A Filha de Carlisle escrita por Manuca


Capítulo 37
Eu não sou perfeita


Notas iniciais do capítulo

Cantinho da Alex

Alex- Competição relâmpago de canto. JÁ!
Edward- Eeerrrr... You're you're love love of my life (Mirrors)
Nessie- Here's my formal invitation Masque-Masque-Masquerade (Masquerade)
Carlisle- I only miss you when I breathing. (Breathing)
Alex- Baby, you'll be famous Chase you down until you love me Papa-paparazzi (Paparazzi)
Esme- E quem ganhou...
*Lê olhinhos brilhando*
Esme- Ninguém por que ninguém cantou a musica que eu gosto.
The Cullens- ESMEEEEEEEEEEEEEEE!!! *Lê perseguindo a Esme*
Esme- Como é difícil alguém cantar Someone Like You? *Lê quase pegando a Esme* AI JESUS! A HISTÓRIAAAAAAAAAAAAA!!!



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(Perfect – P!nk)

PVO Nessie

“Por trás de toda lágrima, existe um motivo.

Por trás de todo sorriso, existe um momento vivido.

Por trás de toda frieza, existe um coração partido.

Por trás de toda máscara, existe alguém com medo de ser decepcionado.”

–Corey Taylor

Eu, realmente, estou preocupada com tia Alex. Ela esta... Normal. Não. Serio. Uma pessoa normal. Gentil, engraçada e, incrivelmente, nada impaciente, irônica e maligna. Tem algo errado nessa coisa toda. Olha uma ideia: Tia Rose acabou de derramar chocolate na roupa dela.

–Eta... – Tio Emm murmurou, se encolhendo. Ela estava usando sua blusa do Linkin Park. Ai Jesus.

–Oh meu Deus. – Tia Rose disse olhando o estrago. – Alex me desculpa! Eu te...

–Deixa Rouss. – Tia Alex sorriu. – Era só uma camiseta. Eu consigo outra. – Ela mandou mais um sorriso para tia Rose e saiu da cozinha.

Antes ela tivesse surtado, a isso.

–Isso é realmente estranho. – Vovó falou.

–Ela... Ela nem me bateu. – Tia Rose disse boquiaberta e se sentou na bancada com uma cara de tacho. – Quero a Alexandra de volta.

–Eu também. – Tio Emm choramingou. – Ela está me deixando ganhar toda vez no pac-man.

–Ela me deixa usa-la de Bratz. Muito fácil. – Tia Alice bufou. Ergui uma sobrancelha.

–Não seria Barbie? – Falei.

–Não querida Nessie. Rose é Barbie, Bella é Polly e...

–Eu sou Susi. – Tio Jasper revirou os olhos e eu ri.

–Eu ia dizer Beto (obs: Pra quem não sabe [eu não sabia :p] Beto é o namorado da Susi). – Tia Alice disse.

–Alguém tem que falar com ela. – Vovó disse preocupada. – Vai saber se tem algum tipo de vírus ou sei lá oque nela.

–Tá. – Peguei uma moedinha que eu tinha no bolso. De um centavo. – Cara.

–Coroa. – Vovó falou e eu ri levemente. – Olha o respeito menina. – Ela disse mas sorriu de canto.

Joguei a moeda para o alto e a peguei no ar. Adivinha? Isso mesmo. Deu cara.

–Vai lá. – Todos falaram em coro.

–Ok. Ok. – Falei me levantando. – Digam para papai e mamãe, quando eles aparecerem, que eu realmente não quero um irmãozinho/irmãzinha.

Eles riram.

–Nessie, vampiros não podem procriar. – Tia Rose disse um pouco triste.

–Mas nos adoramos tentar. – Tio Emm disse malicioso e levou uma sapatada na cara.

Eu ri e fui em velocidade sobrenatural para o quarto de Alex. Abri um pouco a porta e olhou pela frestinha que sobrou. Ela estava sentada na cama com o rosto entre os joelhos. Ela segurava algo, não identifiquei oque era. Suspirei e entrei no quarto. Ela me olhou distraidamente.

–Oi Nessie.

–Oi titia. – Falei sorrindo.

–Vem cá. – Ela mexeu a mão. Eu fechei a porta e me sentei ao seu lado. – Oque foi minha linda?

–Você está estranha. – Falei logo a verdade. Ela riu.

–Como assim? – Ela disse com um sorriso aconchegante. Daqueles que você precisa quando está triste. Queria saber dar um sorriso desses para ela.

–Ahw... Muito Esme. – Falei e fiz uma careta. – Perfeitinha.

–Eu sou perfeita. – Ela se gabou.

–Viu! Voltou ao normal. – Apontei para ela. – Esnobe. Chata. Maluca. Irônica. Rebelde.

