The Other Winchester escrita por Flávia Winchester, Ana


Capítulo 20
The First Case: Moon River Brewing - FINAL


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!
Enfim, cheguei para atualizar a nossa fic. Nos desculpem pela demora, mas como eu já havia me explicado na outra história que eu tenho, eu tive um problema com o meu notebook e ele não conseguia mais ligar. Meu pai teve que comprar outro computador para mim e eu tive que reinstalar tudo... Perdi o capítulo que eu já havia escrito e tive que escrever tudo outra vez. Dai o motivo da minha demora, espero que me perdoem....

Bem, vamos encerrando o primeiro caso e a partir de agora, eles começarão a descobrir que Melissa não é verdadeiramente uma Winchester... como eles vão reagir???? E também começaremos a desvendar o mistério sobre quem seria o pai de Mel e qual é a metade poderosa da nossa menina... enfim, espero que curtam...

Sobre o capítulo de hoje, ele terá mais de 2 P.O.V. ou seja, serão alternados entre os três irmãos... espero que a leitura não fique confusa... caso fique, me avisem nos reviews que eu vejo o que eu posso fazer para melhorar... okay???

Então, vamos lá...



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P.O.V Alternados: (Dean)

Eu e Aaron chegamos ao segundo andar do edifício e logo começamos a fazer os nossos papeis. Levava comigo o EMF e a minha arma carregada de cartuchos de sal. O atiçador de fantasmas carregava sua câmera de visão noturna e seu captador de voz eletrônica, a forma mais fácil de um fantasma se comunicar. A difícil é enquanto esmaga a sua cabeça com a primeira coisa que aparecer pela frente e foi essa a maneira que aquele desgraçado encontrou para entrar em contato. Ele jogou contra mim e Aaron uma mesa de ferro pesada para cacete. Claro que conseguimos nos desviar, mas acabou que a câmera do cara foi quebrada. Imagina o tamanho da minha vontade de rir naquele exato momento.

Quando consegui me colocar de pé outra vez, quase fui enforcado pelo tal Jack Schreiber e se não fosse o atiçador de fantasmas, que pegou a minha arma e disparou contra a coisa que me enforcava, eu seria o próximo gasparzinho a assombrar aquele lugar.

– Isso é divertido. – falou ele me entregando a arma.

– Obrigado, cara. – respondi enquanto alisava o meu pescoço. – mas nós temos que ir. Temos que encontrar onde está esse maldito corpo.

P.O.V Alternados: (Sam)

Já havíamos rodado todo o primeiro andar atrás de alguma coisa que nos ajudasse na resolução daquele caso, mas a cada minuto parecia que não havia solução. Também não havia sinal de fantasmas ou nada do tipo onde estávamos. Pelo menos, não até aquele momento.

O EMF na mão de Zak, simplesmente pirou de uma hora para outra e eu consegui ver a mulher que a Mel descreveu, bem atrás dele. Ela não nos atacou, muito pelo contrário, parecia mesmo bastante assustada com alguma coisa que a perseguia. Pensei nisso porque a todo instante ela olhava para os lados e para trás, como se estivesse à espera que alguma coisa acontecesse a qualquer minuto.

Olhei intrigado para aquele fantasma, por alguns instantes, até que ela me encarou seriamente.

– Zak, atrás de você. – falei e apontei a arma para o fantasma. Eu só atiraria se ela atacasse, mas ela não o fez.

– Onde? Eu não vejo nada. – falou ele correndo para onde eu estava e mirando a câmera de infravermelho.

– Jack... – falou ela com muita dificuldade. O leitor de voz de Zak captou o que ela havia dito.

– Você ouviu?

– É, eu ouvi. – respondi para o homem que estava assustado ao meu lado. – Ela não quer nos atacar. Algumas vezes, o espírito apenas querem nos avisar de alguma coisa muito maior.

– Tipo o que?

– Jack... Está sendo... Controlado. – falou ela.

– Droga, foi isso mesmo que eu ouvi? – perguntou Zak. – Ela disse que ele está sendo controlado?

– Por quem? – perguntei curiosamente, mas ela não chegou a responder. Uma fumaça negra a envolveu e ela começou a pegar fogo, como se estivesse sendo queimada ou algo do tipo. Olhei para o homem ao meu lado. – Zak, corre.

– Correr?

– Agora.

P.O.V Alternados: (Melissa)

– Tá legal. Essa caçada está me tirando do sério. – falei quando chegamos ao porão e não conseguimos acender a luz, alguma coisa nos impedia. – Eu odeio esse lugar. Nick, me passa a lanterna. – me virei para encarar o meu “parceiro” daquela noite e ele não se mexia. – Ei, Nick! Você está ai?

– Sim, eu estou. – respondeu ele e me passou o objeto.

– Viu alguma coisa? – perguntei dando as costas para ele e me aproximando das mesas de sinuca.

– É, eu vi. – respondeu e se aproximou. Deu um beijo em meu pescoço e me virou de frente para ele. Tomou meus lábios de uma forma que ninguém nunca havia feito. Era quase como se fosse uma necessidade. Ele me ergueu e me colocou sentada na mesa. As caricias começaram a aumentar, até que ouvi um barulho.

