o provocou, rindo.

– Porque eu posso encher sua paciência!

O grupo foi desfeito quando o sinal tocou e a professora entrou na sala.


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Notas finais do capítulo

Gostaraaaaam? Espero que sim! Comentem, por favor, pra eu saber como estou indo, se vocês estão gostando ou não, o que tenho que mudar... Qualquer coisa vale! Obrigada! Beijos. :)