–Ninguém gostava dessa Alex. – Alex deu um sorriso fraco. – Não é muito melhor uma que não estressa ninguém, nem compra briga.

–Todos gostamos dessa Alex. Que amamos. – A abracei. – Conta pra tia Nessie oque te fez ficar assim.

–Nada Nessie. Só estou tentando chegar a perfeição. – Ela disse calma.

–É o teste né? – Falei suspirando e a soltei. – Titia linda, você é poderosa. Arranja em outro lugar fácil, fácil.

–Não é essa questão. Eu sei que consigo fácil o emprego em qualquer outro lugar. Também não é questão de dinheiro dã. Além de sermos ricos... Quer dizer Carlisle é rico, vocês só trabalham na VASC.

Fiz uma cara confusa.

–Oque? – Perguntei.

–Vagabundos Anônimos Sustentados pelo Carlisle. – Ri um pouco com isso. – Já ouviu falar na AAC Interprise?

–Claro que sim! – Sorri. – Lá vendem as melhores tecnologias, tecidos e tudo mais... Ever.

–Então. Já pesquisou a sigla? – Neguei com a cabeça. – Alexandra Antony Cullen Interprise.

Fiquei boquiaberta... Como é o negocio?

–Você trabalha lá?

–Não trabalho. Sou a chefe. De tudo que tem lá. – Ela fez uma cara pensadora. – Não botei AMSAC por que ia ficar muito grande e estranho. – Alex revirou os olhos. – Gosto do meu nome, mas nome de pobre em rico pega mal.

Concordei com ela. A imprensa de vez em quando é muito má.

–Eu apareço de vez em quando lá. Mas a maioria do trabalho eu faço em casa mesmo no meu querido laptop. – Ela sorriu para mim. – Não há nada de estranho em mim.

–Há! Tem sim! – Falei e cruzei os braços. – É melhor a Alexandra que eu conheci tentando caçar um urso, porém com os olhos vermelhos, voltar. Ou eu vou fazer uma forca composta nesse ser desconhecido que está no corpo dela.

Ela arregalou os olhos.

–Não pode me queimar como vampira normal. – Ela disse apertando os olhos e eu sorri de canto.

–A senhorita não é normal. – Fiz uma cara de sabichona. – Não merece uma morte normal.

–Ok ok. – Ela jogou uma almofada em mim. – Vou parar com isso. Já não aguento mais. Rosalie sujou minha blusa e eu me vingarei.

Dei um sorriso que mal cabia no meu rostinho. Ia abraça-la de novo, mas ela me deu um tapa na nuca.

–Não quero contato físico! – Ela se levantou e foi para o banheiro. – ESPERO QUE NINGUÉM TENHA TOCADO NO MEU CHOCOLATE! – Ela gritou.

Por um lado fiquei feliz, por outro... Corri para a cozinha.

–Rápido! Temos que fazer cinquenta chocolates de sangue em menos de trinta minutos! – Falei correndo para pegar os ingredientes.

PVO Alex

Algo que eu aprendi quando tinha cinco anos de idade. Foi junto com uma garotinha ruiva, não me lembro bem dessa garota. Mas ela foi algo importante para mim. Eu sei. Eu sinto. Mas ela mentiu comigo. Foi quando quebramos um vaso. Vovó deu um chilique e nos perguntou quem fez aquilo. Minha primeira mentira foi disser que foi minha gatinha, Snow White, que quebrou o vaso. Vovó se acalmou e assim foi minha primeira mentira. Eu uso frequentemente essa coisa chamada mentira. Até agora a usei e tanto. Nessie caiu facilmente no negocio da perfeição. Apesar que eu não menti sobre muita coisa... Não fiquei triste com o teste, tenho notas boas, mas poderiam ser aperfeiçoadas se eu não fosse à tantas festas. Realmente, eu tenho uma empresa e a dirijo de longe. Mas pra que tentar aperfeiçoar oque já é perfeito né? Linda, gata, oque eu queria mudar.

O motivo de eu estar tão assim? Hoje foi o dia em que Kenshin morreu. Vi seus pedacinhos queimarem. Nem pude vinga-lo. Pois simplesmente não sabia quem o matou. E Kenshin sempre despertou o melhor de mim. Sinto tanta falta dele.

Liguei a água da banheira e peguei o anel que ele me deu. Era de noivado. Eu sempre deixava com a foto que eu tirei dele dormindo. Sentia falta do meu japinha. Tirei as roupas quando a banheira encheu. Eu entrei nela, mas antes deixei a foto dele num banquinho. Não botei a espuma hoje. Fiquei olhando meu corpo. Ele era pequeno, não muito atraente. Só sei usar charme. Eu tinha três tatuagens, uma no pé, outra nas costas (que eu fiz depois que ele morreu) que mais ou menos escondia minha cicatriz. E uma na cintura. Por que raios eu fiz aquilo?