– Espera. – falei para ele e o empurrei. O barulho vinha do meu celular e captava Sam e Zak que falavam com uma mulher. Aquilo me intrigou de imediato, porque não havia outra mulher na equipe. – Sam, o que está acontecendo? – perguntei pelo celular, mas só havia chiado nele. – Sam, você está ai? – novamente não obtive resposta. – Meus irmãos estão com problema. – respondi pulando da mesa e a luz da lanterna começou a piscar. – Mas que merda.

A coisa toda continuou assim por alguns segundos, até que a lanterna ficou boa outra vez e assim que virei para Nick, ele me encarou com um sorriso nos lábios e os olhos extremamente negros.

– Onde paramos, amorzinho?

P.O.V Alternados: (Dean)

Ouvi o grito de Melissa vindo do porão e sem pensar duas vezes, corri na direção de onde ele vinha. Eu sentia o desespero dela em mim, em cada parte do meu corpo e aquilo era horrível. Era a minha obrigação proteger ela e o Sam e eu faria isso, nem que eu desse a minha vida em troca.

Descemos as escadas correndo e nos topamos com a segunda equipe onde havia meu irmão e Zak.

– Dean, tem alguma coisa acontecendo nesse lugar. Não é apenas fantasmas. – falou Sammy.

– Como assim? – perguntei apreensivo enquanto seguíamos pelo corredor, ainda tínhamos que encontrar a Mel.

– Eu vi uma fumaça preta. – respondeu ele.

– O que isso quer dizer? – perguntou Aaron.

– Quer dizer que temos algo além de fantasmas para nos preocupar agora.

– Tipo o que? – perguntou Zak.

– Tipo um demônio. – respondi me virando para ele, mas quando voltei ao meu caminho, haviam dois fantasmas em nossa frente. Jack e outro homem que não sabíamos quem era. Melissa deu outro grito e eu entrei em total desespero. Peguei a minha arma e disparei contra eles, mas acabou que um desapareceu no ar e reapareceu já me arremessando para um lugar qualquer.

O que eu havia acertado, apareceu imediatamente após isso e atacou os outros três. Me levantei rapidamente e parti para a luta, mas Sam me impediu.

– Ajuda a Melissa. – gritou ele. Peguei a arma que havia caído mais a frente e desci correndo as escadas do porão. As luzes estavam apagadas e eu dei graças a Deus por estar com a lanterna em meu bolso.

– Melissa. – gritei a procura da minha irmã. Então senti uma dor forte em meu peito. Uma dor como se alguém fizesse um corte profundo em mim. Passei a mão, mas não havia sangue, o que significava que era a Mel que estava com problemas.

Continuei andando pelo lugar até que encontrei a lanterna caída no chão. Abaixei para pegar, mas acabei sendo arremessado, outra vez, contra uma viga de sustentação. Imediatamente tudo apagou.

P.O.V Alternados: (Melissa)

O demônio que possuía Nick puxou uma faca de dentro da calça e me prendeu em uma parede. Caminhou em minha direção e colocou a faca em meu pescoço. Sem pensar, deixei outro grito sair de minha garganta, na tentativa de meus irmãos aparecessem para me salvar.

– Grite o quanto quiser, princesa. – falou ele. – nem os seus irmãos e nem aquele anjinho, que anda em seu ombro, vão poder te ajudar.

– O que fez com o Castiel?

– Eu não fiz nada, apenas protegi esse local contra os emplumados intrometidos. – ele sorriu e se aproximou novamente. Colocou a faca em meu decote e apertou com força, fazendo um talho grande. – Agora me diga, docinho. Onde está o seu pai?

– Eu não sei. – respondi. – estamos buscando por ele também.

– Não estou falando do John. – respondeu ele e me encarou. Até que Dean entrou na sala. Ele se virou para ele e com um aceno de mão, arremessou meu irmão contra uma das vigas e pela primeira vez, Dean desmaiou e eu permaneci acordada.

– Divertido, não é? Eu estou mantendo você acordada para apreciar o que eu pretendo fazer com o seu irmãozinho pé no saco. – Ele deu um chute no abdômen de Dean e eu não senti dor. – Então Melissa, onde está o seu pai?

– Eu não sei. – respondi chorando. – Eu não sei do que você está falando.

– Você realmente não sabe sobre o que eu estou falando, não é?

– É o que eu estou tentando dizer. – respondi. – Por favor, nos deixe ir.

– Deixá-los ir? Tá de brincadeira comigo? – falou o demônio e apontou a faca para Dean. – Eu vou esfolar a pele do seu irmãozinho, centímetro por centímetro. Você vai ouvi-lo gritar e não vai poder fazer nada. Depois disso, eu vou fazer o mesmo com os outros três. – concluiu ele e os dois fantasmas arrastaram Zak, Sam e Aaron. Fazendo-os caírem ao lado de Dean. – No final, você vai entrar em contato com o seu maldito pai e vai me dizer onde eu posso encontrar e matar aquele bastardo idiota. Depois que o fizer, vou arrancar o seu coração tão devagar, que se você der sorte, vai poder vê-lo batendo ainda em minha mão. – Ele se abaixou ao lado dos meus irmãos e puxou uma faca pequena e fina. – Hora do show, boneca.

