The Other Winchester escrita por Flávia Winchester, Ana


Capítulo 19
The First Case: Moon River Brewing - Part Five


Notas iniciais do capítulo

Bom dia amores! Eu sei que estamos tendo um probleminha técnico na hora de postar os capítulos e vocês estão pedindo para que sejamos mais constantes, em estar postando regularmente, mas peço que entendam o nosso lado. Eu sou estudante de Nutrição e Karol estuda Direito. O que ela vê de leis e artigos, eu vejo de artérias e veias, órgãos e ossos. É muito complicado estudar assuntos tão complexos e tão difíceis, trabalhar e ainda ter tempo para escrever e atualizar a fanfic sempre. Sem contar que eu tenho ainda outras duas fics aqui no Nyah e elas estão em igual estado (ou se não pior)... estou realmente me virando em trinta para manter a história sempre aqui. Então, por favor, se desaparecermos por um tempo (que vou tentar não ser muito longo), não fiquem chateados com a gente, certo? E não nos abandonem... (Me imaginem fazendo os olhinhos do gato de botas)...

Enfim, vamos ao capítulo, né povo?



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P.O.V. Melissa Winchester:

Aquilo que estava acontecendo era completamente estranho e confuso. Dean estava ali na minha frente e igual a mim, não aparentava ter mais do que vinte anos. Ele me olhou perplexo e eu sabia que ele me reconhecia, assim como eu o reconheci, mas também parecia que ele não controlava o corpo em que estava.

– Esse é Philip, o meu primo que eu vos havia falado. – começou o homem a falar, aquele que eu sabia ser o meu pai. – e essa é a sua esposa, Carmen. – A mulher fez o mesmo gesto que a minha mãe e eu. – Aqueles são Caroline e Victor, os filhos deles.

– É um prazer recebê-los em nossa casa. – falou a mulher que era minha mãe.

– Victor virá morar conosco por um tempo, a fim de entrar na faculdade de medicina. – concluiu meu pai.

– Que maravilha! – falou minha mãe. – Seja bem vindo, Victor.

– É um prazer. – falou o rapaz e me olhou. Eu gritava por dentro, implorando para que Dean me ouvisse, mas não parecia surtir efeito. Até que eu comecei a me sentir mal. O ar faltou, as minhas vistas começaram a escurecer e eu perdi o controle das pernas.

– Com licença, mamãe, eu não estou me sentindo bem – comecei a transpirar e respirar fundo. – Eu acho que eu vou... – Antes que pudesse concluir, tudo escureceu e eu, como mágica, acordei no motel, na minha época e no meu corpo.

– Mel, você está bem? – perguntou Sam sentado em uma cadeira, entre eu e Dean.

– Eu acho que vou vomitar.

– Melissa, respira fundo. – falou o meu irmão mais novo. Dean acordou segundos depois. O que eu estranhei grandemente, já que acordávamos sempre na mesma hora.

– Você está bem? – perguntou ele e eu respondi que sim com a cabeça.

– Você estava lá? – perguntei.

– Estava. – respondeu Dean. – E eu quase surtei com aquilo.

– O que acha que pode ter sido?

– Um sonho vivido? – perguntou ele e sorriu forçadamente. – Escuta Mel, eu sei que foi estranho para caramba, mas acho que depois desse surto, é melhor a gente recuperar o tempo perdido. – Dean se levantou da cama e olhou envolta. – Onde estão os “atiçadores de fantasmas”?

– Eles disseram que iam a Moon River Brewing. – respondeu Sam.

– E você deixou? – falou Dean seriamente.

– O que queria que eu fizesse? Você e Mel estavam desmaiados e eu estava preocupado. Vocês em primeiro lugar, antes de qualquer caso.

– Você é o melhor irmão do mundo. – Respondi e abracei o Sam.

– E eu? – falou Dean cruzando os braços.

– Você é o segundo melhor irmão do mundo. Não ganha do Sam nem a pau.

– Engraçadinha. – debochou Dean. – Vamos logo atrás desses caras, antes que um deles seja morto por sei lá o que. – Dean pegou o casaco de couro e colocou nas costas.

– Chato. – falei baixinho. Sam sorriu.

– Eu ouvi isso. – falou ele saindo do quarto.