Suspirei e fiquei em baixo d’água. Do nada, senti uma vontade imensa de chorar. Comecei a soluçar em baixo d’água. A dor me invadiu. Perdi tudo. Não sou boa pra nada. Aposto que os Cullens mal ligariam se eu sumisse. Mel e Darron, nem se fala. Eu sou simplesmente nada demais nesse mundo. Sou tão inútil. Sai debaixo d’água e olhei meu gilete. Prometi a Kenshin... A Athe, Sul, Mel que não faria mais isso. Mesmo que fosse me regenerar. Peguei o gilete e o girei nas minhas mãos. Valia a pena? Talvez. Solucei e posicionei a lamina perto do meu pulso direito (sim, sou canhota). Fechei os olhos e suspirei. Não consigo. Quebrar promessas? Jamais. Joguei gilete para longe. Devia me distrair. Me limpei toda e terminei o banho no chuveiro. Sequei-me bem e me olhei no espelho.

Só vi defeitos até agora. Meu corpo era pequeno, porém bonito. Eu tinha um rosto aceitável e meu cabelo, quando não estava molhado, era bonito. Não lembro de muitas das minhas qualidades, mas lembro de uma enxurrada de defeitos. Suspirei e peguei a foto de Kenshin. Fui para o closet e peguei uma roupa legal. Adoro essa camisa/pijama/vestido. Olhei aquela tatuagem na cintura e bufei. Queria saber oque ela queria dizer. Peguei meu celular e olhei a lista de contatos. Sorri ao ver que, realmente, eu tinha o número de Demetri Volturi. Ele fez a tatuagem comigo, talvez saiba. Me deitei na cama e liguei para o numero. Alguém atendeu no terceiro toque.

Ligação on

–Ciau? – Vish era uma voz de... Perai, Heide?

Eu quero falar com Demetri Volturi. – Falei logo.

Quem é? – A garota disse com raiva eminente na voz.

Uma... Conhecida. – Boa Alexandra. Demetri deu seu numero para conhecida. Sou ideota.

Eu perguntei quem é! – A garota bufou. Revirei os olhos.

Alexandra Cullen. – Ótimo! A máfia italiana sabe onde eu estou agora.

Passou alguns segundos.

Tá Heide. Eu realmente não lembro de nenhuma Alexandra. Sossega mulher. – Essa era a voz de Demetri. Eu sabia que era a vadia. – Oque é Cullen?

Olha, sei que não gosta disso, nem eu. Vamos logo. – Brinquei com os botões da minha camisa. – Sabe a tatuagem?

–Que eu ainda não tirei por um motivo desconhecido? Sim.

–Então, sabe oque significa? – Perguntei olhando o teto.

Claro que sei. Estava doido, mas nem tanto. – Ergui uma sobrancelha. Então por que raios fez ela lesado?

Me explica oque significa? – Falei calma.

–Por... Perai. Heide!

–Ah fofo, deixa essa ai e vem ni mim. – Que vadia. Nem dá pra acreditar que eu já considerei aquilo amiga.

–Heide cala a boca que você não é a ultima água do deserto e mesmo se fosse eu não ia precisar de você. – Ui gente que fora. – Eu vou te explicar Cullen... Quando te encontrar.

Como vai me encontrar? – Falei com uma voz sedutora.

Sou rastreador, idiota. Eu VOU te achar. – Ele disse convicto.

Ok, tchau Volturi. – Falei sorrindo.

Tchau Cullen. Se prepare. – Ele desligou.

Se aquilo era para ser uma ameaça, não foi muito boa. Sorri e me levantei. Fui até a lavanderia e peguei o cloro. Subi em velocidade sobrenatural e manchei metade das roupas de Rose. Isso que dá jogar chocolate na minha blusa linda do Linkin Park. Sorri com meu trabalho e joguei a garrafa de cloro nos sapatos de Rose. Desci e abri um pouco a porta da cozinha, espiando oque estava acontecendo lá dentro.

–Tem que esfriar logo. – Emm falou olhando a geladeira.

–Ela vai nos matar. – Jazz disse.

–Pelo menos, se ela comer o chocolate vai melhorar. – Rose falou suspirando aliviada.

–Tomara. Odeio ver ela tão... – Edward disse e pensou um pouco. – Legal.

Eles gostam desse meu jeito. E não de outro. Sinceramente, perto dos Cullens me sinto amada. Entrei na cozinha de braços cruzados.

–Oque tá acontecendo aqui? – Falei erguendo uma sobrancelha.