Ele encostou a faca no braço de Dean e ele acordou, começou a gritar e eu tentava fugir dali. Não poderíamos simplesmente morrer naquele lugar, sermos torturados dessa forma e acabar ali mesmo. Fechei os olhos e pedi ajuda a Deus e pareceu que ele me ouviu. Uma força começou a me tomar e eu não conseguia mais controlar meu próprio corpo. Eu estava acordada e estava lúcida lá dentro, mas não me controlava.

Soltei-me da parede e caminhei na direção do demônio que ainda não havia me percebido. Sam e os outros dois, acordaram e me encararam pasmamente até que os dois fantasmas apareceram em minha frente. Estiquei minha mão na direção deles e imediatamente eles pegaram fogo, como se eu tivesse queimado os seus restos mortais.

Nesse momento, o demônio que possuía Nick, se virou para me olhar e eu toquei na testa dele.

– Ninguém machuca a minha família. – falei entre os dentes e Nick começou a gritar. A fumaça começou a sair dele e se aglomerava no teto. Uma luz começou a sair do meu corpo e invadir todo o local de uma forma magnífica e ameaçadora. Ao entrar em contato com a sombra, ela gemeu e urgiu de dor, começando a pegar fogo logo em seguida. Segundos depois, o demônio estava destruído e Nick caiu desmaiado ao meu lado.

[...]

Acordei duas horas depois, no motel. Sam estava sentado na cama ao lado, lendo alguma coisa em seu computador. Dean estava sentado na cadeira mais a diante. Tomando uma cerveja. Eu percebi o curativo em seu braço e respirei tranquila ao saber que nada de mais havia acontecido com ele ou com o Sam. Me sentei na cama e vi tudo girar.

– Opa, vai devagar. – falou Dean, se aproximando de mim rapidamente e me segurando. – Você está bem?

– O que aconteceu? – perguntei.

– Você que nos diz. – falou Sam me encarando. – Se lembra do que fez?

– Sim, mas como?

– Eu esperava que nos dissesse. – falou meu outro irmão, sorrindo.

– Eu não sei o que aconteceu.

– Nós vamos descobrir. – falou Sam e me deu um beijo na testa. – O importante é que você está bem.

– E os meninos? – perguntei sobre Zak, Nick e Aaron.

– Eles estão meio traumatizados, mas vão ficar bem. – falou Dean.

– Nick?

– Ela também está bem. Não se lembra de nada desde o dia em que gravou o programa naquele lugar.

– Ele estava possuído desde aquele dia?

– Pode apostar que estava. – respondeu Sam.

– Meninos. – chamei a atenção dos dois outra vez. – O demônio fez tudo aquilo, porque queria saber onde estava o meu pai.

– Se você soubesse, não estaríamos procurando por ele. – falou Dean sorrindo.

– Não o papai. – falei me sentindo confusa. – Ele disse que era outra pessoa.

– Outra pessoa? Como assim? – perguntou Sam.

– E se eu não for filha do John? E se eu não for irmã de você?

– Cala a boca, Melissa. – falou Dean. – mas é claro que você é a nossa irmã. Esse demônio apenas queria brincar com você. Mexer com os seus sentimentos. Não dê ouvidos a ele.

– É, deve ter sido isso mesmo. – respondi abaixando o olhar, bem no momento em que o meu celular tocou. Sam me entregou o aparelho e eu atendi. – Alô.

– Melissa? É a Lana Green.

– Lana? O que aconteceu? – perguntei assustada. Ela não me ligaria se não fosse algo extremamente grave.

– Eu estou com problemas. O tipo de problema que a sua família lida. – falou a mulher do outro lado da linha e eu encarei meus irmãos. – Você pode vir aqui?

– Claro, já estamos indo. Chegamos em dez horas. – respondi e ela desligou o telefone.

– Quem era? – perguntou Sam.

– Lana Green, uma ex-namorada. – respondi.

– Ex de quem? – perguntou Dean.

– Minha ex.

– Você é lésbica? – perguntou ele assustadamente.

– Não, mas eu tive meus momentos. Aquele negócio de faculdade e tudo novo. – ele não desviava o olhar de mim. – O que? Só você pode dormir com uma loira gostosa?

– Cara, o que eu perdi nesses dois anos?

– Muita coisa, irmãozinho. – me levantei da cama e fui até a bolsa. Senti tontura, mas eu não podia me entregar. – O importante é que ela está com problemas e nós temos que ajudar.

– Tudo bem, nós vamos. – falou Sam e sorriu.

Mais uma vez, era eu e meus irmãos na estrada.


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Notas finais do capítulo

É isso amores!!!
Inté a próxima!!!

Flávia Winchester e Karol.