[...]

Chegamos ao Moon River Brewing cerca de dez minutos depois. Era por volta das cinco da tarde e o bar estava começando a fechar as portas, já que durante a noite, coisas estranhas aconteciam por lá. Coisas que assustavam demais os clientes.

Zak já havia conversando com o dono do lugar e ele havia liberado a nossa estadia durante a noite, queríamos ver o que acontecia por lá. Mesmo que a gente já tenha visto através das imagens gravadas pelos rapazes.

Os caçadores de fantasmas carregaram o que eles sempre levavam: câmeras, maquinas fotográficas, leitores de EMF e gravadores de áudio.

Eu, Sam e Dean carregávamos as nossas próprias coisas: Sal, ferro, fogo e um leitor de EMF, mas mesmo com tudo aquilo, não estávamos preparados para o que encontraríamos lá.

Enquanto eu e o Dean estávamos desmaiados, Sam andou pesquisando sobre o que provavelmente estava acontecendo. Ocorreu que ele descobriu marcas de sangue próximo a escada onde Sylvia havia sido encontrada morta, mas o sangue não era dela, já que apareceu ali dois dias depois. Ocorreu que na época, não foi possível saber de quem se tratava aquele sangue, até porque não havia exames de DNA ou coisa do gênero que nos levasse a uma vitima em potencial.

Também não houve corpos desovados e nada que remetesse a um assassinato na Moon River Brewing ou como era conhecida, na mansão Schreiber. Como o culto ao oculto estava em alta, disseram que era a Sylvia que estava fazendo aquelas coisas e assombrando aquela casa e assim, o assassinato que houve ali, ficou sem explicação e o Jack Schreiber, nunca mais deu noticias. Algum tempo depois, a casa foi transformada em um hospital, ficou assim por vários anos, antes de novamente reformarem e a transformá-la no bar que é hoje.

– Pensei que iam dormir a tarde toda. – falou Nick em deboche.

– Vai ver se tem fantasma na esquina, Nick, para vocês atiçarem. – respondeu Dean e o homem o encarou seriamente. – e deixa esses aqui com os profissionais.

– Okay, se vamos brincar juntos é melhor dividir os brinquedos. – falei me metendo na maravilhosa, para não dizer entediante, briga que se iniciaria.

– Melissa tem razão. – começou Sam a falar. – Se vocês três insistem em estar aqui durante a noite, acho melhor estarmos, de alguma forma, cuidando de vocês.

– Não entendi. – falou Zak.

– Aaron você vai fazer dupla com o Dean. Zak, você vai com a Melissa e Nick vem comigo. – falou Sam.

– Não precisamos de proteção. – falou Nick seriamente.

– Vocês já foram atacados por fantasmas antes, Nick? – falei sentindo raiva, na realidade. Parei por um instante e percebi que aquela raiva era do Dean, mas como ele não havia se pronunciado, passou aquele sentimento para mim. Olhei seriamente para ele que sorriu. Respirei fundo e espantei aquele sentimento. – Desculpe, é só que nós já vimos muitas coisas na nossa vida e se tem alguém que pode manter vocês seguros, esse alguém somos nós.

– Tudo bem. – falou Nick e me olhou. Eu fiquei rubra na hora. – Mas eu vou com a Melissa.

– Nada disso. – falou Dean.

– Está tudo bem. – falou Sam. – Aaron e Dean, Melissa e Nick, eu e Zak. Vamos deixar os telefones celulares em contato sempre, como se fosse um walk talk e qualquer problema, o mais próximo dá suporte ao outro, entenderam?

– Sim. – respondemos todos ao mesmo tempo.

– Cuidado. – falou Dean para mim e eu pisquei para ele.

– Não se preocupe irmãozinho, eu dou uma surra nesses fantasmas.

– Não é com o fantasma que eu estou preocupado. – respondeu ele e se aproximou de Aaron, lançou um olhar fulminante em Nick e os dois seguiram para o andar de cima.

– Seu irmão é sempre assim? – perguntou Nick enquanto pegávamos as bolsas e seguíamos para o porão.

– Ele é só protetor demais. Com o tempo a gente acaba acostumando.


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Notas finais do capítulo

É isso amores!
Inté a próxima!

Flávia Winchester e Karol.



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