–É... Ehh... – Emm disse mas começou a olhar minhas pernas. – É... Ehh.

Rose deu um tapa no Emmett por isso. Fiquei seria, mas eu queria rir.

–Ficando junto. Como família. – Esme disse sorrindo.

–Mente que eu gosto. – Falei irônica. Fui até a geladeira mas Nessie e Alice se jogaram em mim. – ME LARGUEM SUAS ANORMAIS!

–Não! Você não chegará lá. – Alice disse ficando em cima de mim.

Revirei os olhos e fiz as duas sentirem dor logo. Elas logo caíram do meu lado, arquejando de dor. Me levantei e abri a geladeira.

–Seus desgraçados. – Falei olhando todos os meus chocolates moles. – Comeram meu chocolate todo.

–É difícil resistir a tentação. – Emm disse se encolhendo.

Mandei um olhar fulminante para ele e o fiz sentir dor primeiro.

–Por favor piedade da alma dele. – Rose implorou. – Ele ainda é meu ursão.

Ergui uma sobrancelha.

–Se eu não torturar alguém de vez em quando, vocês esquecem do que eu sou capaz. – Falei estreitando os olhos.

–Boa tarde gente. Como... – Carlisle disse chegando na cozinha.

–COMO OUSA ATRAPALHAR ALEXANDRA CULLEN? – Gritei com uma voz possuída e ele até caiu pra trás.

–Nossa, só dei boa tarde. – Ele disse de olhos arregalados.

–Boa noite. – Falei sorrindo.

–Mas é... – Interrompi Bella.

–É NOITE POR QUE EU DISSE E PRONTO! – Gritei e Nessie até caiu da bancada. – Nunca mais mexam no meu lindo e maravilhoso. – Fiz uma pausa dramática, deixando algumas mechas de cabelo caírem no meu rosto. – Ou eu corto lentamente, cada vidrinho que há no corpo decomposto de vocês.

Ouve um engolir de seco mutuo e eu me virei para a geladeira. Peguei uma bolsa de sangue O+ e os olhei, me encostando na geladeira.

–E as novs? – Falei calma.

–Ahw... Consegui as passagens para Vancouver. – Carlisle falou me encarando. Eu o encarei de volta.

–Já vamos viajar de novo? – Nessie perguntou ainda deitada no chão.

–Vamos nos mudar. – Esme disse e eu bati o pé. – Ai Jesus. Que susto Alexandra!

–Como eu sou sempre a ultima a saber das coisas nessa casa? – Eu disse com a voz ameaçadora.

–Hã... Eu acabei de saber também. – Nessie disse.

–Você é criança. Você tem de ser a ultima a saber das coisas. – Dei de ombros.

–Já estamos a bastante tempo aqui. Imagino você. – Carlisle disse erguendo uma sobrancelha pra mim. Ergui uma pra ele também.

–Afe, quero meu quarto igualzinho. – Falei e bebi um pouco de sangue. – Rouss, tenho um presente para você. Tá no seu closet.

Ela me olhou desconfiada mas foi. Esme me olhou preocupada.

–Você está bem? – Ela disse doce e eu não consegui evitar o sorriso.

–Estou ótima! – Falei e bebi um pouco de sangue.

–Que bom. – Edward disse. – “Pra nós.”

Dei língua pra ele e fiz uma contagem regressiva com os dedos. Quando abaixei o ultimo dedo a Barbie gritou tão alto que o chão até tremeu.

–Alex está de volta. – Falei sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Fala galerê! *Lê eu sendo atacadas por ogros, dinossauros, dô-dôs e um monte de esqueletos* QUE TIPO DE BRUXARIA É ESSA? *Lê eu sendo protegida pelo feitiço de proteção do tio Rumple* Acham que eu sou boba? Conheço Rumplestilkin queridinhas. Beijinho no ombro.

Tá, calma gente que eu voltei para alegrar a vida de vocês. :3 Exceto pelo, oque eu acho, que esse foi o capitulo mais dramático que eu consegui fazer até hoje. '-' foi difícil. E cheio de ironias também ¬¬
Mas sem estresse. O próximo capitulo vem logo, por que (me julguem) é um dos meus favoritos.

Vou deixar vocês na curia. Mas calma que tudo vai ficar bem e a Alex não vai se suicidar... É.

Amo de coração todas vocês, tanto que eu não sou possibilitada de fazer um capitulo sem responder os comentários fofoléticos de vocês *w* amo vocês.

Beijinhos. E não esqueçam... *Lê sorrisinho do mal* eu conheço Rumplestilkin.

Ps. Link do anel da Alex: http://www.casarbem.com/wp-content/uploads/2013/01/anel-de-noivado.jpg